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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Meu primeiro acidente em solo Venezuelano - Domingo, 26/07

Rodei uns 3 quilômetros e parei num barzinho de um posto ao lado da rodovia para tomar um cafezinho e enquanto eu fui na moto, pegar minha carteira, a ‘cretina’ da atendendo do balcão roubou meu óculos na maior cara dura.
Depois de muito procurar em todos os lugares possível, digeri a idéia de que eu havia levado uma ‘pernada’ da Venezuelana, mau caráter, que burra, surrupiou um óculos de ‘camelô brasileiro’, made in Paraguay.
Já eram quase meio dia quando passei pela alcabala na entrada da cidade de El Tigre e, mais uns metros a frente, fui parado por uma espécie de Polícia Municipal, que me pediu minha Caderneta de Vacinação e depois meus documentos, Passaporte, principalmente.
Qaundo abriu o documento e viu minha foto, o policial não acreditou que se tratava de ‘eu’ própria, haja visto que a na foto eu estou parecendo uma mulher e, incdrédulo, - tudo cena para valorizar e assim poder pedir um dinheiro, básico -, levou meu passaporte até a viatura, um caminhão onde estava um tenente entregando o documento e dizendo que não se tratava da mesma pessoa.
Sacando a situação e, para não dar chance alguma de nenhuma proposta de dinheiro eu disse ao tenente que a apar6encia da foto era feminina pois eu eu uma ‘transformista’ e que estava de cabelo preso, porém eu tinha corpo feminino, feito com silicone e seios.
Pronto, esta foi a ‘deixa’ para que o tenente me pedisse para levantar a blusa para vere, logo que eu mostrei ele e os outros policiais, boquiabertos indagaram se eu era ‘operada’.
Depois de muita brincadeira e, diga-se de passagem, respeitosamente, fui dispensada com o tenente me pedindo para que eu deixasse meu número de telefone com um dos soldados que havia ficado interessado em mim.
Mais a frente, rindo sozinha, entrei num posto de gasolina, de bandeira Texaco, e, onde estava estacionada uma Rural, com algumas botas e outros artigos feitos em couro sobre o capôt.
Logo que parei, o vendedor veio até mim, um senhor Colombianop me oferecendo um par de botas de Couro, linda, por Bf$ 300.000,00, cerca de R$ 100,00.
Como eu estava com pouquissímo dinheiro e, em REAIS, apenas R$ 300,00 disse que não poderia comprar nada, haja visto que não tinha Bolívares suficiente e, apenas, R$ 100,00, moeda brasileira e que ‘ali’ não tinha o menor valor.
Insistindo ele me levou até a frente do automóvel e me mandou escolher uma bota que nós ‘negociaríamos’. Disse então que n ão tinha como e, que se tivesse que comprar algo eu optaria pela jaqueta, que estava pendurada na porta do carro, já que minha necessidade naquele momento era sim uma jaqueta de couro. Perghuntei o preço.
- Trezentos e Cinquenta Bolívares ! – Me respondeu o Colombiano esticando o braço em minha direção me mandando vestir.
Realmente era una peça linda. Couro macio, legítimo, toda confeccionada a mão por ele próprio conforme de disse.
Quando ameacei tirá-la para devolvê-la o Colombiano me perguntou quanto eu tinha em Bolívar e quanto em Real que nós faríamos negócio.
Disse a ele que não tinha Bolívar nenhum disponível, porém se ele quisesse fazer em REAL poderíamos mas, a quantia que eu dispunha era bem pouca, no máximo R$ 100, que convertido daria Bf$ 300.000,00. Ele disse que era pouco.
Já ia tirando o casaco quando ele me disse que eu mostrasse a ele o dinheiro e, quando fui puxar as notas da carteira, ‘ele’, esperto, viu mais umas notas de R$ 10,00 e me perguntou quanto eu tinha no total. Não tive como desconversar e depois de desenrolar as notas de 10, vi que eram R$ 30,00. Negócio fechado. Levei a Jaqueta que no Brasil, barato, em super liquidação me custaria pelo menos uns R$ 1.200,00 e me saiu a R$ 130,00.
Montei na moto e segui viagem até Paracaima, onde ni pedágio há um posto de controle e, onde, quilômetros antes, começou a chover me fazendo parar para vesit a roupa de chuva.
Quando eu já estava passando pela cabine, para contorná-la e voltar para parar na alcabala, o militar de plantão, achando que eu fosse seguir direto, assobiou me chamando e, quando eu desviei a atenção da pista para sinalizar que eu voltaria, a roda dianteira, caiu numa valeta, causada pelo desgaste do asfalto e a consequência disso foi um ‘tombo’ que, partiu o ‘mata-cachorros’ da moto e envergou o pedal de freio, isso sem falar que por conta da quebra do protetor do motor, a moto caiu sob re minha perna direita me deixando semi-preso embaixo dela.
Quando conseguir sair, chamei o militar para me ajudar a erguê-la novamente e ele, preocupado com a minha queda, queria chamar uma ambulância para que eu fosse medicado, ocasião em que eu o tranquilizei dezendo que estava tudo bem que não havia motivo para isso e que não precisava se preocupar.
Depois dele me dizer que eu tinha de parar ali e de eu explicar a ele que eu estava apenas contornando a cabine para voltar, ele carimbou os documentos e mais uma vez insistiu para eu esperar que ele chamasse uma ambulância, mas eu o tranquilizei e segui caminho, muito PUTO, até a cidade, onde parei num Hotel e pedi a dona que fizesse um preço para que eu apenas me banhasse, já que estava louco por um banho.
Espantada a dona disse que não tinha preço para isso, mas vendo que eu havia me acidentado, - o mata-cachorro estava praticamente pendurado -, pegou a chave de um quarto e me mandou banhar-me à vontade.
Terminei o banho que me renovou as energias e, depois de fazer um agrado a ela com uma mortadela que eu havia comprado num supermercado de El Tigre, voltei até a Patrulha de Trânsito, onde pedi pernoite, sendo autorizado pelo comandante do posto a pousar ali.

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