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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Noite de Halloween em Nova Orleans

Ufa. To voltando. A adrenalina está baixando e já estou começando a raciocinar melhor e, aos poucos me organizando e traçando rotinas aqui para os Estados Unidos.
Depois da primeira noite no Motel, meti o pé e fui dormir em Beasley e, depois de escrever segui para diante, por 8 milhas, onde parei num Mac Donald’s para postar e acabei passando ali o dia inteiro, tanto que achei que por conta disso não haveria problema em eu dormir, já que é também uma ‘Truck Stop’, (parada de caminhões), porém, quando eram quase oito horas da noite e eu, já estava cochilando debaixo da ‘tenda’ improvisada com plástico na ‘Guerreira’, fui acordada por uma ‘comitiva’, encabeçada pela gerente da noite do Mac Donald’s, uma ‘gorda’ escrota que tentava me dizer que eu não poderia ficar ali, sob risco dela, (idiota), chamar a polícia.
Me levantei e da maneira que pude disse a ela que me instalei porque passei o dia todo no Mac, ‘gastando’ e achei que por ser uma parada de caminhoneiros eu poderia ficar e dormir, mas sendo assim, por mim tudo bem eu passaria para o estacionamento do lado e, quanto a polícia, ela podia chamar porque eu estava ‘legal’ no País e por isso para mim não haveria diferença, ao contrário, de dois dos funcionários, (apontei eles para ela), que eram ‘mexicanos ilegais’ e que se a polícia fosse chamada eu seria o primeiro a indagar sobre a legalidade dos dois e a contratação dos mesmos pela rede.
Arrumei tudo, subi na moto e passei para o estacionamento do lado, porém logo de início me ‘defrontei’ com uma ‘gambá’ de uns dois quilos, que estava ‘disfarçada’ de rato, (daquele tamanho meu irmão, aquilo era uma gambá travestida e que punha para correr muitos gatos), o que me fez desistir de ficar ali e então meti o pé na estrada, apesar do frio congelante e das placas ao longo da pista que avisavam do risco de ‘gelo’ no asfalto.
Durante o dia eu conheci um cara, “Eric”, residente de Houston, motociclista, (ele e a mulher), e também construtor. Me mostrou as fotos das suas motos, uma HD e uma BMW, além de duas ‘chopper’s’, uma prata, (da esposa), e outra vermelha perolada, dele e que foram projetadas e montadas por ele.
Eric me convidou para quando eu passasse por Houston lhe ligar, (me deu seu número de telefone), e assim me hospedar uns dias na sua casa, ou, se preferisse, na casa de seu irmão, próxima, porém à beira de um lago e, no dia 4, iríamos juntos para um evento motociclistico, em Gausville.
Por conta do incidente com a ‘gorda’, esse babado melou porque eu acabei seguindo a estrada e passando de Houston, ainda naquela noite e no condado de Jacinto, depois de parar num posto para dar uma estudada na região, no GPS, acabei abordado pelo Sheriff que surpreso se apresentou me dando as boas vindas a sua cidade e ao País e me indicando depois de eu contar o ocorrido um outro posto onde eu poderia tranquilamente ficar. Me deu ainda um cartão seu, com seus telefones, pessoais e da delegacia e disse que qualquer problema que houvesse no condado que eu não deixasse de lhe ligar.
Agradeci sua ajuda, liguei a ‘Guerreira’ e meti o pé, porém por ser noite, estar um frio horrendo e, a tal parada que o sheriff me indicou, ser do lado esquerdo da rodovia, ou seja, sentido inverso ao que eu ia, acabei passando, perdendo o caminho e assim segui mais um pouco até uma outra onde havia um lugar protegido dos olhares de curiosos e onde, ‘sorrateiramente’ me instalei, não sem antes fazer umas fotos de uma Honda, “monstra”, estacionada e, como fiquei sabendo no dia seguinte, abandonada ali por seu dono.
