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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Acabou-se.

É isso. Foi muito bom enquanto durou, mas a realidade é que eu me enojei. O mais duro e cruel disso tudo, foi o fato de quê para eu perceber isso, eu tive de perder a coisa que eu MAIS AMAVA nesse mundo e, que há bem pouco tempo, havia entrado em minha vida. A BABE! Cansei definitivamente de tudo. Resolvi mais uma vez cambiar toda a minha vida, meus planos, minhas idéias. Vou, claro, seguir viajando, disso eu não tenho como desistir até mesmo porquê não me resta nada mais na vida senão essa alternativa, porém não será mais um 'oba-oba'.
Este último mês para mim foi uma lição. Passei nos últimos trinta dias o que não, (que eu me lembre), passei nesses 48 anos de vida. Foram várias as dificuldades, privações, incertezas, medo, fome, enfim, como se diz no 'popular' comi o pão que o diabo amassou, num País estranho, sem falar o idioma, sem saber o que "ia", e, o quê aconteceria no dia seguinte.
Minha 'tábua de salvação', minha confidente, parceira 24 hrs initerruptas nessa agonia, a BABE, só ela teve a noção de tudo o que passei e que 'juntas', vivemos de verdade.
Me sinto o pior dos seres humanos pelo desfecho a que me vi obrigada. Tive de tomar uma atitude extrema, de pura covardia e isso, por cada dia em que eu viver daqui para diante não terei como apagar. Este remorso e esta penitência vai pesar sobre mim por cada segundo, mitutos, horas e tempo em que eu viver.
Deixar a BABE abandonada, entregue a própria sorte foi um ato cruel, foi algo que para mim é imperdoável e, por mais que eu busque justificativas, não as encontro.
Certo é que não havia opção. Eu depois de ter comprado a passagem, (contando com o transporte gratuito da Babe, como é em várias companhias aéreas, quando muito, se paga uma pequena taxa de no máximo 50 Dólares), quando descobri que teria de pagar 115 Dólares de transporte para ela, mais a compra de um case, para transportá-la e ainda, sacar em um Médico Veterinário um atestado de Boa Saúde, (as carteiras e vacinas não bastavam),  me vi numa encruzilhada, à 36 horas de embarcar.
Com o MH mesmo avariado eu tentei no mesmo instante, em que tive a certeza destes trâmites ir a ASPCA, entidade mais importante e que 'se diz' defensora e protetora dos animais, tentar conseguir o 'tal' atestado mas, faltando 1,5 milhas para chegar, num cruzamento, em cima de uma ponte de uma movimentadíssima avenida de San Antonio, o MH cortou e eu fiquei atravessada na pista por quase uma hora, tentando, tentando, tentando fazê-lo pegar novamente, até que, desesperada e determinada peguei a mochila e comecei a jogar minhas coisas dentro, (domumentos, papeladas, roupas, objetos de uso e de importância, enfim), determinada à pegar a BABE e abandoná-lo ali mesmo, só que, quando terminei, o 'f.d.p.' pegou novamente quando eu fui fazer minha última tentativa, assim já peguei o rumo de volta ao Storage, desistindo de ir-me a ASPCA naquele fim de tarde, deixando então para o dia seguinte, quando tão logo clareasse eu partir com a 'Guerreira', (que também estava avariada, "o óleo da bengala direita vazou, quando estourou o retentor inferior, por causa da pressão dos extensores no carrier"), para buscar ajuda, e também, faria a lista e colocaria no GPS a localização das outras 4 entidades que poderiam me ajudar no sentido do atestado, ou, no pior das hipóteses, (que me causava náuseas só de imaginar), ter de deixá-la para trás.
Consegui voltar até o Self Storage, depois de mais 4 paradas num trecho de 16 milhas. O MH estava de fato acabado e eu doida para deixá-lo em qualquer lugar.
No dia seguinte, 24 horas para meu embarque, ainda estava amanhecendo e eu tirei a 'Guerreira' do Storage, dei uma volta freiando para sentir se a suspensão batia ou serrilhava, mas ainda bem que nada disso ocorreu. Mais uma vez a moto mostrou que faz jus ao nome recebido. É UMA GUERREIRA.
Deixei água e comida suficiente para a BABE já que eu não sabia a que horas retornaria, estacionei o MH de modo que o sol incidisse o menos possível sobre ele e parti para minha busca desesperada e corrida contra o relógio.
Fui direto ao aeroporto primeiro já que era ainda muito cedo e as entidade só funcionavam depois da nove da manhã, tentar saber da Aeromexico qual seriam minhas alternativas, mas 'dei com os burros n'água', porque não haviam funcionários no balcão e este só apareciam poucos minutos antes dos embarques.
Esperei até as oito e meia e parti então para a ASPCA e, lá, depois de ter uma das guardas de segurança como intérprete de meu caso e minha agonia, recebi o veredito de que eles não poderiam me ajudar e menos ainda ficar com a BABE porque, 'estariam lotados'. Argumentei, apelei para o bom senso dizendo que eu teria de abandoná-la na rua se não emcontrasse um abrigo para ela, mas não teve jeito. Me deram os endereços das entidades que eu à noite já havia relacionado e posto no GPS e me mandaram tentar eles.
La fui eu para o segundo, uma tal 'Liga de Defensores e Proteção aos Animais'. Nesta nem mesmo explicar tudo o que se passava e meu desespero me deram oportunidade. Entregaram uma lista com as mesmas entidades e lá fui eu buscar a terceira, a quarta, e a quinta. Todas se posicionaram da mesma forma. Ou seja não podiam ficar com a Babe.
Comecei a ficar agoniada. Sem saída voltei para o Storage. Loguei e depois de buscar em todos os meus recursos, tive a certeza de que não teria a grana para poder levar BABE. Entrei em pânico.
Chamei meu amigo Pedro e quando ele me contestou, eu 'desabei a chorar'. Babe me vendo soluçando e falando com Pedro subiu no sofá e, 'tadinha', em sua inocência veio acalentar-me lambendo-me o rosto enquanto eu falava com Pedro que teria de 'abandoná-la' na rua. Não desejo ao pior dos seres humanos uma situação semelhante. Já eram quase quatro horas da tarde quando reuni tudo que era dela e depois de colocar no lixo, (ração, brinquedos, coleiras, cabos de aço, pasta de documentos, roupas, etc...), peguei as duas bolinhas de tênis que ela adorava brincar, tirei sua coleira e liguei o MH para levá-la até um condomínio próximo, que eu havia passado pela manhã quando fui na minha peregrinação em busca de ajuda e lá, abandoná-la.
Cheguei num campo deste condomínio, manobrei, abri a porta do carona onde ela sempre se colocava quando eu estava rodando com o MH e joguei a primeira bola de tênis que ela imediatamente saiu correndo atrás, porém eu acho que ela presentiu ou percebeu algo pois logo que pulou do banco para fora, instintivamente, hesitou de continuar atrás da bola, deu uma parada me olhando enquanto eu, acelerava o MH saindo.
Ela então foi atrás da bola, mas voltou a parar me seguindo com seu olhar, perdida sem entender o que acontecia, porque estava solta, sem coleira e, porque 'eu", o filho-da-puta desnaturado estava indo embora sem ela... (desculpem, não estou conseguindo escrever), amanhã eu continuo.
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Vamos ver se hoje eu concluo este post.
Voltando, depois de deixá-la entregue à sorte, pedindo perdão, implorando para que alguém ou alguma criança a encontrasse e ficasse com ela, voltei para o Storage, estacioneio a merda do MH na vaga dele, peguei minhas coisas, tranquei tudo e fui na administração, pedir ao Jeff, encarregado, que chamasse um táxi para levar-me ao aeroporto, já eram quaseseis horas da tarde e começava a escurecer.
O carro chegou por volta das seis e meia e assim eu me despedi daquele lugar, com o coração apertado e ainda chorando cada vez que me vinha a mente a lembrança da BABE pulando para fora do MH, hesitante, atrás da 'bolinha de tênis' que ela tanto adorava.
Passei a noite no aeroporto. Meu vôo saiu as 07:30. Foi uma madrugada bem fria, abaixo dos 10º e isso me fazia chorar ainda mais lembrando que BABE sente muito frio e que por conta disso eu tinha de estar sempre ligando o aquecedor do MH para ela. PUTAQUEPARIU É DURO DEMAIS!

