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sexta-feira, 27 de abril de 2012

A fissura da estrada bateu.

Pois é isso irmãos. Bateu a 'nóia' na beesha. To sentindo falta do vento na cara, das noites embaixo de um céu de estrelas, do cheiro do óleo e da gasolina.
Me arrepedi profundamente de ter-me precipitado e comprado a passagem para sair dos EUA no tempo previsto do meu visto de permanência de seis meses a cada entrada. Se eu não tivesse feito esta 'besteira', com certeza agora dia 3, no máximo, eu estaria saindo rumo ao Canadá na 'Guerreira' e, com a 'Babe' na garupa.
Agora, só quando eu voltar, no dia 24 de julho, aliás, mais uma vez eu não vou estar aqui no famoso '4 de Julho', Independence Day, mas com certeza, estarei na estrada novamente no 'Halloween', como quando entrei em 2010 e por 'cagada' fui 'bater' em New Orleans, justamente no dia 31/11, pegando a cidade em festa, um verdadeiro carnaval com as pessoas TODAS, literalmente fantasiadas. Por pouco, não 'fico na rua', pois por conta disso, os Hotéis e Hostals, em toda a cidade estavam com suas lotações esgotadas, valeu a pena.
Pretendo quando pegar a estrada novamente, seguir meu plano 'original' de quando estava sem um ponto fixo. Subir até Chicago, passando antes por Miami, Daytona, (provavelmente na época da segunda edição do ano do Bike Week, em outubro), e Orlando, para então começar a descer rumo a Califórnia pela extinta, agora Histórica, Route 66.
Eu consegui, com muita pesquisa na rede, enquanto estava ainda na Colômbia, refazer detalhadamente todo o percurso original e pretendo com calma, conhecer cada lugar, cada canto, cada ponto histórico, além de fazer um documentário em vídeo e texto para posteriormente disponibilizar na rede, tanto que para isso já tenho uma Câmera Fotográfica nova, uma Nikon L110, presente da minha amiga Carol e uma Filmadora portátil de Capacete, comprada na China, por USD 4,00, (frete grátis), que deve chegar agora no dia primeiro. Esta é uma outra vantagem aqui dos EUA. Você importa tudo o que quiser sem aporrinhação, sem taxações, o mercado é livre para negociação e compras em outros Países ,e, a China claro, é o 'Supra-Sumo' para compras de produtos superbaratos, a preços muitas das vezes até, absurdos, como o caso dessa filmadora, que no mercado aqui e mesmo do Brasil, custa na média de USD 58,00.
Mas voltando, depois que chegar a Los Angeles, aí pretendo subir para o Norte. Conhecer o Grand Canyon National Park, Yellowstone, seguir rumo a Sturgis, Dakota do Sul, para passar uns dias na área do Full Throttle Saloon, depois, quem sabe seguir para Nova York e passar as festas de fim de ano por lá.
Esta área em Sturgis, é uma verdadeira cidade de motociclistas. Tudo gira em torno das motos. O pessoal é todo louco. Festas, muitas atrações, diversos bares, tudo administrado por um cara chamado Mike,
juntamente com um amigo e sua namorada. Pela foto acima, dá para se ter uma idéia do que vem a ser o Full Throttle Saloon, como também visitar o site www.fullthrottlesaloon.com e ver tudo o que acontece por lá e as temporadas que são exibidas na TRU-TV.
O que impressiona é que funciona os 365 dias do ano e é o 'point' de todo o pessoal. Ao contrário do que se vê na Terra Brasílis, onde só se fazem encontros de 'clubinhos'. Ali todas as 'tribos' se misturam, todos são motoqueiros e que se foda o resto. Nada de 'escudos', aliás, os Estadounidenses não tem essa viadagem até mesmo porque MC aqui é sinônimo de 'GANGUE'. Cada um tem seu emblema pessoal. Os únicos aqui que ostentam este termo "MC" são os Hells, porém, sobrevivem apenas algumas 'facções' espalhadas em alguns Estados e mesmo assim, muito no 'sapatinho' pois estão na mira do FBI e DEA.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

E o Pintinho PIU!

Pois é, a 'Guerreira' depois de 'ganhar' um Sissy-Bar longo, padrão American Chopper, alforjes novos que, vou colocar "todos" de uma só vez, ganhou agora o "Pintinho PIU" que fica piscando luzes conforme a moto trepida ou faz movimentos mais bruscos. Um barato!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Aos poucos estou ajeitando a Guerreira

