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terça-feira, 21 de setembro de 2010

(Segunda-Feira, 20/09) 1.105 Quilômetros Rodados em Guatemala!

A coisa não é pra brincadeira não. Completei hoje,Mil Cento e Cinco Quilômetros rodados, somente em Guatemala. Desta vez estou mais organizado e marcando dia-a-dia minha quilometragem percorrida.
Saí do Hotel em El Remate, extamente as seis horas da manhã. Passava pouco das sete e seu já estava na Isla de Flores, cujo os casarios chamam a atenção lembrando em alguns pontos, as ruas do Pelourinho, em Salvador ou mesmo de Olinda, com as casas pintadas em cores berrantes, tudo muito bonito.
Mandei ver na estrada e ainda estava em Santa Elena, tive uma surpresa: - O GPS traçou uma rota em cima de uma estrada não pavimentada.

Me informei com um ‘local’ e ele me disse que a ‘carretera’ pavimentada, que leva a Coban, meu destino de hoje, estava ‘paralela’ a esta. Agradeci, a informação, contornei e peguei o rumo certo ‘pedindo’ um recálculo da rota ao aparelho que logo se acertou.
Rodei uns cinqüenta quilômetros e encontrei uma pequena cidade e como já eram nove horas mais ou menos, entrei para ver se encontrava uma garrafa térmica para comprar.
Na primeira loja, ‘varada’, mas o balconista me disse onde ir e lá encontrei uma de um litro por Qz 40,00, cerca de 5 Dólares, e também uma faca, já que a outra eu esqueci em Paxcaman e ainda uma pedra para amolar, tudo deu Qz 50,00.
Voltei a estrada e mais adiante um susto básico. Uma ponte caída, mas desta feita, ao contrário do que aconteceu logo após a fronteira em Hachadura, havia um desvio paralelo, por sobre o rio o que evitou que eu tivesse de pegar uma estrada ruim e de terra.
Mais adiante, outro rio, só que desta feita, bem maior e mais largo, e, um ‘Ferry’ fazendo a travessia dos veículos por Qz 5,00. Esperei a próxima viagem pois cheguei no exato momento em que saía.
Levou bem uns 30 minutos, para descarregar, recarregar veículos do outro lado e voltar. Finalmente embarquei, paguei e atravessei para a cidade de Sayanché onde voltei a ‘carretera’ rumo a Coban.
Já eram quase meio-dia e eu comecei a procurar uma ‘carneceria’, (açougue), para comprar uma libra de carne-moída, (boi ralado), e fazer os hambúrgueres que desde domingo eu estou na vontade de comer, com, um saco cheio de pães de hambúrguer sem ter a ‘bendita’ carne!
Cheguei a uma aldeia com muito comércio. Parei e me informei onde haveria uma ‘carneceria’. – Não havia.
Cinquenta quilômetros, mais ou menos, adiante, outra cidade. Também nada de ‘carneceria’, ou seja, a miséria desses povos é tamanha, que ‘carne’ é objeto de luxo para seus padrões, isso sem contar que, desde a outra aldeia, a excessão das crianças, a língua falada, não é o Español, e sim um dialeto, chamado ‘Quezta’, ou seja, até para comprar água é uma MERDA, porque você pede água e eles te dão refrigerante. Aí você diz que não quer ‘gaseosa’, quer água. Eles te dão um saco com um tipo de ‘gatorade’, uma bebida para hidratar. Aí você acaba desistindo e bebendo esta merda mesmo, por quê pelo menos te hidrata.
As crianças, ainda falam o Español, por conta da escola, mas os mais velhos de jeito nenhum falam outra coisa senão o Quetza.
Pra completar, ainda, este trecho, tem uma reta de 35,5 kms, RETA MESMO, subindo e descendo sempre, sem uma curva, por mais leve que seja. NADA, só ESTRADA em LINHA RETA. Imagina você com sono neste trecho.
Segui até a cidade de Chisec, quase 100 Kms à frente. Ali, bem maior que as aldeias, até com um mercado imaginei que encontraria ‘carnicerias’ e encontrei, ‘pero’, sin carnes. Moída então, nem pensar!
Fiquei louco do meu cu, até que uma mulher, na barraca que eu parei para tentar tomar uma ‘água’- (H2O mesmo! - Pura, engarrafada,) me deu a dica de uma lojinha onde se vendia carne moída em pacotes. Rumei pra lá.

