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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

(07 e 08 Set) - Desculpa a demora mas foram 72 horas que pareceram um mês!

Independente da chuva ter parado ou não, terça eu me mandei de El Salvador. Seis e meia da manhã, e uma garoa caía, mas mesmo assim, liguei o "se foda" e mandei ver.
Logo que saí do hotel, percebi que o GPS estava demorando mais que o normal para conectar os satélites mas, como estava chovendo e com isso o céu muito carregado, creditei ao mau tempo esta demora.
Rodei quase a metade do caminho, cerca de sessenta quilômetros embaixo de chuva. Horas fortes, horas fraca, tipo garoa, mas sempre com chuva.
Logo que deu uma estiada e o tempo começou a abrir, parei num posto de gasolina, e tirei a roupa de chuva para guardar. Tomei um café, que havia feito antes de sair e que estava na térmica, fumei um cigarro e meti o pé novamente.
Rodei até a Cidade de Hachadura, cerca de 8 quilômetros da Fronteira. Como o comércio ali era bem grande e diversificado aproveitei para ver se encontrava óleo Motul para repor o que eu havia usado quando fiz o 'check-up' no tailler de Marco. Não encontrei.
Segui então para a fronteira. Já eram nove horas quando eu cheguei a imigração. Muito tranquilo, sem nenhum estresse, nem fila, ninguém passando, fui logo atendido. Passei meu passaporte ao guarda que conferiu a minha entrada em Nicarágua e carimbou a minha saída de El Salvador.
Como eu já expliquei aqui o selo que você ganha quando entra na Nicarágua é, independente de qualquer coisa, por 90 dias e vale para os países do chamado C-4, Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala.
Passei então ao lado Guatemalteco, uns 100 metros adiante. Quando estacionei a moto, efui desligar o GPS, nada, ele não desligou. Tentei novamente e nada. Aí abri o compartimento das pilhas e tirei e coloquei de novo no lugar e, quando tentei religar, esta nada. nem sinal de vida. - "FUDEU!" - Pensei.
O GPS não ligou mais. Durante todo o tempo que fiquei fazendo os trâmites aduaneiros este nada. Não voltou mais a funcionar.
Na Guatemala os trâmites também são gratuitos a excessão de uma 'taxa' de Q$ 40,00, (Quarenta Quetzales), coisa de USD 5,00, por um 'Licenciamento Provisório', - Temporal, da moto. Você recebe um Selo Adesivo com um número como se fosse um emplacamento pelo período que te derem para permanecer no País.
Independente de eu ter somente até o dia 3 de outubro para sair do C-4, a 'Guerreira' tem até 6 de Dezembro para circular em Guatemala.
Saí da fronteira desolado, cagado e muito apreensivo quanto a questão do GPS. Sem mapas de papel, sem nada eu contava apenas com a minha memória e memorização da rota, já que enquanto estou parado vejo e estudo isso constantemente.
Baixei a mão no acelerador para chegar em Ciudad Guatemala ainda com tempo de buscar uma loja e comprar outro aparelho.
Cheguei eram quase três horas da tarde. Fui num shopping numa loja de eletro-eletrônicos. Perguntei se havia ou se vendia GPSs. Não!
Fui em outra, mais outra, mais outra... Nenhuma vendia. No caminho de outro shopping, parei para me informar com um policial.
Este surpreso me desencantou: - Amigo, não temos estas coisas aqui. Desista. Se, você achar, será na 'tienda Mundo Extremo' que é uma loja especializada em caça, pesca, camping, armamentos, lá talvez possa ter, fora isso... Só nos EUA, se você está indo para lá.
Isso foi um balde de água fria, estava literalmente fodida agora. Faria Guatemala, México, pelo menos até Jalisco, que eu já havia visto antes em El Salvador, quando pesquisava o NUVI 500, que havia. Caro, mas havia.
Mesmo desenganada continuei tentando até quase umas seis horas da tarde. Nada. Pra completar o endereço de Leslie estava no GPS, eu me lembrava que era, alguma coisa 7... não tinha certeza se era 'Zona', 'Avenida' ou 'Calle' mas que era "7" isso era. Resolvi então catar um hotel para passar aquela noite. Emcontrei outro policial este na Zona Sete e perguntei sobre a Calle 32, pois eu me lembrava de 'sete, alguma coisa, trinta e dois', devia ser "calle". O policial desconhecia esta 'calle' nesta zona.
Indaguei então por um 'hotel barato'. Ele meio que rindo disse que ali estava repleto de 'hotéis' baratos mas aquele local não era muito seguro.
Gente, lugar nenhum até agora que eu passei, sequer chegou aos 'pés' do meu amado Rio de Janeiro, logo não seria ali, a 'Zona Sete' da Ciudad Guatemala, que seria diferente. Agradeci ao guarda e me fui para onde estavam os hotéis. Achei um com estacionamento e entrei. Perguntei ao recepcionista quanto era a diária para uma noite, ele me respondeu Oitenta Quetzales, (10 Dólares). Disse que eu pagava 60. Fechamos.
De fato a área era meio sombria, mas pelo fato de ser uma zona de prostituição. As "primas", no hotel defronte ao que eu estava já estavam 'batalhando' seus clientes.
Desarrumei a moto, as coisas que eu precisava, o computador e fui para o quarto depois de estacioná-la bem e de ligar o alarme.
Agora era ver se o modem de El Salvador,que estava com uma semana de crédito de navegação, até segunda-feira, conectaria em Guatemala.
Primeira tentativa. Conectou... porém, não navegou. Lembrei do APN, que estava configurado SV, (El Salvador), criei uma nova conexão agora com o APN, GT. BINGO!
Loguei o Skipe e liguei para a Leslie em seu celular. Atendeu. Ufa... Disse que eu já estava em Guatemala, na 'Zona 7' e qual era seu endereço certo, ela então me passou: Zona 11, 7 Calle, 32-32, próximo ao Hiper Paes Rosevelt. Nada a ver, com onde eu estava.
Contei por alto o ocorrido e disse que na manhã seguinte, depois de tentar achar onde vendesse GPS eu ligaria para ela me esperar.
Abri a página do Google, Guatemala, escrevi, "GPS GARMIN TIENDA VENTA GUATEMALA", me apareceu uma penca de locais todos na Argentina, Espanha, EUA, e, lá no finalzinho um comentário de um fórum daqui, onde um cara perguntava onde se comprava aparelhos novo em Ciudad Guatemala. Fui nele.
UFA! - Havia uma resposta de uma pessoa que dizia que um 'tal' Grupo Comudisa, vendia mas que ele não se recordava do endereço.
Novamente 'pai google'. "GRUPO COMUDISA GATEMALA GPS"... Apareceu! ACHEI! Fui na página deles e lá estavam vários aparelhos de segurança, alarmes, rádios comunuicadores, telefones por satélite e, GPSs, da linha GARMIN!
Peguei o endereço, e na manhã seguinte ainda não eram oito horas eu já estava na 'porta' da empresa! Consegui. Esta é a única empresa em toda Guatemala que vende aparelhos de GPS em estoque!
Já havia visto os modelos, preços e o mais em conta e com mais recursos que atendiam a minha necessidade naquele momento era o HCX, (o que havia queimado era CX), USD 324 Dólares, (na página estava a 384,) chorei um desconto, mas não tinha como, ficou pelos 324 mesmo!
Tudo feito, fatura emitida fui ao caixa. Entreguei o VTM, a reposta: - Não é possível realizar a transação. - Caralho! - O babaca não sabe 'debitar'pagamento em VTM, lá fui eu a um caixa eletrônico sacar Q$ 2.500,00, que não puderam ser de uma só vez pois o limite em Guatemala de saques é de Dois Mil, quase 300 Dólares.
Voltei, paguei em dinheiro, peguei o GPS, inseri o cartão do outro e mais uma novidade. Os mapas não estavam disponíveis pois era outro aparelho, eu teria de desbloqueá-los para usá-los.
Pedi licensa para usar a loja e fazer toda UP ali mesmo, sendo autorizada e assim pus pelo menos o Mapa de Guatemala no SD para poder assim me locomover na cidade e, claro, achar a casa de Leslie.

