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terça-feira, 29 de setembro de 2009

De volta e, de "note" limpo! - Graças a Deus!

Ufa! Fiquei estes dias sem postar, pois, descobri que os problemas todos que eu estava tendo para logar o MSN, carregar determinadas coisas, acessar páginas e, por último, depois da reistalação, total, do note, este ainda continuou apresentando algumas falhas, como por exemplo naum aceitar a instalação do Live 9, ou, quando instalava, não acessava, e, se acessasse, não achava minha lista de contatos.

Passei o dia todo de ontem, segunda-feira, (lunes, aqui), numa LAN, ao lado aqui da pousada, (gastei 20 mil pesos, ou, 10 dólares), baixando programas, catando anti-vírus, que pudesse excluir a praga do trojan e, tentando, de todo modo, reinstalar o note, que, por conta dos 'malwares', não instalava de jeito nenhum o WINDOWS, pois, um arquivo doe fonte, na pasta de instalação estava contaminado.

Também não me interessava, reinstalar, a máquina, se esta estivesse ainda contaminada. Fiquei até as 21 hrs na LAN, horário em que fechou, e, mesmo assim saí de lá, sem uma certeza ou definição, se tinha conseguido ou não, 'vacinar e proteger' meus Pen-Drives, principalmente o criado, 'bootável', com o instalador do 'R'Windows, e, Driver's, do Note, uma vez que estes portáteis, não possuem HD. No lugar de disco rígido, por serem pequenos e compactos, usam drive SD, como Pens e Cartões de Memória, de câmeras digitais. Sendo assim, o processo de instalação de um SO, (Sistema Operacional), é totalmente complexo, e, ainda, a formatação desses dispositivos, é totalmente distinta, das formatações comuns, pois, normalmente, suas FATs, são LINUX e, o FDISK, do MS-DOS, não excluiu esta partição e, nem cria uma nova. É necessário se dazer todo este processo de 'exclusão, criação de uma nova partição, ativação da nova partição criada, tudo pelo SPFDISK, e, depois de tudo, de volta ao PROMPT, aí sim, fazer a formatação do SD, com sistema, o conhecido comando, FORMAT {unidade} /S. Dose pra 'leão', ou melhor, "leoa"!

Mas graças a Deus, me livrei dos trojans e malwares, limpei tudo, restando apenas, ainda, 2, no Pen-Drive, do modem, mas isso está sob controle, pois todos os Pens, foram vacinados, assim como o SD do note, que agora também está protegido.

Fiz, no domingo, um vídeo do pessoal aqui da pousada e, nem mesmo ele eu consegui enviar por conta da 'praga', mas hoje, agora, graças a Deus, taí.

Por conta disso, não foi apenas as postagens que eu não fiz. Não dormi, praticamente, desde domingo, ontem, mal e 'porcamente', só almocei, e, nem banho eu tomei. Foi relmente terrível, o pânico, imaginem, de não conseguir reinstalar o note, e, ter de apelar para uma empresa qualquer daqui, que, 'fatalmente', instalaria um SO 'R'Windows, no idioma, Espanhol. Imaginem. Ao invés de Lixeira, eu teria, "bassura", ao invés de Pastas, "carpetas", colar, "pegar"...

Mas tudo está normalizado finalmente. Outra novidade, foi que reativei meus laços de contato, com minha 'filha', caçula, Thaty Hanna, depois de cinco anos afastadas. Ela está atualmente com 17 anos, e, bastante adulta, com uma personalidade, forte e de cárater, bem diferente dos irmãos, que não se tornaram pessoas dignas, de caráter, principalmente.

Trocamos 'altas idéias', conversamos sobre 'milhões' de coisas, e, não nego, estou bastante feliz por esta aproximação, uma vez que, 'de fato', ela assim como eu, foi também 'vítima' de toda a encrenca, que foi a vida passada por mim até o final do ano de 2004. Não quero mais pensar nem falar disso, pois, é uma página arrancada e queimada, do 'livro', intitulado, "minha vida", e, que não gosto, nem quero relembrar.

Mais uma vez, Renato Lyra, engajado na luta em apoiar e incentivar esta minha 'empreitada', anúnciou o envio de alguns e-mails, à amigos e outras pessoas, com o endereço do Blog e do Orkut, na busca e esperança, assim como eu, de que alguém se interesse e resolva colaborar com alguma doação, ou, qualquer coisa.

Mais uma vez, obrigada à você Renato, ao amigo "Liberal", de Campinas, que também é outro que todo mês faz uma colaboração, através da minha 'conta-poupança', enfim, a cada um que dentro de sua possibilidade, e, maneira me ajudam e me apoiam. Amo todos vocês!

sábado, 26 de setembro de 2009

Abusada... F-1, hoje, Sábado, 26/09

Vocês não imaginam o 'conforto' que o Renato Lyra me proporcionou aqui na Colômbia com a dica ele...

... agora não falta mais nada. Está completa a minha vida, tendo televisão e as noticias e noticiários do Brasil, está tudo completo.

Valeu Pessoall e, a você, Renato, especialmente!

Agora eu tenho TELEVISÃO do BRASIL aqui!

Poxa, parece mentira, mas agora mesmo é que eu não tenho a menor vontade de sair de Turbo tão cedo. Explico:
Anteeontem, ou seja, na quinta-feira, final da tarde, tive a confirmação de que não havia nenhum problema em relação a 'banda' ou censura de determinados sites e programas aqui na Colômbia, sendo tudo causado em meu note, pela 'praga', de um vírus que eu devo ter pego em alguma dessas LANS pelas quais eu passei e, aliado ao fato de que em Roraima, eu tive a 'grande idéia' de desinstalar o AVG, por achar que não ia haver problemas, acabei me 'fudendo' literalmente.
Depois de tentar de todo modo instalar o anti-vírus, sem êxito, e ainda, de "on-line", fazer uma varredura e desinfecção, acabei tendo que 'detonar' todo o note, já que este vírus potente, ou melhor, um 'worm', tonha a capacidade de bloquear acesso a vários sites, causar instabiliddae de vários programas de Instant Messenger, como MSN, e também Chats. Tive de excluir e reparticionar o SD, para só assim ter a certeza de ter me livrado desta praga. Ssorte que eu já havia feito isso no Ceará e, logo, já tinha toda a 'manha' para fazê-lo, pois, sendo este, um super-portátil, de 7,5 polegadas, não tem unidade de disco rígido, apenas um SD de armazenamento de dados, com 3.7gb, logo, tudo tem de ser feito através de umPen-Drive, 'bootável', com apenas os arquivos de instalação do Windows, uma logistíca, nada simples para uma pessoa, que não tenha um mínimo de conhecimento de informática, mas que para mim com a graça de Deus, não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, mas que toma tempo, já que, só para copiar os arquivos do Pen-Drive, para o note, durante a instalação, este leva em torno de 18 horas.
Finalmente, ontem às duas horas da tarde eu terminei a instalação básica de todo o note novamente e, comecei então, a colocar os programas que eu uso normalmente e, quando loguei, no meu perfil do Orkut, me deparei com um recado do amigo Renato Lyra, que acompanha o Blog, me sugerindo, depois de ter lido meu comentário sobre a falta que sentia de ter um canal de TV do Brasil para assistir aqui e nos países por onde eu estou passando, que eu baixa-se um determinado programinha, que daria cabo à este meu problema.
Sem pensar duas vezes, baixei e, para minha surpresa o Programa é EXCELENTE. Fantástico, não apenas pelo fato de ter milhares de canais do mundo inteiro, tanto de TV aberta, quanto privados, mas também porquê oferece um suporte de 'streaming' muito bom não travando, áudio ou vídeo, funcioando exatamente como uma TV normal, mesmo em conexões de baixa qualidade como é o caso desta minha aqui.

Graças ao Renato, este meu único e maior problema foi solucionado e, aproveito aqui para reiterar a alegria e satisfação que sinto cada vez que vejo 'vocês' que acompanham o Blog, preocupados em encontrar soluções para alguns problemas que eu narro, ou, palavras de apoio e incentivo para esta minha viagem.
Por conta disso eu ontem fui dormir já eram três e meia da manhã, (cinco e meia, horário de Brasília), pois fiquei assistindo a Globo e depois a Discovery Brasil, que eu "amo" de paixão.
Hoje o dia amanheceu nublado aqui e, como eu digo no vídeo, hoje é dia de "Lei Seca" aqui na Colômbia pois, amanhã, domingo, é dia de Eleições, logo o País inteiro está sob esta imposição até às 'zero horas' de lunes, ou seja, 0:00hs de segunda-feira.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Legal o dia de hoje, Miércoles, 23/09 (quarta-feira)

O dia hoje foi ótimo. Acordei bem cedo, como sempre, acho que isso se deve a questão de fuso... Todo dia, entre 5 e seis e meia, já estou de pé, invariávelmente, mas, voltando, levantei cedo, fiz meu café, lavei o rosto e, enquanto começava a arrumar o quarto e logava o note na web, eis que um rapaz, que está no quarto 14, três, depois do meu, chegou a porta e me perguntou se o note, estava logado na web e, quanto eu cobraria para ele dar uma espiada nos e-mails dele.
Claro que eu fiz a 'linha'. Disse-lhe que não se preocupasse e que podia usá-lo à vontade, atens mesmo de saber sua origem.
Depois que este viu suas mensagens, nós conversamos e ele disse chamar-se Yandi, natural de Cuba e, foragido, da ilha de Fidel, por motivos políticos, indo parar primeiramente no Chile, dentro de um container de comida de avião de uma empresa panamenha que faz escala em Cuba e, com a ajuda e conivência dos funcionários que o colocaram dentro do container para poder subir à bordo da aeronave e, depois de estar no avião, este, escondeu-se no banheiro, durante todo o vôo até o Chile, onde desembarcou, misturando-se aos passageiros e, passando pela Alfândega Chilena, sem ser visto.
No País, conseguiu um passaporte e documento chileno e de lá seguiu para a Bolívia e agora está aqui, tentando chegar a América, através do Panamá, contando com a ajuda de religiosos da Igreja Adventista, que o está ajudando na sua estada e permanência aqui na hospedaria.
Depois disso, saí e fui ao Supermercado, fazer algumas compras, pois não tenho quase comida, apenas arroz, massa de tomates, sal, café, nissim, pão e queijo que compro em pouquíssimas quantidades apenas para um ou dois dias, haja visto que em trânsito, fica meio difícil levar coisas muito complexas.