Com a carne em mão, voltei a estrada, andei uns 10 kms e parei no acostamento para preparar, finalmente meu almoço. HAMBÚRGUERES!
Comi, lavei tudo, fiz o café, pus na garrafa nova, que não vale merda nenhuma, mas pelo preço, pelo menos mantém umas ‘horinhas’ o café quente e segui em frente até começar a subir a serra para Coban, que está a 1.400 metros de altitude.
Faltavam ainda 40 kms e começou a chover: - Chuva forte mesmo. Pareia a ‘Guerreira’, coloquei as proteções, vesti a roupa de chuva e fui em frente.

Uma coisa curiosa na ‘Guerreira’, é que desde que saí da Colômbia, não mais havia pego grandes ‘serras’ ou montanhas, enfim. Quando comecei a subir, senti que ‘ela’ estava presa, sem força, estranha, bem diferente do que foi no Ecuador e na Colômbia onde subia tranquilamente trechos bem íngremes em quarta e, raras vezes pedia terceira. Aqui, só em segunda, terceira, mal e porcamente e quarta nem pensar. Foi assim por uns 15 quilômetros até que por ela mesma, voltou ao normal, desenvolvendo bem, subindo em quarta, pedindo uma terceira básica, quando a coisa ficava muito íngreme, ou seja, esta é uma coisa que há muito tempo eu já vinha reparando, mais precisamente desde a Bahia e, em João Pessoa, numa viagem em grupo até um moto-fest, teve uma das motos que começou a ratear, engasgando, daí eu disse ao piloto, para maneirar nas acelerações, ir tocando no ‘totózinho’ que pelo menos com a minha ela voltava ao normal por si mesma e foi o que aconteceu também com a dele. Mistérios da DAFRA-KANSAS 150cc, ‘auto-regulagem’... (rs)

Cheguei a Coban embaixo de chuva. Parei num posto, reabasteci, comprei um Gatorade, já que a garrafa que eu mantinha com água no guidão, para emergências e tal, caiu na serra e eu não parei para pegar, dei um tempo e quando a chuva deu uma estiada, fui para o Centro, catar um ‘hotelzinho barato’, de no máximo ‘5 Doletas’ para passar a noite, já que com chuva, nem ‘phodendo’ eu ia armar barraca onde quer que fosse. Fodido por um, fodido por todos!
Depois de dar uma voltas e de encontrar um por módicos 45 Quetzales, acabei encontrando outro, na ‘Calle Principal’, distante do Mac Donald’s, uns 500 metros, com Lan House próxima e tudo, por Qz 35,00.
Em resumo: - Esta foi a minha segunda-feira em Guatemala. Mais aventuras e ‘desventuras’ nestes últimos dias de ‘G-4’, Já que fiz as contas e terei de sair do País até o dia 30, mesmo tendo entrado na Nicarágua dia 3 de Julho, mas tanto o mês de Julho, quanto o mês de Agosto, tiveram 31 dias, logo, o prazo de 90 dias, para os 4 Países vence no dia 30 e não no dia 3 como eu estava imaginando.

2 comentários:

  1. Andressa, conheci o blog somente na quinta feira passada e li tudo, "devorando" cada paragrafo, de cada dia de sua viagem. Estou tirando carteira de moto SOMENTE agora (aguardando chegar!)depois de 33 anos de vida, e confesso que ainda comprarei a moto.Preciso dizer: esse blog é uma inspiração para qualquer postulante a e amante da liberdade em duas rodas! Ja estou maquinando que viagens farei assim que comprar a moto, por onde começo, o que eu tenho que aprender antes de partir para alguma jornada, o que levar e etc etc baseando muito no que li e aprendi por aqui. Os locais a serem "explorados" ainda nao tem nome, mas minha futura moto, se me permite, ja tem: Gasparelli! Um abraço, irmão, e que boas energias sempre te acompanhem em cada pedaço de estrada! Acompanhando aqui de Brasilia seu trajeto!

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  2. parabéns pelo blog ja sou seguidor e estou acompanhando esta odisséia.flw

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