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sábado, 6 de novembro de 2010

Flórida, está "flórida"... Esta madrugada fez -5 Graus!

É, como eu havia dito, as coisas começaram a entrar nos eixos, em sua rotina, agora depois de uma semana em território americano.
Nada a ver os E.U.A., com nenhum outro país pelo qual eu já tenha ido, ou passei nesta minha etapa agora. Desde as mais simples, às mais complexas, aqui as coisas fluem de maneira totalmente distinta.
O simples fato de se ter em cada posto de gasolina um mini-supermecado já é tudo e faz toda a diferença para pessoas como eu e para qualquer outra. O modo de se dirigir é outra coisa fantástica uma vez que você não se preocupa com os outros motoristas como ai no Brasil e em outros países desse eixo sul/centro, uma vez que aqui você, seja qual for o veículo que esteja dirigindo é respeitado. Os limites de velocidade tamb em. As placas tem ‘serventia’ e não são meros alvos para atiradores vândalos e irresponsáveis.
Por várias vezes me peguei a imaginar como seria trazer um grupo de uns 30 motoristas do Brasil, para, (apenas como laboratório), dirigirem aqui por três dias e avaliá-los. Seria um desastre.
Uma placa ‘PARE’, num cruzamento, (e há uma em praticamente todos), tem que ser respeitada, sob risco de se você não ‘meter’ o pé no freio e parar o carro, mesmo vendo que não vem nenhum outro em nenhum sentido, ser parado pela polícia e multado. MULTADO MESMO, sem ‘xixi-minha-nega’!
Em zonas escolares, quando a luz acima ou ao lado da placa estiver acesa, o limite estipulado TEM que ser obedecido e isso varia de 15 a 25 milhas, coisa de 23 / 37 kms. E não pense que não tem polícia, porque tem. Aqui na Flórida, por exemplo, o patrulhamento de ruas e rodovias é aéreo. Vários helicópteros voam o tempo inteiro, dioturnamente, incrível mas é real. O tempo inteiro você ouve eles voando e também aviões.
Sobre semáforos nem se precisa falar e, quando um pedestre põe o pé na rua, (geralmente é em algum cruzamento), você tem por OBRIGAÇÃO, imediatamente parar para ele atravessar. Isso já acontece em Boa Vista, RR, onde os motoristas já tem este hábito, só que apenas em ‘faixas’, ou seja, ou seja se uma pessoa chega numa faixa de pedestres e pára para atravessar, os motoristas param seus veículos para que as pessoa atravesse.
Os preços de produtos são coisas do outro mundo. Para se ter idéia, ontem eu saí para comprar mantimentos, praticamente comida enlatada, que aqui, é o que não falta e umas coisas para quando eu acampar, tipo, outro ‘sleep-bag’, mais quente, já que o frio aqui está demasiado, coisa de 5 Graus negativos a noite e, 1 ou 2 positivos durante todo o dia, (olha que estou na Flórida ainda), uma bota pois a minha ‘paraibana’, que agora é um ‘frankstein’, pois tem o solado Salvadorenho e o fecho-eclair, Guatemalteco, já deu o que tinha que dar, enfim, coisas poucas mas que fazem a diferença, como um colchão de ar para a b arraca.
No Wal-Mart, encontrei tudo o que precisava, inclusive uma TV LCD de 9”, PHILLIPS, com rádio AM-FM, HD Digital, Tri-Volt, 110/220-12V, por USD 129,00. Vi a ‘trolha’ que tomei quando comprei o fogareiro Dual-Fuel, da Coleman, em El Salvador, por 80 Dólares e aqui custa, 28.
Paguei no ‘sleep-bag’, para temperatura de -5 à -15, Oito Dólares, comprei um Pacote com Seis Isqueiros BIC, grande, por U$ 4,95. Uma mini lanterna, de LEDs, para o interior da Barraca, que se assemelha a um mini-lampião à gás e que funciona com quatro pilhas AA, com duração de 76 horas de uso contínuo, também por 4,95. O Colchão de ar de solteiro, com o inflador elétrico, 12V, por 21 Dólares. A bota de couro, do tipo coturno, de trabalhador, 29. Ou seja, tudo muito barato se comparado aos nossos preços aí do Brasil que são um grande absurdo.
Caro mesmo, aqui, até agora, eu só vi o cigarro. Um maço não sai por menos de Três Dólares e com isso eu estou fumando bem menos, claro.
Voltando ao que interessa, que é a viagem e as estradas, saí de Wiggins, na manhã seguinte, depois de ter ido nove milhas à frente até um RV Camp, onde passei a noite, já que não queria, novamente ter de dormir mais uma noite num banco, sem poder me esticar.

Mesmo sem armar a barraca, improvisando um toldo e abrigo, na própria ‘Guerreira’, este modo é bem mais confortável que dormir sentado ou encolhido em bancos. Paguei 15 Dólares pela noite e me instalei no local que me foi destinado.
Mesmo tendo garoado e até chovido um pouco mais forte por toda a noite, não me molhei e este meu improviso deu conta de ser bem útil em q ualquer situação.
Logo que começou a clarear eu já pus ‘as rodas’ na estrada e rápido, sem quase perceber, já estava no limite com o Estado do Alabama e novamente, quando me dei conta já estava entrando na Flórida, mesmo tendo feito algumas paradas para tomar café, lanchar e em algumas concessionárias de moto ou auto-peças à cata de amortecedor.
Eram duas e meia da tarde e comecei a buscar outro RV para ficar. Apesar de economicamente ser bem melhor dormir em postos ou paradas de caminhões, há aqui o fato de que não são todos os que permitem você ficar. Outros, tem, funcionamento até as dez ou meia-noite, e não permitem que você fique.
Fui no primeiro, ainda em Pensacola e não havia ninguém no escritório, (ou não quis atender). Segui em frente e em Milton, fui no primeiro da lista que o GPS me deu e nem bem parei a moto defronte ao escritório e a ‘velha’ já foi dizendo que não havia lugar.
No segundo, o Cedar RV Park, tranqüilo. O casal me recebeu e quando perguntei o valor me disseram 15 Dólares, mas dei uma chorada e ficou por 10 duas noites.
Como já era fim de tarde e eu estava morto de fome pois não comi nada o dia todo a não ser já no Alabama, dois sandwiches de presunto e queijo, no pão-de-forma, fui logo para o lugar que a senhora me indicou, armei a barraca e já mandei ver na comida, com a carne moída de porco, que eu havia comprado no Alabama, onde eu lanchei.
O frio começava a piorar e já imaginei a noite ‘braba’ que seria mas o ‘sleep’ “Made in Brasil” cumpriu seu papel e me manteve bem aquecido.
Hoje foi brabo. Na madrugada bateu -5 Graus e agora pela manhã, 2 Positivo, porém com vento que faz a sensação térmica cair para os -10, terrível.
Vi no noticiário que é uma ‘zona de baixa pressão, estacionada sobre o oeste da Flórida que está causando este frio todo. Vou torcer pra coisa passar logo, antes que eu vire ‘picolé’.
Olha que eu ainda não cheguei a Chicago e, nem perto de New York. Lá a coisa vai ser feia.

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