Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoaa feliz, de bem com a VIDA, curtindo cada momento como se fosse o último. UM DIA EU ACERTO!
Se não pode DOAR por Pay-Pal ou BankLINE, clique no BANNER acima, FAÇA um REGISTRO e já estará colaborando com USD 0,02. Cada centavo é benvindo. Conto com Vocês!

Tradução / Tradución / Translate - Ouvir Tema da Página

♪ Músicas online grátis! Acesse: www.powermusics.com

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Meu primeiro dia em Trancoso. Isso aqui é o máximo!

Início de um novo dia em Trancoso. Pelo visto eu trouxe chuva para cá pois, esta madrugada, fomos agraciados todos com um temporal de responsa. Por sorte que eu havia encontrado Aloísio e acabei instalada na Pousada Cuba Libre, numa espécie de galpão coberto, protegida do sol e da chuva.
A noite foi tranquila. Como sempre, onde chego procuro saber primeiramente onde há uma LAN, um Self-Service e a Cozinha. Meu ‘vício’ de café não me permite ficar afastada deste lugar e há suas compensações, já que se não fosse por ele, eu não havia esbarrado com o Aloísio na saída do mercadinho local.
Fachada da Pousada Cuba Libre
Moto ao lado da Barraca na Pousada

Acordei eram umas quatro horas e deepois de tomar mais um gole do ‘pretinho básico’, fumei meu cigarrinho, planejando o dia de hoje, se não chovesse e voleti a dormir, acordando somente as oito e meia, com algumas pessoas já de pé, dentre elas os jovens, recém casados, Patrícia e Raphael, que também estão por aqui, mas de partida, hoje a noite de volta a Minas, Belo Horizonte, onde residem e, Luana, uma jovem que também está acompanhando o casal.

Raphael, Patrícia, 'eu', Luana,Aloísio e hóspede Argentino

Muito animados, logo nos enturmamos, uma vez que assim como eu, eles tambem ‘tem a companhia’ do notebook e, diariamente, pelo visto cumprem o mesmo ritual de todo ‘infomaníaco’ que é o de revisar e atualizar tudo.



Beijão de Patrícia no 'marião' Raphael

Manga Rosa e Patrícia de Bouquet na mão para o Casório na Praia

Trocamos algumas fotos, arquivos e ficamos conversando animadamente eu e as meninas, enquanto os meninos foram até o supermercado comprar pão e outras coisas para o café.
Elas me mostraram as fotos feitas também com um bicho-preguiça, sendo que estas numa tribo de índios locais, onde eles mantém este animal, domesticado e pronto para posar para fotos com turistas e passantes. Há também um pequeno Papagaio que é ‘partner’ da preguiça e até posam juntos para as fotos no colo dos turistas encantados com sua mansidão.

Pretendo ficar por aqui até a tardinha, quando então vou para a Praia dos Coqueiros, ver se consigo iniciar meu bronzeamento total, para tirar estas manchas de sol do meu corpo.

Na hora do almoço porém, tudo mudou. Sai para almoçar e aproveitei para 'jogar' uma água na moto e, para meu desespero a coisa complicou pois, os meninos do lava-jato, acabaram jateando muito forte e por conta disso a moto apresentou algumas panes, dentre elas a queima da vela, mau contato no 'starter' da partida elétrica, além de ficar pipocando e engasgando muito.

Fui primeiramente num 'mechanico', mas este olhava a moto, fuçava daqui, fuçava dali, mais parecia um 'elefante olhando para um palácio' até que eu disse a ele que deixasse do jeito que estava que eu iria me virar do jeito e da maneira que desse, já que no caminho eu havia passado por uma consessionária Honda e na qual eu esperava encontrasse algum tipo de ajuda ou socoro. Lêdo engano meu.

Na consessionária, dois meninos de 'outra' loja, "quebravam o galho" ali fazendo algumas revisões na cidade, mas clara e visivelmente eram recém formados em mecânica ou, talvez nem isso, tendo apenas feito algum tipo de 'cursinho' na HONDA, para atender a demando dos clientes locais.

Interessados e bastante prestativos eles, fizeram pelo menos a moto voltar a funcionar e assim eu saí dali já eram quase 15:00 h, quando finalmente pude ir almoçar e do restaurante já liguei para Porto Seguro, onde tem uma filial da loja onde eu fiz a revisão em Eunápolis agendando uma atendimento para a próxima terça-feira, as 8 horas da manhã.

Aproveitei, - pasmem todos -, para comprar um biquini. Um não, "dois" biquinis, já que o sol aqui hoje resolveu naum perdoar e só mesmo assim eu vou aguentar ficar na pousada este final de semana, 'de castigo' pois sem a moto, pouco poderei fazer por aqui até a terça-feira.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estou em TRANCOSO (BA) e, até um Bicho Preguiça, veio me receber... LUXO!

