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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tudo se encaminhando, com a Graça de Deus!

Pois é irmãos, é como eu digo sempre, 'rapadura é doce, mas não é mole não!' - Estou faz, hoje,  uma semana tomando 'antibiótico' e a Prostatite nada de mostrar sinais de melhoras significativas, a não ser uma diminuição de uns 20% na dor, na hora de urinar e, o jato de urina que passou a ser um pouco mais forte, deixando de ser um pinga-pinga, como um conta-gotas.
Diante deste quadro, eu havia já decidido, na semana passada, (quinta-feira), mandar tudo para o 'karalho' e, pegar a grana que eu guardei para embarcar a 'Guerreira' para a Europa, e ir ao BRasil, me cuidar, haja visto que há passagens na ordem de USD 655,00, (ida e volta), Miami x Rio x Miami, e, só uma consulta na emergência de qualquer hospital aqui tem como patamar, USD 200,00, fora os remédios que também são caríssimos, logo, mais vantajoso pegar um avião ir se tratar no BRasil e regressar depois, era o que eu ia fazer, até que um amigo de Brasília, advogado, Pedro, o 'Bostinha', membro do MC Skolados do Asfalto, me acenou com a possiblidade de contactar um americano que ele havia conhecido, também motociclista numa viagem deste ao BRasil e que se pôs a inteira disposição dele e de qualquer pessoa do grupo que fosse ou estivesse nos E.U.A. para o que fosse necessário, desde hospedagem até apoio.
Dito isso, Pedro enviou na sexta-feira a noite um e-mail a Mike, explicando o que estava acontecendo comigo, enfatizando que eu estava 'legalmente no País e se ele poderia me dar uma força no sentido de médico ou hospital mais 'em conta' para eu me tratar.
No sábado mesmo veio a resposta e este disse a Pedro que a saúde nos Estados Unidos, infelizmente é toda 'paga' e não é barata, mas que ele conhecia alguns médicos e que eu o contactasse para lhe passar meu problema e, dependendo, pela distância, (ele mora no Colorado, 2.400 milhas / 3.100 kms, da Flórida), este receitaria e contactaria uma farmácia daqui de Milton, prescrevendo o que eu fosse precisar.
Se bem ele disse, melhor eu fiz e ontem mesmo, contactei-o por e-mail e passei todo o meu quadro, medicamento que eu estava tomando, etc, reiterando que eu poderia sim pilotar até o Colorado, se fosse o caso para lá, com a ajuda e o apoio dele me trarar.
Minutos depois veio a resposta dele dizendo que o médico avaliou e se prontificou a cuidar de mim na base do 0800, e prescrever toda a medicação para o tratamento, que não será menor que um mês e que se eu quisesse, desde já sua casa estava a minha disposição pelo período do tratamento, sem nenhum problema ou objeção.
Isso para mim foi uma grande notícia, respondi aceitando sua oferta, claro, e dizendo que não seria necessário, em termos de hospedagem nada, uma vez que tenho toda a infraestrutura para acampar, necessitando apenas de um lugar de 4 ou 5 mts2, para pôr minha barraca e que a questão do frio, levantada por ele, e sua preocupação, não diferenciaria muito daqui de Milton, onde as temperaturas tem oscilado entre os +3 e 5 Graus Celsius negativo.
Ficou tudo acertado então para no domingo ou mais tardar, segunda-feira próxima, eu sair rumo ao Colorado, viagem que dentro de uma 'lógica', levará em torno de uns cinco ou seis dias, mas que eu pretendo fazer em no máximo quatro, até mesmo pela questão de despesa, já que este mês, apesar de ter o décimo-terceiro, este dinheiro está destinado ao embarque da moto para a Europa.
Mais uma vez meu muito obrigado ao Pedro e a todo o Grupo dos Skolados do Asfalto, que desde que conheceram o Blog, não tem medido esforços para cooperar e ajudar.
Ao Mike, que ainda não conheço pessoalmente, meus votos de muito sucesso e em breve estaremos juntos aí no Colorado e tamém, como me informou, em companhia de outros brasileiros conhecidos seus residentes por lá e que me serão apresentados.

Falando de frio, mais uma vez as temperaturas em Milton despencaram. Depois de uma semana com uma média de 20, 25 Graus, de sexta-feira para cá, a coisa ficou feia, chegando no sábado de madrugada, por volta das quatro horas da manhã, ter batido -5.
Para minha surpresa, Andy, (leia-se a pessoa que me presenteou com a roupa de SnowMobile), veio até a barraca, preocupado com meu bem-estar, munido de um Sleep-Bag, Coleman, para 'inverno glacial' e um travesseiro e me deu/ou emprestou, não sei ainda, mas que tem servido muito para me manter bem aquecido estes dias.
Vai ser com o coração apertado que vou deixar o Cedar Pines RV Camp, mas, antes de ir-me dos E.U.A., pretendo voltar, uma vez que fiz muitos amigos aqui em todo o parque e levo comigo a lembrança de cada um não só na memória como também no meu coração.

A todos vocês meus amigos e seguidores, uma excelente semana, que alegrias e sucessos sejam uma constante por todo o seu decorrer.

Beijos no Coração de cada um!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Estou adoentado.