Isso tudo serviu para me mostrar que de fato a 'tal' existência de um DEUS é pura balela. Uma forma dos covardes, dos fracos, justificarem suas derrotas, suas perdas, seus atos. Se de verdade existisse ou, tivesse existido não seria possível que 'alguém' tão JUSTO, BENEVOLENTE e AMOROSO, usasse um ser idnefeso como a BABE para punir outro como EU.
Uma 'irmã' do FB, argumentou quando eu disse que para eu este papo de DEUS, estava acabado, que 'ele', (o mito), havia dado o livre arbítrio e que eu fiz a minha escolha... BALELA. É outra maneira encontrada pelos hipócritas para justificar coisas do tipo que ocorreu comigo e assim, manterem-se cegos e agarrados a uma crença idiota de que possa haver um DEUS.
Se reparaem bem, desde o dia 22/11/2012, esta é uma palavra que eu naum uso mais. DEUS que já, segundo o mitode vocês  é uma força e o 'tal' do seu "filho", que deve ser de verdade um FILHODAPUTA, que já está morto faz milênios, acabou por ser enterrado e excluído definitivamente da minha vida. Não quero mais saber de enaltecer ou mesmo meniconar esta palavra. Se FODAM eles e a religião.
Se vocês discordarem disso, desculpa, mas FODAM-SE e orem então para seus mitos para que 'eles' encaminhem a BABE para um lar. Para que apareça alguém que a encontre e lhê o amor e o carinho que ela merece. Quanto a mim, não precisam fazer nada. Se exite também o mito do DEMÔNIO, há muito que estou entregue a ele e em suas mãos, logo não percam seus preciosos e valorosos tempos com uma pessoa como EU.  
Peguei meu vôo, chorando e deixando para trás alguém que eu posso dizer com toda a certeza do mundo, foi a MAIS IMPORTANTE DA MINHA VIDA. A única que digo com toda certeza eu preferia ter morrido a perdê-la, as até nisso este FILHODAPUTA desse DEUS de vocês é INJUSTO E COVARDE! Ah, é penitência... é meu Karma... Vão se FUDER vocês todos com seus argumentos e justificativas medíocres.
Cheguei em Ciudad do Mexico eram nove e meia da manhã para a conexão e lá fiquei até as quatro e meia da tarde quando finalmente peguei o último avião até Ciudad Guatemala encerrando assim um ciclo da minha vida e começando outro novo.
Como eu disse, foi e ainda está sendo muito duro me lembrar de tudo, mas serviu como lição e para ratificar algumas coisas e acabar com dúvidas que eu sempre tive.
Agora vou estar aqui nesse País por um longo período, talvez um ano ou mais. Este blog e os demais, (espelhos), se quitam nesse último post. Foram 1372 dias, que terminaram de forma drástica. Quero enterrar tudo isso, todas estas lembranças. Apaguei todos os álbuns e lembranças da BABE. Vou viver cada dia, daqui para diante me penitenciando pelo que tive de fazer e implorando para que a morte venha logo e assim eu possa de uma vez deixar esta MERDA deste mundo e encerrar meu ciclo.
Fiquem na PAZ. ADEUS!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Muitas 'novidades', 'câmbios', enfim, essa 'Trip' está uma "aventura".

Sei que tenho escrito pouco mas as situações que surgem me levam a isso. Cada dia uma novidade. Cada dia um problema. Cada dia um 'Leão' para abater... mas faz parte. "Quem está na chuva é pra se 'queimar'', não é mesmo.
Quando cheguei à San Antônio, ao Calaveras Lake, achei que a penúltima parada antes da fronteira estava ali. Lêdo engano.
Dois ou três dias depois da chegada, me lembrei do 'CouchSurfing', uma rede voltada para viajeiros em todo o mundo, onde pessoas disponibilizam 'sofás', (dormida), e assim interegem se conhecem, enfim. Lá fui eu para a página fazer pedidos aqui em San Antônio, (já que no Calaveras eu estava pagando), e Piedras Negras, que era minha primeira intenção de fronteira e, também mais próxima, para eu sair dos EUA.
Fui contestado logo por um jornalista de San Antonio que me ofereceu pouso em sua casa, mas, não me enviou, (mesmo depois de eu pedir), suas coordenadas, logo, nada certo.
No dia seguinte recebo a contestação de um morador de Piedras Negras, me dizendo que não poderia me receber por conta dele não estar na cidade na data da minha chegada e, também o aviso para que eu não me arriscasse indo por aquela fronteira pois, estavam acontecendo diariamente tiroteios e enfrentamentos de Narcotraficantes, (os ZETAS), com a Polícia Nacional e o 'clima' estava bastante tenso e, estaria correndo um sério risco se fosse de ser até ser sequestrado. Maravilha.
Optei então por Nuevo Laredo. Fiz pedidos de 'sofá' lá, e fui então, checar a situação e o clima na cidade. A mesma coisa.
O último enfrentamento no dia 4 de novembro havia deixado um saldo de vários mortos, pessoas presas, drogas apreendidas, um 'fudunço' só.
Resolvi então vasculhar mais e vi que TODAS as fronteiras a Oeste do México estavam perigosas. De Matamorros, (por onde entrei quando vim na Guerreira), até Juárez, todas estavam em guerra, com a Polícia e entre eles próprios, os "Zetas contra os Narcos do Golfo, pelo controle, principalmente de Monterrey, Nuevo Laredo e Piedras Negras.
Diante disso, não tive dúvidas em cancelar todos os pedidos de 'sofá' nessa rota e, mudar, todo meu cronograma e seguir até o Arizona e, quem sabe, sair por Nogales, a Leste, em Baja California.
Claro que isso aumenta em muito meu percurso. São outras 800 milhas, mas é mais seguro uma vez que o México é hoje um País dominado pelo crime. Não se distingue Polícia de Bandido, aliás, acho, (opinião própria de quem já conheceu de perto), que os 'bandidos' são mais confiáveis.
Depois disso, ao invés de só descer mais 1500 milhas até a Guatemala, vou ter que cruzar todo o País 'longitudinalmente', (coisa de 3.500 mi), mas pelo menos sem 'neura' quanto aos Narcos e sem ter de enfrentar Sierra Madre, vou pela Carretera Panamericana, que margeia o Pacífico.
Anteontem, véspera de vencer meu tempo em Calaveras, recebi o 'talvez' de uma Couch aqui de San Antônio e depois de ler seu 'conteste', liguei para ela e acertei minha ida para sua casa.
Trata-se de Bri Foster, uma Tenente da Força Aérea, que aceitou me receber pelo tempo que for preciso. Acertamos que eu não precisaria incomodá-la ficando em sua casa, apenas necessitava de um espaço para estacionar o MH, uma conexão de energia, água e banheiro. Em troca "eu" claro, pagaria a energia, e, (depois de ler seu perfil todo, descobri que ela aprecia culinária),  cozinharia para ela enquanto estivesse aqui. 'Uma mão lava a outra e as 'duas' lavam o Cu, não é mesmo?
Sendo assim, aqui estou "eu", por tempo indeterminado. Também no domingo, chegou o Documento do MH, que eu renovei até Fevereiro de 2014, uma vez que o que eu tenho venceria agora em Fevereiro e poderia me acarretar problemas nas fronteiras.
Mesmo sem eu pedir, 'eles' também enviaram o 'selo' da placa, assim tudo ficou completo. Graças a Deus.
Um beijo no coração de todos. Hoje, vou fazer um churrasco para a Foster e amanhã, posto as fotos no Facebook!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Estou na penúltima parada antes da fronteira. México à Vista!