Finalmente pude por o pé na estrada e seguir viagem rumo a Porto Seguro, depois de acordar as seis horas da manhã, tamanha era minha ânsia e vontade.
Arrumei a moto, com todas as bagagens., - to ficando craque nisso -, bem rápido, tomei um café da manhã com torta de abacaxi e café, me despedi do pessoal do hotel e 'meti o pé'.
Parei no trevo de Eunápolis, para registrar o momento em que me pus a caminho deste local paradísiaco.
Logo que comecei o trajeto, não tinha andado 15 kms e, começaram os primeiros respingos de chuva e por conta disso tratei logo de parar para vestir minha roupa de chuva para proteger-me já que a bagagem eu já prevendo, havia já coberto com o plastico para evitar contratempos na estrada e segui meu caminho, com muita chuva, em alguns trechos bem fortes mas, quandó já havia andado quase que 50 quilômetros, logo depois de ultrapassar um ônibus, já com pista e trecho secos, fui olhar a 'torneira' do combstível e, por conta desta pequena distração, acabei saindo da pista, num trecho onde não havia acostamento e ainda, para completar a 'tragédia' no lugar do acostamento, havia areia fofa, e capim.

O final não poderia ser outro, claro. Tomei a minha primeira 'vaca'. Isso mesmo, acabei caindo, rolando o pequeno barranco ao lado do acostamento, me jogando literalmente da moto e caindo sobre um 'colchão de capim macio'. A moto, esta fikou de cabeça para baixo, encostada ao barranco e, não fosse o ônibus que eu havia ultrapassado, assistir tudo e parar, com certeza eu ainda estaria lá, uma vez que mesmo sendo uma 150 cc, esta moto pesa penkas e ainda carregada imagina o sufoco que não seria para eu sozinha desvira-la e colocá-la para cima novamente no asfalto.

Os passageiros do ônibus desceram, e deram uma 'senhora ajuda' para colocá-la de volta de pé, rápido, já que o combustível vazava como uma cachoeira do tanque e, depois empurrando, subiram a máquina novamente até o asfalto, com todos surpresos e espantados, como uma 'simples' distração pode levar a um acidente na estrada.

Conforme fez questão de frisar o motorista do ônibus e todos que viram tudo acontecer, ainda bem que eu estava numa velocidade baixa, bem baixa mesmo, até mesmo porque esta motocicleta não pode desenvolver muito numa viagem longa como essa que me propus a fazer. Meu prejuízo: Apenas a lanterna dianteira direita que partiu na base, não comprometendo seu funcionamento nem estética.
Depois de agradecê-los pela a ajuda e pelo socorro, coloquei novamente a moto para funcionar e, quinhentos metros adiante parei num posto de bandeira BR, para dar uma lavada na moto já que ficou bastante suja de areia e com alguns 'tufos' de capim agarrados além é claro de reabastecê-la.
Novamente voltei a estrada e ao invés de seguir para Porto Seguro, que já sei pelo pessoal do hotel de Eunápolis está um 'fervo', por conta do Carnaval de Porto Seguro que emenda ao tradicional, resolvi seguir para Trancoso direto, até mesmo porquê, ontem a noite, dei uma ligada para uma pousada de lá para fazer uma pesquisa de preços e vagas, esta, - pasme -, um 'hostel' filiado ao Albergue da Juventude e, para minha surpresa o preço da diária em "quarto coletivo" está na ordem dos R$ 50, a diária. Um absurdo!

Logo que cheguei a Trancoso, já fiquei maravilhada pela simplicidade e estrutura do local, que mesmo sendo um grande point turístico, não perdeu sua essência de cidade interiorana. Casas modestas, muitos, muitos hotéis e pousadas, outras casas de família, com aluguel de quartos, a cada metro percorrido, jovens e homens oferecendo serviços de hospedagem aos passantes, enfim, uma cidade que vive e respira turismo.

Segui a avenida principal direto, já em direção as praias seguindo a sinalização que é bastante boa e precisa, indo parar num local, chamado Quadrado, que pelo que eu presumi, trata-se do entroncamento para quatro praias, sendo que dois dos caminhos que eu entrei, terminavam em um estacionamento com uma pequena ponte, cuja placa informava, não ser permitida a passagem de motocicletas, o que fez com que eu optasse por uma terceira que também fatalmente findava numa outra pontezinha de madeira e mais adiante, un s 10 metros um enorme portão de madeira, que vim a descobrir quando me aproximei, era um condomínio fechado e onde mora também Elba Ramalho.
Ah, eu ia me esquecendo, quando cheguei, alias, chegamos juntos, ao meu lado num carro, muito bem acompanhado estava nada mais nada menos que Henry Castelli, com seus belíssimos e contagiantes olhos azuis... Nossa! - Mata a Beesha!

Depois de ser informada pelo porteiro do condomínio, que a passagem era permitida para acessar as praias selvagens da região, fui em frente e para minha surpresa, - esta já valeu a minha viagem até aqui -, eis que cruzo, com um Bicho Preguiça, atravessando a pista, com seus movimentos quase em 'slow motion' uma coisa divina que eu, é claro, não deixei de registrar e apreciar todo o percurso feito por ele que levou bem seus 20 minutos para cruzar cerca de 3 metros de largura de pista e começar a escalar a cerca para passar para a floresta do outro lado.

