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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Finalmente MÉXICO!

Parece mentira, mas estamos desde anteontem, 28/09, no México, depois de muitos problemas, intepéries, enfim, conseguimos chegar, eu e meu novo parceiro de estradas, Jaime.
Saímos de Ciudad Guatemala, como previsto na segunda-feira, bem cedo, com muita chuva. Passamos na loja onde eu havia comprado o filtro de ar para adaptar na 'Guerreira', compramos uma boa roupa de chuva para ele e seguimos em frente. Pegamos muita neblina e mais água na estrada, mas mesmo assim não desanimamos até chegar na localidade de Mazatenango, onde havia um congestionamento, com a estrada toda parada por 10 quilômetros, por conta de uma manifestação.
Por sorte estamos de moto e logo fomos seguindo, até chegar no entroncamento onde havia uma placa indicando o caminho para Apanahache, coisa que então eu creditei a 'Karma', já que, quando tentei ir por Coban, atolei e acabei ferrando a embreagem da moto, agora, extamente no cruzamento com a estrada que leva a esta cidade, novamente, ficamos parados pois o trânsito havia se embolado de tal forma que só mesmo com o auxílio da Polícia de Carretera, conseguimos passar e, aproveitamos para almoçar, uma vez que já passava do meio-dia.
Voltamos a estrada e a moto de Jaime parou de funcionar a elétrica. Pensamos que fosse o problema da bateria, uma vez que ele me disse que quando foi tirar a moto da agência, tiveram de dar uma 'carga', pois esta estava arriada.
Chegamos a Coatepeque, cerca de 42 Kms da fronteira de Tecún-Ulman já eran quatro e meia da tarde e por isso parei num posto para conversarn com Jaime sobre a possibilidade de passarmos a noite ali, já que se seguíssemos, entraríamos no México 'noite' para ainda termos de pilotar até Tapachula, cidade onde residem familiares seus. Aliás, no México será excelente pois ele tem família espalhada por quase todo o País.
Quando entramos em Coatepeque, eu vi um quartel do Corpo de Bombeiros e disse a Jaime que esta poderia ser a nossa primeira opção. Caso recebêssemos um sonoro 'NÃO', aí tentaríamos Postos de Gasolina e, por último, a estrada mesmo, em algum lugar mais protegido nas margens.
Logo de cara fomos bem recebidos pelo Cmdt Erick, que pôs a nossa disposição todo o terreno da unidade, bem como as dependências de uso comum para tomarmos banho, armar nossa barraca, enfim, isso tudo pelo tempo que quiséssemos ficar.
Aproveitando que ali o tempo ainda estava firme, estacionamos as motos armamos a barraca rapidamente e eu já preparei um café fresco para nós.
Não demorou e logo que caiu a noite, desabou também a chuva nos pegando, meio que de surpresa pois o tempo estava bem firme.
Por este motivo de não estarmos preparados para chuva naquerla noite, quando armamos a barraca, fizemos de modo simples, sem muitos detalhes, principalmente com o 'sobreteto', que acabou ficando bem colado a parte interna da barraca e por conta disso, com a chuva intermitente da noite, acabou gotejando muita água, do meu lado, molhando meu 'slip', meu lençol, minhas roupas, resumindo: - Me fudendo!
Logo que clareou, mesmo com chuva eu vesti a jaqueta, já que estava mesmo ensopada, e fui arrumar o sobreteto, acabando por despertar Jaime.
Sentados, tomando um café que logo também preparei, começamos a discutir o que faríamos. Se seguiríamos assim mesmo com a chuva caindo para a Fronteira de Tecún ou se ficaríamos ali mais um dia e seguiríamos na manhã seguinte.
Optamos por encarar a chuva, uma vez que para ficarmos molhados ali, nos molharíamos logo na estrada a caminho do México. Assim fizemos.