Tanto lugar para eu ficar doente, tinha de ser 'justo', nos E.U.A., onde não há saúde pública e, com isso, mais despesas para mim.
Por conta de ficar pilotando e com preguiça de parar, consegui 'fazer' uma 'puta' infecção urinária, que evoluiu aqui, no RV Camp, para uma Prostatite.
Segunda-Feira, fui ao Santa Rosa Medical Center, aqui próximo de onde estou e tive o 'maravilhoso' diagnóstico, depois o susto, USD 200,00 de atendimento de Emergência e, na farmácia, mais USD 130,00 de dois remédios, um atibiótico e um para as dores.
Com isso, estou repensando todos meu planos e, talvez, até melhorar 100%, eu continue aqui, deixando assim o plano de passar o Natal em Nova York, para uma próxima oportunidade, quem sabe. Vou decidir.

Mudando, o E-Book Reader, que tinha data de entrega prevista entre 1 ou 3 de dezembro, foi enviado na segunda-feira e era para ter sido entregue ontem mas, por uma 'atrapalhação da UPS, (difícil acontecer, mas acontece, até nas 'melhore famílias'), que perdeu o endereço, está chegando hoje, acredita-se por volta da uma hora da tarde.

Coloquei também aqui no Blog, um 'gadget' novo. É um Globo Terrestre, pelo que já devem ter percebido e que indica de onde está sendo acessado o Blog, em tempo real, assim, por ele, vocês poderão saber se eu estou 'on-line' ou não pois meu ponto também é visível.

É isso, uma ótima semana para todos e eu, vou ficando nessa, sem saber ao certo qual rumo as coisas por aqui vão tomar. Creio que mais sensato será mesmo eu dar mais um tempo parado aqui, até que esta fase aguda da Prostatite passe, (dói muito para urinar tipo conta-gotas), e que eu possa buscar um Urologista, (outra facada, certamente), para ver o que está ocorrendo. Coisas de viado-velho, fazer o quê... Beijos no coração de todos!

domingo, 21 de novembro de 2010

O pessoal é antenado mesmo.

Gente tem vezes e dias que nada demais ou que justifique uma postagem acontece, por isso não atualizo nem posto nada. Principalmente quando estou parada, como agora que encontrei este local, muito bom e legal por sinal e aproveitei para dar uma repaginada em tudo, geral.
Anteo-ontem chegaram os amortecedores que, graças a luzz do Adriano, eu consegui encontrar no E-Bay, porém como vocês podem ver na foto, terei de mecher na parte de baixo pois é para os modelos de HD, e não tem o mesmo encaixe que em cima. Nada que um torno e um pouco de calor não resolva. Melhor que não encontrá-los. Assim agora, pelo menos faço a troca e tenho mais tempo para buscar nas concessionárias Honda, Suzuki, Zolg, etc, uns iguais.
Outra coisa que reparei é que estes amortecedores da HD, (ah, custaram 41 Dólares com o envio), não tem regulagem, logo acredito sejam mais duráveis, vamos ver.
Bom, depois de toda a tempestade por conta do meu pedido de colaborações, que respingou 'merda' até aqui, pois algumas pessoas entenderam que eu generalizaa 'toda' uma gente, resolvi pôr o 'plano B' em prática e deixar a teoria de escrever um livro de lado e parti para a ação.
Eu não me interessava muito nessa idéia de escrever um livro porquê já escrevo este blog, logo, um livro seria bobagem, mas muitos companheiros do Motonline, me fizeram enxergar que são duas coisas totalmente distintas.
No livro eu posso see mais detalhista. Posso dar dicas mais específicas a viajantes e pessoas que um dia possam vir a fazer o mesmo que eu, ou, que seja apenas viagens curtas ou longas, entre municípios, estados, países ou continentes.
Coisas como, o que levar, preparação da moto, mecânica, enfim, tudo mais abrangente do que é aqui no Blog,
Como não estou no BRasil, e também não tem como eu fazer isso e depois publicá-lo fisicamente, ou seja, em papel, optei por fazê-lo no formato de E-Book, que além de ser uma coisa que nunca irá parar, necessitando uma segunda-parte, ou nova edição, unirá o 'fútil ao desagradável', pois estará sempre, mesmo depois que terminado, recebendo novos capítulos, não como aqui no Blog que são 'textículo', coisas pequenas mas um apanhado de um período, de uns meses.
O E-Book, claro será 'vendido', assim finda-se o problema de ficar pedindo colaborações, ajuadas, apoios, etc. Quem quiser vai na página, compra seu direito de acesso e lá vai ter ainda a condição de não só ler o livro, como se optar, imprimí-lo, baixá-lo para seu PC, I-Pad, ou um E-Book Reader, que aliás eu também comprei um, to esperando chegar porque será nele que vou escrever, já que a autonomia de bateria é bem maior que dos notes, cerca de oito horas, (eu há muito já amadurecia a idéia de comprar um, pois tenho vários livros nos notes e não leio pelo problema da autonomia das baterias, logo esta idéia foi o gatilho que disparou esta compra), e assim em qualquer lugar que eu estiver ou parar posso aproveitar para escrever.
Na área de downloads, vou disponibilizar mapas roteáveis dos Países que passei, até agora já tenho 11, meus pontos de interesse, (walpoints), rotas criadas e utilizadas por mim, dicas de lugares, com azimutes, lojas de peças, mecânicas, enfim, uma coisa bem ampla que poderá ser um referencial a qualquer viajante ou aventureiro.
Desculpem quando houver uma 'lacuna' ou espaço nas postagens, mas não é sempre que há coisas que valham a pena ficar escrevendo.
Um bom domigo a todos e, já comecem a preparar a 'listinha' pro Papai Noel. O Natal está aí, às portas!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dizer que os Americanos não sabem curtir a vida...