Uma coisa Linda e Fantástica. A Natureza é Maravilhosa!
Fui até o final da estradinha que o porteiro me indicou e passei por dezenas de acessos, mas um deles, bem no início será meu 'pouso', já que ali encontrei e reuni tudo o que eu buscava, ou seja, um local bem protegido dos olhos dos 'curiosos' e ainda, um ponto excelente para eu poder 'camuflar' a motocicleta que depois de coberta, nem será percebida da estrada.
Resolvi voltar então para a cidade a fim de comprar um fogareiro básico e alguns produtos para 'lanche' rápido já que almoço e janto em 'self-services'.
Quando eu arrumava as coisas na moto, na saída do supermercado, um Argentino, dono de uma pousada, me ofereceu um lugar para acampar, ao preço de R$ 15, com direito a Banho e Cozinha, ou seja, vou ficar na Pousada Cuba, - este é o nome -, por alguns dias até fazer umr econhecimento da cidade, para então depois sim ir lá para 'minha' Praia dos Coqueiros. Deserta, selvagem e onde eu posso ficar nua, à vontade.
Vou ficando por aqui pois estou cansadíssima e depois do tombo e das aventuras de hoje, nada melhor que um banho e um bom descanso para amanhã começar a desfrutar do sol, que até agora, ainda não deu o ar da graça.
Mais uma vez consegui uma LAN onde eu posso atualizar tudo usando meu note o que para mim é muito melhor.

Vista de dentro da LAN onde eu atualizei hoje, dia 26/02/2009

Beijos no coração de todos e fiquem com Deus.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ainda em Eunápolis (BA)...

Quarta-feira, 25/02, já consegui postar e atualizar o Blog, graças a Deus e, coloquei a moto para a revisãso e, o que é melhor, a Dafra aqui de Eunápolis, não cobra a revisão dos 3.000 kms, logo, economizei, R$ 45, que, aproveitei para comprar um chip da Claro e assim poder ter pelo menos um telefone que funcione na estrada, já que por estas bandas NEXTEL, nem pensar, antes de Feira de Santana ou, pouco depois de Salvador. Meu novo número ‘baiano’é (73) 8139.7665.Hoje mesmo, pelo que disse o rapaz que me atendeu na revenda, a moto fica pronta, dae, acredito, logo pela manhã desta ‘quinta’ eu já esteja novamente na estrada, rumo à Trancoso, minha primeira parada antes mesmo de Porto Seguro, já que ali há uma praia de naturismo e eu estou precisando ‘urgentemente’ de pegar um sol por completo já que a viagem está me deixando toda manchada. Meu novo ‘look’ inclui, parte do tornozelo queimada, lateral da coxa, próximo ao joelho, onde uma calça de malhação tem uns recortes que formar uma flor, barriga, (esta quase queimadura de segundo-grau, mesmo eu usando ‘penkas’ de protetor fator 30), braços, e mãos, sendo que a direita bem pior, muito queimada mesmo, já que é a mão do acelerador. Terrível meu estado de bronzeamento. Costas, como antes... tudo branco.A outra boa nova do dia, além do fato de não pagar a revisão, foi a de que na LAN que eu estou teclando, eu pude logar pelo meu note e assim pude usar meus programas pessoais e, “personalizados” o que é bastante importante.
---- xxxxx---- xxxxx ----
Hoje, 24/02, dei uma volta por Eunapólis para conhecer e buscar uma LAN, para que eu pudesse atualizar o blog, mas infelizmente o pessoal aqui leva a serio o feriado e por conta disso nada abriu.
O comércio da cidade é bastante forte. Muitas lojas, roupas e acessórios bem em conta, aliás esta é uma das grandes vantagens aqui do nordeste, você pode comprar as coisas sem sustos se comparado as grandes capitais, como Rio e São Paulo.
Logo que sai do hotel fui parada numa blitz da Patrulha Rodoviária, que fez as verificaçoes de praxe, mas nada hostil, pelo contrário, solícito e educado e depois que me apresentei, ainda mais.
Estou fazendo hora por aqui até amanhã, mas confesso muito apreensiva para logo ir à Porto Seguro, Trancoso e Arraial D’Ajuda.
Já fiz amizade com as meninas do hotel e todas saum muito legais. Fofocamos, como toda e qualquer mortal e, já estou ficando ao par das ‘belas e boas’ coisas da cidade. Falando nisso, o ‘sexo oposto’ por aqui é belíssimo. Muita gente jovem, de bem com a vida e, apesar de Eunápolis ser uma extensão de grandes centros, que migram para cá em épocas e períodos de feriados e férias, esta não perdeu sua identidade de pacata cidade do interior com seus habitantes ainda com hábitos como o de cumprimentar-se uns aos outros na rua, muito legal.
Sem muito o que fazer, vou dar uma mechida nas fotos e tentar mudar a de ‘cabeça’ do Blog para algo que tenha mais a ver com esta viagem e postar logo que eu possa.

Trecho entre Teixeira de Freitas (BA) x Eunápolis (BA)

