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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Demorei mas, Venezuela, 04/09, e, Colômbia, 11/09.

Bem, sei que demorei um bocado para aparecer maas tenho uma boa justificativa para a minha ausênccia de tanto tempo: - Estava tentando recuperar o mês perdido de volta ao Brasil, forçada.
Saí, como era previsto, dia 4 de setembro e, desta feita em Pacaraima, BV-8, eu naum dei mole para o azar e, troquei logo, R$ 900, por Bolívaares que renderam, B$f 2.700.000,00, ou seja, grana suficiante, se eu quisesse fazer uma Up-Grade de moto, passar, facilmente para uma 250cc ou 500cc, mas isto, como sabem está totalmente fora de cogitação.
‘Mocozei’, no compartimento das ferramenta, logo, abaixo da bateria, ‘dois milhões’ e, fiquei com setecentos mil, para as despesas, dentro da Venezuela, já que agora eu estava de fato previnida.
Passei pela aduana Brasileira e, logo, antes mesmo de chegar na aduana Venezuelana, já parei no posto de gasolina da fronteira, para abastecer, já que em Santa Elena de Uairen, não se absatece veículos do Brasil, eu já sabia, por isso completei o tanque da ‘guerreira’, para encarar o ‘tranco’ de 150 quilômetros, sem postos.
Tranquila minha entrada na Venezuela. Por já ter passado anteriormente por tudo, agora resolvi as coisas em tempo recorde e minha previsão e idéia original, de passar a noite na fronteira se dissipou depois que tive de atrasar meu reógio em 30 minutos para me colocar no horário, com isso, eram ainda quatro horas da tarde e, tranquilamente eu chegaria a São Francisco de Uairen, a comunidade indígena, onde eu costumo dormir, ainda com o dia claro. Meti o pé.
Pareu em Santa Elena para comprar pilhas para o GPS e segui para a Grand Sabana. Cheguei na primeira alcabala em Santo Ignácio e logo os militares se encantaram com a moto, toda preparada e, quando disse qual era meu destino, ficaram ainda mais perplexos pela minha ousadia em fazer uma coisa tão grande sozinha.

Fizeram questão de pousar para fotos na moto e o próprio oficial foi quem com sua maquina tirou fotos para registrar minha passagem e eu, como não poderia deixar de ser, faznedo a social, dei a eles, dois pacotinhos com 2 bombons e 4 Batons de chocolate da Garoto, coisa que eles adoram e desta feita eu vim prevenida.
Cheguei a S. Francisco, aindo com o dia claro e no Posto Policial, fui informada de que não poderia ficar mais na área do destacamento, ou seja, soib o telhado, mas poderia arma, minha ‘carpa’, barraca, na área, descoberta. Sem problemas. Manda quem pode, obedece quem tem juízo..., lá fui eu.

Terminei de montar a barraca e já mandei ver num café fresco para passar a noite e, em seguida, cansada, pela reto,mada da estrada, tomei minhas vitaminas e me entreguei a orfeu.
Desta feita, a ‘guerreira’, não sentiu muito o impacto da gasolina não e, surpreendentemente se portou de maneira exemplar.
Nem bem o dia amanhecia e eu já estava de pé, desermando tudo e me colocando de volta a ‘carreteira’, (estrada), rumo, eu pretendia, a Upata, onde eu também dormiria num posto policial, onde eu já havia ficado anteriormente.
Depois de descer a Grand Sabana, pouco antes de chegar a localidade conhecida como KM 88, eu parei na Pedra da Virgem, para fazer mais café, já o o outro já havia acabado e reabasteci, na nascente ali, o galão de água que já estava bem vazio. Alguns turistas Vnezuelanos, que chegaram, pouco depois de mim, quando me viram e a moto, já se aproximaram tirando fotos e ficaram todos encantados com o mini-fogareiro à gás, indagando detalhes e me oferecendo salgados típicos da Venezuela, como a ‘arepa’ para eu comer e, em troca, de minha parte ofereci-lhes café... Celso Amorim que me perdoe, mas eu também sei ser diplomata.
Segui direto, com pouquíssimaa e rápidas paradas, apenas um pouco mais longa, em Guaspati e Tumeremos, onde comprei queijo e pão para meu jantar e, onde a ‘guerreira, resolveu fazer ‘graça’caindo por eu tê-la apoiado apenas no descanso lateral.