Eu estava pensando esta noite, analisando umas coisas e percebi que ao contrário dos 'nossos' idosos, os americanos são bem mais ativos e independentes.
Aqui mesmo no parque se vê isso. Dos quase 40 trailler's e MotorHomes que tem aqui, mais dois terços são de pessoas idosas, alguns casais, outros só, mas que vivem independentes, sem estarem dependurados nas barras das saia das famílias, filhos, etc.
Poucos são como eu ou Kevin que estamos na casa dos 45/50 anos, mas apesar disso vivem ativamente, curtindo todos os dias. Não tem, independente da caminhonete que 'puxam' suas 'casas', menos que dois outros automóveis, ou, mais um carro e uma moto. Aliás as motos são verdadeiros colossos. Hondas ou HD, todas acima das 1000cc, impecáveis lindas, coisa de deixar qualquer um de quixo caído.
Ontem, depois de ler o post do amigo Pedro, o 'Bostinha' do Skolados do Asfalto, em que ele disse ter-me achado mais magro, aproveitei que ia ao Wal-Mart para comprar umas tranqueiras e a bendita bota que a 'mona' da vez passada esqueceu de pôr nas minhas compras, e fiz uma compra de mês de comida e vitaminas.
A vantagem aqui é que você tem tudo enlatado ou em embalagens longa vida,  como foi o caso dos ovos que eu, (não riam), não compro, para não ter trabalho de estar descascando, quando cozinho ou por conta da lambança que acaba se fazendo quando vamos fazer uma omelete por exemplo.
Aqui você já compra eles em embalagem longa vida, para fazer as omeletes sem ter que estar com cuidado para tranqportá-los, quebrar casca, enfim, basta desatarrachar a tampa, virar na frigideira com óleo, por um pouco de sal e está pronta sua omelete.
Comprei feijão negro, (tudo enlatados), feijão manteiga, espinafre, vagem, salada de legumes, beterraba, cenoura, granola, yougurte, presuntos, queijo, pão, ravioli, almôndegas com macarrão, batata frita, resumindo fiz 'as compras' e agora, creio tenho comida suficiente até o final do mês, já que da vez passada eu havia comprado arroz e por isso dessa feita não foi preciso repôr.

Estou cogitando ficar aqui até o princípio de dezembro. Andei fazendo umas contas e mesmo que eu saia daqui no dia 2, ou 3, chegarei a Miami em 4 ou 5 dias, que será lá pelo dia 7, resolvo a questão que eu quero, de fazer a Habilitação Internacional, válida por 3 anos, em um ou dois dias, saio, supondo, dia 9 e, até Nova York, se for o caso, faço em no máximo 8 dias, logo, vou estar lá antes do Natal e das Festas de Fim de Ano, do contrário, vou para Chicago e já começo a fazer a Rota 66, até a Califórnia, deixando assim os fetsejos natalinos, de fim de ano para trás.

Viver desta forma, como eu vivo, é engraçado porque tudo passa a ser uma icógita. Nunca se sabe o que se vai fazer ou como irá acontecer. Pojeta-se algo, traça uma meta e no fim das contas tudo é alterado ou mudado diante do que se vai encontrando pelo caminho e pela frente.
Claro, estou aproveitando este tempo aqui no Cedar Park para otimizar e arrumar ainda mais a 'Guerreira',  além de 'dar um trato' na mecânica, lubrificação etc.
Dispensei ontem, a roupa de chuva que eu havia trazido do Brasil. Os chinelos Havaianas, que contradizendo a propaganda, já havia 'soltado a tira' da frente do pé direito, um par de luvas e a bota que eu havia comprado na Paraíba, que já era um 'frankstein' pois, o solado foi trocado em El Salvador, o Zípper, (Adriano esta foi pra você, ZIPPER), em Cobán, na Guatemala, enfim, com a bota nova, impermeável e com solado antiderrapante e que não absorve óleo, (mesmo que fique em cima de uma poça), não havia mais necessidade de se manter a outra.
Ah, ia me esquecendo. Comprei ainda um pote com minhocas e um pacote de camarões, para pesca, que não necessitam de refrigeração, assim, tenho isca sempre que precisar ou encontrar um lago ou rio para pescar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hoje foi dia de sujar as mãos de graxa!