Agora realmente minha jornada irá começar, explico: - Cheguei a Eunápolis (BA). Estou agora, à 62 kms de Porto Seguro e, claro, vou direto para lá depois que fizer a revisão dos 3.000 kms da moto, já que aqui no centro, há uma revenda Dafra e, por enquanto, terça e parte desta Quarta-Feira de Cinzas, vou ficar por aqui, haja visto o feriado de Carnaval e, até onde pude apurar, o comércio também aqui na cidade só abrirá depois do meio-dia.
Espero que eu consiga fazer a revisão na quarta-feira, mesmo, para assim poder seguir para a ‘tão sonhada’ cidade de Porto Seguro, que já me informei, é o grande point aqui, também para os própios moradores.
Eunápolis está praticamente uma ‘cidade fantasma’. Todos foram para Porto curtir os ‘festejos de momo’ e cair na folia, já que lá é festa todo dia o dia todo.
A vinda de Teixeira de Freitas (BA), para cá foi de certo modo tranquila. Depois de passar quase que a manhã toda por lá, atrás de uma LAN onde eu pudesse atualizar o BLOG e pesquisar algumas revendas Dafra por aqui, sai do Centro, quase onze horas da manhã e, ainda, quase me esqueci, aproveitei para dar uma navegada básica pelo chat do UOL a fim de encontrar alguns conhecidos e manter contato com algumas pessoas da minha lista do MSN, dentre elas minha prima Cristiane, que mora em São Paulo informando que está tudo bem comigo e com a viagem e também encontrei o companheiro Vitor, (Praetor), um conhecido do Fórum do Damazo e com o qual mantenho uma amizade já há pelo menos três anos.
Saí de Teixeira, debaixo de chuva. De repente armou um temporal no Centro da Cidade, mas foi coisa passageira, já que no hotel em que eu estava, distante pouco mais de dois kms de lá, nem uma gota de chuva foi vista, mas isso já me serviu de alerta para minha saída e para que eu me preparasse a fim de evitar surpresas.
Mais uma descoberta importante que eu fiz entrando e passeando um pouco pela cidade foi o fato de que, para nós viajantes, o melhor, quando se quiser ‘pousar’ e dormir é sair da estrada em qualquet cidade marginal e procurar um local dentro do perímetro urbano. Há uma diferença brutal de preços de estada. Só para se ter uma idéia, desde que saí do Rio de Janeiro, nos hotéis que fiquei, paguei pelas diárias R$ 40, quarto simples, com café da manhã, mas agora, entrando na cidade, vi que o preço gira em torno de R$ 25, o quarto, dentro dos mesmo padrões. Uma economia de R$ 15, em cada diária e que já complementa, para o almoço, gasolina, enfim.
Eunápolis fica distante de Teixeira de Freitas, 170 kms. A estrada não está em excelentes condições, mas dentro da média está ‘razoável’, já que há alguns trechos em obras de pavimentação e restauração.
Muitas subidas, descidas, curvas acentuadas, sem muitas paisagens interessantes, este é o ‘rascunho’deste trecho. Rodei uns 40 kms e já começaram a surgir as primeiras gotas de chuva e, eu que já havia deixado o plástico para cobrir a bagagem e minha roupa de chuva à mão, parei para cobrir tudo e também me proteger.
Não demorou e eu já estava ‘dentro’ da chuva. Apesar de um pouco forte, esta não atrapalhou nada meu caminho. A moto por sua vez, tem me surpreendido a cada instante. Apesar de ser uma marca ainda desconhecida, a Dafra promete e, se há idéia da empresa em lançar novos modelos, pode se ter a certeza de que irão emplacar.
Mesmo sendo uma motocicleta considerada, para aqueles que conhecem e estão habituados a ‘pilotar’, “fraca”, - seu motor é 150cc -, a Kansas se supera em torque, estabilidade e conforto na estrada. Eu mesma tenho comprovado isso a cada dia, pois, vaijar longos trechos como estou fazendo, a 80 / 90 kms por hora, sem pressa e sem forçar seu motor, esta tem se mostrado valente, principalmente em subidas, íngremes ou não, mesmo carregada, não perde potência nenhuma, muito pelo contrário, basta chamar no acelerador que a resposta é imediata. Muito boa motocicleta e recomendo a qualquer um pegar um modelo desse.
Voltando, continuei com chuva até mais ou menos trinta quilômetros de Eunápolis onde cheguei cerca de duas horas e meia depois da minha partida, uma vez que fiz algumas paradas, além da que me vesti e protegi a bagagem, para tomar meu cafezinho básico e, para reabastecer. Minha ida ao centro de Teixeira, aumentou meu consumo em cerca d 5 kms por litro, rodando dentro da cidade com as trocas de marchas, o que mais uma vez quase me deixou atônita quando aos 300 kms rodados, - minha autonomia prevista seria de 350, desde o último reabastecimento -, a moto já deu sinais de que estava entrando na reserva de combustível que nesse caso é de apenas dois litros.
Como não poderia deixar de ser, sempre essas coisas acontecem em trechos sem nenhum posto de gasolina o que acaba nos deixando um pouco apreensiva de não se conseguir chegar, mas com a graça de Deus, um posto surgiu e, mesmo não tenho gasolina aditivada, completei meu tanque.
Logo que encontrei a loja Dafra, saí em busca de um hotel e, bem próximo encontrei o Hotel Central, onde acabei me hospedando para passar estes dois dias a espera da loja abrir para enfim fazer a ‘bendita revisão’ para poder proseguir.
Depois de instalada, fui conversar com a recepcionista para saber um pouco mais sobre Porto Seguro e, também sobre um roteiro de praias e locais legais para se ficar, já que durante o tempo em que eu ficar por lá, pretendo ficar num hostel do Albergue da Juventude ou, noutro caso, acampada, já que trouxe barraca e para mim seria bem mais ecônomico e vantajoso.

Fiquei sabendo que há ainda, Arraial D’Ajuda, mas é preciso atravessar de balsa para lá e Trancoso, esta, com uma praia e comunidade naturista e, claro, que me atraiu mais e, certamente será para lá que eu vou para poder acertar meu ‘bronzeado’ já que por conta do primeiro dia de viagem, estou queimada apenas nos braços, mãos, tórax e barriga.
Pretendo fazer muitas fotos e registrar cada passo e cada descoberta destes paraísos, literalmente. Não vejo a hora de me despir, e ‘nua’ como gosto e estou acostumada a ficar, banhar-me no mar da Bahia.
Essa gata é Anaelisa, filha de uma 'outra' recepcionista'.

