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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

(Terça-Feira, 14/09) Meu primeiro dia no Parque

Passei uma noite ótima. No final da madrugada, creio umas três e meia, caiu uma chuva boa e amanheceu chovendo ainda um pouco. Logo, começaram a chegar os trabalhadores do parque e eu também já me levantei e pus água no fogo para preparar um café enquanto ia dando uma organizada melhor nas coisas, já que pela hora que eu cheguei não foi possível ajeitar tudo e também porque não havia luz.
Chegou também o pessoal da bilheteria do parque e eu fui logo fazer o pagamento da minha entrada para assim ficar livre e, também claro, fazer uma social me apresentando.
Esperei um pouco e já eram umas oito e meia quando a chuva parou e eu fui caminhar para conhecer as ruínas e os monumentos do parque.
Não há, infelizmente, como definir o que se sente estando num lugar desse. É uma sensação magnífica. Me emocionei, (engraçado isso), logo que pisei os primeiros blocos de pedra do caminho que leva a Acrópole.

Acompanhei, posso dizer, todos os documentários do Discovery Channel, sobre estas Ruínas e sobre o Império Maia, como todo bom aficcionado em história, mas nunca, quando eu assistia, poderia imaginar que um dia, eu estivesse aqui, pisando e vendo tudo isso pessoalmente.

É um lugar fantástico. A beleza, a preservação das esculturas, o acervo, a natureza exuberante do Parque de Quiriguá são coisas que em poucos, pouquíssimos lugares se vê.
As equipes de manutenção trabalham direto e interruptamente, podando árvores, limpando e fazendo tudo o que é necessário para se manter o mais preservado possível tudo de lindo que existe aqui.

Uma paz natural invade seu corpo enquanto você caminha e aprecia os blocos de rocha esculpidos por este incrível povo que dominou o Centroamérica no passado. Como em todas as edificações e sítios destes povos, encontrados pelos historiadores ao longo dos anos este também está incrustado numa numa zona de muita fauna e com abundância de água. Vários canais passam sob as ruínas, mas estes estão longe da visitação e olhares do público em geral que visita o parque. O acesso é restrito apenas a estudiosos, habilitados pela UNESCO ou arqueólogos.

Posso dizer que caminhei por tudo que era possível. Subi até onde era a Acrópole principal. Estar lá em cima te da a sensação de rever no extenso campo de ‘peladas’ construído milhares de anos atrás por este povo, uma partida de jogo disputado por eles.

As inscrições talhadas nas pedras são de uma beleza inenarrável. Blocos de pedras empilhados uns sobre os outros te dá uma noção do quanto isso foi trabalhoso. Há em alguns pontos entalhes e blocos inteiros de cristal de rocha. Fiquei perplexo, radiante e agradecido a Deus Nosso Senhor de ter-me dado ainda esta oportunidade de poder vir e ver pessoalmente toda esta beleza. Por aqui, já tenho uma idéia do que vou encontrar mais adiante, nos outros sítios que quero e vou visitar aqui em Guatemala e México, bem como, uma preparatória do que virá pela frente quando eu chegar ao Egito, se Deus permitir.

Tirei muitas fotos. Não podia me furtar a isso. No ‘Altar de Pedra’, senti vontade de ajoelhar-me e pedir aos Deuses proteção nessa minha longa jornada e nova vida. Caminhei e fotografei entre as árvores, me senti uma criança num imenso parque de diversões, sendo que aqui, a diversão está na paz e no contato íntimo com você mesmo e com toda esta natureza ao seu redor.

Depois de revirar cada canto, voltei para minha barraca. Não sem antes, bem na saída, antes de cruzar o último dos córregos, uma espécie de ‘aquedutos’ recortados pelo piso do parque, virar-me para o fundo de tudo aquilo e, numa reverência a seus Deuses e como forma de respeito e devoção, agradecer mais uma vez a oportunidade de estar aqui presente, sentindo e testemunhando tudo isso.

Não havia muito mais para se fazer, a não ser se dar um jeito e uma arrumação em tudo e depois, armar a rede para deitar e relembrar cada pedaço deste lugar. Apreciar as fotos, e, registrar também algumas peças, (bem poucas), que estão em exposição no pequeno Museu logo na entrada do Parque e, uma visita a loja de jóias e souvernir’s de Jade, esculpidas e entalhadas, que são extraídas alguns quilômetros adiante no rio que antes servia a esta civilização.

Em conversa com uma das meninas que trabalham nestes postos, fiquei sabendo que a Jade, é extraída mais facilmente sempre que há algum abalo sísmico, já que este rio, está exatamente na junção de duas placas tectônicas e quando há alguma acomodação entre elas as Jades emergem com mais facilidade não sendo necessário se escavar ou explodir para sua extração.

Depois do almoço, comecei a fazer umas peças de artesanato. Pulseiras, cordões e brincos com o material que eu comprei em San Salvador e que ‘garimpei’ em Playa Hermosa, na Costa Rica.

Mal me sentei para fazer o primeiro cordão e já o vendi a um funcionário aqui do Parque por Qz 5,00, que não é muito mas já ajuda na gasolina, na compra de um mantimento, enfim, é desta forma que daqui para adiante eu vou começar a me virar para fazer dinheiro e ir-me mantendo com um máximo de economia, já que logo quando chegar ao México devo ter umas despesas, na ordem de 200 Dólares, comprando alguns aparatos eletrônicos como um Painel Solar e uma bateria, para não ter que depender de fonte externa de energia toda vez que parar, ou mesmo, para recarregar pilhas e alimentar o notebook.
Também pedi e recebi autorização para fazer uma ‘gambiarra’ com minhas coisas e assim instalarum ponto de luz aqui na cobertura de sapê, tendo agora luz à noite e também para recarregar as pilhas e a bateria dos notebooks.

Minha previsão de saída, é na sexta-feira, dia 17, rumo a outro Sítio Maia, desta feita em Tikal, onde há pelo menos seis Acrópoles, de acordo com o que tenho mapeado aqui nas ‘cartas’ do MapSource.

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