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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estou parada em Ariguani, fazem 2 dias descansando.

Um galão de combustível, tem 4 litros, logo, o preço do litro da gasolina aqui, na Colômbia, gira em torno de R$ 1,75, ou seja, bem mais caro que na Venezuela, que custa R$ 0,03, mas mesmo assim, nenhum assombro, para nós brasileiros, acostumados a pagar quase três reais por litro de gasolina.
É realmente extorsivo o valor cobrado pela gasolina no Brasil. Não entendo e não há explicação óbvia para um custo tão alto já que temos petróleo em abundância, e, não dependemos de importação, como é o caso da Colômbia e da própria Venezuela que, mesmo sendo o terceiro país em produção, importa boa parte do que consome.

Voltando, lá estava eu novamente na pista rumo, até então, para Cartagena. No caminho, numa pequena cidade, tive meu primeiro contato com soldados da FARC, que escoltavam um grupo de alunos, crianças, formandas, do ensino local e que por aqui tem o hábito de festejar suas conquistas escolares, se fantasiando e fazendo uma espécie de Bloco Carnavalesco.Pedi permissão a eles que fechavam a estrada para passar e fotografar a festa e fui autorizada e registrei este momento. Parei também em Aguachyca, uma cidade de porte médio, onde eu aproveitei para dar uma ‘conectada’ na internet e atualizar o Blog e por as fotos no Orkut e, comprei um Pen Drive, de 2 Gb, já que o outro meu já estava lotado, por P$ 25.000,00.
Quando cheguei em Cerrajones, mais uns cinco quilômetros adiante, no pedágio, parei para dormir, pois já estava começando a anoitecer, além de o tempo estar fechando. Caiu um temporal de fazer gosto. Entrou água na barraca, molhou meu saco... ‘de dormir’(rs), e minhas roupas, mas nada que não pudesse ser controlado ou remediado, enfim, e, durante a madrugada, chegou um grupo de três policiais da ‘Polícia de Carreteras’,- Polícia Rodoviária daqui -, estes quando souberam de meu caminho, me orientaram para que eu seguisse em Boscónia, 8 kms à frente, para Platos, que era o caminho mais curto para o porto, no Golfo de Urabá, ponto mais próximo de travessia para o Panamá e, que, até o momento, para mim está começando a se tornar algo praticamente de acontecer, já que, parece, ainda não tenho certeza, a travessia terá um valor muito alto.
Se se confirmar está previsão, eu fatalmente, terei de desistir de seguir viagem pela a América Central, haja visto que, como todos sabem, não tenho ‘pai’trocínio ou apoio algum. Me banco eu mesma com minha pensão e, não disponho de um valor alto para fazera travessia. Se for algo dentro da faixa de 150, 200 mil Pesos, ainda posso fazer esta valentia, mas, acima disso, infelizmente, terei de desistir desta empreitada e retornar, passando então, a fazer o caminho, para o Sul da América, rumo à cidade de Quito, no Equador, ou, encontrar um meio de permanecer aqui, até o final do mês, para então, depois do meu pagamento, eu ver se haverá, maneira de seguir, ou seja, estou entrando na minha segunda ‘sinuca’ de bico.
Em Boscónia, como sugerido pelos policiais de carreteras, eu pgeuei a estrada, a esquerda no trevo, com destino à Platos.
Segui e parei em Ariguani, com apenas 89 kms, rodados e, por estar meio que desanimada, depois da perspectiva de ter que desistir de tudo, ‘chutei o balde’, liguei o ‘foda-se’, e me dei ao luxo de me hospedar num hotel, com diária de P$ 15.000,00. Resolvi ficar 2 dias e aproveitei para dar uma volta na cidade, comprar um jogo de Côroa e Pinhão, por P$ 45.000,00, fui no Supermercado e comprei pilhas para o GPS. Encontrei um preço excelente, P$ 1.000,00, pacote com 2 alcalinas, comprei logo 10 pacotes, 20 pilhas, e, agora, estou aqui na lan, colocando isso no ar e atualizando mais algumas fotos no Orkut. Aproveitei para dar uma lavada na ‘Guerreira’, e vou daqui a pouco num sapateiro para dar uma reforçada no solado da minha bota, que o pedal de marchas está acabando com ele.
É isso. Mais uma vez obrigada a todos pela força e torçam para que tudo dê certo no porto e que eu possa e consiga um preço bom para seguir minha viagem através da América Central.
Eu ainda tenho uma ‘carta na manga’ que é a de tentar embarcar a moto num baú de caminhão e pagar tipo uns 100 mil pesos ao caminhoneiro e seguir agregando a moto a sua carga. Vamos ver se há essa condição, afinal, “Sou Brasileira. Não desisto nunca!”. Beijaum!

2 comentários:

  1. Bom saber que você entrará no Panamá por mar (se entrar). A princípio achei que você não sairia da América do Sul, mas quando percebi que você iria seguir pela América Central fiquei preocupado achando que você cruzaria a região chamada Darién, extremamente perigosa. (Foi por isso que perguntei se você iria pro sul ou pro norte). Mas já vi que você não fará essa loucura. Fico tranquilo.

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  2. Ah, sim! E boa sorte na procura de uma forma de entrar no Panamá. Por mar! Por mar, hein!!!

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