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sábado, 31 de julho de 2010

Hoje foi dia de rever 'amigos'.

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Hoje logo cedo, Steven, o Policial que me emprestou o Modem 3G para usar, esteve aqui no Posto para saber como estava indo tudo.
Fizemos umas fotos e ele falou da vontade que tem em aprender português para poder conversar com pessoas do Brasil na internet.
A vantagem aqui é essa. A qualidade das pessoas, sua simpatia e inteiração com os visitantes. desde que cheguei, todas as pessoas que passam pelo posto vem falar comigo. Mostram interesse e curiosidade pela viagem, querem saber detalhes, trocar idéias, experiências, coisas que não se vê na Nicarágua. Já em Honduras, dependendo da região, isso também acontece, mas não é uma constante como aqui. É isso que eu extranho, sinto falta desse 'calor humano'.

Também fiz uma foto com Felipe, filho de Luiz, irmão mais novo de Érica, que foi quem eu tive meu primeiro contato logo que cheguei aqui.

Foi ele quem abasteceu a 'Guerreira' e quem foi perguntar a Demétrio e Luiz se eu poderia ficar aqui, (comédia), por uma noite.

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Está chegando a hora de seguir.

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Está chegando o momento de me ir para a Guatemala. Saio na terça-feira, logo com os primeiros raios de sol.
Ontem fomos eu e Luiz, até a capital, San Salvador e aproveitei para comprar o óleo da moto que já estava no período da troca, três mil quilômetros. O preço: USD 7,00, mas, depois da 'chorada' e muita pechincha, fechamos nos 5, para eu levar 2 litros. A última troca, havia sido ainda no Panamá.
Consegui uma foto do Vulcão de San Vizente, desta feita sem nuvens no topo, na cratera, a primeira que faço de um 'limpo'.

Também, quando chegamos a Capital, fiz uma foto da Praça Salvador Del Mondo, a principal de San Salvador e que está sendo preparada para os festejos ao padroeiro que começa, agora, nesta segunda-feira e vai até o próximo domingo, com um 'feriadão' de oito dias, coisa de fazer inveja, aos brasileiros que adoram um.

Hoje, fiz a troca do óleo e, como sempre faço, aproveitei para dar um 'check-in' na 'Guerreira', a começar pela vela de ignição, que mais uma vez me surpreendeu, pois, esta foi trocada ainda no Ecuador, a 3.200 mts de altitude, onde a queima é muito 'pobre', mas, mesmo assim, como se pode ver na foto, está perfeita.
Foi só o trabalho de tirar e colocá-la de volta no lugar. Eletrodo, queima, miolo, tudo perfeito e seco. Depois vem os 'pela-sacos' dizer que a Kansas 150cc é uma merda. Concordo, com a 'merda', mas não sobre a Kansas e sim sobre 'eles' próprios, uns merdas que não sabem pilotar, manutenir e repassam sua incompetência para cima da 'coitada' da moto!
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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Terça-Feira, 27/07/2010 - Depois da Tempestade a Calmaria.

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Depois do amanhecer de ontem, rodeado de Jararacas, hoje, pelo menos, não tive nenhuma surpresa logo pela manhã, a não ser o fato de ter-me esquecido de comprar açúcar e por isso meu primeiro café, matinal foi amargo.
Graças a Deus estou muito bem instalado aqui no Posto La Roca. Todos, sem execssão são bastante amistosos, simpáticos e a todo momento, Luiz, está sempre buscando me agradar, oferecendo algo para comer, me dando café, (já que o que eu tenho é a 'porcaria do instântaneo'), enfim, eu não poderia estar melhor. Pena que aqui não tem internet, senão seria o lugar perfeito.
Ontem conheci a filha de Luíz, Érica, uma menina muito legal também assim como o pai. Tem uns 17 anos, e me deu para comer 'mamones', uma fruta mais ou menos parecida com um 'coquinho' ou com uma 'jabuticaba', sendo que este é verde e sua casca, é algo duro, que você corta pressionando com a unha e depois de cortado um pedaço todo o resto sai como se fosse uma capa.

Tem a polpa macia, é meio amargo, porém muito gostoso, e lembra mais ou menos de longe, seu sabor, a Acerola.
Hoje, quando chegou, Luiz, depois de e cumprimentar e procurar saber se eu havia sido 'incomodado' por serpentes esta manhã, me disse que iria busca o 'desayuno', café-da-manhã' de todo e qu eu não fizesse nada pois traria um para mim também.


Ao contrário do que estamos acostumados, aqui nesses países, depois da Colômbia, o café-da-manhã, é nada mais nada menos que um 'almoço'.
O 'desayuno' tem: Arroz, Feijão, Ovos Mexidos com tomate e pimentão, duas colheres, cheias, de 'Queso Crama', (requeijão), e duas tortillas, (uma panqueca feita com farinha de milho e água).
Realmente é muito gostoso, porém eu dispenso as 'tortillas'. Não consigo me habituar a comê-las. Tem um gosto forte, (depois de assada no fogo), de milho, sem sal, uma coisa, 'sosa' e também me lembra um pouca as 'malditas' Arepas da Venezuela, um horror.
Vou continuando por aqui, pelo menos até a próxima terça, quando meu pagamento estará disponível e aasim vou poder seguir para a Guatemala e depois México, praticamente direto, já que quero este ano estar em Manhatham para o Natal e festas de fim de Ano!
Também encontrei o óleo MOTUL, porém, o 2000, ou seja, 15W-50, que é mais para motores que rodam em clima mais frio, mas o preço, até que não é ruim aqui não. Sete Dólares e Cinquenta, 1/4 de Galão / 1 litro. Creio que mais para a Capital eu encontre o 3000, já que já estou no limite de fazer a troca. Estou com 25.600 kms, logo, quase 3.000 kms desde a última troca, ainda no Panamá.
Os preços das motos e carros aqui são absurdos. Hoje estava lendo os classificados no Jornal El Diário de Hoy, e, encontrei várias motos grandes para a venda. Uma KTM 950, por 6.500, Dólares, várias Suzukis GS, todas na faixa de 4.000, e Yamahas R6, por 3.000 Dólares, ou seja, quem pensa em trocar de moto, creio que o lugar é aqui.
Carros, tipo utilitários, pick-ups, a diesel de um modo geral, Toyota, Nissan, Chevrolet, saem na faixa de 4 à 10 mil dólares, dependendo do modelo e ano.
Mesmo sendo um país pequeno, pobre e recém saído de uma guerra, El Salvador é um lugar muito bom e barato para se viver, pois, também andei sondando, aluguéis, giram em torno dos 200 Dólares, uma boa casa com 2 Quartos, Sala, Cozinha, em bairros bons.
Fiquei abendo também, quando fui comprar alguns mantimentos, que aqui, em San Vicente, há cerca de dois anos estiveram vários brasileiros trabalhando no reparo e conserto das turbinas de uma HidroElétrica, pela empresa 'Artom', creio ser assim que se escreve, e fizeram muitas amizades, logo, aqui, nós 'brazucas' somos muito benvindos.
Posso dizer e assegurar que, para quem tiver tempo é claro, que El Salvador é 'passagem obrigatória' para se conhecer e desfrutar de um país calmo, tranquilo, de pessoas amigas, generosas e simpáticas. Desde que cruzei a fronteira, em Honduras, no sábado, onde que eu chegue, todos, sem excessão, estão com um sorriso bem grande estampado no rosto, o que dá satisfação à você e faz com que queira interagir. Isso é o que deveria ser uma constante em todos oa países, mas que infelizmente, não é!

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Segunda-Feira, 26/07/2010 - Eu no ninho das serpentes!

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Como de hábito quando estou na estrada, logo que começou a clarear eu já me despertei. É engraçado pois, parece que meu relógio biológico se adéqua instantaneamente quando eu me ponho a ‘rodar’.
Levantei, saí da barraca, peguei as coisas para fazer um café, água, o nescafé, açúcar, o ‘porta-trecos’ onde levo os talheres, fogareiro, minha banqueta de campanha, e me pus a esquentar a água.
Passado o tempo, tudo pronto, pus o café na térmica e enchi um copo para meu primeiros goles matinais como faço sempre de costume e me sentei à frente da barraca para saboreá-lo enquanto que Sebastian, o segurança do posto, que havia acabado de chegar, se aproximou e me presenteou com uma bandeira de El Salvador e ficamos ali conversando.

Não demorou muito, Sebastian saiu pegou uma pedra e olhando para detrás de onde eu estava sentado, mirou e mandou ver. Na hora, imaginei que fosse uma gambé, um iguana, um lagarto, mas para minha surpresa não era nada disso. Eram COBRAS! Muitas COBRAS. JARARACAS!
Nunca em minha vida eu havia visto tantas cobras juntas em tão pequeno espaço. A cada uma que jogávamos pedras para tentar matar, apareci outra. Ou seja, eu estava, literalmente dentro do NINHO das SERPENTES e o pior, passei a noite toda ali, com elas.
Por sorte e, graças a chuva que caiu até as duas da manhã, eu não saí da barraca, nem mesmo para urinar, o que é raro, mas como eu tinha uma garrafa vazia de água dentro da barraca e para não correr risco de entrar ‘sancudos’, (mosquitos), esta noite não segui minha rotina.

Consegui acertar uma na cabeça, de pronto ela se pôs atordoada e eu pude assim, com um grande vergalhão acabar de matá-la, mas cada vez mais apareciam mais cobras.
Num ‘refresco’, aproveitei para arrancar as estacas da barraca, e assim com a ajuda de Sebastian e do frentista que já havia chegado para trabalhar, mudei a barraca de lugar, mais para o centro do terreno do posto, longe de lugares propícios e que agrade as ‘serpentes’.
Voltei e junto com Sebastian, o frentista e outras pessoas começamos a fazer ‘pedra ao alvo’ nas Jararacas e no final conseguimos matar cinco.

Imaginem vocês o risco que eu corri a noite, se eu, por ventura, tivesse saído da barraca por qualquer motivo.
Não sei quando vou atualizar, pois, como disse, em El Salvador os serviços de Internet são bem restritos, nem todo lugar ou cidade conta com esta infraestrutura, mas certo que em San Salvador eu terei, porém só vou para lá daqui uma semana.