Passamos na cidade e fomos a uma autorizada da VRC, pegar uma bateria nova para a moto, coisa que conseguimos, sem que a ruim fosse retirada, pois, por ser selada teria de ser ativada e esperar 4 horas para colocá-la na moto e como 'tempo' para nós era precioso, só pegamos a nova, colocamos o ácido e seguuimos. Aproveitei eu também e comprei logo uma para a 'Guerreira', já que a minha, comprada na Venezuela, há um ano e um mês, já estava indo para o 'vinagre', gastando assim, 25 Dólares, na compra. Coisa de R$ 50,00, para a bateria 12V-8A, perfil baixo, original da DAFRA.
Chegamos em Tecún-Ulman, debaixo de um verdadeiro dilúvio. Caía água que até Deus duvidaria se não estivesse presente.
Entramos no setor de imigração e a boa notícia: A fronteira está fechada pois o 'sistema' havia caído e estava fora do ar. Ótimo!
Tinhámos El Carmen de opção, mais 42 quilômetros à frente e, lá, o sistema estava OK e a fronteira fica aberta as 24 horas, além de ser mais próximo de Tapachula, 14 quilômetros apenas.
Troquei logo meus Quetzales por Pesos Mexicanos e metemos o pé, debaixo do dilúvio por mais ou menos meia-hora, até que a chuva aplainou um pouco, mas a estrada é apinhada de 'túmulos', (quebra-molas), o que acaba irritando a qualquer 'mortal'.
Eram quase quatro horas da tarde quando chegamos a El Carmen e fomos direto para a imigração. Peguei meus papéis me dirigi ao guichê e fiz a saída da Guatemala, da moto em menos de 15 minutos, depois fomos para outro guichê, fazer a 'minha' saída e, também bem rápido, estava liberada para entrar no México.
Aproveitei e comprei dez maços de Malboro, a 30 Pesos cada, coisa de 2,50 USD, já que no México uma carteira custa 3,50 Dólares.
Atravessamos a ponte e já estávamos em território mexicano. Logo que estacionei, peguei meus papéis e me dirigi a imigração, sendo parado por um agente que me pediu a documentação da moto. Achei estranho, e perguntei por quê e, ele me disse que sendo a moto da Guatemala, necessitava conferir a documentação, aí eu 'quebrei' a figura perguntando de onde ele havia tirado a idéia de que a 'Guerreira' era guatemalteca.
Ele disse que a placa da moto 'negra' era de 'guate', aí eu disse a ele que de fato a 'negra' é 'local', mas a "naranja" era BRASILEIRA, do Rio de Janeiro e que eu também não era de 'Guatemala'.
Coitado, ele mudou de cor diante da varada. Conferiu por conferir muito por alto os Docs, já que não tinha como não fazê-lo depois de um furo desse, a de Jaime também, bem por cima e nos indicou o guichê de imigração.
Entrei primeiro, apresentei meu Passaporte, o agente me perguntou o motivo da visita e para onde eu iria, eu respondi passeio e, quanto para onde iria, dependeria dele, se me desse três meses eu conheceria quase todo o País, caso contrário se fosse menos, apenas o que fosse possível.
Ele então pegou tudo ne carimbou meu Passaporte com 180 Dias, ou seja, 6 meses para ficar em México se eu quisesse. O mesmo aconteceu com Jaime.
Perguntamos então onde era a Aduana para fazer a documentação da moto, sendo orientados que seria em Tapachula, na localidade conhecida como 'Viva México' onde se encontra o posto Aduaneiro.
Seguimos então ;para a casa da 'prima' de Jaime e chegamos eram quase seis horas da tarde, cansados, destruídos e muito, muito molhados e com tudo nosso encharcado já que não pudemos secar nada.
Estacionamos as motos na imensa garagem da casa de três andares, e tiramos as coisas que precisavam secar assim como nossas roupas, enquanto Beatriz preparava um Bife com Feijão e Salada para nós comermos, depois disso foi um belo e merecido banho e descanso para o dia seguinte.

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