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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quinta-Feira, (Jueves), como se diz aqui e, estou bem descansada...

Acabei de almoçar. Cozinhei meu almoço aqui no quarto mesmo, depois de ter dado uma chegada até o comércio para dar uma ‘logada’ na web e fazer o conserto no solado da minha bota, que me custou 5 mil Pesos, mas que, dentro dos padrões daqui do País, é um preço alto, por um serviço, que aproveita borracha, (tripa), de pneus de caminhões que estouram e ficam pela rodovia, (agora, entendi, quando vi um menino franzino, cerca de uns 11/12 anos, se ‘arrebentando’ para arrastar de um acostamento ao outro, um pedaço enorme de um pneu que se rompeu e estava na estrada perdido. Este produto tem algum mercado aqui nas cidades e aldeias da Colômbia) -, mas que diga-se de passagem ficou perfeito e, claro, dará muito mais resistênicia e durabilidade a bota. Me arrependi de não ter feito logo o solado todo, mas enfim.

Abusada, parei numa banca de carnes, à beira da rodovia, e comprei meio quilo de filé, (naum pensem que é como o ‘nosso’ filé não, é duro! No duro.), por P$ 2 mil, mais adiante, numa outra, tipo um barracão, comprei uma cabeça de alho, 3 tomates e 2 cebolas roxas, pequenas, e fui roubada, o cara viu que eu era ‘turista’ e deu uma de malandro me vendendo, os três tomates que, quando parei perguntei a dona, custava P$ 1.300,00 / quilo, por P$ 300,00 e, a cabeça de alho e as duas cebolas, pequeníssimas, por P$ 450,00. Malandro ele...

Mesmo precisando, não consegui nenhum lugar que faça chamadas para o Brasil, por isso vou esperar até amanhã e ver se ligo da cidade de Plato, há 100 quilômetros daqui, e, por onde fatalente terei de passar e parar por conta de ir a uma agência bancária, ver se este bendito cartão Visa TravelMoney funciona, já que aqui, não ‘funfou’.

Uma diferença que estou sentindo aqui na Colômbia, é o clima, já que desde que saí de Cúcuta, não peguei um dia sequer de sol. Todos os dias amanhece bem nublado, com chuva em alguns pontos e permanece assim até a noite, quando dependendo, cai uma chuva, com direito a relâmpagos e trovoadas.

Pelo menos no hotel, além da cama e do chuveiro, tenho ainda televisão, com a Discovery e isso para mim é ótimo pois este sempre foi um canal que eu gostei de assistir. Já fiz amizade com a recepcionista e com a camareira que, na hora em que eu estava cozinhando, limpava o corredor aqui defronte a meu quarto e, quando abri a porta para ir até o varal, onde a roupa suja e molhada da noite passada no pedágio, secava depois de lavada, juntamente com o pano de prato que eu uso para cozinhar, acabou se aproximando para ver o fogareiro portátil, que aqui é uma novidade e sofisticação, e ficamos conversando, eu sem camisa, com os seios à mostra e ela me indagou se eram próteses, (descobri que aqui custam P$ 3.000.000,00, colocadas), e o porquê de eu ter feito a cirurgia.
Expliquei a ela que eu era homossexual, ou seja, ‘maricon’, como se diz aqui, além de ser uma ‘trasnformista’, o que faz com que eu me sinta melhor, tendo minha aparência mais feminilizada.
Surpresa, ela me perguntou se eu er cristã e, como todo ‘crente’ que se preza, me disse que eu era amada por Jesus, coisa que eu concordei dizendo a ela que eu também era cristão e que amava Deus e Jesus acima de tudo, tanto que ‘eles’ sempre estão comigo, nas ‘carreteras’ me guiando e me conduzindo pelos caminhos seguros e do bem.
Papeamos mais um pouco e logo minha comida ficou pronta, eu fui comer e ela voltou aos afazeres dela.

Uma dica, que eu dou para quem for viajar para cá e, for trazer como eu, apetrechos de cozinha, que tragam ‘saco de pano’, para coar café, ou, filtros, reutilizáveis, (comprei em Boa Vista, 103, que podem ser usado e lavados por até 10 vezes cada um e custa a caixa, o mesmo que uma caixa de filtro de papel comum, com a mesma quantidade. É bem mais interessante.) -, pois nem aqui, nem na Venezuela, se encontram filtros de papel com facilidade e, os coadores plásticos são uma grande novidade para eles.

Outra novidade também para os Colômbianos é a ‘Guerreira’. Não tem um que não venha perguntar se ela é uma 600cc ou 1000cc, ou uma Harley Davison, (quem me dera). Eles não tem a menor noção do tamanho de uma moto acima de 125cc, que é o que há por aqui e, de 2 tempos. Motos de 4 tempos, são coisas e objetos de luxo. Só a Honda vende modelos de 4 tempos, as demais marcas, que, não existem no Brasil, apesar de algumas serem lindas, como a Discovery, (isso mesmo, Discovery, aqui é uma marca de motocicletas, 125cc/2T).
Ontem quando eu fui comprar a corôa e o pinhão, foi uma dificuldade pois, o dono da loja, cismou que não tinha o modelo para a ‘Guerreira’ e, me perguntou a marca da moto, como se isso fosse mudar alguma coisa, já que uma Dafra e um Elefante cor de laranja, para eles aqui tem a mesma representação. Pedi que me mostrasse as peças que ‘não serviriam’ e, com elas em mão, fui até a moto e mostrei que, ambas, o pinhão de 17 dentes e a corôa de 44, serviriam perfeitamente quando eu fosse trocar.
Ah, outra coisa também. Aqui, não se tem hábito de comprar peças de reposição como meio de prevenção. Espera-se a moto parar, ou quebrar de vez, para então trocar. O dono da loja, uma penca de vezes me indagou se a corrente estava saindo, se haviam dentes quebrados ou, outro problema qualquer e, onde eu faria a troca das peças, pois poderia trocar ali mesmo na loja dele.
Expliquei-lhe que, sim, a corrente já havia dado ‘seus pulinhos’, coisa normal, em subidas íngremes e, por relaxamento meu, que mesmo vendo que a corrente estava frouxa demais, ignorava, por preguiça, e, que quando chegasse a hora de trocar, eu mesma faria a troca onde eu estivesse. Conformado, mas não totalmente sartisfeito ele foi, enfim pegar e me dar as peças, porém, a corôa que ele trouxe primeiramente, estava com alguns amassados na aba de fora dos parafusos e, um pouco empenda, coisa que eu mostrei a ele e pedi que pegasse outra.
Rindo e comentando com outras pessoas que estavam na loja, alguma coisa sobre isso, em Espanhol, que eu, claro naum compreendi, ele voltou ao estoque e pegou outra côroa, quando enão eu dise a ele que, de moto, Colômbiana, Venezuelana, Paraguaia e Brasileira eu entendia e, sabia o quê e como comprar. Ele apenas riu.

Também tive hoje, quando estava consertando a bota, com a moto, como sempre rodeada de gente, como se fosse uma ‘nave espacial’, a oferta para ‘cambiá-la’, (trocar), num MAZDA, Grafite, 2 Portas, Motor 1.8, esportivo, lindão, mas meu amor pela ‘Guerreira’ é maior que tudo. Disse ao interessado que não trocaria, porquê eu gostava de sentir o vento no rosto, para não parecer rude, nem ofendê-lo.

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