Finalmente a Casa de Leslie

Saí do Grupo Comudisa, já estava quase na hora do almoço, (aqui), umas onze horas. Fui na loja de conviniência onde eu havia sacado o dinheiro, pois, na hora em que fui não prestei bem atenção mas me pareceu que havia ali lanches rápidos. Não havia.
Mas do lado de fora, na esquina havia umas barraquinhas de lanches e, numa delas se vendia 'Hot-Dogs'. Pedi um e enquanto o cara preparava fui até um telefone público bem defronte onde estava a barraca e, ao lado numa 'barraquinha' de balas, cigarros e um monte de miudezas, perguntei como funcionava os telefones no País, se tinha que por fichas, comprar um cartão, enfim.
O cara me disse que nada disso, bastava colocar uma moeda de 1 Quetzale e discar o número. Como eu tinha muitas moedas de 1, fui direto, peguei meu cel com o número de Leslie e liguei para ela.
Depois de falarmos rapidamente, ficou combinado que ela me buscaria onde eu estava. Que eu esperasse que assim seria mais fácil
Uma hora depois chegou Jaime, um outro mochileiro que também está no 'couch', de Leslie. Nos apresentamos e aproveitei para almoçarmos logo e definirmos umas coisas já que ele ainda iria a um outro lugar.
Como eu estava ali no Centro, também resolvi ir logo na Embaixada do Canadá, ver a questão do meu VISA, assim ganharia tempo até as seis horário em que Leslie e Jaime estariam de volta a casa, já que ela trabalha.
Com a sua ajuda eu corrigi a direção da casa, tudo já no GPS, e ficou combinado que assim que eu terminasse tudo, eu iria para a casa, estivessem eles ou não eu ficaria esperando.

O trânsito na Capital é infernal. Para completar o sistema viário parece foi porjetado por uma criança de cinco anos pois não há retornos nas avenidas. Todas, sem excessão tem canteiros divisórios, sem saídas, logo se você toma um caminho errado está literalmente fodido. Vai rodar no mínimo uns 5, 10 kms até achar uma saída ou lugar onde possa fazer um retorno.
Policiamento é muito. Tipo uns 15 guardas de trânsito num trecho de 500 metros, fora patrulhas, motos, caminhonetes, ou seja, 'bandalhas' só mesmo 'gringos' porque os locais nem pensar.
Mesmo estando a menos de 3 quilômetros da Embaixada eu levei quase uma hora para chegar, devido a estes problemas de pegar uma via errada e não ter meio de voltar ou corrigir. Foi uma prova-de-fogo para o GPS novo. Recálculo em cima de recálculo de rota para finalmente eu chegar!

Subi, vi que estava tudo certo e ficou marcado para no dia seguinte, no caso ontem, quinta-feira, eu ir dar entrada no pedido de VISA que sai no mesmo dia quando é concedido.

Mais uma maratona, cheguei na Embaixada do Brasil, porém não era ali, no local que eu fui, e sim numa outra avenida e para não me perder, um funcionário pegou um veículo e me guiou até o consulado que por ser duas da tarde, já não havia mais expediente.

Voltei então para a casa de Leslie, outra 'maratona' nas vias e no trânsito mas desta feita, um pouco mais escolada, sem muitos incidentes, porém, com o 'foda-se' ligado e haja 'bandalha'.

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