Com a queda, parece brincadeira, mas o mata-cachorros do lado direito rachou e o manete de embreagem amassou, para baixo. Sorte ter sido em Tumeremos pois, logo que eu chegasse, a pariaguam, eu faria, no mesmo lugar de antes, a solda e, se fosse possível, o desempeno do manete.
Cheguei em Upata, na central de Polícia, havia acabado de anoitecer. Os poliiais me rconheceram e já foram logo me mandando me instalar, pois como eles mesmos disseram eu já conhecia o caminho.
Tomei um banho, e preparei minha janta, de arroz, sardinha, catchup e macarrão, com molho de tomate e cebolas, comi e fui dormir.
Novamente levantei com o sol começando a nascer, fiz o café e, me despedi do policial que estava no plantão e segui viagem para Paraiaguam.

Procurei andar bastante, quase sem paradas, indo por El Pao, achando que assim, pela visão do GPS eu não peria de passar por Ciudad Guiana e Puerto Ordazm mas foi puro engano pois não há ponte antes de Ciudad Guiana, por sobre o Rio Orinoco..
As únicas excessões em paradas, foram Guaspati e Tumeremos, onde comprei um ‘naco’generoso de queijo de búfala, e, onde a ‘guerreira’, resolveu fazer graça, tombando no descanso lateral, rachando, desta feita, o mata-cachorros do lado esquerdo, ou seja, lado contrário ao de antes, quando eu havia caído no pedágio em Pariaguam, e, ainda de quebra, empenou o manete de embreagem, bastante, mas sem quebrá-lo. Cheguei ainda não eram tres horas da tarde e, por falta de sorte, o policial que estava de serviço, não era nenhum dos que estavam no dia em que eu fiquei lá e por isso ele foi bem reticente quanto a minha dormida, alegando que o sargento e o ‘refre’, chefe da polícia no município nsó chegariam pelas sete da noite e que ele não poderia permitir que eu ficasse ali, sem a autorização de um dos dois, porém,voltou atrás quando eu lhe mostrei as fotos que fiz de ambos, na vez em que passei ali e, com isso, acabi sendo autorizada a entrar no destacamento e me isntalar, no mesmo lugar que eu havia ficado da vez passada.
Depois de tudo arrumado, fui para o alojamento deles, tomar um banho e fazer hora até o jantar.
Quando o chefe de polícia e o sargento chegaram e me encontraram ali, fizeram uma festa, tamanha satisfação de eu ter voltado novamente e indagaram se desta feita estava tudo em ordem comigo e se eu seguiria, enfim, viagem. Disse-lhes que sim mas, a moto, novamente estava com o mata-cachorros rachado devido a ‘outra’queda, desta feita em Tomeremos, e, que mais uma vez eu esperaria o dia seguinte para na mesma oficina eu efetuar o reparo. Coincidentemente, eu também cheguei num domingo na vez passada, logo após um feriado, sendo que desta feita o feriado seria na terça-feira, padroeira de Marguerita, daí a explicação para o enorme movimento de carros na estradam e como vocês poderão comprovar, no vídeo que fiz, na travessia da ponte em Ciudad Guyana, aliás, contruída, fiquei sabendo depois, pela Andrade Gutierrez, de várias lanchas em reboques, rumo ao litoral.
Assim que amanheceu, como sempre eu já estava de pé e, logo que a oficina abriu eu fiz o serviço, depois das trocas de gentilezas e brincadeiras pelo meu retorno e meti o pé na estrada novamente, agora bem mais calma, pela curta distância entre Pariaguam e Chagarramas, onde o comerciante Edwin, que na vez passada me deu camisa, óleo, comida e dinheiro, man tém seu comércio e eu estava doida para revêr-lo para presenteá-lo com um ‘patch’ que mandei bordar para ele colocar em seu casaco e tambémn para rever os patrulheiros do posto que tão bem me receberam.
Como não era longe, dei uma passada no comércio local, que aliás é uma maravilha e aproveitei para comprar um óculos espelhado e uma blusa de manga comprida, que diga-se de passagem foi um achado, pois, além da malha excelente e, baxíssimo preço, coisa de vinte e dois reais, esta me salvou em vários aspectos, inclusive do sol de rachar que faz na Venezuela.
Mais uma vez, andei rápido e, faltando dois quilômetros para chegar a Chaguarramas, município do Vale Del Páscua, eis que caiu uma chuva, mas como estava bem perto, nem me preocupei em parar para vestir minha roupa de chuva, me molhando muito pouco mas, indo direto para a loja de Edwin, anunciar minha chegada.
Como passava pouco da uma da tarde ele já havia fechado a loja para almoço, uma regra na Venezuela que de meio-dia às duas nada funciona e, por sorte os patrulheiros, atrasaram-se para o almoço e quando eu cheguei no posto eles estavam saindo, trancando tudo, mas como eu cheguei eles me deixaram entrar e não trancaram pois eu ficaria ali.
Estacionei a moto, coloquei minha rede e caí nela, literalmente, desmaiando, só acordando no início da noite com os mosquitos me comendo viva. Um dos patrulheiros me disse que Edwin, havia estado ali para me ver mas como eu dormia ele retornaria quando fechasse a loja e assim aconteceu.
Desnecessário dizer a alegria de nosso reencontro e, mais feliz ainda ele ficou depois de eu dizer que ficaria ali por dois dias para aproveitar e dar um descanso da jornada e dei-lhe o patch que eu havia levado e mais um monte de bombons e batons Garoto para seu filho, com ele me fazendo prometer que ne dia seguinte eu iria até a sua loja para trocar o óleo da moto e fazer algumas manutenções nela.