Como já sabem a 'Guerreira', está fazendo um barulho infernal no START, toda vez que vou ligá-la, parecendo 'ferro-no-ferro', uma coisa terrível.
Em Brownsville, TEXAS, logo que entrei nos Estados Unidos, parei numa oficina de HD, (Harley Davison), e o dono, um côroa, estilo 'tiozão', lembrando um pouco o 'Paul Senior, depois de ouvir o som, disse que era um 'clutch', (embreagem), dentro do motor que estava patinando no 'arranque' e que não teria meios de consertar por não ter outro para substituir e mesmo porque, era bobagem uma vez que a moto tem 'pedal de quick'.
Continuei assim até aqui, na Flórida, onde hoje, resolvi meter a mão na graxa, (deixar de lado esta porra de preguiça, que só me faz gastar grana a toa), e ver o que de fato estava acontecendo com o arranque.
Peguei o 'manuel' de serviços, vi como era a remoção do 'dito cujo' e mandei ver logo as sete e meia da manhã.
Depois de retirado, desmontei a 'trapizonga' e vi que estava impregnado de fuligem de carvão, além de estar sem nenhuma lubrificação, (o eixo do rotor da bobina), e, dois carvões um pouco, bem pouco mesmo desgastados.
Limpei a 'porra' toda, mandei ver no WD, (pouco, só mesmo para dar uma leve lubrificada), e depois, lembrando da furadeira que eu comprei no Ecuador, me toquei que vieram dois carvões extras para o 'mandril' dela e foram eles que me safaram, ao melhos estilo MC Giver.
Tudo pronto, foi só montar de novo, recolocar no motor e testar. SHOWWW!!! Acabou-se o ruído, o som, tudo... O arranque está novo, "de novo".
Mais uma vez a 'Guerreira', surpreende e mostra que a qualidade de suas peças são, ao contrário do que muitos 'babacas e pela-sacos' das comunidades do Orkut, Dafra Kansas150cc e Dafra Kansas Expert, dizem EXCELENTES, uma vez que minha moto veio do Rio de Janeiro, até aqui na Flórida, sem dar nenhum problema mecânico, com alguns desgastes, normais, devido ao tempo de uso, como a bateria e amortecedores, mas estes devido ao EXCESSO de carga que levo, enfim, é UMA MOTO EXCELENTE, robusta, forte e com MECÂNICA de EXCELÊNCIA.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Legal o apoio que o Blog recebe do pessoall.

Quando eu comecei este blog, jamais imaginei que as pessoas fosse acompanhá-lo com tanto afinco e dedicação e muitos, acabam por viajar junto comigo nessas Estradas, Carreteras, Higways, pelo mundo a fora. Muito legal isso.

Como o intuito aqui é sempre estar postando meu dia-a-dia e as novidades, la vai mais uma: - Ontem, no final da tarde, um dos 'corôas' que também tem um MotorHome estacionado aqui no Cedar Park, veio até minha barraca, com um macacão para Snowmobile, (aquelas motos de neve que é uma mistura de Jet-Ski com trator), e me presenteou para poder encarar o frio que tem feito estes dias, desde que cheguei a Flórida.
A roupa é uma verdadeira armaadura contra umidade, chuva, frio, enfim, foi um 'presentaço', mais este 'tip' que recebi aqui.
Depois, ele foi até seu trailler, pegou um 'tapeware' colocou comida, (uma espécie de pure de batatas, com cenoura e alguns legumes e carne), e trouxe para eu jantar.
Desde que cheguei, a forma com que tenho sido recebido e tratado pelos americanos de um modo geral, contradiz a impressão que a maioria de nós tem desse povo que por ser, acredito agora, meio seco, não viverem como nós com um sorriso 'arreganhado' no rosto para tudo e para todos, passam por arrogantes, quando na verdade são extremamente gentis e simpáticos com seus visitantes, sejam eles de que nacionalidade for, claro que umas 'mais', outras menos, mas num todo, são muito atenciosos e gentis.

Por conta de uma massa fria, estacionada entre a Lousiana e a Flórida, conforme assisti no noticiário local, as temperaturas despencaram a casa dos 2 Graus Centígrados, isso durante o dia, variando a 4, no máximo e durante a noite e madrugada, na faixa dos -3 / -6, por isso este 'tip' veio bem a calhar pois eu já não estava mais suportando tanto frio e, ontem, parece até que foi obra divina este homem fazer isso, a coisa foi pior, com a temperatura na madrugada batendo -10, um gelo.

A vantagem disso é que, para mim, fica fácil comprar carnes e deixar os enlatados usados pela metade, protegidos com plástico, pois a esta temperatura se dispensa freezer, geladeira ou qualquer tipo de refrigerador para se conservar os alimentos. Ontem mesmo, não comi a sobra dos enlatados da véspera, (beterraba, espinafre, feijão e cenoura), preferindo comer uma sopa bem quente, depois de comer a comida do 'meu benfeitor', ao invés de preparar arroz, bife, etc... e café, que já é uma constante para mim, aqui está sendo fundamental, um café bem quente a todo momento, como agora, que estou digitando, são 10:07, da manhã, pelo horário local e está fazendo 8 Graus, (subiu um pouco a temperatura hoje).

sábado, 6 de novembro de 2010

Flórida, está "flórida"... Esta madrugada fez -5 Graus!