É isso aí. A 'trancos & barrancos', chegamos. Estou a 71 milhas da última cidade antes de Eagle Pass, fronteira com Piedras Negras, no México.
Foi duro, tenso, mas valeu de experiência e ganhei muito conhecimento, principalmente, do funcionamento e da mecânica do MH.
Ontem, parada ainda em Bookshire, TX, tentei ocupar-me fazendo artesanato de pulseiras, para quem sabe, vender e assim ajudar na gasolina e noutras coisas mas vi definitivamente que esta não é a minha 'praia'.
Estive repensando tudo a respeito desse meu tempo nos EUA e, apesar de ser um Pais fantástico, de muitas coisas boas e excelentes eu creio que não retorne mais para cá não, a não ser, para cruzá-lo se for rumo ao Canadá para 'cotizar' preços de embarque para Ásia ou Europa.
Perdi todo o encantamento pela 'Terra do Tio Sam'. Muitas coisas aqui, (bens materiais, alimentação, etc...), são baratas, mas a mão de obra e principalmente a qualidade dos "profissionais" estadoounidenses deixa muito a desejar. Agora vejo porque latinos e outras raças quando vem para cá trabalhar acabam se dando bem. O estadounidense não é muito voltado a trabalho. Eles o fazem por necessidade e obrigação, nada mais. Não 'rola' esta coisa de vocação, aliás, esta é uma qualidade deles e que muitos que não conhecem a fundo seus modos, maneiras e personalidade, confundem com 'prepotência e arrogância'. 'Eles' não se deixam influenciar ou levar por emoções ou sentimentos. São extremamente solícitos, generosos, desde que não se invada o espaço deles. Não vivem com um sorriso estampado no rosto, tampouco, vivem um 'cheirando o rabo' do outro. Cada um vive a sua própria vida. Talvez esta seja uma boa forma de se viver. Talvez dessa forma não haveriam tantos abusos e outras coisas tão comuns à nossa cultura, como invasão da sua privacidade, fofocas, mexericos, enfim.
Estou no momento, dessa maneira. decidida a não voltar mais. sair em definitivo. Cansei. Meu tempo pela América Central será bastante longo, talvez até, se conseguir um translado para a Colombia ou Ecuador, eu retorne a América do Sul, não sei. Sei apenas que por hora esta é a minha decisão, mas como tudo comigo muda ou se transforma, veremos.
Desde Houston que o MH vem rodando bem. Ressalte-se que, este "bem", é com alguns cuidados e maneiras de pilotar. Não posso pisar muito 'pesado' no acelerador. Tenho que deixar ele embalar no tempo dele. Se surgem aclives na estrada não posso simplesmente pisar mais forte para manter a aceleração ou velocidade, mas enfim, ele está rodando direto, sem esquentar, sem engasgos ou panes, o que é uma conquista levando-se em consideração todos os problemas que apresentou nas primeiras 400 milhas. Pelo menos agora rodamos 180.
Devo ficar aqui nesse Truck Stop até segunda-feira, não sei, vai depender  se poderei ou não ficar já que pelo que senti aqui nesta parada o povo não é lá de 'muitos amigos'.
Um bom feriado para todos, "eu" infelizmente, mais uma vez vou perder a 'Festa do Mortos', no México, mas quem sabe no próximo ano estarei presente, 'quem sabe até', como 'figura principal', (rs). Um beijo no coração de cada um e vamos em frente!!!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Vou tentar atualizar agora sempre que me mover.

Então... Depois do último contratempo, cheguei a Baytow, TX, decidida a não esquentar mais minha cabeça com o MH e seguir, como desse até a fronteira ams, como 'mente vazia' é a morada do Kapeta, fui fuçar no Mapsource o que havia ao redor e achei uma oficina a menos de 1 km de onde eu estava, resolvi arriscar.
Fui no sábado, 27/10, mesmo e por acaso encontrei o filho do proprietário lá e depois de escrever explicando meu problema e que eu só dispunha de 100 Dólares para  fazer o reparo, este me disse que não funcionavam aos sábados mas que ele poderia me indicar outra oficina, mas eu disse que não havia pressa e que poderia ficar no 'truck stop' até segunda-feira, (ontem), aguardando que ele pudesse mecher.
Tudo acertado voltei para o Love's e fiquei até ontem de manhã, quando as nove horas, horário tratado, eu fui para a oficina.
Chegando lá, 'Arthur', o cara que eu havia falado, pegou as chaves e foi dar uma rodada com o MH para sacar o problema.
Na volta, pegou o scanner, plugou e fez a análise. Acusou as mesmas coisas que o meu. Válvula EGR e Circuito Primario do Relay da Bomba de Combustível, aberto em alta.
Mesmo assim ele e outro cara, este, que falava mal, mas falava, o espanhol, discutiam possibilidades.
Anda daqui, anda dali... vai no computador, volta, pluga, liga a chave, e nada de se chegar a uma solução.
Cansada, resolvi deitar um pouco enquanto eles fuçavam alternando entre os serviços da oficina e o MH.
Quando eram meio-dia e meia, fui acordada por outro mecânico que me disse para ir a uma outra oficina, de um tal "BOB", no outro quarteirão, que este resolveria meu problema e, o Dave, (o tal que arranhava no español), veio me dizer que lá também o 'tal' BOB, falava o idioma.
Lá fui eu, Cheguei e o cara estava na porta. Desci do MH, me apresentei e perguntei se ele falava español. Muito grosso e sem a menor boa vontade disse que não, só inglês e então eu peguei o note e escrevi o problema e disse que o pessoal da B&J havia me mandado dizendo que ele consertaria e que falava español.
Este então pediu para eu abrir o capot e ligar o motor. Depois me mandou desligar, foi até dentro da oficina voltou com um scanner, plugou e fez os testes. Depois telefonou, (provavelmente para o pessoal da outra oficina), voltou e novamente fez um test no scanner e balançando a cabeça negativa e impacientemente, disse 'qualquer coisa' apontando a tela do scanner, onde se lia CODE 11 - NO CODES e dizendo que não mecheria no MH porque, 'principalmente' eu não falava inglês e ele não poderia se comunicar comigo.
O Argumento do 'babaca' não colou em relação ao código uma vez que, eu também tenho scanner, (não tão fodástico), e CODE 11 e 10, significa que: O sistema está OK, limpo para executar o teste, ou seja, o "NO CODES", significa apenas que o computador do veículo foi resetado e que está pronto para iniciar a varredura.
Agradeci pela atenção e má-vontade e, voltei para a outra oficina, indo falar com o Dave que o tal, 'BOB", não falava español e que também se recusou a mecher no MH por problemas de 'comunicação' comigo.
dave então disse que já havia ligado para o Arthur, (pai), o chefe, dono e que este estava a caminho para ele mesmo ver o MH.
Quando chegou pediu-me para ligar e depois de falarem, dave veio me dizer que era para eu desmontar o filtro e 'abrir caminho' para que o Arthur pudesse olhar o motor. Fiz!
Arthur veio olhou, mexeu e perguntou se estava muito difícil eu abrir o capot interno, na cabine, para que ele pudesse plugar o gauge e medir a pressão da bomba de combustível.
Lá fui eu abrir o o capot interno. Arranquei de uma vez a 'porra' do amplificador que travava que eu puxasse a tampa, abri e chamei ele.
Plugaram então o gauge e a leitura deu 40, qquando acelerando fundo, variando até 20 em solavancos, ele disse então que a bomba não estava boa e que poderia ser também sujeira no duto que vem dos tanques e me mandou levantar o MH, desplugar a mangueira dos tanques para a bomba e jatear ar-comprimido para ver se resolvia, caso contrário teria de remover o tanque para limpá-lo.
Lá fui eu. Foi aí que vi que: - Se furar um pneu eu to fudida, porque levantar o MH, mesmo com um macaco jacaré está terrível, por conta do peso.
Despluguei e chamei o Dave que veio com a mangueira de ar comprimido, me passou e mandou que eu jateasse por algumas vezes a magueira.. Depois disso o Arthur voltou novamente ligou o MH e acelerou e a pressão se manteve estável nos 40. Não se mexeu o ponteiro.
Ele disse então que o problema estava resolvido, que eu podia montar tudo que estava resolvido. Montei tudo, agradeci 'pela força', liguei o MH e meti-o-pé. Isso já eram quatro horas da tarde e resolvi então, "ja que o MH estava BOM", seguir viagem. Toquei para a estrada. Cruzaria Houston logo.
Não andei 2 milhas. Começou os engasgos, os cortes e assim continuou pelas próximas 8 ou 10 milhas, até que cortou de vez.
Consegui a muito custo, fazê-lo pegar por uns instantes e estacionei, muito puta e, decidida a ABANDONAR ESTA MERDA, descer a 'Guerreira' do Carrier, equipar e seguir viagem.
Entre xingamentos, explosões e outras coisas, passaram-se uma meia hora e, eu LIGUEI O FODA-SE, (isso já eram umas cinco da tarde e, detalhe, em JEJUM), subi no MH, dei partida e FODA-SE, vou tocar como e, até, onde der, engasgando, parando ou não.
Sai de onde estava, peguei a pista, logo a 'agulha' e estava na I-10 West, rumo a Houston. O MH não engasgou. Não cortou. A velocidade foi se mantendo, aos poucos aumentando e, percebi que se eu pisar mais pesado no acelerador, ele começa a dar "piripaque".
Por sorte este trecho de rodovia é de 60 Mi/h o limite, logo o mínimo para eu trafegar é 45, mantive as 48, oscilando até 55 Mi/h e o MH perfeito, sem apresentar falhas, fui em frente.
Houston é uma Megalópole. Logo eu estava no meio do 'horário de rush'. Um movimento do KCT na estrada. Congestionamentos e retenções em alguns pontos e, "eu" cagada.
Pra completar enquanto olha a tela do GPS, perdi a rota e cai numa saída que não era a I-10. resultado tive de entrar na cidade, fazer o retorno e voltar para a I-10. Graças a Deus nenhum sintoma no MH, tudo indo perfeito e eu já tinha rodado umas 20 milhas, faltavam mais 25 até o truck stop programado, Flying, em Brookshire.
Peguei um trecho de 'super lentidão' e o MH estava rodando bem, tranquilo. Segui em frente e acabei chegando ao ponto sem nenhum contratempo. Rodei exatos nessa etapa, 48 milhas sem nenhum incidente, sem nenhum corte ou falha, (vai entender), mas, sempre controlando o pé e embalando aos poucos.
Tiro então disso tudo a seguinte conclusão: - O problema do MH não é assim tão 'cabeludo'. Está relacionado a injeção, aceleração, enfim, mas isso eu só vou saber mesmo quando atravessar a fronteira no México para lá eu buscar uma oficina, ou mesmo, a FORD para consertar já que aqui o estadounidense não quer 'trabalho', cobram uma exorbitância e NÃO SABEM PORRA NENHUMA, essa é a realidade. São extremamente dependentes da eletrônica para diagnósticos e, estão habituados a 'replacement & play', (substitua e use), mas, só em carros e modelos novos. Os mais antigos e velhos eles não querem mexer de jeito nenhum.
Estou agora no ponto programado. Como disse no outro post, agora estou administrando meu tempo e dinheiro. Fico aqui até quinta-feira quando então saio para uma Rest Area à 60 milhas e lá novamente permaneço por mais 3 dias.
Eu tenho reclamado, esperneado, mas uma coisa é certa: - O MH é tão 'Guerreiro', quanto a moto pois, rodar 600 milhas, com toda esta carga e peso e com estes problemas... "uau" é ser um motor muito bom e forte.