Outra coisa que não comentei, é que do dia 2 de agosto, para adiante, por seis dias, comemora-se o padroeiro do País e da Capital, San Salvador, logo, creio ficarei até lá no País para fazer umas fotos da comemoração e dos festejos, já que os Guardas na Aduana, é que me avisaram sobre esta data sugerindo que eu ficasse por pelo menos um dia para assistir.

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Domingo, 25/07/2010 - Dia de comer Robalos Fritos com os amigos!

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Bom, o domingo no posto foi tranqüilo, com Demétrio, um dos sócios se preparando para ir a Guatemala, até a fronteira do México, enquanto que Luiz, o outro sócio e meu ‘xará’, ficaria cuidando de tudo.
Logo que chegaram de manhã, os dois me procuraram para dizer que eu podia ficar aqui pelo tempo que quisesse. Que não necessitava ir-me para nenhum outro lugar e, conforme havia prometido Demétrio, tirou a máquina que estava na construção para que eu pusesse ali a barraca para me situar.
Ficamos de papo o resto do dia, e à tardinha, quando as vendedoras de pescado chegaram, eu, fui buscar um peixe para comermos, mas, minha surpresa foi que, os peixes eram Robalos, uns mais pequenos, com cerca de 350 gr cada e outro maiores com cerca de 800 / 1 kg, o preço: - 6 Dólares, mais ou menos 2 Quilos. Brincadeira não.
Depois de estar com o peixe na mão, 9 pequenos, fui à cata de uma farinha qualquer para fritá-los já que aqui não se tem o costume de fritar peixes com nenhum tipo de farinha. Pega-se pura e simplesmente as postas e se joga no óleo quente.
Depois de ir a 3 biroscas, achei uma que tinha um pouco de farinha de ‘maiz’, (milho), mas não pensem que é fubá não, nada a ver com o nosso fubá. Parece uma farinha de trigo, sendo que é de milho.
Voltei ao posto e me pus a preparar tudo para comermos. Deu 14 postas, para nós que éramos três a comer. Foi simplesmente delicioso.
A noite caiu e eu me fui para minmha primeira noite em minha barraca, porém, se imaginar o que se passaria na manhã de segunda-feira.
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Sexta, 23/07/2010 - Honduras foi passagem! Entrando em El Salvador.

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A princípio minha idéia era a de ficar rodando por Honduras, indo de cidade em cidade, usando as coordenadas que peguei de pousos, para ganhar tempo até o dia 3, quando então sairia do país, possivelmente por Corinto, uma fronteira, mais para o Atlântico e de lá vir descendo por toda a Guatemala até a fronteira com o México. Porém quando cheguei a Jicaro Galan, no trevo da estrada que para esquerda leva a fronteira com El Salvador, como eu não tinha pressa de chegar a lugar nenhum, resolvi percorrer os 50 Kms até lá para pelo menos checar ‘o gasto’ que eu iria ter quando fosse entrar no país.
Tomei um cafezinho num bar dali e segui rumo a Amatillo, cidade da fronteira com El Salvador. Fui tranqüilo, passeando ‘literalmente’. O que não tem remédio, remediado está. Como o ‘estupro’ era inevitável, resolvi seguir o conselho de ‘Suplicy’ e relaxei para ‘gozar’.
Como nas fronteiras anteriores, logo que você chega, uma ‘renka’ de zangões te cerca e ficam em cima de você se oferecendo para ‘ajudar’ nos tâmites, claro, mediante a um ‘pequena’ colaboração que varia de 30 a 50 Dólares.
Eu já estou farto disso e agora vou logo dando patada neles, seja o país que for. Mal eu passei o obelisco que há no posto fronteiriço, um ‘babaca’ desse, que vinha correndo me seguindo, assoviando me chamando, não faço idéia desde onde, só sei que parei a moto, e muito puto, perguntei a ele se eu havia dado alguma condição de que queria ‘seus serviços’. Sem graça, claro, depois do esporro, ele se foi e eu segui em frente até o lado Salvadorenho, sendo então parado por um agente da imigração que me pediu os papéis e eu disse que ainda não havia feito minha saída de Honduras que estava ali apenas para checar os custos que eu teria para entrar no País.
Muito solícito e simpático, coisa que eu não via nas pessoas, principalmente agentes de autoridades, desde a Nicarágua, este funcionário me disse que em El Salvador, não se pagava coisa alguma para entrar, tampouco transitar. Que eu podia voltar a Honduras e fazer os trâmites de saída que estava tudo ‘listo’ e eu poderia ir-me a seu país se assim eu desejasse naquele momento mesmo.
Tranquilo, pois agora sabia não teria despesa alguma, voltei até o lado hondurenho, fui até o posto de gasolina, abasteci a ‘Guerreira’, voltei e logo um cara que talvez tenha visto eu dar o esporro no ‘zangão’, quando cheguei, se adiantou apresentando-se como autoridade Aduaneira e de Imigração, pediu meu passaporte e documentação da moto e resolveu tudo em cerca de 15 minutos, me liberando assim para atravessar e deixar o país, ‘masssssssss’, tive de pagar 10 Dólares de “trâmites migratórios”.


Tranquilésimo a entrada em El Salvador. Menos de cinco minutos eu já estava na estrada rumo a Aduana, que fica distante uns 3 quilômetros para fazer a permissão de trânsito para a ‘Guerreira’.
Além de não se pagar porra nenhuma, tanto para entrar no país como para transitar nele com seu veículo, você ganha 60 Dias para ficar com seu carro, moto, o que for , transitando. Além disso as autoridades e funcionários são extremamente gentis, cordiais e educados. Tratam você sempre com um sorriso no rosto, estão disponíveis para ajudá-lo e orientá-lo no que for necessário, em resumo: Totalmente diferente dos outros dois Países!

Resolvida a papelada da ‘Guerreira’, que mais uma vez, passou outra fronteira sem nenhum tipo de incômodo, revista, nada, segui em frente procurando o local das coordenada para ‘cair’.
Fui até a cidade de Santa Rosa de Lima, no caminho, para sacar dinheiro, meus últimos 100 Dólares, e voltei a ‘carretera’, sempre seguindo o rumo Norte.
Cheguei a cidade de São Miguel, onde o GPS me levou. Infelizmente o estacionamento e parada para RVs, (MotorHomes), não existia mais. No seu lugar agora há um colégio.
Se eu seguisse direto, fatalmente domingo, 25/07, já estaria em San Salvador, capital, o que para mim é no momento inviável pela falta de grana, sendo assim, segui sempre buscando já um lugar legal para me instalar por pelo menos uma semana.
Hoteis e hostals, estão fora de cogitação, pois, aqui são bem caros... Na faixa de 20 Dólares a diária, sem internet, que também aqui é algo ainda um pouco ‘restrito’.
Parei num posto de gasolina para atualizar o GPS e lançar o mapa detalhado de El Salvador, já que este ainda não havia sido carregado no SD e com isso ter mais detalhes das cidades, estradas e ruas de El Salvador.
Também comprei um pacote de ‘chourizos’, (lingüiça), um pacote pequeno de massa de tomate, um tomate e uma cebola mais adiante numa pequena ‘venda’ e ali mesmo cozinhei um almoço, (arroz, com linguiiça ensopada com tomate e cebola), e comi bem, tudo por 1 Dólar.


Segui em frente até chegar na cidade de São Vicente, onde o tempo começou a fechar e, também logo após o trevo de entrada para a cidade, haviam moças vendendo peixe fresco e, mais adiante, outra vendendo ‘Pitús’, (camarão de água doce), enormes. Não resisti... tive de parar.
Perguntei quanto custava. Para minha surpresa, 5 Dólares uma bacia com mais ou menos 1 Quilo de Pitús.
Perguntei então, a moça, por quanto ela me venderia 5 unidades, pois eu não tinha onde guardar, e comeria eles imediatamente, no posto de gasolina, ao lado de onde elas se encontravam, e onde, eu pretendia ficar, se, os responsáveis me autorizassem.
Muito sorridente e brincalhona ela de início disse que não podia vender assim, mas vendo minha sinceridade e que de fato um quilo era muito para mim sozinho, fez os 5 Pitús, por 2 Dimes, coisa de 20 centavos de Dólar, ou, R$ 0,40 de Real.
Voltei até o posto, e depois de abastecer novamente a ‘Guerreira’, (gasolina aqui é barata, 3,33 dólar o Galão/4lts), perguntei ao frentista se eu podia passar a noite ali. Este foi até os proprietários e logo recebi ‘sinal verde’ para ficar.


Todos no posto são muito legais. Os sócios, proprietários e o filho, que me atendeu, de 16 anos. Logo fizemos uma pequena interação e eu pus os camarões no fogo para comer e, nesta ocasião, super, ultra, especial, me dei ao luxo, mesmo sem beber nada ‘alcoólico’, de tomar uma lata de cerveja saboreando os ‘Pitús’ com pão de forma que eu havia comprado em Choluteca. Foi um banquete.
A noite, enquanto conversávamos sobre minha viagem e sobre a ‘saga’ que está sendo para mim este final de mês, depois de ter sido roubado em Nicarágua e Honduras, pelo governo deles, Demétrio, um dos sócios, me disse que se eu quisesse, poderia ficar aqui até o dia 3, tranquilamente e que no domingo, tiraria uma máquina que estava numa construção de lojas aqui no posto, para eu por dentro minha barraca e assim ficar melhor acomodado.
Agradeci e aceitei a oferta. Mesmo sem ter internet próxima, para mim esta semana parada aqui será excelente, pois, além de ser um lugar bem seguro, já posso dizer que estou entre amigos. Eles colocaram a minha disposição toda a infra-estrutura do posto. Tenho lugar para tomar banho, para cozinhar, enfim estou muito bem instalado e agora posso ficar tranqüilo quanto ao meu dinheiro e tempo em El Salvador, até o momento o país melhor desse eixo Nicarágua X Guatemala!

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quinta-Feira, 22/07/2010 - Saindo da MERDA!