É, como eu havia dito, as coisas começaram a entrar nos eixos, em sua rotina, agora depois de uma semana em território americano.
Nada a ver os E.U.A., com nenhum outro país pelo qual eu já tenha ido, ou passei nesta minha etapa agora. Desde as mais simples, às mais complexas, aqui as coisas fluem de maneira totalmente distinta.
O simples fato de se ter em cada posto de gasolina um mini-supermecado já é tudo e faz toda a diferença para pessoas como eu e para qualquer outra. O modo de se dirigir é outra coisa fantástica uma vez que você não se preocupa com os outros motoristas como ai no Brasil e em outros países desse eixo sul/centro, uma vez que aqui você, seja qual for o veículo que esteja dirigindo é respeitado. Os limites de velocidade tamb em. As placas tem ‘serventia’ e não são meros alvos para atiradores vândalos e irresponsáveis.
Por várias vezes me peguei a imaginar como seria trazer um grupo de uns 30 motoristas do Brasil, para, (apenas como laboratório), dirigirem aqui por três dias e avaliá-los. Seria um desastre.
Uma placa ‘PARE’, num cruzamento, (e há uma em praticamente todos), tem que ser respeitada, sob risco de se você não ‘meter’ o pé no freio e parar o carro, mesmo vendo que não vem nenhum outro em nenhum sentido, ser parado pela polícia e multado. MULTADO MESMO, sem ‘xixi-minha-nega’!
Em zonas escolares, quando a luz acima ou ao lado da placa estiver acesa, o limite estipulado TEM que ser obedecido e isso varia de 15 a 25 milhas, coisa de 23 / 37 kms. E não pense que não tem polícia, porque tem. Aqui na Flórida, por exemplo, o patrulhamento de ruas e rodovias é aéreo. Vários helicópteros voam o tempo inteiro, dioturnamente, incrível mas é real. O tempo inteiro você ouve eles voando e também aviões.
Sobre semáforos nem se precisa falar e, quando um pedestre põe o pé na rua, (geralmente é em algum cruzamento), você tem por OBRIGAÇÃO, imediatamente parar para ele atravessar. Isso já acontece em Boa Vista, RR, onde os motoristas já tem este hábito, só que apenas em ‘faixas’, ou seja, ou seja se uma pessoa chega numa faixa de pedestres e pára para atravessar, os motoristas param seus veículos para que as pessoa atravesse.
Os preços de produtos são coisas do outro mundo. Para se ter idéia, ontem eu saí para comprar mantimentos, praticamente comida enlatada, que aqui, é o que não falta e umas coisas para quando eu acampar, tipo, outro ‘sleep-bag’, mais quente, já que o frio aqui está demasiado, coisa de 5 Graus negativos a noite e, 1 ou 2 positivos durante todo o dia, (olha que estou na Flórida ainda), uma bota pois a minha ‘paraibana’, que agora é um ‘frankstein’, pois tem o solado Salvadorenho e o fecho-eclair, Guatemalteco, já deu o que tinha que dar, enfim, coisas poucas mas que fazem a diferença, como um colchão de ar para a b arraca.
No Wal-Mart, encontrei tudo o que precisava, inclusive uma TV LCD de 9”, PHILLIPS, com rádio AM-FM, HD Digital, Tri-Volt, 110/220-12V, por USD 129,00. Vi a ‘trolha’ que tomei quando comprei o fogareiro Dual-Fuel, da Coleman, em El Salvador, por 80 Dólares e aqui custa, 28.
Paguei no ‘sleep-bag’, para temperatura de -5 à -15, Oito Dólares, comprei um Pacote com Seis Isqueiros BIC, grande, por U$ 4,95. Uma mini lanterna, de LEDs, para o interior da Barraca, que se assemelha a um mini-lampião à gás e que funciona com quatro pilhas AA, com duração de 76 horas de uso contínuo, também por 4,95. O Colchão de ar de solteiro, com o inflador elétrico, 12V, por 21 Dólares. A bota de couro, do tipo coturno, de trabalhador, 29. Ou seja, tudo muito barato se comparado aos nossos preços aí do Brasil que são um grande absurdo.
Caro mesmo, aqui, até agora, eu só vi o cigarro. Um maço não sai por menos de Três Dólares e com isso eu estou fumando bem menos, claro.
Voltando ao que interessa, que é a viagem e as estradas, saí de Wiggins, na manhã seguinte, depois de ter ido nove milhas à frente até um RV Camp, onde passei a noite, já que não queria, novamente ter de dormir mais uma noite num banco, sem poder me esticar.