Vou ficando por aqui. Tào logo eu revise a moto e siga caminho volto a postar.
Um beijão no coração de todos e um excelente finalzinho de Carnaval.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Trecho entre Serra (ES) X Teixeira de Freitas (BA)

Comecei a sentir o esforço da viagem hoje. Talvez seja pelo fato de que na ânsia de sair logo e vontade louca de por meu pé na estrada, eu esteja forçando um pouco meu corpo, já que, tenho conseguido dormir apenas poucas horas por noite e, logo cedo, já me ponho a caminho de meu novo destino.
Madrugada passada não foi diferente. Fui dormir por volta das duas horas da manhã e, quando eram oito e meia eu acordei. Acho que nem isso pois fui despertada pelo programa, ‘Pequenas Empresas, Grandes Negócios’, que passa todas as manhãs de domingo na Rede Globo de televisão.
O trecho entre o Município de Serra – ES e, Texeira de Freitas – BA, me esgotou e, ajudou a comprovar que, devo, o mais breve possível me organizar melhor, principalmente no que tange minha distância diária percorrida, uma vez que terei de conciliar os horários para que eu não tenha que pilotar a noite.



Desde a minha primeira viagem para o nordeste que eu queria registrar a imagem deste Jequitibá, uma árvore nativa e que corre risco de extinção e que está às margens da BR-101, no Espírito Santo, quase fronteira com a Bahia.



Voltando, acordei, como já disse as oito e meia , desci para tomar meu café, depois, arumei as bagagens e pus-me nvamente na estrada
Passando por algumas cidades e munícipios, estava à cata de uma Lan-House, para poder descarregar o ‘Pen-Drive’ e atualizar o Blog, coisa que eu só consegui em Linhares.


Blog atualizado, voltei para a estrada e depois de me informar sobre o horário, já eram meio-dia, resolvi almoçar por ali mesmo e assim evitar um pouco do sol, já que estou super, ultra, queimada na barriga e toráx e, nem mesmo o protetor está resolvendo, tanto que depois de comer, coloquei uma camiseta para proteger esta região que está parecendo um camarão frito.
Durante o percurso,depois do almoço, resolvi prestar atenção em algum lugar legal, onde possivelmente pudesse servir para eu passar a noite, mas neste trecho não há nada muito legal, a não ser que eu saisse da BR-101, em média 18 kms, e isso eu temia me atrasaria na minha intenção de chegar a Teixeira de Freitas, principalmente pelo fato de que a motocicleta já está com dois mil e ‘trololó’ de kms rodados e, sua próxima revisão, é a dos 3.000 kms, com uma tolerância de 100 kms para mais ou para menos e, há neste município uma autorizada Dafra, onde eu pretendia faze-la, mas, ‘loira’ que sou, - a oxigenada está afetando meu cérebro -, esqueci que estamos em pleo feriado de Carnaval e, só volta a funcionar o comércio na quarta-feira de cinza, após ao meio-dia.




Cerca de 30 kms do Hotel em Teixeira de Freitas, vejo dois rapazes, numa moto parados à beira da rodovia, com problemas e resolvo, como manda a ‘ética’ de todo motociclista, para para oferecer-lhes ajuda, sendo informada que por conta do pneu furado, este continuou rodando, sentado em cima do banco para não estragar o pneu, porém a câmera se soltou e embolou na corrente indo ser mastigada pelo pinhão o que causou a destruição total dela, fazendo com que a corrente se soltasse, e ficasse toda a borracha ‘mastigada’ na pequena catraca, porém havia um empecílio para que se pudesse resolver isto, que era o fato dos meninos não terem o ferramental para retirar a proteção.



Por sorte deles, eu ando super previnida e imediatamente pus meu ferramental a disposição deles que rapidamente retiraram tudo, consertando e assim puderam seguir seu caminho, já que moravam próximo.
Mesmo com todo o cansaço e paradas constantes, - dessa feita eu parei muito, para beber água e descansar meu corpo -, consegui chegar antes do sol se por e, no hotel depois de conversar com o rapaz da recepção, - ‘ele’ que me lembrou do fato do ‘feriado’ de Carnaval, depois que de eu dizer a ele que ficaria dois dias por aqui para fazer esta revisão -, fui informada que há em Itabuna, distante, 370 kms daqui, outra autorizada Dafra e sendo assim, mesmo percorrendo esta distância eu ainda ficarei dentro da margem dos 3.000 kms, tranquila para fazê-la.


O único empecílio a isto tudo está no fato de que se eu sair daqui na segunda-feira, eu ainda terei um dia perdido, já que esta distância esta na média da minha margem diária e por conta disso, vou perder a terça e parte de quarta-feira, parada aguardando a loja abrir o que só deve ocorrer, depois do meio-dia.
Por outro lado, se eu sair segunda-feira, Eunápolis e Porto Seguro, estão antes de Itabuna e eu poderia ficàr em qualquer uma das duas cidades que como todos sabem é o ‘fervo’, sendo que, em Porto Seguro, ainda, há o fato de que existem 4 hostes, do Albergue da Juventude e, claro, minha despesa será bem menor se eu conseguir uma vaga em qualquer um deles para pernoitar. Em suma: - Estou numa sinuca d bico e acho que só vou mesmo decidir, hoje de manhã, já que de qualquer maneira, não sairei daqui do hotel antes das 14 horas. Primeiramente para poder descansar mais, segundo para evitar o sol que já está me maltratando a pele, além de estar me deixando toda manchada: - Vai ser uma merda de igualar esta cor quando finalmente eu puder parar num lugar qualquer de praia para passar uns dias ao sol.