Fiquem na Paz e um Beijo no Coração de cada um!!!

Vou tentar atualizar agora sempre que me mover.

Então... Depois do último contratempo, cheguei a Baytow, TX, decidida a não esquentar mais minha cabeça com o MH e seguir, como desse até a fronteira ams, como 'mente vazia' é a morada do Kapeta, fui fuçar no Mapsource o que havia ao redor e achei uma oficina a menos de 1 km de onde eu estava, resolvi arriscar.
Fui no sábado, 27/10, mesmo e por acaso encontrei o filho do proprietário lá e depois de escrever explicando meu problema e que eu só dispunha de 100 Dólares para  fazer o reparo, este me disse que não funcionavam aos sábados mas que ele poderia me indicar outra oficina, mas eu disse que não havia pressa e que poderia ficar no 'truck stop' até segunda-feira, (ontem), aguardando que ele pudesse mecher.
Tudo acertado voltei para o Love's e fiquei até ontem de manhã, quando as nove horas, horário tratado, eu fui para a oficina.
Chegando lá, 'Arthur', o cara que eu havia falado, pegou as chaves e foi dar uma rodada com o MH para sacar o problema.
Na volta, pegou o scanner, plugou e fez a análise. Acusou as mesmas coisas que o meu. Válvula EGR e Circuito Primario do Relay da Bomba de Combustível, aberto em alta.
Mesmo assim ele e outro cara, este, que falava mal, mas falava, o espanhol, discutiam possibilidades.
Anda daqui, anda dali... vai no computador, volta, pluga, liga a chave, e nada de se chegar a uma solução.
Cansada, resolvi deitar um pouco enquanto eles fuçavam alternando entre os serviços da oficina e o MH.
Quando eram meio-dia e meia, fui acordada por outro mecânico que me disse para ir a uma outra oficina, de um tal "BOB", no outro quarteirão, que este resolveria meu problema e, o Dave, (o tal que arranhava no español), veio me dizer que lá também o 'tal' BOB, falava o idioma.
Lá fui eu, Cheguei e o cara estava na porta. Desci do MH, me apresentei e perguntei se ele falava español. Muito grosso e sem a menor boa vontade disse que não, só inglês e então eu peguei o note e escrevi o problema e disse que o pessoal da B&J havia me mandado dizendo que ele consertaria e que falava español.
Este então pediu para eu abrir o capot e ligar o motor. Depois me mandou desligar, foi até dentro da oficina voltou com um scanner, plugou e fez os testes. Depois telefonou, (provavelmente para o pessoal da outra oficina), voltou e novamente fez um test no scanner e balançando a cabeça negativa e impacientemente, disse 'qualquer coisa' apontando a tela do scanner, onde se lia CODE 11 - NO CODES e dizendo que não mecheria no MH porque, 'principalmente' eu não falava inglês e ele não poderia se comunicar comigo.
O Argumento do 'babaca' não colou em relação ao código uma vez que, eu também tenho scanner, (não tão fodástico), e CODE 11 e 10, significa que: O sistema está OK, limpo para executar o teste, ou seja, o "NO CODES", significa apenas que o computador do veículo foi resetado e que está pronto para iniciar a varredura.
Agradeci pela atenção e má-vontade e, voltei para a outra oficina, indo falar com o Dave que o tal, 'BOB", não falava español e que também se recusou a mecher no MH por problemas de 'comunicação' comigo.
dave então disse que já havia ligado para o Arthur, (pai), o chefe, dono e que este estava a caminho para ele mesmo ver o MH.
Quando chegou pediu-me para ligar e depois de falarem, dave veio me dizer que era para eu desmontar o filtro e 'abrir caminho' para que o Arthur pudesse olhar o motor. Fiz!
Arthur veio olhou, mexeu e perguntou se estava muito difícil eu abrir o capot interno, na cabine, para que ele pudesse plugar o gauge e medir a pressão da bomba de combustível.
Lá fui eu abrir o o capot interno. Arranquei de uma vez a 'porra' do amplificador que travava que eu puxasse a tampa, abri e chamei ele.
Plugaram então o gauge e a leitura deu 40, qquando acelerando fundo, variando até 20 em solavancos, ele disse então que a bomba não estava boa e que poderia ser também sujeira no duto que vem dos tanques e me mandou levantar o MH, desplugar a mangueira dos tanques para a bomba e jatear ar-comprimido para ver se resolvia, caso contrário teria de remover o tanque para limpá-lo.
Lá fui eu. Foi aí que vi que: - Se furar um pneu eu to fudida, porque levantar o MH, mesmo com um macaco jacaré está terrível, por conta do peso.
Despluguei e chamei o Dave que veio com a mangueira de ar comprimido, me passou e mandou que eu jateasse por algumas vezes a magueira.. Depois disso o Arthur voltou novamente ligou o MH e acelerou e a pressão se manteve estável nos 40. Não se mexeu o ponteiro.
Ele disse então que o problema estava resolvido, que eu podia montar tudo que estava resolvido. Montei tudo, agradeci 'pela força', liguei o MH e meti-o-pé. Isso já eram quatro horas da tarde e resolvi então, "ja que o MH estava BOM", seguir viagem. Toquei para a estrada. Cruzaria Houston logo.
Não andei 2 milhas. Começou os engasgos, os cortes e assim continuou pelas próximas 8 ou 10 milhas, até que cortou de vez.
Consegui a muito custo, fazê-lo pegar por uns instantes e estacionei, muito puta e, decidida a ABANDONAR ESTA MERDA, descer a 'Guerreira' do Carrier, equipar e seguir viagem.
Entre xingamentos, explosões e outras coisas, passaram-se uma meia hora e, eu LIGUEI O FODA-SE, (isso já eram umas cinco da tarde e, detalhe, em JEJUM), subi no MH, dei partida e FODA-SE, vou tocar como e, até, onde der, engasgando, parando ou não.
Sai de onde estava, peguei a pista, logo a 'agulha' e estava na I-10 West, rumo a Houston. O MH não engasgou. Não cortou. A velocidade foi se mantendo, aos poucos aumentando e, percebi que se eu pisar mais pesado no acelerador, ele começa a dar "piripaque".
Por sorte este trecho de rodovia é de 60 Mi/h o limite, logo o mínimo para eu trafegar é 45, mantive as 48, oscilando até 55 Mi/h e o MH perfeito, sem apresentar falhas, fui em frente.
Houston é uma Megalópole. Logo eu estava no meio do 'horário de rush'. Um movimento do KCT na estrada. Congestionamentos e retenções em alguns pontos e, "eu" cagada.
Pra completar enquanto olha a tela do GPS, perdi a rota e cai numa saída que não era a I-10. resultado tive de entrar na cidade, fazer o retorno e voltar para a I-10. Graças a Deus nenhum sintoma no MH, tudo indo perfeito e eu já tinha rodado umas 20 milhas, faltavam mais 25 até o truck stop programado, Flying, em Brookshire.
Peguei um trecho de 'super lentidão' e o MH estava rodando bem, tranquilo. Segui em frente e acabei chegando ao ponto sem nenhum contratempo. Rodei exatos nessa etapa, 48 milhas sem nenhum incidente, sem nenhum corte ou falha, (vai entender), mas, sempre controlando o pé e embalando aos poucos.
Tiro então disso tudo a seguinte conclusão: - O problema do MH não é assim tão 'cabeludo'. Está relacionado a injeção, aceleração, enfim, mas isso eu só vou saber mesmo quando atravessar a fronteira no México para lá eu buscar uma oficina, ou mesmo, a FORD para consertar já que aqui o estadounidense não quer 'trabalho', cobram uma exorbitância e NÃO SABEM PORRA NENHUMA, essa é a realidade. São extremamente dependentes da eletrônica para diagnósticos e, estão habituados a 'replacement & play', (substitua e use), mas, só em carros e modelos novos. Os mais antigos e velhos eles não querem mexer de jeito nenhum.
Estou agora no ponto programado. Como disse no outro post, agora estou administrando meu tempo e dinheiro. Fico aqui até quinta-feira quando então saio para uma Rest Area à 60 milhas e lá novamente permaneço por mais 3 dias.
Eu tenho reclamado, esperneado, mas uma coisa é certa: - O MH é tão 'Guerreiro', quanto a moto pois, rodar 600 milhas, com toda esta carga e peso e com estes problemas... "uau" é ser um motor muito bom e forte.