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Pois é, saí finalmente da porra da Nicarágua. Estou já em El Salvador e farei um breve resumo do que foi tudo, desde quinta-feira, até hoje, domingo.
Nem bem o dia clareou eu já, me levantei, coloquei as últimas coisas na moto, bem apressadamente, enquanto a ‘infeliz’ que levou umas porradas do marido também se levantava e logo que o GPS rastreou os satélites pedi que abrisse o portão daquela merda para eu sair logo.
Nem me despedi, acelerei e ralei de uma vez rumo a Chinandega para pegar o Visa de Honduras e tentar ainda naquele dia mesmo atravessar de uma vez a fronteira.
Mais uma vez, foi tranqüilo os trâmites no Consulado, que, em Chinandega, não passa de uma pequena casa alugada, bem pequena mesmo, onde na sala, fica a recepção, e num dos quartos o ‘escritório do Cônsul’.
Mais uma facada. Trinta Dólares para ‘sacar’ o Visa. Mas tudo bem, diante da proximidade de deixar para trás aquele paizinho de merda!


Quase chegando a fronteira, encontro um francês pedalando, no mesmo rumo que eu. Parei, fiz umas fotos nos apresentamos e Antônio me disse que estava a caminho do México, vindo do Chile. Este é corajoso.

Cheguei na fronteira, me dirigi a imigração, dei meu passaporte e em menos de 5 minutos já estava formalmente fora da Nicarágua, não, sem antes pagar mais 2 Dólares, por “trâmites migratórios”.
Me dirigi a Aduana para ‘baixar’ os documentos da ‘Guerreira’, já imaginando de quanto seria a ‘facada’, surpresa: Nada, pelo menos a moto não precisou pagar para deixar a ‘merda’.
Saí do prédio e quando e quando me preparava para subir na moto, chega um ‘infeliz’ da Imigração nicaragüense, com um pretexto de ‘pesquisa’ querendo saber as minhas impressões sobre o país.
Nem preciso falar tudo o que eu disse para o ‘incauto cidadão, finalizando dizendo a eles que, mesmo ladrões e usurpadores que eles são, como todo ‘esperto –bobo’, eles cobram somente 2 Dólares na saída, quando se cobrassem 100, qualquer turista pagaria sem reclamar, diante do prazer e da felicidade de estar deixando para trás um PÁIS DE MERDA como é a Nicarágua.
Tentando se rasgar em desculpas, mas sem nenhuma possibilidade para isso, o ‘babaca’ ouviu eu despejar toda a minha ira sobre seu país e suas autoridades, findando comigo ligando a moto e saindo e deixando-o plantado como um ‘dois de paus’.

Do outro lado, por ser quase meio-dia, eu perdi um tempinho maior, por conta do horário de almoço, mas já fui adiantando meus trâmites de imigração, onde também, tive de pagar mais 10 Dólares, mesmo com o Visa, de ‘trâmites imigratórios’, e, a uma da tarde a responsável pela Aduana, me atendeu, preenchendo toda a papelada de trânsito da ‘Guerreira’ e, mais uma vez, eu pagando 615 Lempiras, coisa de 40 Dólares.
Saí e fui direto para Choluteca, a cidade que me dava duas opções de rota, já que diante de tantos gastos e de tantas despesas, com os chamados, “trâmites migratórios”, novo termo usado para definir “roubo” nesses países, eu já estava convicto de que pagaria mais uma ‘grana’ para entrar em El Salvador, se assim eu desejasse ir direto, mas a falta de ‘recur$o$’, naquele momento falava mais alto.
Também descobri, na fronteira em Honduras que o visto que você recebe quando entra na Nicarágua, é válido, por 90 dias, porém, é para atravessar os 4 Países, Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala, sendo que o veículo, varia de país para país, tendo nos dois primeiros somente 30 dias de trânsito permitido. Ou seja, pagasse um absurdo e ainda tem um tempo pequeno para usufruir.
Cheguei ao estacionamento, das coordenadas que peguei de outro viajante na Internet e que cruzou toda o Centroamérica, colocando no seu Blog, todos os pontos de dormida e, isso para mim foi um ‘presente’.

Precisa e correta a coordenada me levou a um grande estacionamento de caminhões, de uma empresa petro-química, um pouco afastado da rodovia, numa área de preservação, mas um local bem seguro haja visto, o movimento de caminhões e a própria segurança da empresa.
Fiz meus contatos e apresentações, perguntei a segurança se haveria problema de eu ficar ali por uma noite, sendo autorizado, tranqüilo, mas mesmo com tudo isso, logo que a noite caiu e os ‘sancudos’, (mosquitos), atacaram eu peguei minhas coisas e fui para um posto de gasolina às margens da rodovia, onde passei a noite e, já no sábado, logo com os primeiros sinais de luz, eu meti o pé, ainda, com a idéia de seguir por Honduras, para fazer hora e ganhar tempo até dia 3, quando meu pagamento está disponível em meu VTM.

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mais uma descoberta no País dos Larápios!

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Acabei de ser 'informado', (cobrado), que o uso da cozinha, do hostal, é à parte, ou seja, miseráveis que são, se dão a sujeitam a cobrar, além da diária de 8 Dólares, mais, 3,80, pelos 18 dias que eu usei a cozinha para fazer minha comida e cafés.
Quando eu digo que este é um 'paízinho de merda', como fiz na Comunidade Grandes Viagens de Moto, aparece logo um que, no máximo, passou por aqui, sem ficar mais que 1 ou 2 dias numa cidade para dizer que "não é bem assim", que "talvez esteja me falatando mais diplomacia, mais tato", em suma... DIPLOMACIA É O CARALHO! Sou EU que TENHO O DINHEIRO, sou EU que SOU O TURISTA, sou EU que indiretamente BOTO COMIDA NA MESA DESTES MERDAS, logo, TENHO e DEVO SER PAPARICADO e NÃO ROUBADO e ainda MALTRATADO com serviços de BAIXÍSSIMA QUALIDADE!
Uma merda de País, que no Centro, de Manágua, onde estou, que é uma zona turística com Hotéis, Hostals, Hospedagens, Pousadas, e que deveria ter pelo menos infraestrutura mínima de serviços essenciais, ainda, por ser a Capital do Paízinho de Merda, todo dia há falta de água pelo menos por 5 ou 6 horas, quando não é o dia todo!
O que enoja e te deixa mais puto, é que, estes 'merdas', quando te cobram alguma coisa, fazem com cara de visível cinismo, mudam por completo seu comportamento, ou seja, você percebe e tem certeza de que estão te extorquindo, te usurpando, se aproveitando, porquê nem dignidade para fazer a coisa na 'diplomacia' eles tem. Fazem na cara dura e demonstram isso pra você, que infelizmente, não tem como fazer nada a não ser pagar e ficar quieto, no prejeuízo. Sorte que são miseráveis, então qualquer 2 Dólares para eles é uma fortuna enquanto que você, com 2 Dólares, literalmente 'limpa a bunda'. Fere muito mais ao 'teu orgulho' que propriamente ao teu bolso.
FODAM-SE ESTES NICARAGUENSES DE MERDA! MISERÁVEIS E MEDÍOCRES!
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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Acabou-se a Neura! O VISA dos E.U.A. já está em mãos.

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Contrariando como sempre, tudo o que falam sobre as dificuldades em se pegar um VISA para os E.U.A., no meu caso, foi super, hiper, mega-tranquilo, a começar que por conta de eu não estar conseguindo agendar a encrenca da entrevista pelo 1-800 deles na semana passada, uma funcionária da Embaixada me ligou aqui no hotel e fez tudo na hora.
Hoje, data marcada, cheguei no horário, entrei, fiz os conferes dos documentos, depois passei a outra fila, aguardando o momento de ser entrevistado, na minha vez, levantei-me, caminhei até o guichê, entreguei o Passaporte junto com os Comprovantes da Internet e do Pagamento da taxa, o funcionário me perguntou o motivo da minha viagem aos EUA, respondi que foi por acaso, decisão de momento já que estou rodando todo o mundo de moto, ele então perguntou se eu queria um VISA de Trânsito, respondi que não pois minha moto era de baixa cilindrada e por ser os Estados Unidos um País 'enorme' precisaria no mínimo de 2 meses para atravessá-lo, ficando então a opção de Turismo então.
Perguntou-me minha profissão. Disse-lhe que era Jornalista, porém estava aposentado e ele, assustado voltou a olhar meu Passaporte, rindo, disse que eu me aposentei cedo.
Indagou, qual era meu destino nos Estados Unidos. Minha resposta foi a de quê,"nenhum", salvo a Rota 66 e New York, no Natal, para poder passar a virada do Ano em Manhatham assistindo a descida do Globo na contagem regressiva, de lá, a fronteira com o Canadá!
Confirmou então que Nova York, seria meu último destino em território americano, confirmei!
Perguntou se eu estava residindo em Managua, disse a ele que não que cheguei a duas semanas, e dei logo entrada no VISA depois que me decidi passar pelo seu País e que tão logo eu resolvesse tudo com ele, me poria na estrada rumo a Chinandega para fazer o Visa de Honduras.
O funcionário me informou que seria necessário também um VISA para o Canadá, e eu respondi que já tinha ciência, mas que este eu pediria na Guatemala, ou mesmo nos EUA, pois não queria ter de passar nem mais um dia aqui na Nicarágua se pudesse.
Ele vendo que eu, estava desgostoso com o País pegou uma marcação 'violeta' ao invés da azul, que normalmente dá as pessoas que tem o VISA aprovado, para voltar em 3 dias e pegar o passaporte e me disse que eu retornasse as 13 horas, para pegar o meu e assim poder seguir viagem amanhã.,
Agradeci, me despedi e saí feliz da vida, não só pelo fato de ter tido meu pedido aprovado bem como por constatar que nada do que dizem a respeito se faz merecer. O tratamento dos americanos é impecável, a agilidade e rapidez, quando necessária se faz, logo só tenho que parabenizar a toda representação deles aqui na Nicarágua, que, como a nossa, eu também constatei é extremamente competente!
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domingo, 18 de julho de 2010

Cada dia, cada hora, cada minuto...