Dormi bem a noite e logo que a luz apareceu eu voltei para a estrada, seguindo em frente, mas desta feita de olho e prevenida catando lugares para passar a noite, até chegar a Beaumont, onde avistei um posto da mesma bandeira onde eu já havia ficado, mas quando entrei, avistei uma loja de motos e resolvi parar para comprar óleo e uma câmara para repôr a que eu havia usado no México.
Infelizmente não era uma loja de peças e sim revenda de motos usadas e logo o pessoal me rodeou, me enchendo de perguntas sobre a minha viagem. Me ofereceram café e um deles, David, veio com uma garrafa com ¾ de litro de óleo e me deu.
Chegou mais um casal e o dono da loja, que fizeram questão de fotografar e estes na hora em que me fui, (o casal), me deram USD 26,00 para ajudar no combustível.
Segui até o Estado de Lousiana e, acabei me ‘jogando’ num ‘campground’, 10 Dólares, para armar a barraca, (que não armei), para passar a noite.
Resolvi para não ter trabalho de montar e desmontar de manhã, dormir na ‘tenda’ que é mais prático e, com todo meu agasalho e com o ‘saco de dormir’, (slip), não sinto frio algum mesmo estando as noites bem geladas, coisa de um ou dois graus negativos. (aqui a coisa é em fahrenheit, daí eu me perco).
Acordei novamente bem cedo e, por ter sido parada na véspera por dois patrulheiros por conta de estar sem capacete, (na Lousiana é obrigatório) e por estar a 40 mi/h, na rodovia, cujo limite é 70, resolvi não seguir mais pelas Auto-Estradas e reprogramei o GPS para evitá-las, sendo assim, já para New Orleans, fui pela rota de estradas vicinais e pequenas rodovias cujo limite máximo é de 60 mi/h.
Passei a viagem toda catando um Mac Donald’s, onde tivesse tomada pois meu note estava descarregado e eu precisava acessar para buscar um hostal já que era noite de Halloween e eu queria passar em um local legal para ver pelo menos a empolgação do povo daqui, que já tem toda uma tradição de ‘festeiros’, tendo inclusive um carnaval fantástico.
Consegui, já no fim da tarde achar um já quase em N.O. Acessei, e encontrei três possíveis lugares porém em nenhum deles eu fiquei pois não havia vagas.
Por ser Halloween, muita gente de outros estados migram para N.O. para curtir as festas e os fervos espalhados pela cidade, como eu mesma testemunhei, quatro quarteirões interditados pela polícia para festa da ‘gallera’.
Acabei no último hostal que tentei, recebendo a indicação do Saint Vicent’s Guest House, que é um hostal enorme com uma ‘puta’ estrutura e o preço de 25 Dólares por noite.
Me instalei, tomei um banho e, como precisava fazer uns acertos no baú da ‘Guerreira’, me desfazer de um pouco de carga desnecessária, ajustar os amortecedores mexicanos, (merdas), que já foram ao último estágio e, ainda, dar uma acertada no catalisador que está fazendo a moto dar umas engasgadas locas e explosões de vez em quando, além da embreagem do arranque que foi pro saco, (faz um barulho horrendo patinando quando aciono o arranque), acabei ficando mais um dia, hoje, dia primeiro, para ajustar tudo e seguir amanhã tranqüilo.

2 comentários:

  1. Andressa sempre estou seguindo seus posts,e curioso por novas histórias.
    Algo que eu queria saber é você fala espanhol,inglês ou vai na base da malandragem brasileira pra ir conversando com as pessoas??

    Boa viagem,você está sempre presente em minhas orações.

    ResponderExcluir
  2. Falo nada... aprendi um pouco do español na estrada e agora to me fudendo pra aprender um pouco do inglês, mas ainda não falo literalmente nada, só: I no speak english. I'm from Brasil! O resto é na base de gestos.

    ResponderExcluir

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