Fiquem na Paz e um Beijo no Coração de cada um!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mais novidades e... Problemas!

Dia 21/10/2012
Eram mais ou menos duas horas, quando acordei e resolvi seguir viagem. O clima frio me incentivou e eu mandei ver. Trinta milhas até a Rest Area, em Atchalafaia. O MH foi bem, graças a DEUS. Cheguei a um lugar 'fantástico'. Com sinal de WI-FI forte, uma área magnífica onde me deu vontade de permanecer mais tempo.


Além de ser um local maravihoso, há também um lago, cerca de 1 milha à frente, dentro da área, mas por medo do MH pifar, acabei não indo mas tive a oportunidade de registrar tudo que havia neste Info Tourist Center, que é uma homenagem aos combatentes.





Um lugar que vale à pena ser visitado.

A história contada...



desde muito tempo atrás...


espécies, da fauna e flora,...


culturas, pesca, artesanatos...


toda uma viagem no tempo...


com produções caseiras de chás, unguentos, etc...


com fotos, mapas, descrições...


até os dias atuais, com a produção do café, (cortesia), que é o orgulho local!


Este Guaxinim robotizado, fica escondendo-se nesta toca e contando a história falada.


Goldwing, rebocando um trailler. Como disse um irmão que passou por aqui: - Os estadounidenses adora 'puxar tudo', seja de carro, caminhão ou moto...


Pequeno Urso Negro da Lousiana.


Placa comemorativa aos Combatentes. Orgulho da Nação.


Pôr-do-Sol que vale ser registrado.

Mesmo com todo este çonforto e beleza, resolvi nesta noite mesmo seguir viagem para o próximo ponto.

Dia 22/10/2012

Peguei a estrada novamente a noite, segui até a cidade de Breaux Bridge, outro Love's Truck Stop e, para minha surpresa, ao lado de uma PUTA consessionária FORD.
As vezes duvidamos de DEUS mas ele mesmo nos mostra o quão somos infelizes quando fazemos isso. Novamente, pelo menos para 'eu', ele mostrou que está no comando de tudo pois, não foram poucas as vezes em que estive às portas de oficinas e tudo deu errado. Hora não havia dinheiro, hora não estava aberta, outras, eu teria de desviar de minha rota demais, enfim... Tudo seu poder me guiando e me empurrando para cá. Obrigado IRMÃO!


Mas voltando, dormi e, logo bem cedo, (já com o dinheiro do meu adiantamento feito pela Amazônia Câmbio e, o dos irmãos e AMIGOS, Pedro, Padim e Jairo), meti o pé para a concessionária, sendo atendido por um rapaz que avaliou o problema da temperatura e cobrou primeiramente, 394 Dólares tudo, (mão de obra e peças), depois de uma chorada, caindo para 247,00.


Sem alternativa e com muita esperança 'mandei ver'.  Trocaram o termostato e um tal 'gasket' e puseram o 'colling', (liquido refrigerante), e me deram um de "cortesia", (até parece), e, de imediato, já eram meio-dia, sol forte e à pino, pareceu que o problema estava solucionado.
Saí, fui no Walmart, ao lado, comprei comida, GRAÇAS a DEUS e meus 4 AMIGOS, voltei para o Love's a fim de esperar a noite para então voltar a seguir viagem.

Dia 23/10/2012

Logo que a temperatura baixo, mesmo com o MH "consertado" eu 'caí no trecho'. Andei exatas 12 milhas e, novamente a temperatura subiu, o MH começou a engasgar até que, sem alternativa, eu tive que deixar a rodovia e ir parar num estacionamento de um bar, numa pequena cidade para esperar o motor esfriar.
Loguei, falei com meu amigo Pedro e lhe contei o acontecido e ele então me mandou retornar à Breaux Bridge, na FORD, e reclamar. Muito puto, decidi então ouvir sua sugestão e depois que o motor esfriou um pouco retornei mas, mesmo assim, tive de parar novamente antes de chegar ao Love's, para passar o resto de noite e pela manhã logo cedo ir para a consessionária.


<==== Para quem não sabe resistir ou não tem autocontrole o Estado da Lousiana é um "perigo" com tantos Cassinos.

Logo que amanheceu, as Sete Horas, eu já fui para a FORD reclamar e, decididamente, fazer com que o mecânico removesse de uma vez este 'merda' de termostato.
Depois de falar com o atendente e lhe dizer o ocorrido, este disse que teria de investigar melhor o problema que poderia ser outro, mas eu não deixei, (ia ter de pagar), e pedi que retirasse o termostato que eu me responsabiulizaria por isso.
Ele então me disse que falasse com o mecânico na hora em que este fosse mecher no MH e, quando isso aconteceu foi um problema, porque ele disse que não poderia remover e eu insisti dizendo que me responsabilizava, o que fez com que ele, MUITO PUTO, fizesse o que eu mandava, atirando ferramentas, visivelmente irritado, (fada-se).
Terminado e remontado tudo, voltei na recepção e, pasme: - Havia uma nota de 47 Dólares de serviço! - "MEOCUUUU". - Olhei pro 'carinha' de braços extendidos e disse... - Friend... it's crazy??? No Pay... Is Garanted! - Me despedi e saí.