Falando em passar alguns dias, quando eu for atualizar o Blog, vou aproveitar para pesquisar na web sobre praias e lugares para praticantes do Naturalismo, já que é notório, - Só ver a maneira como eu escrevo na foto -, “ODEIO ROUPAS” / ANDAR VESTIDA!!!
Vou ficando por aqui. Tão logo eu consiga uma LAN, coloco esta atualização com as fotos feitas no eixo Serra – ES / Teixeira de Freitas – BA.
Ficando aqui mais um dia/noite, claro que vou me ‘jogar’ nos caminhões. Como podem ver na foto, esta parada é “tudo de bom” e muito mais para se trabalhar, rainha e soberana, já que travesti por aqui é novidade e ‘mami Andressa’ não está morta... Tahhh meu bem!!!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Campos dos Goytacazes (RJ) X Serra (ES )

Ontem, 21/02/2009, acordei às oito e meia, pronta e louca para por logo o pé na estrada, mas por conta de Aninha ter dormido muito tarde, resolvi deixá-la dormir até que acordasse por si só.
Aproveitei para em silêncio, começar a arrumar as bolsas e mochilas na moto, e, ainda, dar um jeito nas roupas limpas que ainda se encontravam dentro da bolsa plástica da lavadeira.
Depois de tudo arrumado e ajeitado no ‘alforje’, (bagageiro de couro lateral), fiz as amarrações e subi novamente para fazer hora, até que a ‘Bela Adormecida’ despertasse para mais um dia.
Fui para a cozinha e passei um café, para colocar na garrafa térmica, minha inseparavél companheira de viagem, depois, estiquei a rede na varanda e me deitei para passar o tempo com o ‘Nicky’ ao meu lado pedindo carinho.
Aninha, acabou acordando as dez horas e logo assim que ela despertou eu tratei de me despedir e tomar meu rumo. Peguei a rodovia e segui rumo a divisa do Espírito Santo, distante cerca de 80 kms.
Logo eu estava na divisa dos Estados e, como não poderia deixar de ser aproveitei para ‘registrar’ o momento da minha primeira travessia interestadual desta longa aventura.


Não sei se por ser Carnaval, mas a estrada estava um movimento só. Carros e mais carros, muitos, como de hábito, fazendo estrepolias e barbeiragens, mas numa escala de zero a dez, dou nota 8, uma vez que a maior parte dos motoristas estão parecendo agora mais conscientes e mais tranquios na maneira de se portar ao volante.
Parei no Município de Cachoeiro do Itapemerim, na ‘Parada do Juca’, onde almocei e também onde conheci uma família que viajava com uma ‘neném’ de cerca de 2 anos, chamada Maria e que é uma graça. Maria não queria parar nem para comer. Fabiana, - (desculpe-me se eu estiver trocando o nome da ‘mamãe’, sou péssima com nomes) -, coitada insistia e Maria nem aí. Queria mais era aproveitar toda e qualquer novidade. Depois de quase, literalmente, ‘virar a mesa’ Maria foi passear com o ‘papai’ enquanto Fabiana, tentava ‘engolir’ seu almoço.
Nos despedimos, e eu, pedi a Fabiana que fizesse esta foto minha com a moto, já que não tinha, ainda, nenhuma foto ou registro com ela.



De volta a estrada, segui até Iconha, distante 90 kms de Vitória e depois de mais uma parada para hidratação e de passar protetor solar no tórax, - (estou pilotando com uma parte de cima de um biquini) -, voltei ao asfalto e ao invés de seguir pela BR-101-Norte, direto, resolvi pegar a ‘Rodovia do Sol’, a nova estrada litorânea que leva a Vitória, passando por Anchieta,



Foto da Praia de Anchieta
Praia de Parati,


e ainda Guarapari e Vila Velha.


No caminho, não pude deixar de registrar esta placa, depois de ter passado por várias outras, que alertavam os motoristas para o ‘perigo e atenção’ aos ‘animais silvestres’ que atravessar ou passam pela rodovia. Parece que foi uma sacanagem proposital com o ‘viado’. (*_*) kkkkkkkkkkkkkkkk


Isso é Sacanagem com o Viado!