Comprei, feijão colômbiano, com toucinho, que se assemelha ao mexicano, com grãos do tamanho de azeitonas, lata de 580g, uma lata, também de 580g, de salada de legumes, Pão de Forma, Manteiga, Pimenta, num pote de vidro de 250g, 2 pacotes de refresco tipo Tang, só que este pacote, faz 6 litros, cada, Água Sanitária, 500mls, um pacote de 1 quilo de maionese, tudo por P$ 20.000,00, ou, U$ 18,00, ou ainda, R$ 20,00, que, ao contrário do Brasil, você pagando com 'tarjeta', (cartão), tem desconto de 15%, ou seja, paguei apenas , P$ 17.000,00.

Passei ainda numa loja. A mesma que comprei a bolsa e a pochete para o ferramental da moto, e comprei um reservatório térmico, para mais ou menos, 2 litros de água que eu enchi de gelo, e água, pois a despesa diária de cinco mil pesos, estava 'pesando', um balde pequeno para eu por minhas roupas de molho e lavá-las. Um pacote de lâminas para o meu barbeador, uma faca de cozinha, e depois na loja ao lado, duas bermudas porquê eu só tinha uma que havia comprado quando cheguei aqui no sábado.

Depois de tudo, voltei para a hospedaria e, descobri, que, na saída acabei esquecendo a chave do cadeado da porta do quarto sobre a mesa e, tive de procurar numa lata cheia de chaves, uma que abrisse o 'bendito', que até nem foi muito demorado.
Yandi, voltou e enquanto ele teclava, depois de tudo já arrumado no quarto, eu aproveitei para fazer um vídeo básico das coisas aqui para vocês terem uma idéia de onde, e de como estou.
Almocei eram umas 2 horas da tarde, horário daqui, enquanto Yandi, teclava no note com alguns conhecidos seus pelo MSN, que, 'com ele' até que funcionou bem, enquanto eu ajeitava algumas coisas no quarto e na 'Guerreira'.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ufa. Estou de volta ao nundo...

Consegui agora a tarde colocar algumas rádios do Brasil e do Rio de Janeiro, sintonizadas aqui no note, e com isso, agora, me mantenho informada do que está rolando no meu querido País e na minha maravilhosa cidade do Rio de Janeiro.

Também consegui, não por MSN, ou chat, lógico, manter contato com algumas pessoas e agilizar alguns compromissos que estavam me incomodando.

Acabei de ganhar aqui, da dona da Hospedaria, um 'aromático', (chá de erva-cidreira, são 21:00 hs, aqui, uma diferença de 2 horas para o horário de Brasília), uma surpresa, já que 'cortesia e agrados', nesses países, são coisas raríssimas. Também, hoje, matei a saudade de comer "feijão". Não foi assim, nenhuma 'brastemp', mas, mesmo sendo um feijão mexicano, com caroços do tamanho de uma 'azeitona', valeu a pena, para mim que estou a quase um mês sem ver este grão. Fico feliz em saber que aqui pelo menos, vou ter o "mexicano" para saborear.

Estou seriamente inclinada em renovar meu visto. A cidade aqui é maravilhosa e, como eu não tenho pressa, nem nenhum outro compromisso que me faça, obrigatóriamente sair 'voando' de um país para o outro, porquê não passar aqui na Colômbia um período maior já que o País e a cidade em que eu estou são 'agradabilíssimos' e sua gente, maravilhosa e bastante sedutoras. Há também o fato do custo de vida aqui ser baixo, aliás, baixíssimo, e por isso posso unir o útil ao agradável.

Pelos meus cáculos, minha estada mensal, vai ficar em torno de 450 mil Pesos, isso dá, algo em torno de 220 Dólares ou 450 reais, logo, estou de fato 'num paraíso' então porquê não aproveitar.

Esta semana ainda, quero dar uma chegada na praia para ver como é a coisa por aqui, já que na Venezuela, eu esqueci de comentar isso, as pessoas se banham vestidas. Isso mesmo. As mulheres de short e camisetas ou blusas fechadas e os homens com calções e também de camisa. Muito escroto isso.

Cada dia que passa uma novidade.

Não bastasse os problemas relacionados a rota, e, a viagem em si, a cada dia que passa, vou fazendo novas descobertas surpreendentes a cerca das culturas deste países.
Aqui na Colômbia, agora que, mais calma, instalada e tranquila, pude adquirir um modem 3G, para acesso móvel a Internet, constatei uma coisa que desde a Venezuela me incomodava, que era o fato de eu nunca, conseguir logar o MSN nas Lans em que eu parei para atualizar o Blog e o Orkut.
Agora, que estou on line, em meu note e com acesso ilimitado, é que descobri que, programas de chat, Instant Messenger's, ou, outros quaisquer de comunicação em tempo real e bate-papos, são restritos e, não se loga, ou quando sim, não há sustentação.
Por isso que agora, 'caiu a ficha' de que, por exemplo, 'nós' aí do Brasil, nunca teclamos, ou, encontramos pessoas em chats, da Venezuela e Colômbia. Há sim muitos Chilenos e Argentinos, e 'eu', em minha 'santa ignorância' até então, achava que isso se dava por conta do baixo poder aquisitivo das pessoas destes países, que nem sempre tem condições de comprar um portátil ou mesmo um PC.
A verdade sobre isso é a de quê, há um controle, não sei por parte de quê ou de quem a este tipo de acesso, talvez por questões de se manter o 'povo' no escuro, sem direito a determinadas trocas de informações e descobertas.
É terrivel uma coisa assim. 'Eu' mesma, que estou sentindo na própria pele as consequências destas limitações, estão me deixando, aterrorizada, uma vez que fica-se impraticável a comunicação com as pessoas conhecidas em tempo real.
Talvez eles próprios não sintam esta falta ou necessidade, uma vez que nunca tiveram esta oprotunidade e por isso desconheçam o tanto que são cerseados.
Graças ao meu conhecimento, que não é muito, mas é suficiente para que eu consiga me livrar deste impecílio eu estou conseguindo, 'à trancos e barrancos', driblar de maneira bastante ruim isso, utilizando ao invés do MSN, páginas de webmessenger's, mas mesmo estas, não se mantém conectadas por mais que 2 ou 3 minutos, caindo e reconectando a todo momento.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bem, as coisas estaum começando a clarear...

Finalmente estou de volta ao mundo. Acabei de comprar um modem, para poder acessar estes meses que eu ficarei aqui, às portas do Caribe, no Golfo de Urabá, na cidade de Turbo, a "Meca" Colombiana.
Logo que deu oito horas, horário local, claro, eu me arranquei para a loja para comprar o modem, pré-pago, que me saiu a P$ 160.000,00, coisa de U$ 80,00, e com créditos grátis de 15 dias, para depois deste período eu comprar créditos mesais por P$ 90.000,00, ou seja, mais ou menos a mesma coisa que aí no Brasil, porém a empresa concessionária do serviço aqui se chama COMCEL.


Estou aliviada de estar de volta à vida. Sem web, não sou nada, nem ninguém, ainda mais tendo de ficar parada todo este tempo num lugar e, imaginem se eu fosse pagar cerca de um real e cinquenta por cada hora de web utilizada numa LAN... Há ainda, a coisa de que, logo assim que comprei o modem, já o vendi, para a própria atendente da loja, depreciado, claro, por cem mil pesos, daqui dois meses, quando eu for embora, o que deixou ela bastante feliz e empolgada pois, este valor é irrisório. Uma economia de sessenta mil aqui é como uma dádiva.



Aproveitei para fazer uma penca de fotos da cidade, e de algumas lojas do comércio, que como tenho dito, é a maior tentação do lugar aqui. Difícil de resistir a tanta coisa bonita e barata. também enconrtrei uma travesti local. 'Montadérrima' as oito da manhã, dando 'close' na esquina da Aduana e, claro, mandei ver numa foto, pedindo a ela autorizaçào e em solidarizando também, por ser como ela... 'una tranformista a cá'.

Um motivo de festa e comemoração para "eu", agora a tardinha, foi o fato de 'finalmente' encontrar aqui, um cigarro mais parecido com o DERBY Vermelho, que, é o único que eu fumo por ser bastante forte.

Trata-se de um cigarro tipo exportação, deles aqui, e chama-se CARIBE. Fica a dica para os tabagistas como eu que preferem cigarros fortes, tipo 'estoura peito', esta é a marca!

Também comprei um relógio. 10 mil Pesos e, claro, cor-de-rosa. Tinha laranja, na cor da 'Guerreira', mas, a progesterona, restante de tantos anos aplicando hormônios falou mais alto e eu preferi rosa bombom, pra dar mais 'pinta'.

E continua a luta para se chegar a um final feliz.