Filho da Puta do Termostato ===>

O ponteiro da temperatura nem se mexeu. Voltei pro Love's e a noitinha novamente para a estrada, no sapatinho, claro e segui até a cidade de Rayne, 12 milhas apenas. Mesmo sem esquentar, o MH voltou a falhar.
Consegui chegar até uma mecânica. Eram cerca de 10 e meia da noite. Parei e resolvi dormir ali para de manhã, chorar e pedir que olhassem o problema.
Como estava sem gelo, (esperava comprar no Texas. Não contava enguiçar novamente), e tinha comida na geladeira, fui à cata de um lugar aberto onde pudesse comprar. A muito custo e engasgando muito, consegui comprar, voltei para a oficina e fui fazer algo para comer.
Enquanto comia me decidi: - O que é um peido pra quem está todo cagado? - Vou continuar essa porra de caminho assim mesmo. FODA-SE. Se parar de vez, abandono esta merda e subo na 'Guerreira' e sigo viagem. Assim eu fiz.
Rodei mais 45 milhas, "no sapatinho", e o MH não deu sinais de novos engasgos mas, também eu me mantive numa velocidade abaixo de 50 Mi/h, o que causou eu ser parado a 10 milhas do Love's, por uma patrulha pois, em rodovias com limite de 70 Mi/h, o mínimo para se andar é a 55 Mi/h e eu estava a 48. Depois que disse ser brasileiro, não falar o idioma, estar com o MH avariado e, tentando chegar ao "Travelcenters of America Truck Stop", o policial se desculpou e me liberou para seguir.

Dia 24/10/2010

Cheguei ao Travelcenters of America Truck Stop, a noite, e segui o ritual de sempre. estacionei, fiz minha comida, jantei e dormi.


Parti novamente a noite, decidida a chegar no Estado do Texas,  e consegui, saindo quatro horas da manhã chegando a uma Rest Area, onde fiquei até a noite quando novamente voltei para a estrada, para me fuder geral!







Dia 25/10/2012



Primeiramente, a Rest Area programada antes dessa, há 32 milhas do Travelcenters, não existia. Era simplesmente um acostamento de terra, (um recuo). Depois oi MH neste trecho apresentou o pior de todos os engasgos o que me forçou algumas vezes a trafegar abaixo das 40Mi/h. Sorte eu não ter sido parada.
Depois de esperar esfriar bem e, de dar uma boa hora ali no meio do nada, parada, graças a DEUS, consegui cumprir mais 25 Mi, até a divisa e a esta Rest Area, de onde parti bem cedo, direto até o Love's, mais 15 Mi adiante, já que ali não havia Wi-Fi, nem sinal para meu modem.

Dia 26/10/2012

Saí a noitinha e passei uns perrenques, mas quatro horas da manhã, peguei a estrada, com um pouco de chuva e rodei mais 20 Milhas, ate chegar aqui em Baytown, onde estou e, de onde saio somente na segunda-feira, pois agora tenho de administrar meu tempo e meu dinheiro que já não é muito e nem findou o mês e eu não tenho mais pagamento, logo agora é adminstrar a crise.



Por conta do tempo nublado e chuvoso de sexta, sábado eu liguei o gerador para dar uma carregada na bateria do painel solar que estava bem baixa.


É issso aí pessoall. Segunda-Feira, se DEUS quiser eu posto mais. Aliás, vai ser o dia "D". Dia que eu terei de atravessar Houston... Uma cidade 'infernal'. Vou tentar pôr a câmera para gravar o trajeto, para vocês entenderem a que me refiro.

Fiquem na Paz e um beijo no Coração de cada um. Boa Semana!

sábado, 20 de outubro de 2012

Primeiro um comentário FRANCO, depois a atualização da 'trip', de 17 a 20/10.

Estava há pouco conversando a respeito dessa crise toda que tenho passado aqui, e, justamente no momento eu que eu havia começado a fazer este post. De fato é nessas horas que vemos o verdadeiro significado da palavra 'amigo', uma palavra que "eu" não uso, (se vocês repararem bem) em todos os meus posts. São apenas, se muito 3 ou 4 pessoas as quais eu me refiro desta maneira, uma vez que, "amigos", no real sentido da palavra, são somente 'Pai e Mãe', o resto, não passam de conhecidos e, ao longo de toda uma vida, 'poucos', pouquíssimos, mesmo conseguem fazer por merecer este 'adjetivo' tão forte'. Falo isso porquê a 'vulgaridade' de se usar este termo é tão grande que causa 'nojo', a uma pessoa como "eu", que muito analisa gestos, atitudes e iniciativas. Diante desta crise toda que estou passando aqui, somente 'três' pessoas, dentre elas dois amigos e, um que agora, eu posso dizer também conquistou em meu 'rol' este título, se dispuseram e se preocuparam em me ajudar. NENHUM outro FILHO DA PUTA, do Facebook, do Orkut, Twitter e 'seguidor' dos meus Blogs, se dispuseram ou se preocuparam... Esta 'pessoa' com a qual eu falava há pouco, me disse que: - "Não se 'ligou' no fato e, talvez, os 'outros' também não, uma vez que R$ 10,00 não fariam diferença alguma. Nem mesmo 'ela' sabia se seria possível eu sacar esta quantia..."- Brincadeira não. Ainda mais quando eu olho para um E-Mail desse:
"Oi Andressa!

É o (...) de (...), por favor, se eu creditar uma grana prá vc naquela sua conta do Banco Bradesco daqui vc consegue sacar ai nos Estados Unidos, se sim , por favor me passa urgente o nr. da Agencia e da conta que devo depositar R$ 500,00 ( quinhentos reais prá ti ok, não vou deixar amigo meu comendo pão com ovo ate o salário da aposentadoria chegar né.
Amigos são para estas horas.
Um abraço
do (...)"
Detalhe: - Eu não conheço 'ele' pessoalmente. Trocamos mensagens e conversas apenas pela Internet e, de repente, tenho esta surpresa... Ironia né.

Já os outros 311, que estão no meu Orkut, de onde 'este' também é, e os 118, (outro dos "3" que se propuseram), é do Facebook nem, (como disse a irmã), "SE LIGARAM", ou se ligaram, acharam que "10 Reau" não resolve nada... POBRES, MISERÁVEIS e SOBERBOS.
Desculpem esta minha franqueza, mas isto justifica para muito daqui do Facebook, meus posts, CRITICANDO as DEMAGOGIAS de PARTILHAMENTOS de PALAVRAS BÍBLICAS, POSICIONAMENTOS POLITICAMENTE CORRETOS, AJUDA A DESAPARECIDOS, enfim, e que no fundo não passam da MAIS PURA HIPOCRISIA.

Dia 17/10/2012 (noite)

Nem bem acabou de cair a noite e eu me decidi a seguir viagem. Programei duas paradas, já que o trecho seria longo e, completei o tanque para ter certeza da média de consumo. 83 Milhas, no total, mas resovi 'meter o pé', já que este meu 'amigo'não disporia do valor que eu estava precisando, então seria bobagem continuar ali parada já que, pelo menos a noite o MH estava rodando satisfatoriamente. Esperei até as 11 e meia, hora que a temperatura fica mais baixa e 'caí' na estrada. Cheguei ao primeiro ponto, cerca de 20 milhas e tudo tranquilo, não parei. Segui em frente até o outro ponto programado com 45 milhas... mesma coisa, o MH rodando bem. Resolvi então não parar e arrisquei continuando direto as 83 Mi. Incrível, mas a viagem foi tranquila. Sem nenhum 'tropeço'. Mais que provado que o problema é temperatura. Refrigeração, aquecimento do motor. Cheguei ao Pilot Truck Stop, em Hammond, LA, eram 1 hora da madrugada e abasteci. Pegou oito galoes. Tive assim a média de 10 Milhas por Galão. Alto, mas naum ruim pra todo o peso e carga que está deslocando. Fui dormir.