Voltando, a chegada e travessia entre Vila Velha e Vitória é um desbunde. Nào fotografei pois não há como parar na Via Expressa, (ponte), que interliga os dois. A visão do mar de cima é realmente uma coisa linda, mas a cidade em si, deixa a desejar quando a questão é infraestrutura.
Por já ter desfalcado bastante meu ‘caixa’, já que ainda me faltava comprar dois cadeados e um ‘bejamin’ para tomada, eis que lá se foram mais cinquenta reais e eu acabei reduzida a quase nada, já que novamente cheguei ao posto de gasolina com apenas um litro e meio no tanque. Ressalte-se que a moto está fazendo a média de 35 kms/litro e, por conta disso, tenho uma autonomia de 350 kms por tanque.
Fui direto em busca de um Banco Bradesco, mas, não sabia eu, que no Espírito Santo, mais precisamente em Vitória, a palavra ’24 horas’ nos terminais das agências são meramente decorativas já que nas três agências em que fui, todas, estavam com suas portas dos terminais trancadas e estes desligados.
Apelei então para os ‘Caixas Eletrônicos’, os que funcionavam, (dois), não estavam realizando ‘operações de saque’. Desesperada, vendo a hora passar e, a proximidade da noite, perguntei ao gerente de uma loja de conveniência do Posto BR, defronte a Praia do Centro, em Vitória e este então me disse que este tipo de serviço, na cidade, só funciona nos shoppings, me indicando um bem próximo, para onde é claro, me despenquei como uma ‘louca’ e on de finalmente pude sacar algum dinheiro em espécie.
Agora me faltava localizar o tal Hotel Príncipe, que está no Guia do Alberguista, do Abergue da Juventude e, depois de rodar por toda a cidade, finalmente consegui êxito em achar um Guarda Municipal, aos moldes dos guardas do Rio de Janeiro, que sabem como dar uma informação, uma vez que este também é um detalhe importante de se ficar ao par. – O Capixaba não sabe sequer seu próprio endereço!
Pacientemente o rapaz me orientou como chegar ao ‘tal’ hotel, mas disse também que este está desativado, sendo o prédio agora da Prefeitura Municipal e, concluindo, informou que o Albergue, ficava há cerca de um quilômetro, do extinto hotel. Lá fui eu.
Apesar de sua atenção e de ser muito solícito, o Guarda interpretou de maneira literal a palavra albergue e, qual não foi minha surpresa, ao chegar no, ‘presumível’ Albergue da Juventude e encontrar uma fila de moradores de rua a espera da abertura do portão para que cada um pudesse pegar seu ‘quinhão’ de alimento da noite e um lugar numa cama/beliche, com outros tantos.
Nessa altura do campeonato cada vez mais a noite se aproximava e lá tinha eu que voltar tudo o que eu andei por Vitória até achar o hotel, para então rumar de volta a BR-101, onde, mesmo não querendo eu teria de encontrar um hotel ou motel para passar a noite.
Segui direto então para a estrada e já quando escureceu, eu estava no Município de Serra, onde avistei um hotel de beira de estrada e onde eu me joguei para passar a noite, tomando um prejuízo total, entre quarto, lanche rápido, e lanche para a noite de cerca de cem reais, mas que nesse caso acaba valendo a pena pois não estarei me arriscando em pilotar a noite.
Depois de um belo banho, e de fazer uma boquinha rápida na lanchonete aqui debaixo, ( não há serviço de quarto, menos ainda uma pensão ou qualquer outra coisa que venda ‘comida de verdade’, só lanche, assim mesmo ‘delivery’, do ‘Dudu Lanches’), vim escrever este dia aqui no saguão, pois, além de tudo eu ainda descobri que a TV do meu quarto não funciona. Eu mereço!
Fica aqui a dica e o aviso para quem pretende viajar para o Espírito Santo. Tragam dinheiro vivo antes de chegar a cidade. Um bom mapa ou de preferência um GPS com os pontos que se pretende ir ou visitar e jamais perguntem nada aos Capixabas, pois eles são, até onde eu pude constatar ‘in loco’ totalmente perdidos e alienados. Ah, outro detalhe importantíssimo. NEXTEL, nem pensar! O sinal aqui não passa nem de longe.
Beijão estou em Linhares - (ES), numa LAN, colocando este texto no ar, voltando a pegar a estrada a seguir e, espero chegar ao município de Teixeira de Freitas, na Bahia, ainda dia claro, para ficar num hotel, que eu já conheço e onde, pelo menos há restaurante embaixo e lnchonete, além de ‘parada de caminhoneiros’. Meu cu já está ficando virgem! SOCORRO!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Como em tudo na minha vida, mais uma vez, radicalizei e, dei um giro de 180 graus em tudo, a começar, agora, que finalmente, depois de onze longos anos de infinita e angustiante espera, ‘finalmente’, depois de entrar na Justiça Federal, me aposentei e com isso pude realizar um velho sonho que cultivei, esperançosa por todos estes meus quarenta e cinco anos.
De início, eu esperava um dia poder jogar tudo para o alto e comprar um veleiro, para então sair pelos portos do Brasil e também, mundo a fora, mas como todos sabem, um veleiro custa muito caro, pior ainda, seu custeio e manutenção também, logo, descobri bem cedo que este seria um sonho impossível para mim, porém agora, com esta reviravolta na minha vida, resolvi me desfazer de tudo; casa, utensílios, eletrodomésticos, quase todas as roupas, e, ‘cair’ na estrada de moto, rumo ao desconhecido, começando por circundar ‘toda’ a América do Sul.
Meu roteiro, à grosso modo, começa no Rio de Janeiro, onde nasci e residi toda a minha vida, subindo em direção ao Nordeste, devagar, com calma e sem pressa de ir ou chegar em lugar algum.
Vou parando sempre que gostar ou que completar 300 km, já que para esta aventura eu comprei uma Motocicleta, da marca Dafra, modelo Kansas – 150cc, e, por isso esta moto não aguentaria mais que essa quilometragem diária.
Completada esta meta no dia, começo então, a procurar um ‘pouso’, independente de que horas seja, ou, de qual lugar. Tenho uma ‘margem’, ainda no dia de cerca de 100 kms, para buscar e me instalar seja numa praia, numa parada de caminhões, - o que neste caso é ótimo pois, ainda aproveitarei para ‘faturar’ algum -, num posto de patrulha ou polícia rodoviária e, se estiver num ‘grande centro’, poderei então usar os serviços de hotearia, das empresas vinculadas ao Albergue da Juventude, entidade à qual eu me associei logo em janeiro deste ano.
Parti no dia de ontem, 19/02 e estou em Campos dos Goytacazes, na casa de uma grande amiga, lá de Mangaratiba, que mora atualmente aqui, Ana, mais conhecida como ‘Aninha Bundão’, dada é claro a sua ‘enorme’ e maravilhosa bunda, e onde cheguei, já à noitinha, contrariando meu roteiro, já que não quero, e nem vou pilotar a noite devido principalmente ao grande risco de acidente ao qual estaria me expondo, bem como, hoje, a grande quantidade de motoristas de caminhões que fazem uso de drogas, psicotrópicos e ‘arrebites’, - estimulantes para manterem-se acordados.
Parei na divisa dos Municípios para jantar. Faltavam ainda, para Campos, 90 kms, como me informou um rapaz no Restaurante onde jantei e, depois continuei viagem chegando à Rodoviária Velha, logo na entrada da cidade, onde comprei um cartão telefônico e liguei para Laís, - meu Nextel, literalmente descarregou todo -, pedindo a essa que fizesse uma ‘ponte’ para a Aninha, pedindo seu endereço para que eu então pudesse visitá-la no dia seguinte.
Logo que soube que eu estava aqui, em Campos, Ana disse a Lais que mandasse eu ficar onde eu estava que ela iria me buscar, coisa que foi muito rápida e logo, estavamos nos abraçando, ali mesmo no terminal, fazendo uma ‘festinha particular’, como amigas que não se viam há cerca de cinco meses, mas que porém pareceram uma eternidade desde que esta veio para cá, transferida pelo Juiz de Direito.
Rasgações de sedas à parte, Ana embarcou de volta no táxi e eu na moto passando então a segui-la até sua casa onde chegamos e continuamos nosso animadíssimo papo de reencontro.
Por volta da meia-noite, a fome apertou e resolvemos então sair para jantar/’comer algo’, foi quando Aninha me disse que me levaria a um ‘point’ local chamado Oficina do Chopp, onde agora, se é que minha sugestão ‘vale’ alguma coisa, eu recomendo com méritos, haja visto que, além dos rapazes, - só trabalham homens na casa. Há apenas uma ‘única’ mulher, com garçonete. -, o churrasco é divino, servido em espetos de 300 gr, cada, e que oferece diversos cortes, tanto de carne bovina, quanto suína, passando é claro pelo frango e carneiro. VALE à PENA!