Domingo, 20/09/2009 - Tarde


Acabei de almoçar no Hotel Costa Del Sol, e, já estou com tudo pronto e arrumado para colocar na 'Guerreira' e migrar para a Residência Marcela, o nome da hospedagem, onde pelos próximos 2 meses será meu endereço. Me despedi de todos, da proprietária, uma senhora bastante comunicativa e que foi quem me deu a indicação desta hospedaria para eu ficar por ser mais barata, de dois hópsedes, oriundos de Médellin, e que enquantro eu cozinhava o almoço, eles consertavam sua motocicleta, uma Suzuki, 125, transformada para 215, e com os quais acabei nesse interim me comunicando e fazendo amizade, e de um menino, de cerca de 9 anos, negro, aliás, a raça predominante aqui em Tuirbo e que foi, quem me acompanhou até a hospedaria para que eu resolvesse minha vida.
Na volta, eu que pela manhã, já havia o presenteado com mil Pesos, parei numa mercearia ao lado do hotel e comprei sorvete para nós o que o deixou bastante feliz. Incrível como pequenas coisas ou agrados são importantes para determinados grupos de pessoas de cultura e raças, diferentes da nossa.
Volatndo, como eu estava dizendo, ou melhor, escrevendo, fui até o quarto e peguei as coisas que ainda estavam lá e as trouxe arrumando-as na moto, partindo para meu novo 'lar', provisório.
Cheguei na Residência Marcela, coloquei a moto para dentro, estacionei-a defronte ao quarto em que estou e já transferi boa parte das coisas para dentro, só restando mesmo o baú que, eu acho, devo tirar amanhã, se eu tiver disposição para poder dar uma 'revisada geral' e, minunciosa na 'Guerreira', já que o baú dificulta o acesso a determinadas partes, bem como o alforjes, mas sem eles, tudo se torna mais fácil.
Descobri, depois de arrumar tudo no quarto para ir a Lan, que esta hoje, abriu as dez horas e fechou ao meio-dia e, ao que tudo indica, não voltará a funcionar mais pois já são 15:18 min. e nem sinal de abrir novamente, por isso eu só devo atualizar o Blog com os textos escritos desde ontem, só amanhã, 'lunes', (segunda-feira), pela manhã, quando a Lan abrir.

Primeira etapa conquistada.

Sábado, 20/09/2009 - Noite
Bem, como todos estão acompanhando esta minha aventura pelo mundo, cada dia, cada hora, cada mês, surge uma novidade, e, eu, como bom ser humano que sou, me adapto rapidamente a cada uma delas. A novidade agora é que, por conta da dificuldade para se atravessar de Turbo para Capurganá, na fronteira com Puerto Olvedas, no Panamá, resolvi, hoje, depois de conversar com um operador que faz esta linha e, acertar o preço para eu e a 'Guerreira', que sozinha, tomará seis lugares na lancha, P$ 350.000,00, algo em torno de U$ 185,00, (agora minha mentalidade monetária e de valores, será toda baseada em dólares, que é o referencial aqui na cidade de Turbo), o que não está caro, se comparado ao que eu paguei em Belém para chegar a Manaus, sendo extremamente mal tratada.
O único inconviniente dessa travessia é que eu não estarei indo diretamente para Puerto Olvedas. De Capurganá, teremos de embarcar em outra lancha para chegar ao Panamá e, talvez, uma terceira, pois, já me disseram, (não sei até onde isso é verdade), que não há rodovias de Puerto Olvedas para a Ciudad de Panamá, teria de se fazer um novo percurso, até uma cidade chamada Collón, aí, de lá sim, haveria rodovia pavimentada.
Por conta disso e, já prevendo que meus gastos, serão enormes, eu decidi, ficar por aqui pelo menos por 2 meses, para me capitalizar, e assim, poder fazer este trajeto tranquilamente, sem me preocupar com as despesas.
Como todos sabemos, turistas são alvos de aproveitadores em qualquer lugar, mas por sorte, sou Brasileira, Carioca, "puta-velha", expulsa de todas as escolas de malandragem da vida e, estas 24 horas, no Hotel Costa Del Sol, 3 estrelas, com diária de trinta mil pesos, me deram tempo suficiente para buscar opções bem confortáveis e, sendo assim, já encontrei uma hospedagem por, P$ 150.000,00 / mês, que dá uma base de U$ 88,00, bem viável, e que me permitirá, colocar o 'plano B' em execução. Como eu disse no outro texto, Turbo é uma verdadeira 'Meca'. Aqui se encontra de tudo o que se procura, quer ou precisa e, os preços, muitíssimos atrativos. Roupas, meu DEUS, cada uma mais linda que a outra, tênis, acessórios e bijouterias, aparelhos eletro-eletrônicos, ferramentas, peças... Difícil resistir a tantas tentações, mas até agora, estou conseguindo.
Amanhã, já que permanecerei por pelo menos 1 mês aqui, vou comprar um chip de Internet Móvel para logar do meu note. Já encontrei onde vende, e o preço não está ruim, por ser 'Ancha Larga' e ilimitada. P$ 68.000,00, com modem grátis, U$ 34,00. Como eu tenho o modem da OI, que, acredito, seja desbloqueado, acho que somente o chip, resolverá este problema, caso contrário, pego a 'porra' toda, já que na Hospedaria Marcela, eu não tenho televisão no quarto, apenas um ventilador e, lugar para a moto, o que já é uma grande vantagem.
Comprei hoje de manhã, meio quilo de Lombo, na 'caneceria', (açougue), quase aqui ao lado do Hotel, para fazer meu almoço e o preço foi P$ 2.900,00, algo, tipo, R$ 2,90, ou seja, carne e alimentação aqui não é cara. Para se ter idéia, a 'gazosa', (refrigerante), mais cara, Coca-Cola, custa P$ 1.300,00 / garrafa 300ml, um Real e trinta centavos. A saca de água, 350ml, P$ 300,00, ou, R$ 0,30. Tranquila minha estada que, pela projeção, otimista e 'realista', acredito, será bem ecônomica.
Amanhã já na Hospedaria, devo desmontar o baú e os alforjes da 'Guerreira' para deixá-la mais versátil, já que parada, não há necessidade de estar carregando a tralha toda, sempre que eu quiser sair para algum lugar e, claro, este tempo em que eu ficar aqui, continuarei buscando um transporte 'direto' para o Panamá, sem ter de passar, por Capurganá, Puerto Olvedas e, só então chegar a Collón e, também, confirmar com certeza se, de fato, não há rodovias já na fronteira que me permita chegar a Capital

Depois da Tormenta, a Calmaria. Estou em Turbo!

Sábado - 19/09/2009 -Manhã

Pois é gente. O ‘babado’ é fortíssimo. Como eu postei rapidamente, surgiu uma luz no fim do túnel, em relação ao preço do embarque meu, e da moto para o Panamá, mas, a coisa não é tão simples assim como eu imaginei e, otimistamente, esperava encontrar.
Depois que saí do hotel em Ariguani, eu segui rumo a Arboletes, onde esperava chegar, ainda na sexta-feira, mas dada a minha calma, depois que fiquei sabendo em Sahagun, que, eu teria de seguir para a cidade de Turbo, onde de fato, se encontra o porto de embarque para a fronteira do Panamá, acabei perdendo tempo e, quando a noite chegou, eu estava ainda, a 48 quilômetros de Arboletes e, por isso, acabei dormindo no Pedágio de El Cedro, debaixo de uma pequena barraca, de comércio, de beira-de-estrada, logo seguido ao pedágio o que me dava segurança.
Pedi autorização ao chefe, ele concedeu e, eu, estacionei a ‘guerreira’ ao lado da barraca, montei a rede, e tirei os utensílios básicos para cozinhar meu jantar, comer e depois dormir. Foi o que fiz.
Acordei, empolgada, diante da perspectiva de ter me livrado do empecílio de preço, e, seis e meia da manhã eu já estava na pista.
Uma leve serração, cobria a estrada, mas nada que atrapalhasse, e lá fui eu cumprir a etapa que faltou no dia anterior e, chegar de uma vez ao Porto, em Turbo, para agilizar logo minha ida para a fronteira.

Cheguei em Arboletes, ainda não eram oito horas. Fiz questão de registrar, em duas fotos do GPS, a hora em que, a costa surgiu na tela e, quando à 10 quilômetros, o litoral já era visível...

... na tela do GPS.

Parei na cidade para comprar mantimentos. Mais uma vez a ‘Guerreira’ foi o centro das atenções, me despedi de todos e ‘meti o pé’ na estrada, sem imaginar nem de longe, que quando eu chegasse a cidade de Mulatos, uma ‘surpresa’ me aguardava. Na Colômbia, estradas são para carros, caminhões, motos e, ‘animais’. É comum, vez ou outra você encontrar rebanhos de Bois, Tropas de Burros, até mesmo, porcos, "coccino’, sendo conduzidos pelas rodovias, assim como, animais pastando tranquilamente nas margens ou atravessando de um lado ao outro, para trocar de ‘relva’. Há também, ao contrário do Ceará e Maranhão, onde cabras e porcos, são vistos constantemente, e, que se pode até contar e medir distâncias por estes animais vistos, tamanha a quantidade, ‘jegues’. Não se pilota dois quilômetros sem se ver um na beira da pista. Teve um até, que eu não tive tempo de parar para fotografar, que devia ter algum ‘complexo canino’ pois, sentado a beira da estrada, eu disse, "sentado", coçava a cabeça, utilizando a pata traseira igual fazem os cães.
A viagem rendeu bem. O dia estava prometendo ser maravilhoso, mas quando cheguei a Mulatos... Acabou o asfalto. Isso mesmo, de Mulatos até Necoclí, 62 quilômetros, a estrada foi de terra. Terra com buracos, desníveis, atoleiros, um verdadeiro rally.