Dia 18/10/2012

A madrugada aqui não foi muito fria. Por sorte também aqui, há dois 'truck stops' um de frente ao outro, sendo assim, agora de manhã que estou com a bateria solar praticamente zerada, por conta de um problema que estou tendo com meu modem e chip da T-Mobile, que de uma hora para outra não está mais navegando determinadas páginas da Internet, vou atravessar as pistas e ir para o pátio de caminhões da PETROL, que pertence a Travelcenters of America, onde eu fiquei em Grand Bay, no Mississipi.

 Liguei o gerador, pus o cabo da carga na bateria, liguei o note direto nele e fui ver o que estava ocorrendo com o 3G. Antes, porém, de sair do Pilot, eu comprei uma hora de acesso Wi-Fi, para confirmar se de fato era o 3G ou algum 'trojan'. Era mesmo a T-Mobile.
Tentei, tentei e nada. Todo endereço que eu digitava me direcionava a página da T-Mobile. Danou-se.
Nesse meio tempo, enquanto eu quebrava a cabeça tentando consertar meu acesso, estava de papo, com meu, (este sim), amigo e irmão, Pedro que ficou de depositar naquele dia 300 Reais para me dar uma força, pelo menos na alimentação.
Disse a ele que beleza, que com esta grana eu poderia pelo menos comprar comida e, que por haver esta possibilidade de passar o dia num truck stop, e dor mir no outro, eu ficaria por aqui mais tempo já que ainda não teria dinheiro para ficar abastecendo o MH e eu só tinha autonomia agora para mais 150 milhas.
Chegando o finalzinho da tarde fui até o Super Dollar General e, comprei uma lata de sopa, ,089 cents, 2 Pacotes de Pão de Forma, 1,20, cada, (nos truck stop custam 2,50 cada um), e tinha uma latinha, mais ou menos do tamanho de uma lata pequena de atum, de Pollo con Salsa Picante, (Galinha com Molho apimentado), mas não tinha preço. Peguei uma para ver o valor na hora de passar no caixa. Comprei também um saco de 2 lbs de Arroz, (1kg), 2,30 e fui pagar.
A 'tal' latinha, pasmem, custava 0,01 centavo. PORRA, voltei e peguei mais três. Havia ainda outras seis mas dado ao preço, fiquei bolado e resolvi naum arriscar mais 6 centavos. Se fosse boa, voltaria e pegaria o restante.
Fiz o almoço com arroz, ao invés do ovo, a 'tal' latinha de pollo e a sobra ainda, da salada de repolho com beterraba... DIVINO.
Acabei de comer liguei o MH e voltei para buscar as outras 6 que haviam, mas, por ironia do destino o gerente não vendeu por que disse que havia um 'recall' deste produto e que estes estavam perdidos na prateleira.
Mostrei a nota da compra mais cedo, mas ele disse que a menina do caixa não sabia disso e que ele não poderia vender mais... MIFU!

Dia 19/10/2012

Dormi no Pilot. A madrugada foi fria demais. Fiquei puta de não ter seguido viagem. Poderia ter rodado com aquela temperatura baixíssima muito. Mas tudo bem.
Vesti uma calça, coloquei meias, tenis, o colete, luvas e fui dar uma olhada no tempo e fazer o 'reconhecimento' diário.
Resolvi que, se a noite o temperatura baixasse novamente eu seguria pelo menos mais 50 Mi, até Port Allen, já que próximo onde eu ficaria, tem uma oficina de radiadores.
Fiz minha higiene, depois peguei o Motorhome e atravessei novamente para o pátio do Perol. Fui para o mesmo cafofo, escondidinho e lá liguei o gerador para usar o note e deixar o sol carregar geral a bateria do inversor.
Meu amigo depositou a grana, outro amigo também e assim eu pude ficar mais tranquila. Em contrapartida a 'Amazônia Câmbio e Turismo', que faz as recargas da minha conta para o VTM, sinalizou com a possibilidade de um adiantamento... Ufa! Estava começando a clarear.
Liguei para T-Mobile e descobri que eu teria de 'agregar' um plano no meu pré-pago de mais 15 Dólares na Recarga Mensal, para poder usar o Chip, (SIM CARD), em dois aparelhos diferente. Como não vou estar aqui nos EUA, (espero), dia 8/11, fiz e, assim tive de volta minha nevegação normalizada.
Foi tudo tranquilo, até as quatro da tarde quando um dos seguranças do pátio, me descobriu, la no finalzinho 'mocozaada' e me disse que aquela área era para carretas, que RVs, tinham que estacionar na frente do posto.
Tudo bem. Eu já ia mesmo me preparar para ir no Dollar General comprar mais pão e ovo, assim já saí de uma vez e fui direto para o Pilot na volta, de onde eu saíria mais tarde.
Quando de 8 horas, já arrumei tudo e parti. A temperatura estava bem baixa, graças a Deus. Programei, por segurança uma parada há 22 Mi, mas como o MH rodou bem, resolvi seguir sem parar.
Mais 5 milhas adiante, obras em 2 das 3 pistas causaram um afunilamento no tráfego e com isso uma lentidão e eu aí me preocupei, mas Graças a Deus, não me trouxe prejuízo a não ser a luz do 'Check Engine' que acendeu e permanceu assim o resto da viagem de 53 Mi, até Port Allen, onde parei no Love's Truck Stop e, onde de manhã descobri a razão 'daquela luz acesa'. Sinal que está sendo injetado combustível demais no carburador e com isso o consumo aumenta. Perdi nessa coisa 3 milhas de autonomia por galão. Agora to 'esperta'.

Dia 20/10/2012

Hoje acordamos eu e Babe com muito frio. A temperatura aqui, bem às margens do Rio Mississipi baixa muito nas madrugadas.
Depois de tomar um café quente, de calçar luvas e tirar meu casaco de frio do armário, parti para a loja de consertos de radiadores mas minha decepção ao chegar e encontrar o aviso de que não funciona aos sábados e domingos, com isso, só na segunda-feira poderei saber 'se' terei condições ou não de consertar o MH aqui mesmo ou, ir com ele assim, de pouquinho em pouquinho até o México.
Passei a tarde no Race Trac, outro Truck Stop e, por estar em área portuária, (eu como "boa puta" carioca conheço bem), vou esperar cair a noite e ir dormir no Love's novamente, já que não 'sou eu', nessas alturas do campeonato que vou dar mole pra 'gatuno americano'.


Fiquem na Paz, um beijo no coração de todos e, OBRIGADO aos AMIGOS que se mostraram SOLIDÁRIOS neste MOMENTO TERRÍVEL desta minha jornada.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

De Volta!

Dia 11/10/2012


Desculpem a demora na atualização da Trip, mas a coisa complicou logo no segundo dia da minha partida de Milton, depois da noite, no primeiro waypoint programado de parada em Robertsdale, no Estado do Alabama.
Conheci nesta parada Alicia, uma espanhola, de Madrid, que, assim como "eu" fiz há anos atrás, 'chutou o balde', comprou uma BMW GS650, e 'meteu-o-pé' pelo mundo a fora.
Depois de cruzar a África, Ásia e Oceania, ela atravessou para a América do Norte e, segue rumo a América do Sul, Terra del Fuego. Sua historia está em seu Blog em: http://aliciasornosa.com
Mas voltando ao que interessa, passei esta primeira noite ali, em Oasis Truck Stop.

Dia 12/10/2012

Para não chegar muito cedo a minha nova parada, resolvi sair somente depois do meio-dia, já que com a programação de 50 Mi/dia, rapidamente eu já estava no próximo waypoint. Foi este meu erro!

Ainda em Mobile, o Motorhome voltou a falhar. Tinha rodado apenas 16 Mi. Imaginei que fosse, como da outra vez, problema no relay, e como eu havia comprado um reserva, logo que pude, ou melhor, logo que ele 'apagou' de vez, eu parei para trocar.
Tentei usar o 'scanner', mas este não funcionou. Troquei e feito isso a coisa não se resolveu, continuou 'cortando' mas eu consegui, devagar e rezando muito, chegar a um 'trevo de uma cidade' e parar num posto de gasolina, onde o MH resolveu 'apagar' de vez. 