Comi feito uma ‘égua’. Saímos de lá já eram quase duas e meia da manhã. Satisfeitas. Saciadas.
Antes de dormir, Aninha sabendo e, não concordando é claro, que eu iria partir, logo pela manhã rumo ao Estado do Espírito Santo, disse para eu ficar na cidade, pelo menos mais um dia para comprar as coisas que me faltavam.

Logo que acordei, fui no seu quarto, onde, para sua alegria disse que ficaria por mais um dia, fiz o café da manhã, - básico né -, nos arrumamos e partimos às compras.
O comércio popular de Campos não deixa nada a dever aos demais. Muita gen te na rua, uma aglomeração de pessoas infindável, tanto que para mim começou a ser estafante e logo depois de comprarmos algumas bijuterias, (brincos, anéis, piergings e prendedores de cabelos), implorei para que fossémos para um lugar mais calmo onde eu terminaria de comprar as outras coisas, maiores e mais importantes como uma máquina fotográfica, kit de ferramental de emergência para mecânica da moto, lanterna, pilhas, carregadores, etc.
Chegamos a um shopping MA-RA-VI-LHO-SO. Calmo. Corredores vazios, boas lojas de deparatamentos. Resolvemos então almoçar, já eram quase meio-dia, e logo que terminamos partimos a segunda etapa e quando já eranduas horas da tarde estávamos de volta em casa, onde fui jogada literalmente na mão de uma manicure para que esta desse ‘aquele trato’ em minhas mãos e pés.

Estes são os 'filhos' de Aninha e que são as maiores fofuras... Apesar do Nicky, ter arranhado as pernas da 'beesha'


Termino aqui, este meu primeiro relato, e, hoje a noite, vai desfilar aqui em Campos um Bloco popular, chamado ‘Bloco do Boi’ que é uma espécie de ‘Bloco das Piranhas’, mas que por aqui, me parece pelo que me foi passado, os papéis são invertidos, estando as mulheres também vestidas de homens e várias, travestis, Drags e homossexuais assumidas.
Ainda não sei se vou mesmo para este fervo, mas se for é claro, vou postar as fotos tão logo surja uma chance de atualizar em algum lugar este blog.
Um beijão no coração de todos. Fiquem na paz e espero que esteja do agrado de todos ete início da versão tupiniquim de “Priscila a Rainha do Deserto”, para alguns e, para outros, “Diário de Motocicleta”, com ‘Gay Guevara, a TRAVA. (*_-) kkkkkkk).