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cada vez mais vou me sentindo sufocado por estar parado. Por estar nessa merda de País. Não vejo a hora de fazer logo a entrevista e meter o pé daqui.
Sexta, a noite, fomos eu e o Felipe, dono aqui do hostal, ao tal, 'superatacado', para comprar a porra dos pacotes de cigarro, a diferença: - Parcos, 2 Dólares para o preço daqui de fora, ou seja, aqui, estão na faixa de 11/12 Dólares o pacote com 10 maços e lá custa, 10 Dólares. Economia Porca!
Como lá, só pode comprar quem tem o cartão, claro o pagamento foi feito por ele e eu fui ao caixa eletrônico, (me fudi legal, pois paguei 5,50 Dólares total pela transação), peguei os 'quarentinha' e o reembolsei. mas, ficou 'faltando' um detalhe: - O IVA! Imposto cobrado por qualquer compra, que nesse caso deu, a 'exorbitante' quantia de 20 Cordobas, ou, 0,90 Centavos de Dólar!
Vocês acreditam que no dia seguinte, sábado, o 'cara' todo preocupado veio me cobrar? Disse, visivelmente preocupado pelo meu débito com ele que, 'estávamos listo', porém faltava ainda eu dar uma 'quantia' pelo imposto, que ele pagou? - Absurdo isso. Extremamente absurda a miséria a que estão submetidos estes povos destes países!
Imediatamente fui ao quarto peguei a grana, até prfeocupado, pois, um valor tão alto assim, poderia ser atacado, roubado, enfim, fui, peguei o dinheiro, (merda que eu não tenho mais dólares em moeda, senaum eu pagaria com moedas, 0,90 Cents exatos), voltei e enquanto pagava, lhe disse, ironica e debochadamente, que 'eu' não sabia como era na Nicarágua, mas no Brasil, dinheiro há muito tempo deixou de ser um problema e hoje é uma solução. Solução tão grande e boa que hoje, emprestamos, financiamos e tiramos da merda, 'países pequenos e miseráveis espalhados' pelo mundo!
Gente eu sei até que é prepotência, mas quando se está no 'limite', como eu estou, qualquer coisa é motivo pra te tirar do sério.
Já não aguento nem mais ouvir a voz ou ver nenhum nicaraguense pela frente. Entrei na fase do 'dois pés no peito'. Trato e me dirijo a eles como me tratam e se dirigem a mim, ou seja, com toda a arrogância, antipatia e prepotência possíveis e cabíveis.
Não vou ficar, "eu" que tenho a 'faca e o queijo" nas mãos, 'deitando', sendo maltratada, espezinhada por eles, pois, como dizia uma 'tia minha', já falecida, "quem muito abaixa, o cu aparece". Agora é, 'deu, levou'!
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Incrível como a gente muda com o passar do tempo.

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Conversando este fim-de-semana com o Adriano, - leia-se Comunidade V-Strom/Orkut -, pelo Skipe, ele em tom de gozação comigo, disse que ria muito, toda vez que lia minhas reclamações e comentários sobre preços altos, tipo, 2, 3, até 20 Dólares, em coisas que no Brasil, comparando-se custam o dobro e muitas das vezes até o triplo e, "eu" aqui, 'dando pulos' por conta de achar caro.
Realmente, comparando-se os preços das coisas aqui fora, (digo em todos os Países de um modo geral, até mesmo a Costa Rica, o mais caro que passei até agora), com os que são praticados no Brasil, "putz", sem comparação.
O caso mesmo, dos pneus Pirelli - City Demon, importados do Brasil, que na Colombia, saíram à USD 55,00, os dois, medidas maiores que os originais, (3.75/Tras e 3.00/Dian) e, que para nós, aí, na 'Pátria-Mãe', são vendidos, a 200 Reais o traseiro, (3.25x16) e, 150 Reais, o dianteiro, (2.50x18).
A Barraca de Camping, para 4 pessoas, com sobreteo e avancê, que eu comprei na Costa Rica por 56 Dólares e a que eu comprei quando saí do Brasil, em Fevereiro de 2009, para 2 pessoas, simples por 25 Dólares.
Enfim, antes, para mim, diferenças de preço pouco importavam. Não esquentava de comprar uma coisa aqui por XX e mais adiante, 100 metros às vezes. ver o mesmo produto por -XX. Danava-se, 'cagava e andava', mas agora a coisa mudou. Agora 0,50 cents, para mim é uma 'puta diferença'. Com este dinheiro de repente eu até pago um almoço, ponho 2 litros de combustível na moto, ou seja, "eu mudei".
Diz-se que a 'ocasião faz o ladrão'. É a mais pura verdade! Hoje, se eu puder guardar parcos centavos para somar a minha renda do mês eu guardo. Como o que me é possível comer. Tenho estado há meses louco por um bom churrasco, mas, quando penso que para comer um eu terei de desembolsar uns bons 15 / 20 Dólares, ou então, gastar por volta de uns oito, comprando a carne para fazê-lo, desisto e me resigno em comer arroz, com macarrão de conchinha, katchup e carne moída, às vezes, nem mesmo a carne-moída, substituída por um ovo cozido e outro misturado ao arroz enquanto este cozinha. Esta é a vida do 'estradeiro solitário e fudido', vender o almoço para poder comprar a janta, mas isso é bom, porquê aprendemos a dar mais valor as coisas.
Hoje, quando olho para trás vejo quanto dinheiro eu desperdicei, sem dar o mínimo valor, sem o mínimo remorso e o que é pior, sem ter a menor consciência do que eu fazia.
Não me arrependo, nada disso, não me fez ou me faz falta alguma agora, mas, é estranho ver que, enquanto 'tantos' que não tem valorizam determinadas coisas, aqueles que tem facilidade em obter não dão a mínima para elas.
Este texto foi motivado pelo fato de que meus 'cigarros' estão terminando. Tenho 3 maços e amanhã terei de comprar e desde ontem, estou à cata de preço pois no armazém custa 22 Cordobas, coisa de 2,10 Reais, no Supermercado, 24, Cordobas ou 2,40 Reais mais ou menos, o que para mim é 'caríssimo', então perguntei ao dono aqui do Hostal se haveria um 'Mercado Negro' de cigarros contrabandeados e onde claro os preços seriam bem menores e, depois de muito pensar, outro hóspede, lembrou de um lugar, tipo o 'Makro', - SuperAtacado, onde tudo tem a metado do preço e o cigarro, lá, Belmont Vermelho, está custando 110, Córdobas o Pacote, ou seja, 1,05 Real... Para mim, um preço justo, entãol por ser necessária uma "carteira" para se comprar lá, amanhã vamos eu o o 'Felipe' até lá para comprar logo mais 5 ou 6 pacotes e eu não ter que me preocupar, pelo menos até a Guatemala, onde acho, é mais barato, com cigarros!
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Desabafando...

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Hoje não acordei nada bem. Estou extremamente irritada. Tudo e qualquer coisa já é motivo para me fazer perde a paciência.
Isso é sinal de quê, de fato, eu não posso mais ficar muito tempo longe da estrada, ainda mais quando estou num lugar que não gosto ou que não me sinta bem, como é o caso aqui da Nicarágua, Managua e, do hostal, que ressalte-se, tem um bom serviço, está muito bem localizado, tem o preço dentro de uma média 'justa', mas, (talvez por já estar enojado das pessoas deste país), seus proprietários e funcionários, são 'nicaraguenses'.
Fui ao supermercado, e, mais uma constatação, no mínimo exdrúchula, as grandes redes atacadistas daqui, tem preços mais altos que 'biroscas' e armazéns pequenos. Um exemplo: o Arroz que no armazém que eu venho comprando custa 8,90 Cordobas o Quilo, no supermercado, o mesmo arroz, sai a 10,30. Água, garrafão de 3,75 lts, no armazém, 17 no 'super' 20. Coisa de louco.
Depois das compras feitas, mais uma vez no caixa a mesma pendenga para eu pagar com o VTM. - Sua cédula por favor! - Desta vez, por já estar num dia péssimo resolvi não me aborrecer mais e passei-lhe o passaporte peguntando o que 'ela' conferiria, já que no Cartão VTM não consta nome, tão pouco assinatura.
A 'paruara' abriu o Passaporte e depois de ver minha foto, indagou: - É seu passaporte? - Me controlando, ironizei: - Não, eu peguei emprestado com o Benedicto XVI para vir aqui à Nicarágua fazer umas comprinhas! - A fila inteira riu e a idiota deu continuidade ao meu pagamento, sem graça e eu muito puto, saí.
Decididamente não posso mais parar longos períodos em lugar nenhum. Semana que vem logo que eu faça a entrevista na Embaixada, já vou meter o pé de uma vez. Caso seja negado o Visa, saio no mesmo dia, ou no máximo no dia seguinte, caso não, vou 'tentar' ver se posso pegá-lo na própria Embaixada no dia seguinte, caso contrário, logo que este chegar pelo correio. Já estou no meu limite!
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terça-feira, 13 de julho de 2010

Paízinho de MERDAS e de LADRÕES essa Nicarágua!

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Miserável, com um povo medíocre, cheio de 'espertos-bobo e espertalhões', preços absurdamente baixos, sem nenhum atrativo turístico, em resumo, uma MERDA de Pais e agem, todos como se tivesse um 'rei' na porra da barriga, que se é grande, não é por obesidade ou boa alimentação, é por que devem estar cheias de 'Vermes' ou estão com Esquistossomose, (Barriga D'Água)!

