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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Seguindo Viagem na Venezuela - Sexta-feira, 24/07

Levantei com o dia clareando e depois de me despedir e agradecer aos policiais, fui até um quiosque de um índio que eles me indicaram para rtomar um café, 0800, claro eu não recusei..
Fiz logo minha política com o índio e elogiei os artigos que estavam exposição, me desculpando por não comprar nada, pois não teria como carregar na moto, uma forma de ser gentil ao ‘café grártis’ que eu estava saboreando.

Meti o pé naa estrada e meu odômetro, já marcava mais ou menos 130 kms rodados, logo, eu teria uma margem de mais 130 quilômetros se eu não quisesse empurrar moto pela ‘Sabana Venezuelana’. Os policias me disseram que haveria um posto em mais ou menos 100 kms, mas como ter essa certeza. Era rezar e seguir viagem.

Realmente, o Posto de Gasolina, ou melhor, a bomba, ficava mesmo, mais ou menos messa distância e, quando cheguei havia uma pequena fila de carros para abastecer e, foi quando eu fiquei sabendo que o movimento, se dava por ser a sexta-feira, dia 24/07, Anivesário de Simon Bolívar, logo, feriado nacional no país.

Encontrei um grupo que havia passado por mim na estrada e buzinado, fazendo maior festa e que eu, lesada que sou, mão reconheci como sendo uns brasileiros que estavam comigo na fronteira e na seguradora fazendo a papelada. Foi o ‘cara’ que havia conversado um pouco comigo na Aduana Venezuelana, que me passou a dica da gasolina, quando eu falei que a Guerreira estava sofrendo com a pureza do combustível.
Completei o tanque, que já estava quase vazio, graças a Deus. Gastei Bf$ 200,00 = +/- R$ 0,01, desta feita com gasolina ‘sin plomo’, o que realmente amenizou os engasgos.