Filmei um trecho, claro. Tinha que registrar isso para que todos pudessem ver as quatro horas e meia que passei para atravessar este pedaço de estrada, cheio de subidas e descidas, com alguns pontos, - cômico, se não fosse trágico -, com quebra-molas e placas enormes sinalizando-os, como se fosse possível, andar acima dos 40 quilômetros por hora, e, quase chegando a Necoclí, exatos 3 quilômetros restantes, para o asfalto, duas carretas, uma em cada sentido da estrada, paralelamente, caíram nas valas laterais, quase tombando uma sobre a outra, carregadas, que literalmente fecharam a estrada, salvo apenas para as motos, que passavam por debaixo do braço de uma retoescavadeira, que mantinha uma das carretas, para não tombar totalmente sobre a outra e entre elas, uma verdadeira, prova ‘kamikaze’, porquê se desse, no momento da passagem alguma pane, no braço da ‘retro’, o resultado seria ‘sandwiche de carreta com recheio de moto/motociclista. Imaginei que haviam acabado as surpresas, mas, uma outra estava por vir. Em Caiman Viejo, outra vez a estrada se findou. Novo trecho de terra, sendo que agora, por apenas 5 quilômetros até finalmente eu chegar em Turbo.
Foram sete horas e meia pilotando. De seis e meia da manhã, até as duas da tarde, hora que cheguei a Turbo, eu só andei 176 quilômetros. No trecho ‘nefasto’ de Arboletes, minha velocidade variou entre 6 e 12 kms/h, mas enfim, estava em Turbo, finalmente, agora era só ir para o porto cuidar do problema do embarque e da baixa dos papéis da moto e do visto em meu passaporte.
Logo que dobrei a esquina do porto, de cara, me deparei com a barreira Aduaneira e, parei para me informar onde eu podia tratar meu traslado para a fronteira sendo informada que, direto para o Panamá, não haveria barcos, porém, para a cidade fronteiriça, ainda na Colômbia sim, e, que de lá eu pegaria outra ‘panga’, (tipo de barco de trasnporte de passageiros e carga), para Puerto Olvedas, já no lado panamenho. Fui então, até o cais de embarque. Meu balde de água fria. O preço, excelente. P$ 41.000,00, porém só eu, a moto teria de ir em outro barco, de transporte de cargas e lá eu a pegaria.
Fui então tratar o ‘outro’ barco para levar a ‘Guerreira’. Outra porrada! – Nenhum comandante ou mestre de barco no momento que pudesse me falar qualquer coisa a respeito de preços. FUDEU!
Depois de uma dezena de indas e vinda, numa cidade que mais parece um imenso formigueiro, uns barqueiros, que eu havia falado logo no início, me chamaram e me mandaram procurar um outro cais, onde segundo eles, barcos panamenhos encostavam para descarregar côcos e melancias e, que estes, me levariam direto para o Panamá, sem ter que passar pela cidade colombiana na fronteira.
Me despenquei para lá. Pergunta daqui, pergunta dali, encontro um cara que vai comigo até um cais rústico onde tem uma espécie de traineira, encostada, com 4 outros homens tomando banho no canal.
Quando me veem chegando com a moto, já ficam todos eufóricos me chamando, mas o cara que me levava, mandou-me esperar que ele resolveria as coisas e, conversando com um dos caras, tripulante do barco, voltou-se para mim e disse que estava tudo bem, que eles levariam a moto e, que eu, fosse de ‘panga’ ou de avião para o Panamá e lá pegasse a moto.
Imediatamente eu disse que dessa maneira era impossível. Iria eu e a moto, ou então nada feito. Foi então que todos disseram ser impossível, e, foi também, que eu percebi, que, o problema era que todos, Militares, barqueiros, estivadores, literalmente, "todos" estavam achando que "eu e a ‘Guerreira’, estávamos ou éramos, "ilegais" no País.
Turbo, é uma cidade típica das que vemos em filmes da TV, sobre países e locais da América Latina. Uma cidade que mais parece um formigueiro, onde tudo se negocia, tudo se vende, ‘lícito’ ou ‘ilícito’, com prostíbulos, bordéis, um centro comercial enorme, com lojas por todo lado que se olhe, hotéis, restaurantes, bancas de camelôs, milhares de motocicletas, trânsito, baseado no ‘foda-se’, enfim, uma Sodoma & Gomorra dos tempos modernos.
Disse aos caras, que nem a moto, nem eu estávamos ilegais e que tinha toda a papelada de entrada na Colômbia, com visa de 90 dias, e, documento de importação da moto e, que eu estava justamente querendo acertar tudo, previamente, para poder dar baixa, no meu visto e no documento de entrada da moto no país, para quando eu chegasse ao Panamá, fizesse o mesmo.
A coisa mudou de tom. Eles então mandaram que eu retornasse, "lunes", (segunda-feira), que era dia de trabalho e que eles encontrariam um barco que levasse a mim e a moto juntos.
O cara do barco, me pediu um cigarro, eu dei, e, o que me levou até o cais, me pediu o isqueiro, e, quando entreguei, ele tirou um ‘charuto’ de maconha, do bolso, da grossura do meu dedo polegar, acendeu e começou a fumar.
Me despedi, peguei a moto e quando estava passando por eles, o que me levou me perguntou se eu não tinha ‘una plata’, para deixar para eles comprarem cerveja, e eu, já malandra, usei a mesma desculpa que tenho usado com todos que me perguntam de dinheiro. Disse que eu não tinha nenhum e, quando, como todos fazem também indagaram, como eu me mantinha e abastecia a moto, disse que eu usava ‘tarjeta’, cartão de crédito, e que essa era também uma razão para eu estar querendo resolver tudo antecipadamente, para que pudesse pegar o valor que for cobrado no banco.
Estava vendo cada vez mais minha viagem ir para o ‘vinagre’. Voltei até a operadora das pangas e, mais uma vez falei com os militares e estes, me mandaram ir no dia seguinte, domingo, antes das sete, que era o horário em que a maioria dos barcos estavam encostados e que eu não me pilhasse com o que me foi dito antes não, pois, se eu pagasse a passagem da moto também, claro que me levariam.
Disse aos Militares que se for este o problema, a coisa está resolvida pois, claro, eu pagaria a passagem ou o transporte da moto, independente de qualquer coisa, mas que eu precisava ter esta certeza para poder providenciar a baixa nos meus papéis.
Joguei essa para ver e confirmar o que eu estava achando e não deu outra. Eles também acreditavam e supunham que eu e a moto éramos ‘ilegais.
Voltei a procurar então um lugar para passar a noite, um hotel barato, mas por incrível que pareça, apesar da cidade ser apinhada de hotéis, só 2, de duas e três estrelas, ou seja, o primeiro com diária de P$ 30.000,00, e o segundo com diária de P$ 68.000,00, tem ‘parkeadero’, etacionamento. Os outros 99,98% não possuem.
Acaei tomando e fiquei no de trinta, mas logo depois que me registrei, e guardei a moto, tomei um banho e fui pra rua comer alguma coisa, já que a ânsia de chegar me tirou o apetite e eu naum havia comido nada além de tomar um iogurte em Arboletes, e também saí a cata de um hotal mais barato, na faixa de 12 mil, para eu ficar, "até", se for o caso, por uns 10 dias.
Achei, bem defronte ao terminal das ‘pangas’ um hotelzinho legal, por 12 mil, sem estacionamento, mas com um, a uns 30 metros, seguro e onde eu posso deixar a ‘Guerreira’, por 2 mil a diária.
Neste hotel, o casal proprietário, ficou de me ajudar nessa empreitada de embarcar, já que alí, se hospedam os capitães das embarcações e surgiu uma perspectiva de eu ir na segunda-feira, numa panga, não para a fronteira, mas para uma cidade antes e de lá pegar outra já para o Panamá direto, caso não ‘role’, sábado, "certo", eu embarcar a moto para a fronteira num outro barco de um comandante que se hospeda ali e eu, ir de ‘panga’ para esperar a moto no porto da fronteira.
Agora a noite, desabou um temporal terrível, coisa que só se vê em TV mas que aqui, nas portas do Caribe, é uma coisa normal, mas que, se eu não estivesse num hotel, hoje eu teria me ‘arrebentado’ toda.
Beijaum em todos e, torçam por mim para que eu consiga dar continuidade a esta minha aventura.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Acabei de chegar na Cidade de Plato.

Finalmente consegui sacar dinheiro. Já estava ficando preocupada achando que o babado não ia funfar, mas graças a Deus, funcionou no Banco Agrário.

Acho que vou ficar por aqui hoje também, ñ sei, vou decidir. Beijaum!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quinta-Feira, (Jueves), como se diz aqui e, estou bem descansada...

Acabei de almoçar. Cozinhei meu almoço aqui no quarto mesmo, depois de ter dado uma chegada até o comércio para dar uma ‘logada’ na web e fazer o conserto no solado da minha bota, que me custou 5 mil Pesos, mas que, dentro dos padrões daqui do País, é um preço alto, por um serviço, que aproveita borracha, (tripa), de pneus de caminhões que estouram e ficam pela rodovia, (agora, entendi, quando vi um menino franzino, cerca de uns 11/12 anos, se ‘arrebentando’ para arrastar de um acostamento ao outro, um pedaço enorme de um pneu que se rompeu e estava na estrada perdido. Este produto tem algum mercado aqui nas cidades e aldeias da Colômbia) -, mas que diga-se de passagem ficou perfeito e, claro, dará muito mais resistênicia e durabilidade a bota. Me arrependi de não ter feito logo o solado todo, mas enfim.