Graças ao Bom DEUS, pelo menos as representações dos 'outros' Países aqui são bem eficientes. Hoje, depois que recebi a ligação da Embaixada Estadounidense, marcando minha entrevista para a segunda quinzena, comecei a me precocupar com meu tempo aqui nesta 'merda', haja visto que, mesmo sendo este lixo que agora eu comprovei, se dão ao luxo de dar 'apenas' 30 dias de trânsito para veículos fabricados fora da América Central, com isso, "se" meu passaporte for enviado depois do dia 25, ficará bem apertado para mim cumprir este prazo pois, ainda tenho que ir a Chinandega, uma cidade distante daqui de Managua, cerca de 130 kms, para pedir o Visa para Honduras.
Resolvi então ligar para a Aduana Central, aqui em Managua para me informar de como proceder para fazer uma 'Prorroga de Trânsito' para a moto e, o mais importante, quanto iriam me 'roubar'.
Depois de explicar tudo a mulher, ao telefone, esta disse que por conta da minha permissão ser válida até 03/08, eu só poderia fazer este pedido de prorroga a partir do dia 29, e o custo, 30 Dólares.
Insisti explicando a ela que estava aqui apenas pelo tempo do meu Visa, Estadounidense, e que logo que saísse eu teria de ir a Chinandega para pedir o de entrada em Honduras, por isso, seria mais viável para mim que eu fizesse este pedido logo que tivesse meu passaporte em mãos, para assim seguir viagem rumo a Chinandega e de lá à fronteira.
Sem a menor possibilidade de conversa a 'filha-da-puta' disse apenas que a data mínima era dia 29 e que não havia outra Aduana no País onde pudesse se fazer este pedido, uma vez que eu também indaguei se poderia fazê-lo em Chinandega ou outra cidade no caminho, 'simplesmente' bateu o telefone na minha cara!
Isso comprova o que eu havia dito no outro post sobre o tipo de pessoas que são estes 'merdas' daqui, que vivem uma vida sub-humana, com salários minguados, quando tem emprego, e, se tem um cargo ou posição um pouco melhor ou mais privilegiada e destacada, querem, gostam e costumam pisar nos outros.
Pode ser que isso seja normal para 'os iguais a eles' mas para nós, que viemos e estamos nessa 'merda' apenas de passagem, gostando eles ou não gerando receita para que possam alimentar-se com o básico que um ser humano necessita, pois, nem mesmo a comida como eu disse anteriormente, e tenho dito sempre, não é lá essas coisas, isso não passa de 'soberba', pior, "soberba de fudidos" que não podem se dar a este luxo.
Muito puto, fiz umas contas e vi que, para ficar nessa 'merda' eu ainda teria de gastar só de diária no hostal, 136 Dólares, além de mais uns 40, em alimentação, fora, os 30 da Prorroga, que eu sei, não será só 30, vai ter 'taxas de preenchimento de formulários', seguro de mais um mês, tudo isso para eu ficar nessa merda de País por mais 5 dias, além do dia 3, pois, só se eu fosse louco esticaria mais meu tempo aqui.
Liguei então para Chinandega, e, seguindo a premissa, a representaçao de Honduras é tão eficiente quanto as que eu já fui e comentei. O funcionário que me atendeu, também, muito prestativo'e educado e depois de me identificar como Brasileiro, viajando de moto pelo mundo, este me disse que ficasse tranquilo e fosse a Embaixada que seria emitido o visa, para ser utilizado num período de até 30 dias e que eu não me preocupasse com isso.
Expliquei que só poderia ir-me depois de pegar o Visa Americano, que será só na próxima quinzena, bem próximo do fim do mês e por isso me preocupava pois tinha apenas até o dia 3 para sair da Nicarágua, e, quanto tempo levaria para este ser expedido.
O funcionário disse que o Visa seria expedido em 10 ou 15 minutos e que eu logo poderia seguir para a fronteira se quisesse. Era o que eu precisava ouvir!
Agradeci, desliguei e já comecei a fazer minhas previsões e cálculos, chegando a conclusão que se meu passaporte for enviado até o dia 26, no dia 27 eu já ponho a 'Guerreira' na estrada para Chinandega, logo quando o dia amanhecer, chegando na cidade, no máximo as oito da manhã, hora em que a Embaixada já está aberta, faço o Visa, e meto o pé para a fronteira, DIRETO, que está mais ou menos a uns 320 kms, chegando no máximo as quatro da tarde e saindo desta 'bosta de país' ainda no dia 27 com um lastro de uma semana, e não dando mais a estes 'ladrões' nenhum centavo, a não ser claro, já estou preparada o que 'certamente' vão me cobrar na saída, já que de um Governo de Ladrões como esse podemos esperar este absurdo de cobrar pela sua saída!
FODA-SE A NICARÁGUA!!!
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Tudo pronto. A Embaixada me ligou e agendou a entrevista.

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Muito bom e eficiente o serviço consular estadounidense aqui na Nicarágua, aliás até agora as representações dos países que visitei, Brasil e EUA, estão de parabéns e, se seguir assim, será muito tranquilo também pegar o visa para Honduras e Canadá.
Violet, a pessoa que me contactou, extremamente educada, solícita, atenciosa e paciente, com um 'gringo brazuca' que não fala 'patavinas' de Inglês e muito mal 'arranha' no Español.
Fez as perguntas de praxe e quando respondi que precisaria apenas, eu creio, de no máximo 45 dias para atravessar todo o País, por conta do tamanho de minha moto e da carga que tenho sobre ela, me disse para não me preocupar pois posso pedir até um ano se quiser. O que me surpreendeu, apesar de ter esta opção no formulário que você preenche, mas achei que fosse para determinados casos!
É isso aí, agora e esperar a data, fazer tudo para logo poder ir a Chinandega pedir o Visa para Honduras. Pelo tempo que vou ter depois da entrevista, creio que terei de pedir uma prorroga aqui na Nicarágua pois não dará para até dia 03/08, deixar o País. vamos ver!
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

0800 'ineficiente' não é privilégio do Brasil não!

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Bom, acabei de confirmar que, a ineficiência dos serviços "0800", não é um privilégio, só do Brasil não! Nos E.U.A., no Setor Consular, ocorre a mesma coisa, e, diga-se de passagem não é um '0800', própriamente dito, porque você compra, antrecipadamente 8 minutos de chamada, para o número, a um custo de 12 Dólares, mas mesmo assim, o serviço é uma merda!
Hoje, há pouco, tentei fazer a 'cita' de minha entrevista para o Visa, mas o número não atende. Tentei umas boas 10 vezes e nada, aí, fui-me a Internet, peguei o número daa Embaixada aqui na Nicarágua e liguei, sendo atendido por um funcionário, ex.tre.ma.men.te educado e cordial, que depois de eu esxplicar-lhe meu problema, me informou que o número é de uma 'empresa terceirizada' nos E.U.A., e, que por isso pode estar havendo algum problema de linha, ou de comunicação, pedindo que eu voltasse a tentar a uma hora da tarde, ou duas, haja visto que eu paguei meu 'PIN', na sexta-feira, e por isso também este pode ainda, não estar ativo.
Em conversa, perguntou-me, depois que eu lhe disse que era um 'brazuca' em trânsito aqui na Nicarágua, para onde eu estava indo nos E.U.A. e quando eu pretendia chegar. Eu então expliquei-lhe que não tinha destino certo, já que sou motociclista e estou recorrendo 'todo o mundo'. Consequentemente, os E.U.A. é uma 'rota de passagem' e, aproveitando, farei a 'Rota 66', que é um 'ícone' para todo motociclista e, se cumprir o tempo que tenho programado de estar na fronteira, mais ou menos, em 10 de novembro, poderei passar o Natal e Ano Novo em Manhathan, a caminho do Canadá, que será meu ponto final, até conseguir transporte para a Europa.
Muito gentil e educado ele me desejou boa sorte, ensinando-me ainda uns truques para garantir-me de ter o agendamento pelo telelefone seguro e bem sucedido.
Agora resta esperar dar uma hora da tarde para novamente tentar e ver se consigo logo agendar esta 'encrenca' para seguir viagem!
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sábado, 10 de julho de 2010

Um bando de 'pobres soberbos'.