Parece brincadeira, mas justamente naquela noite, a bateria da ‘guerreira’, confirmou seu fim. Mais uma vez, contrariando as estatísticas esta durou um ano e meio e, de fato, já era mais que hora dela acabar.
Logo de manhã, antes de ir para aloja eu dei uma passada no mercadinho para comprar mais queijo, desta feita o ‘coalho’ e ‘pueblo de café’, já que o meu estava no fim. Encontrei no trevo do mercadinho com o outro amigo de Edwin, que também tem uma Suzuki 1100, (pasmem, esta moto custa na Venezuela, B$f 12.000.000,00, ou, R$ 4.000,00 – Fala sério!!!), e que eu conheci na vez passada, e combinamos de mais tarde nos encontramos na loja.

Quando me viu chegar, Edwin fez a maior farra e, saiu me apresentando a todos os fregueses que estavam na loja. Seu pai, que eu também havia conhecido na v ez passada, também estava lá e como o filho também se mostrou bastante entusiasmado com a minha chegada e logo os dois começaram a me entupir de coisas para a moto. Me deram adesivos refletivos novos, contra-pinos para cabos, cabos extras, vela de ignição, tocaram o óleo do motor e, só não me deram a bateria, porquê, na loja da esposa de Edwin, que é de peças e artigos para motos, não tinha o modelo da minha.
Até o filho de edwin veio para a loja me cumprimentar e, claro, posar para fotos em cima da ‘guerreira’, com direito a óculos espelhado ao estilo James Dean.

Na hora do almoço, quando fechou a loja, Edwin me levou até sua casa para guardar a moto e fomos todos para Vale D’Páscu almoçar, retornado para a loja as duas da tarde e, onde me deu dois adesivos de “Repuestos E.M.R.A” para eu por na moto, coisa que eu disse, de agora para diante um ‘pai’trocinador da minha viagem.