Abusada, parei numa banca de carnes, à beira da rodovia, e comprei meio quilo de filé, (naum pensem que é como o ‘nosso’ filé não, é duro! No duro.), por P$ 2 mil, mais adiante, numa outra, tipo um barracão, comprei uma cabeça de alho, 3 tomates e 2 cebolas roxas, pequenas, e fui roubada, o cara viu que eu era ‘turista’ e deu uma de malandro me vendendo, os três tomates que, quando parei perguntei a dona, custava P$ 1.300,00 / quilo, por P$ 300,00 e, a cabeça de alho e as duas cebolas, pequeníssimas, por P$ 450,00. Malandro ele...

Mesmo precisando, não consegui nenhum lugar que faça chamadas para o Brasil, por isso vou esperar até amanhã e ver se ligo da cidade de Plato, há 100 quilômetros daqui, e, por onde fatalente terei de passar e parar por conta de ir a uma agência bancária, ver se este bendito cartão Visa TravelMoney funciona, já que aqui, não ‘funfou’.

Uma diferença que estou sentindo aqui na Colômbia, é o clima, já que desde que saí de Cúcuta, não peguei um dia sequer de sol. Todos os dias amanhece bem nublado, com chuva em alguns pontos e permanece assim até a noite, quando dependendo, cai uma chuva, com direito a relâmpagos e trovoadas.

Pelo menos no hotel, além da cama e do chuveiro, tenho ainda televisão, com a Discovery e isso para mim é ótimo pois este sempre foi um canal que eu gostei de assistir. Já fiz amizade com a recepcionista e com a camareira que, na hora em que eu estava cozinhando, limpava o corredor aqui defronte a meu quarto e, quando abri a porta para ir até o varal, onde a roupa suja e molhada da noite passada no pedágio, secava depois de lavada, juntamente com o pano de prato que eu uso para cozinhar, acabou se aproximando para ver o fogareiro portátil, que aqui é uma novidade e sofisticação, e ficamos conversando, eu sem camisa, com os seios à mostra e ela me indagou se eram próteses, (descobri que aqui custam P$ 3.000.000,00, colocadas), e o porquê de eu ter feito a cirurgia.
Expliquei a ela que eu era homossexual, ou seja, ‘maricon’, como se diz aqui, além de ser uma ‘trasnformista’, o que faz com que eu me sinta melhor, tendo minha aparência mais feminilizada.
Surpresa, ela me perguntou se eu er cristã e, como todo ‘crente’ que se preza, me disse que eu era amada por Jesus, coisa que eu concordei dizendo a ela que eu também era cristão e que amava Deus e Jesus acima de tudo, tanto que ‘eles’ sempre estão comigo, nas ‘carreteras’ me guiando e me conduzindo pelos caminhos seguros e do bem.
Papeamos mais um pouco e logo minha comida ficou pronta, eu fui comer e ela voltou aos afazeres dela.

Uma dica, que eu dou para quem for viajar para cá e, for trazer como eu, apetrechos de cozinha, que tragam ‘saco de pano’, para coar café, ou, filtros, reutilizáveis, (comprei em Boa Vista, 103, que podem ser usado e lavados por até 10 vezes cada um e custa a caixa, o mesmo que uma caixa de filtro de papel comum, com a mesma quantidade. É bem mais interessante.) -, pois nem aqui, nem na Venezuela, se encontram filtros de papel com facilidade e, os coadores plásticos são uma grande novidade para eles.

Outra novidade também para os Colômbianos é a ‘Guerreira’. Não tem um que não venha perguntar se ela é uma 600cc ou 1000cc, ou uma Harley Davison, (quem me dera). Eles não tem a menor noção do tamanho de uma moto acima de 125cc, que é o que há por aqui e, de 2 tempos. Motos de 4 tempos, são coisas e objetos de luxo. Só a Honda vende modelos de 4 tempos, as demais marcas, que, não existem no Brasil, apesar de algumas serem lindas, como a Discovery, (isso mesmo, Discovery, aqui é uma marca de motocicletas, 125cc/2T).
Ontem quando eu fui comprar a corôa e o pinhão, foi uma dificuldade pois, o dono da loja, cismou que não tinha o modelo para a ‘Guerreira’ e, me perguntou a marca da moto, como se isso fosse mudar alguma coisa, já que uma Dafra e um Elefante cor de laranja, para eles aqui tem a mesma representação. Pedi que me mostrasse as peças que ‘não serviriam’ e, com elas em mão, fui até a moto e mostrei que, ambas, o pinhão de 17 dentes e a corôa de 44, serviriam perfeitamente quando eu fosse trocar.
Ah, outra coisa também. Aqui, não se tem hábito de comprar peças de reposição como meio de prevenção. Espera-se a moto parar, ou quebrar de vez, para então trocar. O dono da loja, uma penca de vezes me indagou se a corrente estava saindo, se haviam dentes quebrados ou, outro problema qualquer e, onde eu faria a troca das peças, pois poderia trocar ali mesmo na loja dele.
Expliquei-lhe que, sim, a corrente já havia dado ‘seus pulinhos’, coisa normal, em subidas íngremes e, por relaxamento meu, que mesmo vendo que a corrente estava frouxa demais, ignorava, por preguiça, e, que quando chegasse a hora de trocar, eu mesma faria a troca onde eu estivesse. Conformado, mas não totalmente sartisfeito ele foi, enfim pegar e me dar as peças, porém, a corôa que ele trouxe primeiramente, estava com alguns amassados na aba de fora dos parafusos e, um pouco empenda, coisa que eu mostrei a ele e pedi que pegasse outra.
Rindo e comentando com outras pessoas que estavam na loja, alguma coisa sobre isso, em Espanhol, que eu, claro naum compreendi, ele voltou ao estoque e pegou outra côroa, quando enão eu dise a ele que, de moto, Colômbiana, Venezuelana, Paraguaia e Brasileira eu entendia e, sabia o quê e como comprar. Ele apenas riu.

Também tive hoje, quando estava consertando a bota, com a moto, como sempre rodeada de gente, como se fosse uma ‘nave espacial’, a oferta para ‘cambiá-la’, (trocar), num MAZDA, Grafite, 2 Portas, Motor 1.8, esportivo, lindão, mas meu amor pela ‘Guerreira’ é maior que tudo. Disse ao interessado que não trocaria, porquê eu gostava de sentir o vento no rosto, para não parecer rude, nem ofendê-lo.

Estou parada em Ariguani, fazem 2 dias descansando.

Um galão de combustível, tem 4 litros, logo, o preço do litro da gasolina aqui, na Colômbia, gira em torno de R$ 1,75, ou seja, bem mais caro que na Venezuela, que custa R$ 0,03, mas mesmo assim, nenhum assombro, para nós brasileiros, acostumados a pagar quase três reais por litro de gasolina.
É realmente extorsivo o valor cobrado pela gasolina no Brasil. Não entendo e não há explicação óbvia para um custo tão alto já que temos petróleo em abundância, e, não dependemos de importação, como é o caso da Colômbia e da própria Venezuela que, mesmo sendo o terceiro país em produção, importa boa parte do que consome.

Voltando, lá estava eu novamente na pista rumo, até então, para Cartagena. No caminho, numa pequena cidade, tive meu primeiro contato com soldados da FARC, que escoltavam um grupo de alunos, crianças, formandas, do ensino local e que por aqui tem o hábito de festejar suas conquistas escolares, se fantasiando e fazendo uma espécie de Bloco Carnavalesco.Pedi permissão a eles que fechavam a estrada para passar e fotografar a festa e fui autorizada e registrei este momento. Parei também em Aguachyca, uma cidade de porte médio, onde eu aproveitei para dar uma ‘conectada’ na internet e atualizar o Blog e por as fotos no Orkut e, comprei um Pen Drive, de 2 Gb, já que o outro meu já estava lotado, por P$ 25.000,00.
Quando cheguei em Cerrajones, mais uns cinco quilômetros adiante, no pedágio, parei para dormir, pois já estava começando a anoitecer, além de o tempo estar fechando. Caiu um temporal de fazer gosto. Entrou água na barraca, molhou meu saco... ‘de dormir’(rs), e minhas roupas, mas nada que não pudesse ser controlado ou remediado, enfim, e, durante a madrugada, chegou um grupo de três policiais da ‘Polícia de Carreteras’,- Polícia Rodoviária daqui -, estes quando souberam de meu caminho, me orientaram para que eu seguisse em Boscónia, 8 kms à frente, para Platos, que era o caminho mais curto para o porto, no Golfo de Urabá, ponto mais próximo de travessia para o Panamá e, que, até o momento, para mim está começando a se tornar algo praticamente de acontecer, já que, parece, ainda não tenho certeza, a travessia terá um valor muito alto.
Se se confirmar está previsão, eu fatalmente, terei de desistir de seguir viagem pela a América Central, haja visto que, como todos sabem, não tenho ‘pai’trocínio ou apoio algum. Me banco eu mesma com minha pensão e, não disponho de um valor alto para fazera travessia. Se for algo dentro da faixa de 150, 200 mil Pesos, ainda posso fazer esta valentia, mas, acima disso, infelizmente, terei de desistir desta empreitada e retornar, passando então, a fazer o caminho, para o Sul da América, rumo à cidade de Quito, no Equador, ou, encontrar um meio de permanecer aqui, até o final do mês, para então, depois do meu pagamento, eu ver se haverá, maneira de seguir, ou seja, estou entrando na minha segunda ‘sinuca’ de bico.
Em Boscónia, como sugerido pelos policiais de carreteras, eu pgeuei a estrada, a esquerda no trevo, com destino à Platos.
Segui e parei em Ariguani, com apenas 89 kms, rodados e, por estar meio que desanimada, depois da perspectiva de ter que desistir de tudo, ‘chutei o balde’, liguei o ‘foda-se’, e me dei ao luxo de me hospedar num hotel, com diária de P$ 15.000,00. Resolvi ficar 2 dias e aproveitei para dar uma volta na cidade, comprar um jogo de Côroa e Pinhão, por P$ 45.000,00, fui no Supermercado e comprei pilhas para o GPS. Encontrei um preço excelente, P$ 1.000,00, pacote com 2 alcalinas, comprei logo 10 pacotes, 20 pilhas, e, agora, estou aqui na lan, colocando isso no ar e atualizando mais algumas fotos no Orkut. Aproveitei para dar uma lavada na ‘Guerreira’, e vou daqui a pouco num sapateiro para dar uma reforçada no solado da minha bota, que o pedal de marchas está acabando com ele.
É isso. Mais uma vez obrigada a todos pela força e torçam para que tudo dê certo no porto e que eu possa e consiga um preço bom para seguir minha viagem através da América Central.
Eu ainda tenho uma ‘carta na manga’ que é a de tentar embarcar a moto num baú de caminhão e pagar tipo uns 100 mil pesos ao caminhoneiro e seguir agregando a moto a sua carga. Vamos ver se há essa condição, afinal, “Sou Brasileira. Não desisto nunca!”. Beijaum!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Colômbia... Um paraíso, comparada a terra de ´Huguito´