Apavorada, lógico, pois saí 'na cara e na coragem' com apenas 300 Dólares para me manter e abastecer o MH até o dia 1, dia do meu pagamento, tentei em vão, por várias vezes fazê-lo voltar a funcionar e nada, até que me conformei com a minha 'sorte' e fui cuidar de comer alguma coisa, uma vez que havia saído de manhã sem nada no estômago e já eram quase três horas da tarde.

Comi, e fui buscar na NET soluções, dicas, idéias, enfim, algo que pudesse me ajudar a sair desta enrascada a qual eu havia me metido e, em contrapartida, abri o Mapsource para fazer um 'reconhecimento' de tudo o que havia de comércio disponível ao redor de onde eu estava encontrando algumas oficinas e já pensando na despesa que teria com reboque para levar o MH até qualquer uma delas.
Quatro horas, da tarde, resolvi dar outra tentativa e, graças ao meu bom Deus, o motor funcionou 'normal'. Aproveitei e já fui em busca da oficina que eu havia inserido no GPS e que ficava a 1 Mi do local onde eu estava parada.
Lá o atendente, muito solícito, disse que até poderiam eles consertarem se fosse este o caso, mas o MH não entrava na loja por ser muito alto, (aqui nos EUA, não tem essa de mecânico trabalhar na rua não). Perguntei então se haveria outra mecânica perto e este depois de me indicar a FORD, em Mobile e eu dizer a ele que o MH não tinha condições de rodar isso tudo, fez uma ligação e me indicou uma oficina cerca de 800 mts, dali, (repare que a primeira opção dele foi a FORD, em Mobile, umas 8 Mi, dali. Estadounidense é assim. Eles vão nos especialistas em primeiro lugar),  e depois de agradecer lá fui "eu" tentar a sorte.


O chinês proprietário me atendeu e, por sorte, estava ali uma pessoa que falava español e assim eu expliquei o que estava acontecendo e o que eu precisava e ele traduziu para o 'china'.
Este então me disse que pelo horário, só poderia olhar o MH no sábado e eu respondi que não havia problema, que eu passaria ali a noite e pela manhã quando ele chegasse então me resolveria.
Aconteceu porém que eu resolvi abrir o capôt e mecher eu mesma nos relays e acabei descobrindo que o de ignição estava com mau contato, ou, 'aterramento', pois quando eu mechia nele ou aproximava da bateria ele acelerava o motor.
O 'china' então que havia se aproximado, olhou também e disse para eu comprar um novo na loja ao lado e trocar porque provavelmente seria este o problema. Assim fiz e, o MH continuou funcionando bem.
Arrisquei então, seguir pelo menos até o waypoint de parada que estava programado, mais 30 Mi à frente.

Arrisquei então, seguir pelo menos até o waypoint de parada que estava programado, mais 30 Mi à frente, mas com 15 Mi, rodadas, já deus uns ameaços, coisa pouca e, quando eu cheguei finalmente a parada em Travelcenters of America Truck Stop, Grand Bay, AL, ele já chegou cortando definitivamente.

Dia 13/10/2012

Sábado de manhã resolvi dar umas mechidas no motor. Descobri também que dois fusíveis estavam queimados. Um do som, que quando eu coloquei o estrepe entre os bancos, este bateu com força no amplificador e isso pode ter causado a queima e, outro que eu não sabia a que pertencia.
Troquei os dois e descobri que o outro era da ignição, o "Check-Engine" que é o responsável pelo contato e que aciona o computador e foi por isso que não consegui 'scannear' quando ele parou em Mobile.

Depois da troca, pluguei o scanner e fiz a leitura. Acusou os códigos: 32, Vávula EGR aberta, 87, Falha no Circuito primário da bomba de gasolina e 96, Falha no Circuito secundario da bomba de gasolina. Relay aberto, porém quando fui de novo dar o contato na chave, este não acendeu o "Check-Engine", queimou outro fusível.
O dois últimos códigos, eu já sabia, não causa maiores danos mas esta 'bendita' EGR... O que seria? Fui ver no manual e descobri que é a Válvula de Retransmissão dos Gases para o Cilindro. Lembrei que a 'Guerreira' teve um problema semelhante em Maceió e, a saída foi isolar o catalisador. Foi o que eu fiz. Embaixo do MH na junção dos dois canos estava lá o bendito sensor, eu desliguei e, depois de trocar o fusível o "Check-Engine" voltou a acender e, quando mudei a chave dos tanques, alternando para o traseiro, mais um fusível queimado! Tem coisa nessas bombas, (bóias dos tanques), mas isso é o menos pior... Troquei o fusível, não mechi mais e, 'beleza' não queimou de novo.

ALGUMAS FOTOS

"Forrest Gump" - Este é corajoso

"Hot-Weel", rebocando um Mini-Trailler, muito legal!


15/10/2012

Saí do Truck Stop, na segunda-feira, final da tarde. Passei primeiramente no mercado, comprei 2 sacos de pão, mais ovos e duas latas de legumes, em conserva, um pacote de macarrão.
Abasteci com 20 Dolares, (5,5 Galões, que de dá autonomia de 55 Mi), e segui para a Rest Area, logo após a Divisa de Estados, com o Mississipi, coisa de 19 Mi. Havia porém, caso o MH já desse problema uma opção de um Welcome Center, cerca de 6 Mi, apenas, no caminho.
Tudo bem. Ele rodou sem nenhum problema até 15 Mi, quando deu os primeiros sinais de engasgo leve, mas faltavam apenas 3 milhas e deu para chegar bem.



Desta feita, que fui começar a atentar para questão de temperatura. 'Caiu a ficha' de que mesmo muito quente, quando desligo o motor não há som de ventuinha funcionando, o que seria óbvio, ainda mais que o MH tem ar condicionado do veículo, independente do HOME.
Passei a averiguar isso. Na manhã de terça-feira, abri o capôt, liguei e me enfiei debaixo dele para olhar o ventilador. Estava funcionando, porém só ele, sem sinal nenhum de 'segundo estágio' ou coisa parecida.
Procurei a 'cebolinha', nada. Procurei o termostato, nada. Fui pra WEB fuçar. Descobri que tanto a cebolinha quanto o termostato estaum no bloco do motor, locais difíceis, mas existem. Sendo assim fiquei com isso na cabeça o dia todo. Quando caiu a noite, me deu uma coisa e resolvi num rompante colocar o MH na estrada. O tempo aqui é frio, bem frio a noite, dae se o problema fosse com temperatura, de jeito nenhum ele daria qualquer piripaque. Dito e feito.
Mandei ver na sorte. Antes porém, marquei alguns waypoints no GPS para alguma necessidade já que o próximo, certo e programado, estava a 32,2 Mi, demais para quem só estava rodando bem, no máximo 12.
Viagem tranquila. Sem nenhum engasgo ou o menor ameaço que fosse. "Tranquilin", BINGO! Está diagnosticado o problema e a causa.
Cheguei a Gulfport, no waypoint programado, Flying J Truck Stop, com o motor bem frio, logo é de fato 'temperatura' o problema.
Abasteci novamente já que cumpri as 55 Mi totais que tinha, pus mais 20 Dolares, só que agora ganhei 3 milhas pois a gasolina aqui é mais barata, estacionei e dormi.

Dia 17/10/2012

Hoje pela manhã, fiz o reconhecimento pelo Mapsource e descobri que há duas mecânicas próximas, (cerca de 5 milhas daqui), especializadas em Radiadores, logo já estou correndo atrás de conseguir no BRaza, uma ajuda de alguns companheiros para fazer logo este reparo e seguir em frente, se não, só poderei fazer quando receber meu pagamento no dia 1. Até lá vou ter que ir rodando somente a noite, madrugada ou manhã bem cedinho, com o sol e a temperatura ainda baixa.
É isso ai pessoal. Ah... desde domingo, quando fiquei reduzido a 80 Dolares que meu cardápio passou a ser Arroz e Ovo, com algum legume enlatado. Cigarro, 'no more'... é luxo!

Beijos no Coração de todos. Rezem por mim!!!