Mesmo sem armar a barraca, improvisando um toldo e abrigo, na própria ‘Guerreira’, este modo é bem mais confortável que dormir sentado ou encolhido em bancos. Paguei 15 Dólares pela noite e me instalei no local que me foi destinado.
Mesmo tendo garoado e até chovido um pouco mais forte por toda a noite, não me molhei e este meu improviso deu conta de ser bem útil em q ualquer situação.
Logo que começou a clarear eu já pus ‘as rodas’ na estrada e rápido, sem quase perceber, já estava no limite com o Estado do Alabama e novamente, quando me dei conta já estava entrando na Flórida, mesmo tendo feito algumas paradas para tomar café, lanchar e em algumas concessionárias de moto ou auto-peças à cata de amortecedor.
Eram duas e meia da tarde e comecei a buscar outro RV para ficar. Apesar de economicamente ser bem melhor dormir em postos ou paradas de caminhões, há aqui o fato de que não são todos os que permitem você ficar. Outros, tem, funcionamento até as dez ou meia-noite, e não permitem que você fique.
Fui no primeiro, ainda em Pensacola e não havia ninguém no escritório, (ou não quis atender). Segui em frente e em Milton, fui no primeiro da lista que o GPS me deu e nem bem parei a moto defronte ao escritório e a ‘velha’ já foi dizendo que não havia lugar.
No segundo, o Cedar RV Park, tranqüilo. O casal me recebeu e quando perguntei o valor me disseram 15 Dólares, mas dei uma chorada e ficou por 10 duas noites.
Como já era fim de tarde e eu estava morto de fome pois não comi nada o dia todo a não ser já no Alabama, dois sandwiches de presunto e queijo, no pão-de-forma, fui logo para o lugar que a senhora me indicou, armei a barraca e já mandei ver na comida, com a carne moída de porco, que eu havia comprado no Alabama, onde eu lanchei.
O frio começava a piorar e já imaginei a noite ‘braba’ que seria mas o ‘sleep’ “Made in Brasil” cumpriu seu papel e me manteve bem aquecido.
Hoje foi brabo. Na madrugada bateu -5 Graus e agora pela manhã, 2 Positivo, porém com vento que faz a sensação térmica cair para os -10, terrível.
Vi no noticiário que é uma ‘zona de baixa pressão, estacionada sobre o oeste da Flórida que está causando este frio todo. Vou torcer pra coisa passar logo, antes que eu vire ‘picolé’.
Olha que eu ainda não cheguei a Chicago e, nem perto de New York. Lá a coisa vai ser feia.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O valor que não tive ou tenho aí no BRasil, tive aqui.

Acabei de ser entrevistada pelo jornal "Stone County Enterprise", http://www.stonecountyenterprise.com/ que publiucará na próxima semana, quinta ou sexta-feira a matéria sobre minha viagem do Rio de Janeiro até aqui.
O responsável foi Gregório, um bombeiro do Condado de Wiggins, que esteve aqui no posto onde estou desde ontem e ligou para um repórter amigo seu que imediatamente veio fazer a matéria, ajudado pelo Google Translate, já que nem eles falam Português e eu menos ainda o Inglês.
No final, depois de me convidar para almoçar e eu cordialmente agradecer, já que havia acabado de comer, eles se foram com 'Greg', vontando alguns instantes depois me trazendo uma camisa do Wiggins Fire Departament me presenteando.

Atravessei o limite de estados esta noite, estou no Mississipi...

