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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Saída de Roraima - Quinta-feira, 23/07

Finalmente, quem diria, estou saindo de Roraima, onde fiquei, com a ajuda de um motociclista, mebro do Motoclube Roraima, conhecido como, Madruga, devido a sua semelhança com o personagem televisivo, e que, com a graça do bom Deus me livrou de uma enorme furada, como vocês puderam constatar no texto anterior.
Antes porém de eu ir embora, fui surpreendida, primeiramente no sítio, com uma cobra coral, que claro, eu capturei e fiz questão de registrar e depois por um papagaio selvagem, coisa bastante comum por aqui.
Peguei a estrada na quinta-feira, dia 23, logo bem cedo, mais ou menos, seis horas da manhã e, me pus a caminho da divisa do Brasil com a Venezuela, na localidade conhecida por aqui, como, BV-8.
Cheguei, faltava pouco para as onze e meia e, sendo assim, cerca de 100 mts, do Posto Aduaneiro e da Polícia Federal, eu parei para logo almoçar e, assim que cheguei, já fui interpelado por um cambista, me oferecendo Bolivares, a cotação de Bf$ 2.800,00 por R$ 1,00, coisa que eu não aceitei, pois já havia sido orientada de que o câmbio naquele dia, estava na ordem dos Bf$ 2.900,00. Como eu recusei a oferta este então me ofereceu ao que eu havia sido orientado e, por pura burrice, mais adiante vocês entenderão, eu cambiei R$ 200,00 que ficaram então em Bf$ 580.000,00 e, guardei, R$ 300,00 para cambiar mais tarde durante o percurso até a cidade de Cúcuta, na Colômbia.
Parei primeiramente na Aduana para saber se precisava fazer algum tipo de procedimento e, como não pretendo retornar mais ao Brasil, não precisei declarar o Notebook, nem a Câmera Fotográfica, sendo então liberado para que fosse ao posto da Polícia Federal, para formalizar minha saída e carimbar meu passaporte.
Isto feito, segui então para a Aduana Venezuelana, cerca de 500 mts adiante e, lá depois de receber o Visa no Passaporte, fui orientado a seguir até a cidade de Santa Elena, 15 kms dali, para fazer o Seguro Obrigatório Venezuelano, um tipo de Carta Verde, que custa, Bf$ 244.000,00 ou R$ 85,00, claro que eu preferi pagar em Real, pois não mecheria no que foi cambiado na fronteira.
Voltei ao Posto de Controle, na Aduana Venezuelana e, depois de conferido todos os documentos, da motocicleta e, o seguro, recebi a Guia da Autorização de Trânsito, válida por um mês, coisa que achamos suficiente para que eu atravessasse o País e, foi feita u,ma anotação no passaporte, liberando o trânsito da ‘Guerreira’ em solo Venezuelano. Sendo assim fui liberado e, orientado para que, quando chegasse ao Posto de Fronteira na Colômbia, eu lembrasse aos militares da “Guardia Nacionale”, para que dessem baixa na saída da motocicleta, já que este documento será encaminhado de volta para que seja dado baixa no sistema.
Segui então para Santa Elena de Uairen novamente, já que era meu rumo e, como ainda passava pouco das 15:00 hs, resolvi seguir direto, isto claro, depois de abastecer a Guerreira, sem saber, - turista só se fode -, com gasolina Com Plomo, ou seja, com 98% de Octanagem e, claro a ‘moça’ sentiu o impacto de algo tão forte e puro.
Coloquei 11 litros pois, como estava a caminho da venezuela, deixei o tanque esvaziar para enchê-lo com gasolina barata. Aqui o preço do litro da gasolina é Bf$ 0,70, que dá algo em torno de R$ 0,05 o litro, e, tem bombas, (postos de gasolina), que no caso da Guerreira, nem cobram o abastecimento. Para se ter noção, até agora, eu devo ter gasto com combustível, em Real, cerca de R$ 1,80 / 2,20, não mais que isso, estes cinco dias rodando aqui, claro, agora, já esperta, usando Gasolina ‘Sin Plomo’, com baixa octanagem, 95%, o que também, faz a Guerreira espernear, mas aos poucos, todo dia eu vou dando uma regulada na mistura e, já está menos pior do que nos primeiros dias e quilômetros rodando. Um adendo, em Santa Elena, os Postos de Gasolina, não abastecem, veículos Brasileiros, logo, ou você abastece no posto na fronteira, entre a Aduana Brasileira e a Aduana Venezuelana, ou, em vendedores na rua, que oferecem gasolina ‘Com Plomo’ 98%, ou, então, só vai fazê-lo, novamente, cerca de 200, quilômetros depois já na Savana. Por isso fique esperto.

Rodei cerca de duas horas, já entrando na Reserva Indígena, na Savana Venezuelana e, cheguei a uma aldeia, chamada São Francisco, de ‘alguma coisa’que não me recordo e, onde é tipo uma aldeia de índios artesãos.
Fui parado, claro, pela Guarda de Trânsito, uma espécie de Polícia Militar daqui e que depois de vistoriarem meu passaporte, me liberaram, ocasião em que, já pelo adiantado da hora, eram umas 17:30 hrs, logo anoiteceria, perguntei se haveria algunm lugar onde eu pudesse descansar, para seguir pela manhão, sendo logo dito que eu poderia armar minha ‘tenda’, (barraca), nos fundos da unidade, sem problema algum.
Agradeci a hospitalidade e cordilidade e fui até os fundos do Posto para ver se havia algum lugar coberto, pois, sendo assim eu não teria necessidade de armar barraca podendo dormir ou na rede, que aqui chamam de ‘maca’ ou no saco de dormir.
Feito o reconhecimento e, visto que teria como armar a rede e também os aco de dormir se assim eu preferisse, fui num quiosque em frente jantar e, já tive a primeira facada, (pra nós que não estamos mais acostumados a hiper-inflação), pois o prato de comida custa Bf$ 30.000,00, algo em torno de R$ 10,00, muito caro.
Como era minha primeira noite e, primeira refeição, encarei e comi, um prato de Arroz, com uma saladinha minguada de tomate, umas 3 rodelas, Cebola, idem e Pepino, também, e banana frita, simples, aqui não usam canela, com um Bisteca, (bife), este sim com cerca de 350 grs.
O copo de café, custa Bf$ 5.000,00 = +/- R$ 1,80, logo, para mim que tomo e sou viciada no pretinho, este foi um hábito que comecei a repensar assim como o do cigarro que aqui, também é uma facada, Bf$ 9.500 / 10.000,00 = +/- R$ 3,50 o maço.Passei uma noite excelente. Tão boa, que acreditem e riam, eu mijei na rede. Isso mesmo, acordei mijando, me molhando todo e, duas e ‘tal’ da manhã, estava eu, na pia do posto lavando minha calça e minha blusa, já que ficaram ensopadas de mijo.

2 comentários:

  1. Olha, venho acompanhando este blog faz tempo, mas essa de se mijar... um grande motoabraço, continue fazendo uma ótima viagem.

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