Tranquilíssima a entrada na Colômbia. De cara os policiais, na fronteira me pararam e, quando viram a bandeira do Brasil, gritaram entusiasmados: - É do Brasil! Vá em frente. – Me indicando o local para pegar meu visto que, ao contrário da Venezuela, não demorou 10 minutos. Quando saí, um outro funcionário me orientou como chegar ao DIAN, Departamento de Importação Aduaneiro Nacional, em Cúcuta, onde eu tiraria os papéis de permissão de trânsito com a ‘guerreira’ pelo país, sem burocracia de seguro, carta-verde, rosa, azul, seja da cor que for, ou outras taxas que for, enfim, ‘tranquilésimo’. Só me preocupei quaando o funcionário disse que o expediente se encerraria as cinco da tarde e como no dia seguinte era sábado, o expediente seria apenas de oito as dez, que eu me apressasse para fazer logo este documento.Disse a ele que eu pretendia ficar ali mesmo na fronteira para dormir mas este insistiu para que eu fosse logo de uma vez e eu, disse a ele que já eram três e quinze, dali que eu ainda rodasse 30 kms até a cidade de Cúcuta e fosse procurar o tal DIAN, já passaria das cinco, foi quando ele disse para eu atrasar meu relógio 20 minutos pois na Colômbia o horário é vinte minutos a menos que na Venezuela, logo, ainda faltavam cinco minutos para as três horas e até às cinco eu já estaria livre e despreocupada. Segui seu conselho.

Já com tudo certo, voltei então para a fronteira, onde estacionei a moto ao lado do prédio da aduana, próximo a Guarda Nacional e, tranquilamente, armei minha rede, nas árvores do canteiro, preparei minha comida, uma garrafa de café, me lavei no banheiro da própria aduana, (banho tcheco, mas que resolveu pencas), pois eu já havia tomado um banho completo numa parada, antes de chegar a Santo Ântonio.

Logo que clareou, já com a rota programada no GPS, saí rumo a Bucaramanga, meio receosa, principalmente pela fama que a Colômbia tem com relação as FARC’s.
Não imaginava porém, depois de enfrentar o calor de Cúcuta que logo, muito em breve, eu estaria enfrentando, 9º, isso mesmo, “nove graus” de temperatura, a uma altitude de 1.900 metros. Agora eu estava entendendo a placa na Auto-Pista em Táchira, que dizia: ‘Bem Vindos a Fronteira dos Andes’.
Puta-que-Pariu. Não bastasse o fato da estrada ser pior e mais perigosa que qualquer outra de Serra que exista no Brasil, em relação a curvas, (o piso é perfeito), tinha a altitude que fez a ‘guerreira’ tossir mais que tuberculoso e o frio avassalador. Somado a isso, no cume, ou seja, acima da cidade de Pamplona, onde já é alta pra caralho, e onde eu aproveitei para dar um descanso na moto, depois da corrente pular novamente, numa curva num trecho super-íngreme, eis que, depois de passar o pedágio, (que em toda a Colômbia é gratuito para motos) –, sob uma neblina que facilmente com uma faca, você cortaria um buraco nela, eu parei no posto do exército, para fazer um café bem quentem começa a chover. Fudeu tudo. Altitude, curvas perigosas e íngremes, neblina muito, mas muito densa mesmo, e agora, ‘chuva’.
Peguei o traje de chuva, tirei a viseira do capacete para limpar, e, enquanto conversava com os militares, fui me paramentando para encarar a nova situação. Não que eu não estivesse preparada para uma chuva, mas com todas estas combinações confesso que me surpreendi, ainda mais porquê, todo o tempo em que eu estive em Roraima e por toda a Venezuela, só peguei tempo bom, com calor e temperaturas altíssimas, sempre com 50 ou 60 metros no máximo, acima do nível do mar, beirando os 40/42 graus e, de repente, de uma hora para outra, me vejo a mais de dois mil metros de altitude, com uma temperatura de oito graus positivos, quase congelando, pois a sensação térmica, por conta do vento, era alguma coisa em torno dos 2 ou 3 graus negativos.
Enquanto me arrumava e limpava a viseira, aparece uma cadela, linda, Labrador, presa a uma coleira com um dos militares, que também se arrumavam, para sair em uma patrulha e, lógico, como não podia deixar de ser eu e a cadela nos entendemos e começamos a brincar.
Perguntei ao soldado que segurava a cadela, se esta era uma ‘cheiradora’, ou seja, treinada para farejar drogas e este me respondeu que a ‘menina’ era ‘cheiradora’, mas não para drogos e sim, para explosivos. Como se vê, estava eu, linda, numa ‘zona’, deveras pacata e sociável, tanto que era preciso ter cães, farejadores de explosivos.
Terminei de me preparar, e para não passar ‘vazio’, comprei na ‘birosca’, onde a moto ficou protegida da chuva enquanto eu cobria suas coisas e me arrumava, um naco de queijo e uma touca, do tipo ‘ninja’, fundamental, agora que iria começar a encarar temperaturas e tempo ruim, já vestindo-a, enquanto me despedia dos militares e voltava a estrada para começar minha descida até Bucaramanga.
Pena eu não ter como colocar aqui, uma imagem do trajeto, tanto da subida, até o topo da serra com 2.300 metros, como da descida, registrado no GPS, com todas as curvas, indas e vindas, que só é percebido, quando repassamos nosso caminho. É uma coisa de louco. Há dezenas de curvas, com literalmente 180º, outras tantas com ângulos inferiores aos 90º e, a velocidade média da descida, com segurança, foi de 40 kms/h, até mesmo porquê eu não conhecia o local e não fazia a menor idéia do que poderia encontrar adiante.
A chuva, apesar de incessante, não era torrencial e por isso, tirando o fato de deixar a pista escorregadia e um pouco mais da visibilidade, já prejudicada pela neblina, que agora, já descendo, - havia se dissipado um pouco -, não trouxe maiores problemas.
Levei umas duas hora para chegar a Bucaramanga. Estava ainda a uma altitude de 900 / 1000 metros, mas já não chovia, não havia mais neblina e, o frio, também havia passado. A temperatura era na ordem do 30º.

Bucaramanga é uma ‘metrópole’ encravada na serra, rodeada por selva, mas uma belíssima e bem estruturada cidade, apesar de que eu só a margeei, mas tive uma visão clara de seu tamanho e imponência, além da divisão dos bairros, do alto, ainda, enquanto descia. Não fiz foto, porque não havia lugar seguro, onde eu pudesse parar para fazer e, também, depois do aviso do caminhoneiro, somado a cadela ‘anti-bomba’ e, eu cruzar com um veículo da ONU, preferi não arrsiscar e segui descendo até ter contato com alguma ‘civilização’.