Ontem peguei a parte de pintura. O cano e protetor estavam em petição de miséria, por isso aproveitei que pintou uma disposiçãozinha depois da sesta do almoço e quando acordei coloquei 'mãos à obra'.
Primeiro peguei o protetor, para testar a pasta que eu havia comprado em dezembro no Walmart junto com a tinta prata que, até então, - beesha analfabeta é foda -, eu achava que era 'cromo' para ver o resultado.
Foi satisfatório. Apesar de não ser cromo, ou seja, de dar o efeito e brilho próximo a um 'cromado' original, até que ficou legal e por isso resolvi atacar o 'cano' todo.
Com atenção e cuidado, (já tenho muita experiência nessa parte. Cansei de me foder com 'canos' de motocicletas no passado), desaparafusei o cano no suporte, depois fui ao 'ponto crítico' que é na camisa do cilindro. "Ali" é que muita gente nova e inocente não sabe, mora o perigo. Por conta da alta temperatura e quando chove os constantes choques térmicos a que é exposto enquanto estamos rodando, não é raro que haja um processo corrosivo e abrasivo bastante intenso, por isso todo cuidado é pouco na hora de desaparafusar e aparafusar o cano no lugar.
Outra questão também é, (quando há), junta de vedação pois se houver vazamento de compressão a moto/motor perde força, além de que pode haver infiltração de água para dentro do cilindro destemperando a liga e rachando o próprio cilindro ou quebrando anéis, por isso o simples fato de se tirar um cano de descarga de uma moto requer todo cuidado e atenção.
Apesar de muitos 'pela-sacos' destas comunidades de 'Kansados', no ORKUT e alguns Fóruns, verifiquei e constatei que, pelo menos no que diz respeito a 'descarga' o projeto do motor da Kansas é excelente.
Não há junta de amianto, o metal usado é forte e resistente, haja visto que parafuso e 'porcas' estavam perfeitos e o encaixe e vedação se dá com duas 'camisas de ferro fundido' que quando colocadas de encontro ao relevo do cano e o anel de aço, este quando é parafusado empurra a camisa de encontro ao cilindro ajustando-a perfeitamente fazendo a vedação total, sem deixar escapar nem um fio que seja de compressão da explosão do combustível no cilindro. Parabéns aos projetistas.
Voltando, retirei o cano, e mandei ver na massa para retirar pintura. Depois de todo o cano limpo, passei uma flanela para tirar qualquer vestígio da massa e peguei a lato do spray e comecei a pintar.
A tinta mesmo não sendo a que eu esperava que fosse, aderiu bem logo na primeira demão, sem nenhum excesso, sem escorrer muito boa.
Pintei o cano todo. Apliquei várias demãos, até memso porque a secagem é super rápida, sem necessidade de se ficar esperando muito tempo o que torna o trabalho rápido, nada tedioso.
Terminado comecei a remontagem e na primeira, dei bobeira na colocação do encaixe traseiro, deixando a 'paleta' por fora da pedaleira e tive de, depois de tudo no lugar, desmontar novamente para encaixá-la certa. Fora isso foi tudo bem tranquilo e mais uma etapa foi resolvida.
Agora fica faltando o bagageiro que eu não sei ainda se vou pintar com esta tinta mesma, ou, se vou tentar encontrar a 'cromo fantasia'.

Vou esperar a chegada do SissyBar, longo, instalar e ver como fica, dae eu decido se pinto, com 'qual' tinta e, com 'qual' cor, uma vez que 'preto fosco' também é uma opção para se usar no caso do bagageiro... Confesso que ainda não me decidi.
Estou fazendo tudo isso, pois tenho me sentido sufocado, parado aqui tanto tempo sem pegar a estrada e até, de certo modo muito acomodado, já que não voltei mais, nem mesmo, a cogitar continuar a rodar aqui nos Estados Unidos.
Tirando 'Daytona Beach' eu não estava me sentindo animada para voltar à estrada até agora. Como fatalmente, vou ter de sair até 6 de junho, pois meu visto vence e para prorrogá-lo eu ia gastar o mesmo que saindo do País e voltando em dois meses, resolvi ir ao Ecuador rever uma amiga e parceira e, quando voltar, pego a Babe e coloco a moto na estrada por um tempo.

sábado, 14 de abril de 2012

Dia de Manutenção: Luz de Freio da Guerreira.