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É isso mesmo. Assim como no Ecuador, eu já vinha reparando aqui na Nicarágua que quando você vai em algum comércio, comprar alguma coisa, ou, fazer algum serviço, as pessoas, (a grande maioria), te tratam com indiferença, ou seja, mesmo você sendo consumidor, um 'cliente em potencial', "eles", os comerciantes, atendentes, balconistas, 'não estão nem aí', para tratá-lo ou recebê-lo bem. Agem e se portam como se, fossem eles, que te fazem um 'favor' de vender ou atender, quando na realidade não é assim.
Pois bem! - Ontem, sexta-feira, depois de peregrinar em busca de um capacete novo por quase toda Managua, acabei desistindo da idéia de trocar o meu, primeiro que a qualidade dos mais comuns, é literalmente uma merda, (mas como capacete para mim é enfeite, tá valendo), segundo que tamanho, aqui é como tem sido desde a Colombia, os menores são 58, ou seja, para 'Cearenses'-da-Gema, e eu, que uso tamanho 52, já viu o desastre que fica um 'tacho' desses na minha cabeça, enfim.
Encontrei um modo alternativo, comum aqui, que é se mandar fazer uma viseira nova, em acrílico, em qualquer vidraçaria de autos, que aqui, parecem praga, tem em todo canto.
Fui ao Bairro Montoya, na mais conceituada e conhecida de todas e lá, depois de explicar o que eu queria a balconista, esta chamou o 'técnico' que faria o serviço e este logo que chegou e ouviu o que eu queria, já inviabilizou qualquer chance de fazer o serviço, alegando pura e simplesmente que não era possível.
Argumentei então, quanto aos motivos e este só repetia que não dava para fazer, mas sem dar uma razão clara, um motivo, nada, apenas... Não pode ser feito, e se foi.
Voltei para a balconista e perguntei se aqui na Nicarágua não interessa as pessoas, comerciantes de um modo em geral, ganhar dinheiro, uma vez que eu, estava ali justamente para fazer um serviço pago e, por mais difícil que este fosse, pelo menos no meu País, onde graças a Deus, tem repostos e modelos para todo e qualquer tipo de capacete 'a dar com pau', os técnicos, comerciantes, empregados, enfim, qualquer um dá um jeito de se resolver um problema e faturar algum dinheiro.
Ela então meio que sem-graça, depois dessa 'enrabada', bem cordial e sutil, chamou novamente o técnico e disse para ele me explicar melhor o porquê não daria para se fazer o que eu pedia e este numa 'sinuca-de-bico' depois que eu perguntei se os capacetes da Nicarágua tinham viseiras de algum material superior ao Acrílico e, tão distintos que não podiam ser adaptados num outro fabricado e procedente de outro País, se rendeu e acabou pegando o serviço para fazer, mas antes me disse que não seria possível manter o suporte de plástico acima da viseira, (meramente estético), sendo então dito por mim que: - Me interessa uma viseira nova. Em acrílico, mais grosso que este que tem nessa viseira. Se vai continuar com o suporte ou não, isso para mim não tem a menor importância, o que me interessa e necessito no momento é uma viseira mais resistente a arranhões e onde a chuva bata e escorra, me dando condições de pilotagem coisa que no momento eu não estou tendo!
Tudo resolvido, fui embora, estando marcada a entrega para hoje, às 10 horas, quando por estar sem capacete e, não querer dar motivo de ser estorquido pela Polícia, fui de táxi, (2 dólares, ida e volta), buscar, mas, para minha surpresa este não estava pronto. O motivo: - Não foi possivel 'sacar' um dos parafusos que seguram a viseira.
Me controlando para não explodir, tentei, eu mesmo tirar o parafuso, mas este não saiu. Provavelmente a porca tenha se descolado da fibra por dentro e estava rodando junto com o parafuso.
Desisti então do serviço quando aí, o 'técnico' me disse que não fez o serviço somente 'por este motivo' e que pensa em manter até o suporte, mas se não fosse isso, tudo estaria 'listo', (pronto). Lembrei então a ele quais foram minhas palavras no dia anterior quanto ao serviço. Não me importava 'porra' nenhuma, (eles não entendem portuiguês e eu estava desopilando meu fígado um pouco, como diz um grande amigo meu, Alexandre Torres, do Brasil, usando a 'porra'), em se tratando de estética. me interessa apenas uma 'viseira nova' que me dê condições de pilotagem na chuva, de resto, (desopilando mais), foda-se como seria feito, me interessava, (reiterei), era uma viseira.
Acrescentei que no Brasil, profissionais, são profissionais e não importa a dificuldade eles sempre executam seus serviços e quando não é possível por meios convencionais, apelam para a criatividade, mas, jamais, deixam um cliente na mão.
Agradeci e quando viu que eu já me dirigia a caixa para pegar os 160 Cordobas de volta este me segurou e disse que sacaria e poria então um outro parafuso com porca no lugar do antigo e que se eu quisesse na segunda-feira as duas da tarde o capacete estaria pronto.
Deixei então como estava, e na segunda vou ver a merda que vai dar toda esta 'novela', de quinta, Nicaraguense. Fato é que, 'por serem' especialistas em alguma coisa, as pessoas aqui, percebe-se valem-se disso para, 'veladamente', menosprezar e pisar outras, mas, se fodem literalmente quando encontram pela frente, estrangeiros que, além do dinheiro, coisa que para eles é bem escasso tem conhecimento e mais, muito mais qualificações e podem, 'educadamente' como eu fiz, (me controlando, mas fiz), colocá-los no seu devido lugar.
Outra coisa que é engraçada aqui. Você vai num mercadinho comprar 'galletas', (biscoito). Aqui se vende uma espécie de bolacha, de trigo, muito gostosa para se tomar com café, parecendo um 'patacão', em sacos com 12.
Se você quiser comprar uma, duas, eles abrem o pacote e te vendem, 'sem remoroso'. Valor: 1 Cordoba a bolacha. Aí você vai comprar um pacote, eles contam quantas tem no pacote, multiplicam e te cobram o valor pelo número de biscoitos que tem dentro. Coisa de maluko!
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terça-feira, 6 de julho de 2010

Hoje fui buscar Embaixadas! A do Brasil é linda e eficiente!

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(Segunda-Feira 05/07/2010)
Primeira ‘varada’! – Uma hora rodando de táxi, ida e volta, até a Embaixada de Honduras e nada. Mudou de endereço e como por lá ninguém sabe ao certo para que lugar, preferi não arriscar ficar rodando, já que esta foi minha ‘primeira corrida’ aqui, e voltei novamente para a hospedagem, totalizando, assim, depois de todo o tempo rodando, 80 Cordobas / 4 Dólares. Pelo menos táxi aqui são baratos e compensa usá-los quando necessário.
Não ‘me mudei’ hoje para o Hostal já que não vagou nenhum quarto, mas, para garantir, já que ontem, também ‘garanti’ de boca com o dono e este não cumpriu, já deixei pago, para assim amanhã de manhã não haver desculpas e eu poder ir logo para lá.
Aproveitei para dar uma pesquisada na Embaixada dos Estados Unidos, com relação a pedidos de visas aqui na Nicarágua e, para minha surpresa, são de apenas 24 horas, ou seja, você entra com o pedido e em um dia já tem, ou, não a permissão. Claro vou fazer o meu aqui!
Hoje comi Arroz com ensopado de Feijão Manteiga, (sobra das duas conchas de ontem compradas no ‘mercadinho’), com a Lingüiça que, para meu desânimo, não tem nada a ver com as nossas, é um ‘socado’ de carne-moída, temperada num invólucro de plástico que quando você corta sai como se fosse uma pasta. Gostosa, mas não tem como, por exemplo, se fatiar e fritar.
Também conversei com o ‘carinha’ da LAN que estou usando e perguntei sobre sinal de Wi-Fi, já que para mim é muito mais cômodo usar meu note que os PCs dele e consegui usufruir pela metade do preço da hora normal, ou seja, por 6,50 Cordobas, que dá mais ou menos, USD 0,30 Cents, ou, R$ 0,60. Vale a pena.


Rolou ainda, de manhã, com a chuva torrencial caindo, uma ‘certa nostalgia’ e fiz umas fotos da ‘Guerreira’, estacionada aqui na porta do quarto, em preto-e-branco, talvez para relembrar os tempos de fotojornalismo, sei lá.
Uma coisa que impressiona nesses países, é o carinho e a admiração que os povos tem pelo Brasil. Em todo canto, em todo lugar, seja comércio, escolas, prédios públicos, carros, casas, enfim, onde quer que for, você encontra uma Bandeira do Brasil, ou, pessoas vestindo a camisa da nossa seleção, e, não é por que é época de mundial não. Pelo que tenho conversado aqui, isso é cotidiano, todos mantém e demonstram esta admiração pelo ‘nosso’ País sempre, independente de ter Copa ou não. Talvez esteja aí um exemplo a ser seguido por nós que nem sempre damos o devido valor a nossa Pátria, a ‘terra mãe gentil’ que nos acolhe e nos dá este orgulho ‘danadibom’ de sermos quem e como somos: - ‘BRASILEIROS’ AUTÊNTICOS. – Isso não é para qualquer um não!
Com relação a Embaixada de Honduras, vou ‘deixar quieto’, até amanhã, e, depois que me transferir de lugar, vou até a Embaixada Brasileira, que é, a ‘tal’ Casa da Cultura Brasil x Nicarágua, onde passei quando cheguei na Interamericana Sur, por sinal, muito linda e imponente, (pelo que dizem, em igualdade com a dos E.U.A., que também é bem suntuosa aqui), e, lá me informar para onde ‘ao certo’ se transferiu a ‘bendita’. Pelo menos assim não fico rodando perdido igual cego em tiroteio, já vou na ‘boa’, já que de qualquer modo eu tenho de ir na nossa Embaixada para autenticar a ‘tal’ procuração da qual falei.
Continuando, fui ‘vítima’ do primeiro “esperto-bobo”, que, me passou uma nota de 20 Cordobas, de papel e que, depois de repassá-la aqui na hospedagem para pagar a diária de hoje, segunda-feira, fiquei sabendo que esta nota não vale mais.
Porquê “esperto-bobo”? – Por quê o ótario que me repassou a nota, foi o ‘zé-roela’ do Hostal, para onde vou amanhã de manhã, (hoje terça-feira), e claro, não vou reclamar nem falar nada, apenas na quarta-feira, quando eu for pagar a diária, farei com esta nota como parte dos 130,00 Cordobas, ou seja, vou dar uma de ‘João-sem-braço’ com ele para ver até onde vai. Babaca!
Impressões:
Até agora minhas impressões da Nicarágua, de um modo geral, são regulares. Não sei se pela sua história recente e passado de guerras e conflitos, o povo de um modo geral se tornou apático. Não se vê pessoas sorridentes, alegres. Todas, ou melhor, a grande maioria estão sempre de semblantes fechados, bastante sérios e cerimoniosos no trato com você.
Desocupados e mendigos estão por toda parte. Desde os semáforos até as ruas mais comuns e residenciais. Em todo canto que se vá, encontra-se homens bêbados pelas esquinas ou sentados em escadas ou beiras-de-calçadas, em grupos, alguns jogando um tipo de jogo estranho, que lembra de longe uma ‘purrinha’ misturada com ‘taco’, sei lá, enfim, talvez por isso, a delinqüência seja grande aqui na Capital, pois, não percebi isso em San Juan Del Sur, onde passei e fiquei umas horas no sábado, tampouco, em Jinotepe, ou, Diriambo.
Managua é uma cidade comum. Praticamente sem atrativos, por isso não vou ficar aqui mais que o tempo necessário e, creio, nem mesmo no País, pois, logo que conseguir os ‘visas’ vou seguir meu rumo para Honduras, pois até agora, a Nicarágua para mim tem sido minha ‘bola 7’, aliás, falando em sete, este é o sétimo País, talvez daí todos estes contratempos, (pronuniem-se os numerólogos), comigo e com minha estada até aqui.

(Terça-Feira 05/07/2010)

Então, como disse ontem, (segunda-feira), hoje de manhã cedo fui à luta, já deixando de vez a Hospedagem e indo direto para o Hostal Palmerita. porém, como eu já imaginava, mesmo tendo eu deixado 'pago', não rolou cedo o quarto, ficando previsto para depois das 10 da manhã.

Deixei lá a prancha, a carne-moída e a linguiça, na geladeira e fui fazer o que tinha de ser feito pois, quando voltasse já teria dado horário para eu 'finalmente' entrar no quarto.

Também não deixei para falar o 'lance da nota de vinte' na quarta-feira não, porque já maldosamente, começaria a buscar outro hostal e se fosse o caso nem hoje mesmo, (terça-feira), eu ficaria ali.

A Embaixada do Brasil, aqui em Managua é um 'escândalo'. Não só está superbem localizada, como também a área em que está é magnifica!

Cheguei na porta e já fui perguntando ao guarda, se 'ali' era a 'minha casa'. Ele sorridente e abrindo o enorme portão disse que sim e, estranhamente, nesse momento um calafrio percorreu meu corpo e eu me arrepiei toda somente de estar pisando em 'território brasileiro'. Mostrei a ele minha pele arrepiada.