Logo que começei a atravessar a cidade, passando defronte a uma universidade, havia uma festa na rua, com toda polícia mobilizada para orientar o trânsito, dos formandos que ao me verem, fizeram uma grande algazarra gritando a palavra Brasil e me saudando na minha passagem.
Me informei com um motociclista que passeava com sua filha na garupa, uma menina de uns 9 anos, qual caminho eu devia seguir para pegar a rota de Cartagena e este me mandou segui-lo pois ele estava indo no sentido da Rodovia Inter-Continental que não estava muito distante dali.
Realmente, não andamos nem um quilômetro e ele me apontou o sentido que eu deveria seguir. Agradeci e virei já entrando na Inter-Continental e depois de verificar meu odômetro, percebi que já estava chegando o momento de reabastecer a ‘Guerreira’ e, também trocar as pilhas do GPS, que havia acabado de apagar.
Parei num posto de gasolina, mas só fiz a troca das pilhas, pois, o combustível, que aqui é chamado de ‘Corriente’, a gasolina, e, ATM, o diesel, estavam a P$ 7.500,00 e P$ 5.000,00, respectivamente, cada um, o galão, ou seja, bastante caro, já que, eu estava pagando entre P$ 6 e 7.100,00, e, ao contrário da serra e de Cúcuta, aqui não havia casas comuns, revendendo combustível. Tinha que comprar na ‘bomba’ mesmo e, como tinha uma margem bem grande de quilômetragem, resolvi esperar e procurar mais um pouco, seguindo viagem aproveitando que ainda não eram cinco horas da tarde meu, meu limite para começar a procurar local para dormir.
Andei uns dez quilômetros e encontrei um posto com ‘corriente’ a P$ 7.100,00, e resolvi abastecer. Depois de pagar, perguntei ao menino, frentista, se havia mais adiante alguma patrulha ou posto policial e este achando que eu queria evitá-los, disse para eu seguir ‘trankila’ que a estrada estava limpa. Disse a ele que não erta este o motivo de eu estar lhe perguntando, muito pelo contrário, eu queria saber, justamente para que eu pudesse parar para descansar, foi quando outro frentista que ouvia nossa conversa, ‘complicada’, - meu ‘portunhol’ é terrível -, disse que ali mesmo, havia um hotel e que este me faria o pernoite por P$ 12.000,00, água ‘caliente’ e cama, além de garagem para a moto.
Disse a ele que eu não tinha dinheiro para este luxo, mas se ele me fizesse um preço para eu armar minha ‘carpa’, - barraca -, no terreno ali atrás do posto, eu agradeceria e ficaria por ali mesmo.
André, este era o nome dele, me disse que não precisava pagar e que eu poderia ficar e me levou até uma área onde eu podia armar a barraca e ficar o tempo que precisasse.Acabei ficando ali dois dias. Aproveitei para trocar a vela da moto e, também fazer uma redução de 2cms, na chave de vela original que, nem ‘phodendo’, saca a vela da Kansas, pois, seu tamanho faz com que esta bata no acabamento do tanque impossibilitando, depois que se desatarracha a vela, tirar a chave, e, também para ver e testar se seria preciso eu desmontar o carburador para limpar, uma vez que, por conta do esforço da subida da serra entre San Cristóbal e Santo Antônio e depois de Cúcuta até Pamplona, esta estava engasgado e ‘pipocando demais’.
Quando tirei a vela vi que o problema estava longe de ser carburação.O diodo da bendita já havia dado o que tinha de dar. Estava praticamente acabado e era esta a razão de tanta falha na queima do combustível.Depois da troca, o motor da moto pareceu outro. Realmente o problema era mais fácil do que eu poderia esperar e na manhã de terça-feira eu me despedi de todos e segui viagem.

Demorei mas, Venezuela, 04/09, e, Colômbia, 11/09.

Bem, sei que demorei um bocado para aparecer maas tenho uma boa justificativa para a minha ausênccia de tanto tempo: - Estava tentando recuperar o mês perdido de volta ao Brasil, forçada.
Saí, como era previsto, dia 4 de setembro e, desta feita em Pacaraima, BV-8, eu naum dei mole para o azar e, troquei logo, R$ 900, por Bolívaares que renderam, B$f 2.700.000,00, ou seja, grana suficiante, se eu quisesse fazer uma Up-Grade de moto, passar, facilmente para uma 250cc ou 500cc, mas isto, como sabem está totalmente fora de cogitação.
‘Mocozei’, no compartimento das ferramenta, logo, abaixo da bateria, ‘dois milhões’ e, fiquei com setecentos mil, para as despesas, dentro da Venezuela, já que agora eu estava de fato previnida.
Passei pela aduana Brasileira e, logo, antes mesmo de chegar na aduana Venezuelana, já parei no posto de gasolina da fronteira, para abastecer, já que em Santa Elena de Uairen, não se absatece veículos do Brasil, eu já sabia, por isso completei o tanque da ‘guerreira’, para encarar o ‘tranco’ de 150 quilômetros, sem postos.
Tranquila minha entrada na Venezuela. Por já ter passado anteriormente por tudo, agora resolvi as coisas em tempo recorde e minha previsão e idéia original, de passar a noite na fronteira se dissipou depois que tive de atrasar meu reógio em 30 minutos para me colocar no horário, com isso, eram ainda quatro horas da tarde e, tranquilamente eu chegaria a São Francisco de Uairen, a comunidade indígena, onde eu costumo dormir, ainda com o dia claro. Meti o pé.
Pareu em Santa Elena para comprar pilhas para o GPS e segui para a Grand Sabana. Cheguei na primeira alcabala em Santo Ignácio e logo os militares se encantaram com a moto, toda preparada e, quando disse qual era meu destino, ficaram ainda mais perplexos pela minha ousadia em fazer uma coisa tão grande sozinha.

Fizeram questão de pousar para fotos na moto e o próprio oficial foi quem com sua maquina tirou fotos para registrar minha passagem e eu, como não poderia deixar de ser, faznedo a social, dei a eles, dois pacotinhos com 2 bombons e 4 Batons de chocolate da Garoto, coisa que eles adoram e desta feita eu vim prevenida.
Cheguei a S. Francisco, aindo com o dia claro e no Posto Policial, fui informada de que não poderia ficar mais na área do destacamento, ou seja, soib o telhado, mas poderia arma, minha ‘carpa’, barraca, na área, descoberta. Sem problemas. Manda quem pode, obedece quem tem juízo..., lá fui eu.

Terminei de montar a barraca e já mandei ver num café fresco para passar a noite e, em seguida, cansada, pela reto,mada da estrada, tomei minhas vitaminas e me entreguei a orfeu.
Desta feita, a ‘guerreira’, não sentiu muito o impacto da gasolina não e, surpreendentemente se portou de maneira exemplar.
Nem bem o dia amanhecia e eu já estava de pé, desermando tudo e me colocando de volta a ‘carreteira’, (estrada), rumo, eu pretendia, a Upata, onde eu também dormiria num posto policial, onde eu já havia ficado anteriormente.
Depois de descer a Grand Sabana, pouco antes de chegar a localidade conhecida como KM 88, eu parei na Pedra da Virgem, para fazer mais café, já o o outro já havia acabado e reabasteci, na nascente ali, o galão de água que já estava bem vazio. Alguns turistas Vnezuelanos, que chegaram, pouco depois de mim, quando me viram e a moto, já se aproximaram tirando fotos e ficaram todos encantados com o mini-fogareiro à gás, indagando detalhes e me oferecendo salgados típicos da Venezuela, como a ‘arepa’ para eu comer e, em troca, de minha parte ofereci-lhes café... Celso Amorim que me perdoe, mas eu também sei ser diplomata.
Segui direto, com pouquíssimaa e rápidas paradas, apenas um pouco mais longa, em Guaspati e Tumeremos, onde comprei queijo e pão para meu jantar e, onde a ‘guerreira, resolveu fazer ‘graça’caindo por eu tê-la apoiado apenas no descanso lateral.

Com a queda, parece brincadeira, mas o mata-cachorros do lado direito rachou e o manete de embreagem amassou, para baixo. Sorte ter sido em Tumeremos pois, logo que eu chegasse, a pariaguam, eu faria, no mesmo lugar de antes, a solda e, se fosse possível, o desempeno do manete.
Cheguei em Upata, na central de Polícia, havia acabado de anoitecer. Os poliiais me rconheceram e já foram logo me mandando me instalar, pois como eles mesmos disseram eu já conhecia o caminho.
Tomei um banho, e preparei minha janta, de arroz, sardinha, catchup e macarrão, com molho de tomate e cebolas, comi e fui dormir.
Novamente levantei com o sol começando a nascer, fiz o café e, me despedi do policial que estava no plantão e segui viagem para Paraiaguam.