Tomei café da manhã, comi uns salgados, comprei cigarros, pilhas, para o GPS e, lá se foram mais ou menos uns Bf$ 40.000,00, mais ou menos uns R$ 12,00. Meti o pé na estrada n ovamente.
O frio na Savana é forte. A altitude é de 1440 metros. Andei mais alguns quilômetros e, novamente parei num posto de controle do exército pars carimbar meu documento de trânsito e segui para então começar a descida da ‘Grand Sabana’.
A estrada em si, lembra, para quem é carioca é claro a Rio x Petrópolis, porém as curvas está mais para Serra da Araras do que outra coisa qualquer. Cheguei a Pedra da Virgem, um ponto turístico e que nesse dia, por conta do feriado estava fervilhando de gente e devotos.
Parei para dar uma esticada nas pernas e aproveitei para tirar umas fotos e registrar o movimento de pessoas, seguindo então viagem, terminando a descida e já na localidade conhecida como ‘KM 88’, onde há outro posto de combustível e, já estando eu precavida, aproveitei para abastecer a ‘guerreira’. A fila estava enorme. Vi um soldado, - aliás na maior parte dos postos da Venezuela, de bandeira, PDV, acredito seja uma estatal, há soldados do Exército organizando e controlando o acesso -, e me dirigi a ele, perguntando em ‘legítimo portunhol’ se ‘motocicletas’ também tinha de entrar na fila e este me respondeu negativamente, arbrindo passagem para mim que já encostei na bomba e completei o tanque que nem me foi cobrado.
Aproveitei que já eram quase meio-dia e saí, depois de comprar uma bisnaga de silicone na loja do posto, a fim de colocá-lo no parafuso da mistura depois que eu parasse para tentar regulá-lo, à cata de um lugar para almoçar.
Os caminhoneiros no Posto Karakas, em Boa Vista, já haviam me dito que o KM 88, não era uma das melhores cidades para se permanecer na V enezuela, haja visto que, por ser um local de parada de caminhões e, ponto de subida para a Grand Sabana, é claro há ali muitos malandros e ‘gatunos’ e por isso eu procurei comer logo e sair de volta para a estrada, já que pensava, e imaginava passar a noite em Upata e ainda faltavam cerca de 300 kms.
Saí rápido e logo à frente me deparei com o comércio local, onde parei e comprei dois pedaços de corda para a minha rede e segui por mais uns 15 kms, até que suando muito, eu ainda estava vestida com a claça jeans e uma blusa de manhas compridas e bota, resolvi parar para trocar de roupas, ali mesmo na estrada já que as árvores naquele trecho formavam um imenso túnel natural.
Troquei de roupa, vestindo uma calça corsário e uma camiseta. Calcei o ‘velho’ par de tênis que já está com um belo furo em cada pé e, quando já estava quase saindo, eis que sai da mata, bem ali onde eu estava um soldado do exército, por uma pequena escadinha moldada e escavada no própio barro da encosta, acompanhado, acredito, por sua esposa.
Quando me viu ali parado, o soldado se encaminhou até mim e pediu-me os documentos, eu mostrei e, logo que me devolveu, me perguntou se eu tinha cigarros, eu ofereci-lhe o resto de um maço, com uns três cigarros DERBY AZUL e, ele então me perguntou se eu tinha Bf$ 50.000. Como eu disse que não tinha este então perguntou se eu teria 30 ou 20 mil e, eu, claro, mandei a ‘letra’ de que estava sem dinheiro e, que estava a caminho de El Tigre ou Upata para tentar cambiar, oferecendo-lhe, para fazer a ‘linha’ R$ 10,00 que foi recusado por ele. – Parece cômico, mas os Venezuelanos não tem a menor noção do valor do REAL. Quando encontrei um grupo de motociclistas de Volta Redonda, a caminho de Marguerita, balneário local daqui, tipo Búzios e Guarujá, um deles, depois que um cara lavou a moto dele, puxou de ‘sacanagem’ uma nota de R$ 100,00, para pagar ao lavador e este atônito, recusou ‘veementemente’ o REAL e, pasmem, ficou sastisfeitíssimo, quando o cara deu a ele, Bf$ 5.000, pouco mais de R$ 1,00 . Voltando, me despedi do soldado, agradecendo e ‘meti o pé’.
Eu bem que tentei chegar a Upata, mas devido ao cansaço e ao sono que me deu depois do almoço, - eu acabei parando em El Dorado, na beira da pista, para uma ‘siesta’ -, o máximo que consegui rodar foram 250 kms, chegando já no fim do entardecer a cidade do ouro, El Callao.
Logo na entrada da cidade há um posto de controle e, depois de mostar meus documentos ao sargento, perguntei a ele se haveria prolema de eu pernoitar ali, atrás do posto, sendo dito por este que não haveria mal nenhum e que eu me instalasse onde eu achasse melhor. Agradeci e, como o tempo estava nublando rapidamente, resolvi montar a barraca bem rápido para não me molhar. Logo que terminei o Sgt, veio até mim e perguntou se eu tinha alguma nota de REAL, pois ele colecionava cédulas e ainda não tinha nenhuma em sua coleção. Catei e, acabaei achando uma ‘unca’ nota de R$ 2,00, já que eu tinha dinheiro em REAL mas eran notas de R$ 10 e de R$ 50 e, NEM PHODENDO eu daria uma dessas a ele... (rs)
A chuva caiu e, como eu estava pregada, - peguei mais uma serra no caminho cheia de curvas e para completar de pista de mão dupla -, acabei pegando no sono, acordando já eram umas nove horas da noite, sem chuva, que havia dado uma estiada.
Saí da barraca e me sentei numa pedra ao lado da moto, acendi um cigarro, imaginando e ‘sonhando’ com um cafézinho, quando me dei conta da chegada de um outro soldado que por curiosidade começou a me indagar sobre a moto, a viagem, locais por onde eu passei, etc. Ao final, voltando para o posto ele me perguntou se seu já havia jantado, quando respondi a ele que, por estar com pouco dinheiro, (esse é o truque em qualquer país fora do nosso. Estar sempre ‘duro’), eu havia comprado uma bananas na outra cidade e que estava dando um tempo, fumando um cigarrinho antes de saboreá-las. O soldado me disse então que esperasse e depois de ir até o posto, voltou com uma ‘quentinha’ nas mãos, e me entregou mandando que eu comesse.
Cara, aquilo caiu do céu. Sem contar que a comida era deliciosa. Arroz, com banana frita e um peixe ensopado, que eu ‘mandei ver’ só deixando o alumínio e o isopor da tampa, já que eu julguei seria indigesto e, depois deste banquete, já com a chuva, relâmpagos e trovões ecoando, voltei para a barraca e dormi

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