e, com muita chuva. Aliás, essa foi a rotina do dia de ontem desde que saí de New Orleans, chuva o tempo todo.
Tinha andado apenas 30 mi, e já fechou o tempo geral e começou a chover me fazendo parar num posto em Covington, há coisa de 2 milhas da Honda, onde eu ia para comprar uma câmara de reposto a que eu usei no México, e também, (acabei me esquecendo), ver um par de amortecedores bons para colocar na moto já que o novo, substituído foi uma grande 'merda' já tendo ido para o vinagre.
Por conta dessa chuva, acabei parado ali de nove da manhã até as duas da tarde quando a chuva deu uma trégua e eu pude assim chegar na autorizada, porém começou a gotejar novamente e eu tive de sair às pressas, mas antes deu para enquanto eu me abrigava em outro posto, ao lado da Honda, ir numa importadora da Suzuki, representante ainda da KTM e comprar a 'porca' do parafuso do descanso que havia caído faz um tempo e ver que nas concessionárias da Suzuki eu encontro óleo Motul, porém nesta, não havia o 3000 (20/50), só o 7000, (10/40), e outro, 5100, (também 10/40), que eu não entendi muito bem o porquê, deve ser por conta das certificações. Os preços variavam nestes que havia, entre 10 e 12 Dólares e o 3000, saíria, (se tivesse), a 8,75 Dólares.
Vi capacetes, roupas, botas, tudo na faixa de 40 a 100 Dólares. Jaquetas de Couro, por 100 Dólares, XXL, coisa de maluco. Só não  comprei porque já tenho 3 jaquetas.
Voltando, logo que deu uma estiada eu meti o pé e fui em frente, sempre com uma garoa, mas nada que molhasse, (aqui eu não ponho a roupa de chuva e sigo em frente, não apenas porquê é frio demais, mas também pelo fato de que com chuva, dependendo da intensidade e da temperatura, forma-se uma camada fina de gelo na pista tornando esta uma armadilha ainda mais para mim que estou ultra-super carregada), até o condado de Bugalusa, quase na divisa com o Mississipi, (isso já eram seis e tal da tarde, começava a anoitecer), quando então a chuva apertou fazendo eu parar novamente num posto e ficar até o começo da noite quando então parou.
Apesar de eu ter dito que não pilotava à noite, aqui nos EUA, é diferente. As estradas te dão segurança, os motoristas te respeitam, chegando até a ser chato, pois, quando estão atrás de você, seja o veículo que for, nunca a menos de 30 mts de distância, eles não ultrapasssam, mesmo se você estiver abaixo do limite da rodovia/trecho, por longo tempo, quando finalmente decidem e te ultrapassam.
Não há riscos de assaltos ou coisas do tipo. Violência é coisa que não se vê e, patrulhamento chega a ser excessivo. Há patrulhas em todo o canto que você vá ou passe, por isso não me importa, se o frio não atrapalha, de pilotar pela noite a dentro, tanto que logo que tiver uma oportunidade e, também, claro se isso não sobrecarregar o sistema elétrico da moto, vou pôr dois faróis auxiliares para ter iluminação bastante a fim de evitar o que sucedeu cerca de 10 milhas depois que saí do posto.
Depois de passar o entroncamento em Poplarville, já no Estado do Mississipi, um 'veado' atravessou a rodovia na minha frente. Por sorte era um lugar com alguma iluminação e eu o havia visto antes, uns 300 mts, já reduzindo a velocidade e prevendo que ele faria exatamente o que fez. Seria irônico o 'viado', atropelar um veado, neh.
Já eram quase meia-noite, quando cheguei a entrada do Condado de Wiggis, onde num posto da Chevron, estavam paradas duas patrulhas, com um casal de policiais e logo que encostei e me benzi, coisa que tenbho hábito fazer, eles me perguntaram se a noite estava fria, haja visto o monte de roupa que visto. (Jaqueta de Neve, Colete, Camisa de Manga Comprida, outra camisa de malha por baixo, duas calças, luva de couro, outra de lã por cima, touca e capuz da jaqueta de neve, além do capacete).
Respondi que sim e que além de 'very, very cool', ainda, 'is drive from dangerous', por isso, 'i stay here tonigth, for sleep, i going tomorrow mi route', o típico e genuíno "embromation", no melhor estilo "portuglish"!
Eu havia comprado no posto em Bugalusa, um Nissin, tipo 'Cuppy-Nuguet's' e preparado e comido em Poplarville . Neste trecho, esta merda deu um 'revertére' e foi só eu entrar na loja e ir deireto ao 'restroom' para dar uma linda e 'generosa' cagada. Depois, quando saí comprei um café e a atendente muito gentil me perguntou de onde eu vinha, se iria ficar ali esta noite e eu, já 'malandra' e esperta com isso disse que não sabia, para que ela, e a outra, uma senhora de seus sessenta anos, não me dissesse que "no stay here for sleep".
Só que desta feita eu estava enganado. Elas eram super gentis e a meia-noite, fecharam tudo e saíram, não sem antes a senhora, vir até o banco onde eu estava sentado com a coifa da máquina de café me oferecer antes de jogar fora. Depois, já no carro dela parou onde eu estava, me chamou e me deu 10 Dólares para eu comer no dia seguinte e me disse que eu não dormisse sentado. Eu podia deitar-me no banco e ficar mais à vontade. Demais isso.
Passei uma noite legal. Apesar do tempo bem nublado, não fez frio na madrugada e eu dormi até as seis e meia, quando então começou o movimento de motoristas e caminhoneiros no posto para o café-da-manhã.
Eram sete e meia, quando desabou um 'toró' de responsa e por isso acabei ficando, ainda mais que descobri que há sinal "free" de Wi-Fi, logo, agora não tenho mais pressa de ir-me, apesar de estar somente a 9 milhas de um 'campgroud', mas aqui a 'coisa' está legal, e as funcionárias do turno da manhã também são super gentis e por isso não há pressa nem necessidade de eu ir-me daqui muito rápido.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Noite de Halloween em Nova Orleans