Muito gentil, o vigia me indicou o lugar para estacionar enquanto anunciava pelo interfone a minha chegada, sendo imediatamente liberada a minha entrada.

Ao contrário do que vivi e passei na Venezuela, na "Embaixada do Hugo", já que até um militar Bolivariano armado de fuzil está dentro do nosso Consulado, aqui a coisa funciona e os funcionários, alguns, Nicaraguenses, falam o português e, sabem e conhecem nossa 'moeda'.

Falei para a funcionária que estava ali para autenticar uma procuração e xerox de documentos e ela disse que eu não podia autenticar a procuração já que esta tem de ser feita na Embaixada, na presença do Consul, para que este sim 'firme e ateste' sua legitimidade.

Perguntei o custo e ela me disse que era de 20 USD, e que em 24 horas eu teria o documento em mãos para enviar pela DHL, que segundo a funcionária é o mais eficiente e rápido daqui.

Tudo nos conformes, ela me passou o endereço da Embaixada de Honduras, que não está mais em Managua e sim numa cidade distante 140 kms, e de lá eu fui para a Embaixada dos E.U.A., onde me informei dos trâmites para o pedido de visa e, quando voltei, já peguei chuva novamente.

Achei outro Hostal, este por Oito Dólares, ams com Internet incuída, na mesma quadra dos outros e fui ao Palmerita, cancelei tudo e peguei minhas coisas e me transferi para este, o San Felipe, também com garagem para a moto.

Fiquei sabendo agora, na hora do almoço aqui que, esta é época de monções, ou seja, chove 6 meses direto, logo, ainda tenho muito o que me molhar aqui na Nicarágua.

Outra curiosidade: - Com preguiça de cozinhar, resolvi comer aqui mesmo no Hostal e, quando veio o prato de Galinha Ensopada com Batatas e Cenouras, com Arroz e um de salada, com tomate, beterraba, cenoura, cebola e tomates, veio junto à salada uma fatia de uma 'fruta' tipo um melã, sem a casca com a polpa esverdeada bem clarinha, quase branca e caroços idênticos ao do melão.

Achando que fosse uma variedade de melão daqui, por conta, (presumi isso), do tamanho da fatia cortada, comecei a catar os caroços e quando a 'auxiliar' veio perguntei que fruta era aquela e se os caroços se comiam. Ela me respondeu que não era 'melão' e sim PEPIN, (pepino). -Fiquei passado! Imagina um pepino do tamanho de um 'melão'? - Gente é uma loucura. E o sabor??? - Um 'manjar-dos-deuses', ou seja, Pepino aqui na Nicarágua é PEPINO!!!

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Aqui tá um ¨dilúvio¨, desde ontem...

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Mais um dia debaixo de chuva! Não bastasse o ‘dilúvio’ que peguei entre Jaco e La Cruz, ainda na Costa Rica, que só o tempo que levei para parar, pegar e vestir a roupa de chuva, estava todo encharcado, agora, depois de toda a ‘via-crucis’ para entrar na Nicarágua, encaro logo na primeira noite /primeiro dia de estrada, chuva... muita chuva.
Como eu disse, eu ‘ia tentar’ negociar mais um dia na Hospedagem Escondida, em El Dulce Nombre, mas não funfou!
A ‘mona’ depois de contactar o ‘jefe’, disse que para ficar mais o dia e a noite teria de pagar 700,00 Cordobas, ou, seja, 35 Dólares, já que ali, assim como em quase todo o trecho que já fiz aqui na Nicarágua é um ‘motel’ de alta-rotatividade e não uma hospedagem ou hotel propriamente dito.
Arrumei a ‘tralha’ novamente na moto, coloquei todas as proteções de chuva, (capas), vesti minha roupa e meti o pé-na-estrada, rumo a Managua, ainda eram oito horas da manhã. Em Diriambo, a chuva começou a cair e eu dei uma parada num posto de gasolina para fazer hora e, aproveitar, para dar uma olhada no comando de setas da ‘Guerreira’, que, por conta da chuvas constantes que tem pego, desde Playa Hermosa, começou a ‘apagar’ por completo, não acendendo as setas nem o alerta, por conta de umidade e alguma corrosão que eu só vou poder ‘sanar’ mesmo, a hora que parar em um lugar poir mais tempo e com mais tranqüilidade. Voltando, como a chuva ‘estiava’, parava e voltava, e as nuvens carregadíssimas, resolvi encarar e meter o pé!
Foram 50 quilômetros de serra, com muita chuva, frio e neblina forte, mas tudo bem... “faz parte” e cheguei a Managua, eram dez e meia da manhã já catando uma hospedagem barata, coisa que não encontrei no caminho, até, me informar no quartel dos Bombeiros sobre onde haveria Hostals ou Hotéis e estes me orientaram como chegar ao bairro, que, me avisaram, não é lá muito ‘bom’ em questão de segurança, mas, não havia remédio, lá fui eu!
Depois de rodar por uns 10 minutos cheguei ao lugar. De fato é um bairro onde só tem pousadas, hostals, hotéis para viajantes, por isso atrai muitos marginais e delinqüentes, mas como eu além de ‘brazuca’, sou carioca, “puta-velha”, remanescente da Lapa, isso pra mim é ‘café-fraco’ e cheguei a Hospedaria ElenSueno, que me cobrou 8 Dólares pelo quarto.
Tudo acertado, moto na garagem, saí para comprar coisas para preparar o almoço e, agora, já estou mais acostumada e vendo que de fato, a coisa não é ‘tão’ gritante quanto parece não, já que, comprei bastante coisas, meio-quilo de arroz, dois pacotes médios de catchup, uma lingüiça tipo paio, de mais ou menos 150 gr, um galão de 3 litros e meio de água, 2 pacotes de Tang, para 1 Litro, 2 tomates e uma Cebola, grandes, 250 gramas de massa de conchinha, (macarrão de sopa), uma libra de carne moída, um tablete de ‘manteiga’, duas conchas de feijão manteiga, pronto, um pacote de pão de forma, tudo, por 170 Cordobas / 8,50 Dólares ou 17 Reais. Não é caro de fato os preços aqui.
Na volta, cerca de 50 metros de onde estou, num Hostal, parei para dar um ‘confere’ de preços e, ali, o quarto custa 6 Dólares e com a garagem coberta. Já deixei tudo acertado para de manhã trocar e ir para lá, já que aqui, eu tentei negociar mas o menor preço que chegamos foi 7,50 Dólares, por isso me vou trocar já que 2 dólares por dia é uma diferença de 40 Cordobas.Também vou cedo, iniciar minha ‘peregrinação’ em busca da Embaixada de Honduras, para pegar o ‘visa’, a dos Estados Unidos, também para saber como proceder para lá e a do Brasil, para autenticar uma procuração que tenho que enviar, ou seja, minha ‘segunda-feira’ será só de ‘visitas’ à embaixadas, isso claro, depois que me ‘mudar’.
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domingo, 4 de julho de 2010

Niacaragua: 5 Horas para entrar no País e se paga até para pensar!

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Bom, pra quem como eu, que achava que na Nicaragua as coisas seriam mais fáceis, 'maravilha', eu ter me fudido de verde e amarelo, pra começar, em Peñas Blancas, onde cheguei, por volta das 05:20 min, e só saí, já eram quase oito horas.
Uma fila quilométrica de pessoas, ônibus de turismo, carros, caminhões, uma confusão total e uma aglomeração de pessoas que eu há muito não via.