Procurei andar bastante, quase sem paradas, indo por El Pao, achando que assim, pela visão do GPS eu não peria de passar por Ciudad Guiana e Puerto Ordazm mas foi puro engano pois não há ponte antes de Ciudad Guiana, por sobre o Rio Orinoco..
As únicas excessões em paradas, foram Guaspati e Tumeremos, onde comprei um ‘naco’generoso de queijo de búfala, e, onde a ‘guerreira’, resolveu fazer graça, tombando no descanso lateral, rachando, desta feita, o mata-cachorros do lado esquerdo, ou seja, lado contrário ao de antes, quando eu havia caído no pedágio em Pariaguam, e, ainda de quebra, empenou o manete de embreagem, bastante, mas sem quebrá-lo. Cheguei ainda não eram tres horas da tarde e, por falta de sorte, o policial que estava de serviço, não era nenhum dos que estavam no dia em que eu fiquei lá e por isso ele foi bem reticente quanto a minha dormida, alegando que o sargento e o ‘refre’, chefe da polícia no município nsó chegariam pelas sete da noite e que ele não poderia permitir que eu ficasse ali, sem a autorização de um dos dois, porém,voltou atrás quando eu lhe mostrei as fotos que fiz de ambos, na vez em que passei ali e, com isso, acabi sendo autorizada a entrar no destacamento e me isntalar, no mesmo lugar que eu havia ficado da vez passada.
Depois de tudo arrumado, fui para o alojamento deles, tomar um banho e fazer hora até o jantar.
Quando o chefe de polícia e o sargento chegaram e me encontraram ali, fizeram uma festa, tamanha satisfação de eu ter voltado novamente e indagaram se desta feita estava tudo em ordem comigo e se eu seguiria, enfim, viagem. Disse-lhes que sim mas, a moto, novamente estava com o mata-cachorros rachado devido a ‘outra’queda, desta feita em Tomeremos, e, que mais uma vez eu esperaria o dia seguinte para na mesma oficina eu efetuar o reparo. Coincidentemente, eu também cheguei num domingo na vez passada, logo após um feriado, sendo que desta feita o feriado seria na terça-feira, padroeira de Marguerita, daí a explicação para o enorme movimento de carros na estradam e como vocês poderão comprovar, no vídeo que fiz, na travessia da ponte em Ciudad Guyana, aliás, contruída, fiquei sabendo depois, pela Andrade Gutierrez, de várias lanchas em reboques, rumo ao litoral.
Assim que amanheceu, como sempre eu já estava de pé e, logo que a oficina abriu eu fiz o serviço, depois das trocas de gentilezas e brincadeiras pelo meu retorno e meti o pé na estrada novamente, agora bem mais calma, pela curta distância entre Pariaguam e Chagarramas, onde o comerciante Edwin, que na vez passada me deu camisa, óleo, comida e dinheiro, man tém seu comércio e eu estava doida para revêr-lo para presenteá-lo com um ‘patch’ que mandei bordar para ele colocar em seu casaco e tambémn para rever os patrulheiros do posto que tão bem me receberam.
Como não era longe, dei uma passada no comércio local, que aliás é uma maravilha e aproveitei para comprar um óculos espelhado e uma blusa de manga comprida, que diga-se de passagem foi um achado, pois, além da malha excelente e, baxíssimo preço, coisa de vinte e dois reais, esta me salvou em vários aspectos, inclusive do sol de rachar que faz na Venezuela.
Mais uma vez, andei rápido e, faltando dois quilômetros para chegar a Chaguarramas, município do Vale Del Páscua, eis que caiu uma chuva, mas como estava bem perto, nem me preocupei em parar para vestir minha roupa de chuva, me molhando muito pouco mas, indo direto para a loja de Edwin, anunciar minha chegada.
Como passava pouco da uma da tarde ele já havia fechado a loja para almoço, uma regra na Venezuela que de meio-dia às duas nada funciona e, por sorte os patrulheiros, atrasaram-se para o almoço e quando eu cheguei no posto eles estavam saindo, trancando tudo, mas como eu cheguei eles me deixaram entrar e não trancaram pois eu ficaria ali.
Estacionei a moto, coloquei minha rede e caí nela, literalmente, desmaiando, só acordando no início da noite com os mosquitos me comendo viva. Um dos patrulheiros me disse que Edwin, havia estado ali para me ver mas como eu dormia ele retornaria quando fechasse a loja e assim aconteceu.
Desnecessário dizer a alegria de nosso reencontro e, mais feliz ainda ele ficou depois de eu dizer que ficaria ali por dois dias para aproveitar e dar um descanso da jornada e dei-lhe o patch que eu havia levado e mais um monte de bombons e batons Garoto para seu filho, com ele me fazendo prometer que ne dia seguinte eu iria até a sua loja para trocar o óleo da moto e fazer algumas manutenções nela.

Parece brincadeira, mas justamente naquela noite, a bateria da ‘guerreira’, confirmou seu fim. Mais uma vez, contrariando as estatísticas esta durou um ano e meio e, de fato, já era mais que hora dela acabar.
Logo de manhã, antes de ir para aloja eu dei uma passada no mercadinho para comprar mais queijo, desta feita o ‘coalho’ e ‘pueblo de café’, já que o meu estava no fim. Encontrei no trevo do mercadinho com o outro amigo de Edwin, que também tem uma Suzuki 1100, (pasmem, esta moto custa na Venezuela, B$f 12.000.000,00, ou, R$ 4.000,00 – Fala sério!!!), e que eu conheci na vez passada, e combinamos de mais tarde nos encontramos na loja.

Quando me viu chegar, Edwin fez a maior farra e, saiu me apresentando a todos os fregueses que estavam na loja. Seu pai, que eu também havia conhecido na v ez passada, também estava lá e como o filho também se mostrou bastante entusiasmado com a minha chegada e logo os dois começaram a me entupir de coisas para a moto. Me deram adesivos refletivos novos, contra-pinos para cabos, cabos extras, vela de ignição, tocaram o óleo do motor e, só não me deram a bateria, porquê, na loja da esposa de Edwin, que é de peças e artigos para motos, não tinha o modelo da minha.
Até o filho de edwin veio para a loja me cumprimentar e, claro, posar para fotos em cima da ‘guerreira’, com direito a óculos espelhado ao estilo James Dean.

Na hora do almoço, quando fechou a loja, Edwin me levou até sua casa para guardar a moto e fomos todos para Vale D’Páscu almoçar, retornado para a loja as duas da tarde e, onde me deu dois adesivos de “Repuestos E.M.R.A” para eu por na moto, coisa que eu disse, de agora para diante um ‘pai’trocinador da minha viagem.

Saí de Chaguarramas no dia seguinte, com o sol ainda nascendo. Minha viagem de verdade começaria daquele ponto para a frente uma vez que até ali eu já havia estado, mas seguido para Caracas, um caminho oposto ao que eu teria de fazzer agora quando chegasse a El Sombrero.
Segui direto, sem paradas até Guanare, onde por já estar anoitencendo aproveitei que fui parado por uns patrulheiros para perguntar se poderia dormir ali no posto da estrada, sendo autorizada e já com um deles me pedindo café pois viu a garrafa térmica na traseira da ‘guerreira’.
Depois de colocar a rede numas árvores, do canteiro central da rodovia, onde fica a tenda, que serve de posto para eles, na cabeceira de uma ponte sobre um riacho, dei o café a todos, sendo orientada por eles que se eu quisesse me banhar, bastava descer até o riacho que não haveira problema algum, mas como já era noite, preferi tomar meu banho pela manhã, optando por cair na rede de dormir.
Quando amanheceu, eu perdi a hora e já levantei eran sete horas. Desci até o riacho, tomei um banho, subi, passei café, peguei o carregador com a pilhas que eu havia deixado na carga, me despedi de todos e segui viagem, na intenção de só parar quando chegasse bem perto dfa fronteira e foi o que aconteceu.

Minha parada daquele dia, foi no Estado de Táchira, distante 180 quilômetros da fronteira, mas antes eu dei uma entrada em Barrancas, para compar a bateria da moto que me custou B$f 220,00, pouco mais de R$ 70,00.
Pedi para dormir na patrulha, de Santa Bárbara, sendo mais uma vez super bem recebida por todos e como meu ritual, nem bem o dia clareou já estava eu na estrada, desta feita com o intuito de só parar quando chegasse a Santo Antônio, na fronteira com a Colômbia, e foi o que aconteceu.

De San Cristóbão, até Santo Antônio, fronteira com Cúcuta, lo trajeto é todo, praticamente só subida. A cidade fica a cerca de uns 1.200 metros acima do nível do mar. São subidas que mais se parece com o bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, ou o Pelourinho, na Bahia, estreira e de curvas bastante acentuadas e perigosas, tanto que num dos trechos, registrei o acidente de um motociclista, e, que parece nunca se tem um fim, de tanto que se sobe.

Mas como o previsto cheguei pouco depois da hora do almoço. Minha ansiedade era tanta que nem parei para comer. Fiz apenas um lanche rápido no caminho, até mesmo porque agora eu tinha que dar fim nos restantes B$f 2.200.000,00 que eu tinha.

Santo Antônio é a cidade do couro. Quem está a fim de comprar couro a preço de ‘nada’ o lugar é ali. Eu como não tenho necessidade de mais nada, acabei só vendo as coisas e imaginando se comprasse para levar ao Brasil e revender. É brincadeira.
Bem, voltando, fui logo para a aduana Venezuelana resolver a papelada da minha saída para atravessar de uma vez a Ponte Simon Bolívar que liga os dois países. Depois de ir e vir umas quatro vezes na cidade, acabei dando baixa nos papéis da ‘guerreira’, peguei meu visto de saída e me ‘joguei’ para a aduana Colombiana para proceder meu ingresso no país. Os Bolívares, eu deixei para trocar na Colômbia já que na Venezuela é muito complicado e o valor era o mesmo, ou seja, B$f 1.000,00 valem P$ 0,30 / 0,35.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Nem tudo é da maneira que gostamos...

como também, as coisas não acontecem, da forma que deveriam acontecer e como nós esperamos, um bom exemplo é que hoje, eu já deveria estar de volta a estrada e, ainda estou parada, aguardando a chegada do Cartão Visa TravelMoney, que, segundo a agência de turismo de Manaus, foi postado hoje, pela manhã, com previsão de chegada aqui, amanhã pela manhã e, que eu acabei de confirmar, pelo rastreio, já está em trânsito.

Ontem eu levei a jaqueta e o emblema para costurá-lo, bem como, um top de amarrar, que mandei fazer em nylon, que também levou um 'patch', bordado, numa confecção, indicada pelo proprietário da loja que fez o serviço e, depois de feito, a dona, proprietária da confecção, não me cobrou o serviço e, ainda, me ofereceu duas camisetas, que eu aceitei e, por estarem os rapazes que cuidam da estamparia, ocupados no momento, esta pediu-me que passasse no final da tarde para pegar as camisetas e, olhando minha calça, feita com o nylon de rede, perguntou se eu não queria comprar o tecido, para ela fazer outra para mim. Claro que aceitei e fui na loja, comprei 3 mts de um tecido camuflado, levei para ela que, pegou tirou as minha medidas e está costurando duas calças e um colete, tudo a custo Ø.
Há males que vem para bem. Por isso, me conformo e não questiono nada que aconteça, principalmente agora, que estou 'largada no mundo'.


Talvez eu prolongue minha estada, até segunda=feira, feriado, já que, a fronteira este fim de semana, vai estar um 'cu' aqui em Pacaraima e, com isso, o Bolívar tende a cair. Eu partindo na segunda, ou na terça-feira, pego um câmbio mais alto e de repente troco até meus reais na ordem dos B$F 3,00 / R$ 1,00. Vamos ver.