A motocicleta, diferente do automóvel, tem dois sistemas, (independendes), de acionamento da lâmpada de freio, o 'STOP'. Em função disso, mesmo que um 'se dane', você tem o outro, não só no quesito 'segurança' como também no que tange a fiscalização pois não há no mundo Polícia que não atente para os detalhes de luzes de seta e freios nos veículos.
Eu como 'bom fudedor', claro, consegui FUDER os dois de uma única vez, não me perguntem como, mas fato é que estava "eu" andando aqui na 'TERRA de TIO SAM, desde dezembro, quando cheguei sem luz de freio, um "prato" para a POLÍCIA daqui que sempre está atento a tudo e a qualquer coisa.
Hoje, "bateu disposição" e lá fui eu fuçar o que tinha acontecido e descobri que ambas 'cebolinhas', tanto a do traseiro, no pedal, quanto a do dianteiro na manete, estavam em curto, talvez por água, talvez pelo tempo, haja visto que a do freio traseiro eu troquei no México em setembro de 2010, mas a do dianteiro, nem nunca tinha nem olhado.
Comecei pela dianteira. Desaparafusei e quando fui olhar, o plástico ressecado de uma borda partiu-se, nada demais não era em lugar de importância por isso tudo bem, mas, deixou um pedaço pequeno do filamento à amostra, podia ser isso que estava fechando curto.
Parti para o traseiro. Saquei a cebolinha, testei, mexi, fucei e NADA. Nenhum sinal. Voltei a dianteira depois de desligar o 'jump' da traseira, recoloquei, tentei acionar o freio e NADA... Complicado. Decidi então esquecer o dianteiro e, deixar a peça fora para quando fosse ao WALMART, passar na loja do 'Ben' e encomendar um similar se houvesse por aqui.
Desmontei toda a cebolinha do freio traseiro. Havia água dentro, mas os filamentos não estavam corroídos nem mesmo enferrujados, talvez por conta do WD que eu tenho hábito de pôr em todos os circuitos, mas independente disso, mesmo assim ele não funcionava. Resolvi desplugar o 'jump' e testar direto fechando corrente na base. Funcionou. Então o problema estava do 'jump macho', para a cebolinha. Desfiz a emenda com o rabicho da cebolinha comprada no Mexico. Testei e funcionou. Logo a extensão do 'jump' estava OK, sobrando assim a 'cebolinha' propriamente dita.
Fato é que, ao contrário das comercializadas no Brasil esta mexicana, não é blindada e por isso consegui fazer uma verdadeira operação de desmonte, findando por descobrir que o problema eram os fios partidos, que eu troquei, remontei e blindei agora tudo usando a boa e velha cola epóxi, (ARALDITE).
Entaum fui me preparar para arrumar tudo e, quando fui pegar a cebolinha do manete, mais uma quebra. Dessa feita justamente onde se punha o parafuso. Quebrou em três pedaços. Fui então almoçar. Neste inteirim, Carol vem me pedir para levar suas correspondências no Post Office, mas eu disse que essa eu ia ficar devendo a ela pois a 'Guerreira' estava em manutenção então ela, que torceu o pé, me deu as chaves do HAMMER e mandou-me ir no carro dela. Brincadeira né... a 'beesha' quá-quá, Tupiniquim dando 'close' nos Estados Unidos da América de HAMMER. Babaaaaado.
Voltando a 'Guerreira', que é minha realidade, (rs), enquanto eu fui no Correio, deixei as partes que quebraram-se colando pois, novamente testei com cuidado para a'outra' parte quebrada não encostar no ferro do gidão e fechar curto e ela havia funcionado, logo bastava eu conseguir reparar este 'dano' novo que foi mais sério e eu não precisaria de pressa para comprar uma peça nova.
Enquanto voltava, (me sentido Demmi More, no volante do HAMMER), vim makinando como fazer para reforçar a colagem e quando cheguei peguei um pedaço de poliestireno, cortei na medida do pedaço a reforçar, fiz o furo para o parafuso atravessar, lixei e 'mandei ver na Cola Epóxi. Depois coloquei do 'jacarés' para mantê-la firme no lugar e show de bola. A peça estava 'recondicionada' ao melhor estilo 'MAC GIVER'.
<====== Pedaço feito de Poliestireno Colado no lugar que partiu          

Peça Finalizada e  depois intalada =========>
É por esta e por outras coisas que eu sou 'radical' e esculacho mesmo os pela sacos que vivem nas comunidades de motociclismo pedindo ajudas desnecessárias, quando eles próprios, TEM por OBRIGAÇÃO, saber mexer em suas motos e fazer manutenção e mecânica.

Aproveitei ainda para dar uma completadinha o óleo que havia baixado um pouco, (ainda faltam 400 kms para a próxima troca), e já terminei o serviço. Vamos ver agora quando pinta dispisição de tirar as peças cromadas que enferrujaram, para eu repintar. A tinta 'cromo' já está aqui, a pasta para remover a ferrugem, so falta mesmo "disposição".

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Agora tenho um Documento Estadounidense!

Acabei de receber minha Carteira de Habilitação, (Driver License), Estadounidense. Este é um dos primeiros passos para começar a se requerer privilégios de 'cidadão', já que, conforme andei pesquisando, é muito difícil eles concederem documentos à estrangeiros, não residentes e sem visto de trabalho aqui.
Amanhã, parto para a segunda etapa que é abrir uma conta no Bank of America, depois requerer um Social Security, que é uma espécie de C.P.F., deles aqui, e por último, o 'golpe de misericórdia'... Requerer um Green Card.
Vamos ver como vai 'rolando' tudo. Uma coisa é certa, eu to obtendo aqui na América o que pouquíssimos estrangeiros consegue, por isso digo que amo este País e que me tornei 'sua' de corpo e de alma! Deus Salve a América!