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sábado, 10 de julho de 2010

Um bando de 'pobres soberbos'.

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É isso mesmo. Assim como no Ecuador, eu já vinha reparando aqui na Nicarágua que quando você vai em algum comércio, comprar alguma coisa, ou, fazer algum serviço, as pessoas, (a grande maioria), te tratam com indiferença, ou seja, mesmo você sendo consumidor, um 'cliente em potencial', "eles", os comerciantes, atendentes, balconistas, 'não estão nem aí', para tratá-lo ou recebê-lo bem. Agem e se portam como se, fossem eles, que te fazem um 'favor' de vender ou atender, quando na realidade não é assim.
Pois bem! - Ontem, sexta-feira, depois de peregrinar em busca de um capacete novo por quase toda Managua, acabei desistindo da idéia de trocar o meu, primeiro que a qualidade dos mais comuns, é literalmente uma merda, (mas como capacete para mim é enfeite, tá valendo), segundo que tamanho, aqui é como tem sido desde a Colombia, os menores são 58, ou seja, para 'Cearenses'-da-Gema, e eu, que uso tamanho 52, já viu o desastre que fica um 'tacho' desses na minha cabeça, enfim.
Encontrei um modo alternativo, comum aqui, que é se mandar fazer uma viseira nova, em acrílico, em qualquer vidraçaria de autos, que aqui, parecem praga, tem em todo canto.
Fui ao Bairro Montoya, na mais conceituada e conhecida de todas e lá, depois de explicar o que eu queria a balconista, esta chamou o 'técnico' que faria o serviço e este logo que chegou e ouviu o que eu queria, já inviabilizou qualquer chance de fazer o serviço, alegando pura e simplesmente que não era possível.
Argumentei então, quanto aos motivos e este só repetia que não dava para fazer, mas sem dar uma razão clara, um motivo, nada, apenas... Não pode ser feito, e se foi.
Voltei para a balconista e perguntei se aqui na Nicarágua não interessa as pessoas, comerciantes de um modo em geral, ganhar dinheiro, uma vez que eu, estava ali justamente para fazer um serviço pago e, por mais difícil que este fosse, pelo menos no meu País, onde graças a Deus, tem repostos e modelos para todo e qualquer tipo de capacete 'a dar com pau', os técnicos, comerciantes, empregados, enfim, qualquer um dá um jeito de se resolver um problema e faturar algum dinheiro.
Ela então meio que sem-graça, depois dessa 'enrabada', bem cordial e sutil, chamou novamente o técnico e disse para ele me explicar melhor o porquê não daria para se fazer o que eu pedia e este numa 'sinuca-de-bico' depois que eu perguntei se os capacetes da Nicarágua tinham viseiras de algum material superior ao Acrílico e, tão distintos que não podiam ser adaptados num outro fabricado e procedente de outro País, se rendeu e acabou pegando o serviço para fazer, mas antes me disse que não seria possível manter o suporte de plástico acima da viseira, (meramente estético), sendo então dito por mim que: - Me interessa uma viseira nova. Em acrílico, mais grosso que este que tem nessa viseira. Se vai continuar com o suporte ou não, isso para mim não tem a menor importância, o que me interessa e necessito no momento é uma viseira mais resistente a arranhões e onde a chuva bata e escorra, me dando condições de pilotagem coisa que no momento eu não estou tendo!
Tudo resolvido, fui embora, estando marcada a entrega para hoje, às 10 horas, quando por estar sem capacete e, não querer dar motivo de ser estorquido pela Polícia, fui de táxi, (2 dólares, ida e volta), buscar, mas, para minha surpresa este não estava pronto. O motivo: - Não foi possivel 'sacar' um dos parafusos que seguram a viseira.
Me controlando para não explodir, tentei, eu mesmo tirar o parafuso, mas este não saiu. Provavelmente a porca tenha se descolado da fibra por dentro e estava rodando junto com o parafuso.
Desisti então do serviço quando aí, o 'técnico' me disse que não fez o serviço somente 'por este motivo' e que pensa em manter até o suporte, mas se não fosse isso, tudo estaria 'listo', (pronto). Lembrei então a ele quais foram minhas palavras no dia anterior quanto ao serviço. Não me importava 'porra' nenhuma, (eles não entendem portuiguês e eu estava desopilando meu fígado um pouco, como diz um grande amigo meu, Alexandre Torres, do Brasil, usando a 'porra'), em se tratando de estética. me interessa apenas uma 'viseira nova' que me dê condições de pilotagem na chuva, de resto, (desopilando mais), foda-se como seria feito, me interessava, (reiterei), era uma viseira.
Acrescentei que no Brasil, profissionais, são profissionais e não importa a dificuldade eles sempre executam seus serviços e quando não é possível por meios convencionais, apelam para a criatividade, mas, jamais, deixam um cliente na mão.
Agradeci e quando viu que eu já me dirigia a caixa para pegar os 160 Cordobas de volta este me segurou e disse que sacaria e poria então um outro parafuso com porca no lugar do antigo e que se eu quisesse na segunda-feira as duas da tarde o capacete estaria pronto.
Deixei então como estava, e na segunda vou ver a merda que vai dar toda esta 'novela', de quinta, Nicaraguense. Fato é que, 'por serem' especialistas em alguma coisa, as pessoas aqui, percebe-se valem-se disso para, 'veladamente', menosprezar e pisar outras, mas, se fodem literalmente quando encontram pela frente, estrangeiros que, além do dinheiro, coisa que para eles é bem escasso tem conhecimento e mais, muito mais qualificações e podem, 'educadamente' como eu fiz, (me controlando, mas fiz), colocá-los no seu devido lugar.
Outra coisa que é engraçada aqui. Você vai num mercadinho comprar 'galletas', (biscoito). Aqui se vende uma espécie de bolacha, de trigo, muito gostosa para se tomar com café, parecendo um 'patacão', em sacos com 12.
Se você quiser comprar uma, duas, eles abrem o pacote e te vendem, 'sem remoroso'. Valor: 1 Cordoba a bolacha. Aí você vai comprar um pacote, eles contam quantas tem no pacote, multiplicam e te cobram o valor pelo número de biscoitos que tem dentro. Coisa de maluko!
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