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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Embaixada Brasileira. Uma piada na Venezuela. - Quarta-feira, 29/07

Logo que clareou eu dobrei o saco de dormir e coloquei de volta na moto e, sete e meia, fui para a porta do prédio da Embaixada para fazer hora até as nove para subir.

Nove em ponto eu peguei o elevador até o sexto andar, onde, eu ‘presumi’ estaria de volta ao ‘meu País’, o BRASIL. – Lêdo engano.
Logo que a porta do elevador abriu, pasmem, dei de cara com um SOLDADO BOLIVARIANO, sentado em uma mesa, em SOLO BRASILEIRO!
Na parede uma placa indicava que a esquerda estava o Setor Consular / Civil e, do lado direito o Setor Consular Militar.
Fui claro para o lado esquerdo, fui a segunda pessoa a chegar e, logo depois da senhora que estava a minha frente ser atendida, vi a recepcionista, VENEZUELANA, chamar três homens, venezuelanos que haviam chegado depois de mim para atendê-los. – Toquei o FODA-SE!!!
Porra, eu BRASILEIRO, num lugar que deveria representar uma EXTENSÃO da PÁTRIA MÃE, sendo preterido por um bando de ‘gringos’. – Rodei a baiana!!!
A ‘gringa’ então tentou jsutificar que o problema dos três era coisa pouca e que ela já ia me atender logo que os dispensasse, num ‘castelhano puro, e eu, não fiz por menos já entrei com os ‘ dois pés nos peito’ da ‘mona’ dizendo em PORTUGUÊS CLARO e LEGÍTIMO que eu estava no BRASIL e que sendo assim eu me RECUSAVA VEEMENTEMENTE a falar outro idioma e, pior, ser atendido por estranhos que não FOSSEM BRASILEIROS, NATO!
Na mesma hora a mulher disse que ia chamar alguém para me atender no meu idioma e, nova surpresa: Veio um AMERICANO, arranhando um português péssimo e, depois de explicar a ele o motivo da minha presença ali, ou seja, primeiramente ‘cambiar’ meus REAIS, fui informado..., - “não riam”, a coisa é séria -, que o REAL ali, NA EMBAIXADA BRASILEIRA, NÃO TEM VALOR e, que eu me dirigisse a uma Casa de Câmbio, proxima dali, para efetuar a troca da moeda, que em casos excepcionais eles costumam fazer para os brasileiros em dificuldades como a minha.
Se PUTO eu já estava, agora mesmo que a ‘merda degringolou’ de vez. Depois de receber do ‘amricano’ um croqui, muito porco de como chegar a ‘ITALCÂMBIO’ saí chingando tudo e, quando cheguei na porta do elevador, um senhor, me perguntou, para minha surpresa, num ‘português impecável’ qual o problema estava acontecendo.
Indaguei sua origem e ele apresentou-se como ‘Birke’, Adido Militar, Gaúcho LEGÍTIMO, com direito a sotaque e tudo e que depois que eu ‘vomitei, toda minha indignação com o que encontrei ali, no lugar onde deveria ser meu País, obtive sua solidariedade e, a sugestão para que eu fosse no tal lugar e, que se não conseguisse trocar os REAIS que eu voltasse e que fosse direto ao Gabinete Militar que eles dariam um jeito de me arranjar dinheiro. Segundo ele, os próprios funcionários militares, não entendem como na nossa Embaixada a presença de funcionários Venezuelanos e falta de estrutura financeira continuam sendo uma constante ali. Fui parabenizado por ele pela minha atitude e ‘chingamentos’ e, que eu não me preocupasse que, se não resolvesse meu caso na casa de câmbio que eles mesmos resolveriam. Os MILITARES do nosso GLORIOSO EXÉRCITO BRASILEIRO!

Fui a tal casa e, para encurtar a encrenca, lá meu R$ 150,00, que na fronteira e em Santa Elena de Uiaren, valeriam no mínimo Bf$ 450.000,00 foram reduzidos a Bf$ 98.600,00 pelo câmbio oficial e, que não é possível nenhuma transferência de dinheiro de qualquer país para a Venezuela. Logo, minha alternativa depois dessa, era a de voltar ao Brasil se eu quisesse prosseguir viagem com dinheiro no bolso.

Saí da Italcâmbio, praguejando tudo e a todos. Não pelo fato de despesa para voltar, nada disso, até mesmo porquê, gastei o equivalente a R$ 1,30, de combustível, para vir de Caracas a Boa Vista, novamente, mas sim pelo tempo desperdiçado, desgaste da moto, cansaço físico, privações, enfim.

Cheguei de volta, à Boa Vista, no sábado, dia 1º, para o mesmo sítio da família Maduro, que novamente me acolheu e, que agora me autorizaram a ficar até setembro, para que eu possa me capitalizar mais e assim, não ir apenas na dependência de Bolívares, bem como também com alguns Dólares, para alguma emergência.

Esta aventura toda na Venezuela me serviu como um excelente laboratório. Pude comprovar as necessidades de vou enfrentar em países estranhos e o quão precavida eu devo ser de agora para diante.
Aboli as mochilas e logo que peguei meu pagamento no dia primeiro, já providenciei um Baú Grande, para a moto e assim agora não terei ,mais os problemas de toda vez que parar arrumar, amarrar e desamarrar mochilas.
Estou me preparando este mês para a minha volta e, para que não tenha mais nenhuma surpresa infeliz no caminho, se bem que já me informei no site do VISA que em Cúcuta, na Colômbia, por onde eu vou entrar no País, rumo ao Panamá, eu tenho a Rede Plus para saques no exterior.
Vou levar também algumas coisas para vender e trocar, haja visto que tenho de achar um modo de me capitalizar e não ficar restrito apenas a minha aposentadoria. Quero negociar algumas coisas em ‘ouro’ pois, além de ser mais fácil e prático de se guardar, em Gaspati, El Dorado e El Callao, esta é a moeda de troca deles. Uma ‘pepita’ de cerca de ‘grama e meia / duas gramas, às vezes até três gramas, sai mais ou menos a Bf$ 150.000,00, uns R$ 50,00.

Quanto ao povo Venezuelano em si, os Policiais das forças locais e Armada, só tenho elogios e agradecimentos. Foram e são fantásticos. Pelo menos com viajantes como eu, que estão visivelmente numa aventura dessas.

Vou ficando por aqui e logo que tenha mais novidades eu posto. Desculpem a demora mas como puderam constatar as prioridades foram outras nesta semana que cheguei de volta a Boa Vista e a novidade é que serei entrevistada pela apresentadora Bárbara, da Rede Brasil, um canal de TV de Roraima, da Capital Boa Vista, no Programa Estilo.
Conheci Bárbara e seu noivo Franco ainda na fronteira, no SENIAT, imigração Venezuelana e, nos encontramos diversas vezes na Venezuela, nestes seis dias que passei por lá, sendo convidado por ela para uma entrevista, amanhã, dia 10 de agosto, aqui no sítio onde estou.
Quem sabe, não sai daí algum ‘pai’trocínio, apoio, ajuda, enfim, alguma coisa que me dê uma força nessa minha jornada por este ‘mundão de meu Deus’. Beijaum em todos!

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