Depois de feito os trâmites de saída no meu passaporte, de eu ir a Aduana, fazer a saída da moto, e tals, fui finalmente para o lado Nicaraguense, aí sim começou minha 'via-crucis'.
Por conta do 'bendito jogo do Brasil', (graças a Deus perderam e assim acaba-se essa porra de paralização e falta de expedientes), eu fiquei sem meu pagamento que era, "justo" na sexta-feira, e eu dependo da Agência de Turismo, em Manaus para fazer a recarga do meu VTM, com isso, 'necas de pitibiriba', já que ninguem trabalhou aí no Brasil.
Voltando, eu estava praticamente sem dinheiro algum, apenas, 10 mil Colones, que eu na hora em que abasteci no posto na fronteira eu pedi pro frentista por a mais e me dar a grana, e, 15,00 Dólares em espécie.
Logo que se chega na divisa, tem a 'Barreira Sanitária', primeira surpresa: 3 Dólares ou 60 Cordobas, a Fulmigação! - Feito, passa-se a parte de entrada no País.
Logo que se chega no estacionamento, você é cercado de 'zangões', se oferecendo para ajudá-lo nos trâmites, claro, à módicos, 30 ou 50 Dólares.
Antes mesmo de eu acabar de estacionar a moto, uma mulher se chegou e anunciou que eu teria de fazer um 'Seguro', para poder transitar no País: 12 Dólares ou 240 Cordobas! - Ótimo, eu ali, fudido, sem grana, porque nessa altura do campeonato só me restavam ainda os 10 mil Colones que eu já havia trocado, ficando com uma nota de mil, como souvenir, e dado uma base de 378 Cordobas, ou seja, 18 Dólares.
Quando sai do Banco, no caixa eletrônico, o único da fronteira, outra surpresa: - FORA de LINHA! - Eu ainda tinha 98 Dólares no meu VTM.
O modo então foi apelar para o 'jeitinho brasileiro'. Há ali, várias lojas 'Duty-Free', entrei numa e perguntei a funcionária se eu fizesse uma compra, se ela poria um valor a mais e me daria em moeda, pois, expliquei tudo a ela, e, 'graças ao bom Deus' ela aceitou, com isso, comprei um 'pacote de cigarros', por 12 Dólares, uma barra de Chocolate, "horrivel" que eu dei, por 4 Dólares e ela colocou mais 30 Dólares para me reembolsar.
Saí e fui novamente abordado pelos zangões se oferecendo para agilizar tudo para mim. Já irritado, agradeci de forma meio ríspida dizendo que eu estava sem dinheiro, se eles fariam de 'grátis' para mim e então fui até um funcionário Aduaneiro para que ele fizesse o confere da moto e da bagagem e me desse seu visto, numa boleta que recebi quando passei na barreira sanitária. - Isso foi 0800.
Saí e fui para o setor de vistos. Outra fila infernal, depois de 2 horas e tals, peguei o visto. Custo: 7 Dólares, ou, 140 Cordobas.
Fui então novamente ao setor de vistoria de bagagens pois, era necessário a 'assinatura' do Policial que faz as revistas no Boleto.
Sai, e fiquei perdido sem saber para onde ir, fazer a documetação da moto, pois, um 'idiota' já havia me dito que estava tudo certo que eu podia ir, pois não tinha mais nada para se fazer.
Encontrei finalmente o 'tal' lugar, depois de mais uma vez, ser cercado de 'zangões' e, novamente, já bem grosso, dispensá-los!
Entrei, e com tudo, Visto no Passaporte, Seguro, Certificado da Barreira Sanitária, Boleto assinado pelo Policial e Documentos da Moto, (ali me pediram Habilitação), dei entrada em tudo e, mais um pagamento: Uma 'taxa de não sei o quê' de 5 Dólares!
Tudo feito! - Roubado, extorquido, explorado, mas enfim, depois de mais de 3 horas ali, tudo estava nos conformes para eu seguir e já passava do meio-dia.
Varado de fome mas, a irritação era maior, segui para a saída. Outra 'barreira': Passaporte Visado e a tal Boleta assinada pelo Policial. Tudo em cima, permissão para seguir, por apenas 10 metros e nova 'barreira', com um Policial e uma 'moça': - Taxa de Passagem! Mais, 1 Dólar, 20 Cordobas, ae, enquanto eu esperava o 'troco' o infeliz do Policial, querendo ser gentil, se mostra surpreendido comigo, a moto e a viagem e pergunta, para onde eu estava indo dali: - Gente, na boa. Depois de estar desde as cinco e meia da manhã, fazendo trâmites de saída de um País e entrada n'outro, em jejum, sendo 'extorquida e explorada' de todas as formas e maneiras, o que vocês esperavam, e o 'infeliz' também que eu respondesse: - Me voy para lo Inferno, que és mejor que eso a cá, alias, cualquer cosa, es mejor que este 'paizito' que cabe ciem dentro de lo mio, que es mucho mais belo e hermoso e no se cobra nadie para si adentrar, ao contrario da cá que no tienes mierda ninguña para si mirar e si cobra hasta para piensar!Claro, o F.D.P. não disse mais nada, apenas sorriu, (claro, eu também sorriria, depois de fuder a vida de um gringo), veio a 'moça' me deu o ticket e eu sai daquela merda de setor aduaneiro o mais rápido que pude, seguindo até San Juan Del Sur, onde, depois de comprar arroz, e, um punhado de carne moída, fui numa lan, para ver quanto me restava ainda dos 90 Dólares que tinha no VTM e, SURPRESA! - Minha recarga foi feita na sexta-feira, à tarde.


Me pus a caminho da 'praia', para enfim poder fazer uma comida e matar minha fome, porém antes, tentei numa pousada da praia, saber se eu poderia acampar ali, por pelo menos uma noite, mas a 'dona', disse que não era possível, e "blá-blá-blá" pois não dispunha de banheiros externos, etc, claro, o interesse dela é alugar quartos e não espaço.
Fui então para um lugarzinho tranquilo, parrei a moto e mandei ver no almoço que em menos de vinte minutos ficou pronto: Arroz, Feijão em Lata e Carne Moída, depois de alimentado e tudo arrumado, de volta a estrada, que eu tentei ir pelo litoral, mas não há rodovias pavimentadas, por isso tive de voltar até a Panamericana novamente, para seguir rumo a Managua, onde vou, espero, pegar o 'Visa' para Honduras e, quem sabe, aproveitando a 'deixa', já fazer logo de uma vez o 'Visa' para os E.U.A, assim, pelo que li, economizo cerca de 100 Dólares, já que com Visa para os EUA, não é necessário se pedir para o México!Cheguei até El Dulce Nombre, depois de tentar em duas outras cidades encontrar hospedagem barata, mas aqui, o mínimo é 200 Cordobas, coisa de 10 Dólares, mas aqui, na Pousada Escondida, consegui ficar por 8 Dólares, 160 Cordobas.
Uma coisa que naum comentei, aqui o dinheiro é todo de plástico, a excessao das notas de 50 e de 100 Cordobas que ainda sao papel, o resto, 10, 20 e 200 é tudo plástico!
O detalhe é que na chegada, cerca de 300 metros antes, numa rua de barro toda esburacada, um cachorro, veio como louco em cima da moto e, pasmem, grudou-se na minha bota, (sorte, senão ele tinha feito um estrago no meu tornozelo), mas mesmo assim, consegui furar e pazer um pequeno ferimento. A Nicaragua é FODA, até cachorro me morde, coisa que é SURPREENDENTE COMIGO, mas enfim...Depois de passar a noite bem, e, dormir igualmente, agora, 'cinco da matina' está caindo uma chuva torrencial aqui e, com isso, creio não me vá hoje para Managua. Vamos ver se eu consigo negociar mais este dia com a menina aqui, haja visto que meu trato, era de sair antes das sete da manhã, mas com esse tempo, fica praticamente impossível! Vamos ver no que dá.
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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais uma 'parada não programada, agora em Jaco!

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Difícil entender esta Costa Rica de tantas belezas e também de tantos cotrastes. Explico: -Enquanto gêneros considerados de primeira necessidade, como alimentação, vestuário e alguns serviços são, absurdamente caros, outros, 'supérfluos' são incrivelmente baratos.
Já havia dito que faria, uma 'up-grade' de barraca quando chegasse a Nicarágua, mas infelizmente a antiga não aguentou o tranco e novamente teve, mais um de seus tubos articuláveis de fibra de carbono, (Made in China, ou melhor, made in Paraguay), quebrado hoje, quarta-feira, dia 30, quando cheguei a Jacó, outro distrito praiano e 110% túristico, às margens da Carretera 01, aqui chamada de 'Costanera', enfim, eu nem havia visto ainda, pois logo que cheguei a cidade, fui primeiro buscar uma oficina para fazer a troca do óleo das bengalas da 'Guerreira', e regular o amortecerdor traseiro, pois num trecho de roovia ruim, entre Uvita e Jacó, ambos deram sinal que precisavam ser mechidos e, como eu estou esticando minha chegada a fronteira de Penas Blancas, ao máximo, já que daqui para lá são apenas 250 kms, resolvi parar para fazer isso e de repente, novamente acampar.
Depois de tratado o serviço numa segunda oficina, já que na primeira o cara me cobrou 30 Dólares, de mão-de-obra, pois tenho tudo, óleo ATF e Retentores, e nessa ficou nos 15, me informei onde poderia haver um 'camping', (idiota, pois está 'enorme' no GPS), e lá fui, tratando e fechando a estadia por 4 Dólares a diária, com isso foi só o tempo de armar a barraca e correr para o supermercado onde, para minha surpresa, haviam vários modelos de barracas de camping, várias com 'sobre-teto', que é o que eu buscava e, para mais uma vez me deixar de queixo caído, uma, das que gostei, a melhor, com sobre-teto e porta, que vira um 'avancê', (varanda), para 4 pessoas, (uma mansão, para quem dormia numa de duas pessoas), apenas 18 mil Colones... 36 Dólares, ou, em Real, Setenta Reais.Claro que não regateei e comprei. Também comprei 'outra' garrafa térmica, a quinta, desde que saí do Brasil, pois esta última só durou os 14 dias em Playa Hermosa, espatifando-se na segunda-feira na Cabinas Gato, além de comida, para fazer um verdadeiro banquete, tudo me saiu a 33 mil Colones, 66 Dólares.

Voltando a estrada, o caminho até Jacó é surpreendente e, se não se 'policiar', você mais pára para fotografar do que viaja. As praias e as paisagens são deslumbrantes.


Dei uma paradinha para um café, (agora já to malandra, pergunto o tamanho do copo porque senaum haja folêgo para beber uma caneca de café a cada parada), e, me chamou a atenção a placa fazendo comercial do 'Desayuno', (café-da-manhã, ou, desejum), com a opção de, 'com café', ou, 'casado com fresco'... Esse idioma para nós é uma 'comédia'. - Claro que o Casado com Fresco, é o desejum com café "e" algum suco, que eles aqui chamam de 'fresco'.

Falando em 'fresco', no mal sentido é claro, enquanto estava na oficina fazendo a troca do óleo das bengalas eis que nada mais nada menos, defronte, na 'calle', (rua), me passa uma 'traveca costariquense', tadinha, sem nenhum silikone, mas 'mulheríssima' na forma de se vestir e se maquiar.
Curiosa, claro, perguntei ao mecânico se haviam muitas 'travas' na cidade e ele me respondeu que sim, que são muitas.Indaguei se as pessoas respeitavam e ele surpreso me respondeu que 'claro', o que tem demais em ser travesti, me 'desbundou'.Continuei perguntando sobre 'travas bombadas', com silikone, próteses, etc, e ele me disse que aqui não rola disso não. Algumas mais 'abusadas' apelam para espuma, enchimentos, (pirellis), mas normalmente elas apenas se vestem e se portam como mulheres!
É isso. Devo ficar aqui por mais hoje, (quinta-feira) e só seguir para a Nicarágua amanhã já que comprei muita comida, e tenho de consumi-la logo, além do quê, aproveite para dar uma 'geraldina' na 'Guerreira' que, coitada, estava em petição de miséria, sem ver água desde janeiro, no Ecuador, quando eu a lavei pela primeira vez em Otavalo.
Já que a estada na Playa Hermosa, fez ela, fatalmente, ficar exposta a maresia e areia, claro que havia uma quantidade enorme, e por isso, logo bem cedo já fui num posto comprei meio litro de Diesel e mandei ver, pacientemente, como se fosse a 'minha primeira moto', (rs), mas o resultado foi legal e ela está tinindo,sem nenhuma areia mais, toda limpa, da maneira que eu gosto, pois sujeira em excesso também serve para mascarar problemas como vazamentos, rachaduras, enfim, valeu esta 'estica' aqui em Jaco.
Beijão no coração de todos!
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