Saí de Chaguarramas no dia seguinte, com o sol ainda nascendo. Minha viagem de verdade começaria daquele ponto para a frente uma vez que até ali eu já havia estado, mas seguido para Caracas, um caminho oposto ao que eu teria de fazzer agora quando chegasse a El Sombrero.
Segui direto, sem paradas até Guanare, onde por já estar anoitencendo aproveitei que fui parado por uns patrulheiros para perguntar se poderia dormir ali no posto da estrada, sendo autorizada e já com um deles me pedindo café pois viu a garrafa térmica na traseira da ‘guerreira’.
Depois de colocar a rede numas árvores, do canteiro central da rodovia, onde fica a tenda, que serve de posto para eles, na cabeceira de uma ponte sobre um riacho, dei o café a todos, sendo orientada por eles que se eu quisesse me banhar, bastava descer até o riacho que não haveira problema algum, mas como já era noite, preferi tomar meu banho pela manhã, optando por cair na rede de dormir.
Quando amanheceu, eu perdi a hora e já levantei eran sete horas. Desci até o riacho, tomei um banho, subi, passei café, peguei o carregador com a pilhas que eu havia deixado na carga, me despedi de todos e segui viagem, na intenção de só parar quando chegasse bem perto dfa fronteira e foi o que aconteceu.

Minha parada daquele dia, foi no Estado de Táchira, distante 180 quilômetros da fronteira, mas antes eu dei uma entrada em Barrancas, para compar a bateria da moto que me custou B$f 220,00, pouco mais de R$ 70,00.
Pedi para dormir na patrulha, de Santa Bárbara, sendo mais uma vez super bem recebida por todos e como meu ritual, nem bem o dia clareou já estava eu na estrada, desta feita com o intuito de só parar quando chegasse a Santo Antônio, na fronteira com a Colômbia, e foi o que aconteceu.

De San Cristóbão, até Santo Antônio, fronteira com Cúcuta, lo trajeto é todo, praticamente só subida. A cidade fica a cerca de uns 1.200 metros acima do nível do mar. São subidas que mais se parece com o bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, ou o Pelourinho, na Bahia, estreira e de curvas bastante acentuadas e perigosas, tanto que num dos trechos, registrei o acidente de um motociclista, e, que parece nunca se tem um fim, de tanto que se sobe.

Mas como o previsto cheguei pouco depois da hora do almoço. Minha ansiedade era tanta que nem parei para comer. Fiz apenas um lanche rápido no caminho, até mesmo porque agora eu tinha que dar fim nos restantes B$f 2.200.000,00 que eu tinha.

Santo Antônio é a cidade do couro. Quem está a fim de comprar couro a preço de ‘nada’ o lugar é ali. Eu como não tenho necessidade de mais nada, acabei só vendo as coisas e imaginando se comprasse para levar ao Brasil e revender. É brincadeira.
Bem, voltando, fui logo para a aduana Venezuelana resolver a papelada da minha saída para atravessar de uma vez a Ponte Simon Bolívar que liga os dois países. Depois de ir e vir umas quatro vezes na cidade, acabei dando baixa nos papéis da ‘guerreira’, peguei meu visto de saída e me ‘joguei’ para a aduana Colombiana para proceder meu ingresso no país. Os Bolívares, eu deixei para trocar na Colômbia já que na Venezuela é muito complicado e o valor era o mesmo, ou seja, B$f 1.000,00 valem P$ 0,30 / 0,35.

3 comentários:

  1. Oba! Finalmente post novo, mas valeu a pena esperar. Nos brindou com um super-hiper-mega post.
    Puxa! Coitada da guerreira. Dois tombos em pouco tempo! Pelo menos estava parada.
    Força aí! Estou acompanhando...

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  2. Saludos de Edwin y familia desde Chaguaramas, Venezuela...

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  3. Me gusta mucho vê-lo a cá en mi sítio, respondendo e lendo o Blog.

    Espero que toda la su família esteja bien. Estoy a cá en Colômbia, na ciudad de Turbo, próximo la frontera com Panamá, mas devo ficar por uns 3 meses, és mui linda e buena la ciudad e las personas são mui festeras.

    Um abraço em todos e nas personas da Patrulha de trânsito. No esqueço usteds.

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