Ufa. To voltando. A adrenalina está baixando e já estou começando a raciocinar melhor e, aos poucos me organizando e traçando rotinas aqui para os Estados Unidos.
Depois da primeira noite no Motel, meti o pé e fui dormir em Beasley e, depois de escrever segui para diante, por 8 milhas, onde parei num Mac Donald’s para postar e acabei passando ali o dia inteiro, tanto que achei que por conta disso não haveria problema em eu dormir, já que é também uma ‘Truck Stop’, (parada de caminhões), porém, quando eram quase oito horas da noite e eu, já estava cochilando debaixo da ‘tenda’ improvisada com plástico na ‘Guerreira’, fui acordada por uma ‘comitiva’, encabeçada pela gerente da noite do Mac Donald’s, uma ‘gorda’ escrota que tentava me dizer que eu não poderia ficar ali, sob risco dela, (idiota), chamar a polícia.
Me levantei e da maneira que pude disse a ela que me instalei porque passei o dia todo no Mac, ‘gastando’ e achei que por ser uma parada de caminhoneiros eu poderia ficar e dormir, mas sendo assim, por mim tudo bem eu passaria para o estacionamento do lado e, quanto a polícia, ela podia chamar porque eu estava ‘legal’ no País e por isso para mim não haveria diferença, ao contrário, de dois dos funcionários, (apontei eles para ela), que eram ‘mexicanos ilegais’ e que se a polícia fosse chamada eu seria o primeiro a indagar sobre a legalidade dos dois e a contratação dos mesmos pela rede.
Arrumei tudo, subi na moto e passei para o estacionamento do lado, porém logo de início me ‘defrontei’ com uma ‘gambá’ de uns dois quilos, que estava ‘disfarçada’ de rato, (daquele tamanho meu irmão, aquilo era uma gambá travestida e que punha para correr muitos gatos), o que me fez desistir de ficar ali e então meti o pé na estrada, apesar do frio congelante e das placas ao longo da pista que avisavam do risco de ‘gelo’ no asfalto.
Durante o dia eu conheci um cara, “Eric”, residente de Houston, motociclista, (ele e a mulher), e também construtor. Me mostrou as fotos das suas motos, uma HD e uma BMW, além de duas ‘chopper’s’, uma prata, (da esposa), e outra vermelha perolada, dele e que foram projetadas e montadas por ele.
Eric me convidou para quando eu passasse por Houston lhe ligar, (me deu seu número de telefone), e assim me hospedar uns dias na sua casa, ou, se preferisse, na casa de seu irmão, próxima, porém à beira de um lago e, no dia 4, iríamos juntos para um evento motociclistico, em Gausville.
Por conta do incidente com a ‘gorda’, esse babado melou porque eu acabei seguindo a estrada e passando de Houston, ainda naquela noite e no condado de Jacinto, depois de parar num posto para dar uma estudada na região, no GPS, acabei abordado pelo Sheriff que surpreso se apresentou me dando as boas vindas a sua cidade e ao País e me indicando depois de eu contar o ocorrido um outro posto onde eu poderia tranquilamente ficar. Me deu ainda um cartão seu, com seus telefones, pessoais e da delegacia e disse que qualquer problema que houvesse no condado que eu não deixasse de lhe ligar.
Agradeci sua ajuda, liguei a ‘Guerreira’ e meti o pé, porém por ser noite, estar um frio horrendo e, a tal parada que o sheriff me indicou, ser do lado esquerdo da rodovia, ou seja, sentido inverso ao que eu ia, acabei passando, perdendo o caminho e assim segui mais um pouco até uma outra onde havia um lugar protegido dos olhares de curiosos e onde, ‘sorrateiramente’ me instalei, não sem antes fazer umas fotos de uma Honda, “monstra”, estacionada e, como fiquei sabendo no dia seguinte, abandonada ali por seu dono.
Dormi bem a noite e logo que a luz apareceu eu voltei para a estrada, seguindo em frente, mas desta feita de olho e prevenida catando lugares para passar a noite, até chegar a Beaumont, onde avistei um posto da mesma bandeira onde eu já havia ficado, mas quando entrei, avistei uma loja de motos e resolvi parar para comprar óleo e uma câmara para repôr a que eu havia usado no México.
Infelizmente não era uma loja de peças e sim revenda de motos usadas e logo o pessoal me rodeou, me enchendo de perguntas sobre a minha viagem. Me ofereceram café e um deles, David, veio com uma garrafa com ¾ de litro de óleo e me deu.
Chegou mais um casal e o dono da loja, que fizeram questão de fotografar e estes na hora em que me fui, (o casal), me deram USD 26,00 para ajudar no combustível.
Segui até o Estado de Lousiana e, acabei me ‘jogando’ num ‘campground’, 10 Dólares, para armar a barraca, (que não armei), para passar a noite.
Resolvi para não ter trabalho de montar e desmontar de manhã, dormir na ‘tenda’ que é mais prático e, com todo meu agasalho e com o ‘saco de dormir’, (slip), não sinto frio algum mesmo estando as noites bem geladas, coisa de um ou dois graus negativos. (aqui a coisa é em fahrenheit, daí eu me perco).
Acordei novamente bem cedo e, por ter sido parada na véspera por dois patrulheiros por conta de estar sem capacete, (na Lousiana é obrigatório) e por estar a 40 mi/h, na rodovia, cujo limite é 70, resolvi não seguir mais pelas Auto-Estradas e reprogramei o GPS para evitá-las, sendo assim, já para New Orleans, fui pela rota de estradas vicinais e pequenas rodovias cujo limite máximo é de 60 mi/h.
Passei a viagem toda catando um Mac Donald’s, onde tivesse tomada pois meu note estava descarregado e eu precisava acessar para buscar um hostal já que era noite de Halloween e eu queria passar em um local legal para ver pelo menos a empolgação do povo daqui, que já tem toda uma tradição de ‘festeiros’, tendo inclusive um carnaval fantástico.
Consegui, já no fim da tarde achar um já quase em N.O. Acessei, e encontrei três possíveis lugares porém em nenhum deles eu fiquei pois não havia vagas.
Por ser Halloween, muita gente de outros estados migram para N.O. para curtir as festas e os fervos espalhados pela cidade, como eu mesma testemunhei, quatro quarteirões interditados pela polícia para festa da ‘gallera’.
Acabei no último hostal que tentei, recebendo a indicação do Saint Vicent’s Guest House, que é um hostal enorme com uma ‘puta’ estrutura e o preço de 25 Dólares por noite.
Me instalei, tomei um banho e, como precisava fazer uns acertos no baú da ‘Guerreira’, me desfazer de um pouco de carga desnecessária, ajustar os amortecedores mexicanos, (merdas), que já foram ao último estágio e, ainda, dar uma acertada no catalisador que está fazendo a moto dar umas engasgadas locas e explosões de vez em quando, além da embreagem do arranque que foi pro saco, (faz um barulho horrendo patinando quando aciono o arranque), acabei ficando mais um dia, hoje, dia primeiro, para ajustar tudo e seguir amanhã tranqüilo.