Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoaa feliz, de bem com a VIDA, curtindo cada momento como se fosse o último. UM DIA EU ACERTO!
Se não pode DOAR por Pay-Pal ou BankLINE, clique no BANNER acima, FAÇA um REGISTRO e já estará colaborando com USD 0,02. Cada centavo é benvindo. Conto com Vocês!

Tradução / Tradución / Translate - Ouvir Tema da Página

♪ Músicas online grátis! Acesse: www.powermusics.com

sexta-feira, 20 de março de 2009

Já to surtando...

Parece mentira e até gozação mas, a verdade é que, de fato agora eu estou me conscientizando que não sirvo mais para viver uma vida tida e dita como ‘tradicional’, explico:
Não bastasse a lenga-lenga, pelo fato de eu querer ficar e dormir na minha barraca, aqui no quintal da casa de minha família, tudo que se faz, é motivo de, ‘falsa surpresa’, - só posso achar que seja pura falsidade -, ou de críticas, uma vez que para eles aqui, qualquer coisa que saia da ‘mediocridade’ da rotina deles, é motivo de comentários, porém, todos, com sarcasmo e/ou deboche. Por exemplo:
O modo de vestir de nós do ‘sul’. Aqui é um afronte, haja visto que, homens não andam por exemplo, fora de suas comunidades, ou melhor, vizinhança, nem de bermuda sequer. Para se ir de Telha, à Propriá, que dista cerca de 8 quilômetros, o traje é um ‘básico’ Esporte Completo, com camisa, calça comprida e, tênis ou sapatos. As ‘bucetas’ por sua vez, vivem, ou melhor, como eles falam por aqui, “VÉVEM”, cobertas da cabeça aos pés, só perdendo para as mulçulmanas, uma vez que não usam uma ‘burca’ e algumas atrevem-se a usar uma mini-saia, - quatro dedos no máximo acima do joelho... isso por aqui é “mini” -, fora isso, blusas de gola, quando decotadas, são aqueles decotes super-discretos e fechados, enfim...
No meu caso em particular com o ‘povo’ da família, a primeira perplexidade e, motivo de vez ou outra se trazer à baila o assunto, é o fato de eu ter deixado tudo e partido para esta vida/aventura. Ontem, minha prima Mira, que, para uma cascavel, só se difere, pois anda ereta, começou a falar da minha viagem e, sempre, ‘alfinetando’, comentava que, eu devia ter ‘muito dinheiro’ guardado para me lançar assim na estrada, obviamente insinuando que, eu devia fazer ‘coisas’ que para eles aqui são absurdas, mas que de fato para nós, ou melhor para mim não são nada demais, até que ‘sacando’ qual era a dela, eu fui direta na questão e perguntei a ela se o que ela queria saber era como eu me virava para ‘arranjar dinheiro’na viagem e, se a curiosidade dela se referia ao fato de eu fazer programas na estrada e dar meu cu, que ela tivesse a certeza de que esta é uma das principais formas e opções de eu conseguir me manter nesta ‘aventura’, já que meu ‘cu está pra rolo’ na estrada e em toda e qualquer cidade em que eu chegue.
Porra, seria muito mais óbvio e sensato da parte dela que, se tem ou tivesse esta dúvida perguntasse direto e não ficasse fazendo rodeios nem piadas ou deboches, para saber uma ‘merda’ dessa, que, para ela, claro, e muitos daqui, pode parecer e ser ‘coisa do outro mundo’ mas para mim e para tantas outras é uma coisa besta e comum, inerente até ao tipo de vida que levamos e optamos por assumir.
Minha tia por sua vez, naquela de ‘boa velhinha’, também tem sua parcela e sua dose de sarcasmo e vez ou outra, comenta a respeito dos meus filhos, que eu não sei onde andam ou como estão, - (fodam-se todos) -, e do Rio de Janeiro, se eu tenho ou não saudades e, quando eu voltarei, mesmo sabendo e já tendo sido dito ‘uma centena’ de vezes a ela e aos outros que esta, é uma viagem sem data de término e lugar, já que estou sem casa e sem destino. Pode ser que a coisa toda se acabe daqui a um ano, um ano e meio, como pode ser que, eu chegue em algum lugar ou cidade, seja aqui ou em algum país pelo qual eu passe, simpatize e resolva me estabelecer.


Ontem também, minha tia, falando e relembrando meu falecido pai, irmão dela, teve a audácia de, no ‘jeito macio’ dela, me perguntar se eu amava meu pai e, se quando ele morreu eu havia chorado... POORRRAAAA!!! Não deu pra segurar esta. Fui curta e grossa!
Respondi que assim como ela, eu nutria pelo meu pai o mesmo sentimento que ela, - eu tento acreditar -, nutria em relação aos meus avós, e quanto ao fato de ter ‘chorado’ ou não, a morte dele, acredito eu que ela também tenha feito o mesmo que eu no dia da morte dos pais dela, ou seja, “uma churrascada, com muita cerveja, putaria e comemoração”, que é comum em datas e eventos assim, ou será que ela teria feito diferente quando meus avós morreram??? – Porra, pergunta idiota, merece uma resposta cretina e, mesmo tendo ela suas quase oitenta ‘primaveras’, isto deveria pesar também não só no fato dos ‘outros’ para com ela, em relação a respeito, mas principalmente dela mesma para com os demais, já que o peso da idade e da vivência teriam de ter dado a sua pessoa, coerência, senso de ridículo e, principalmente respeito, para com quem quer que seja. Isto lá é pergunta que se faça a alguém?

Enfim, eu já estou ficando de ‘culhão’cheio e, não vai demorar vou meter meu pé na estrada novamente, deixando esta ‘porra’ toda para traz, já que definitivamente, isto é fato, o bom mesmo é ‘cada macaco no seu galho’.

Falando de coisas boas, ontem novamente, falei com Celly Well...(rs) – Sílvia -, que, - olhe o afronte da mona -, das ‘areias escaldantes’ da Praia de Atalaia, em Aracaju, me ligou, cobrando a minha presença lá.
Celly entendeu no contato que tivemos na véspera, que eu iria ontem mesmo para Aracaju encontrá-la para fazermos uma farra, mas eu disse a ela que, eu só irei, quando sair daqui para continuar minha viagem e, que ainda não tinha data prevista para isso, - mas agora estou sentido que está bem próximo de acontecer -, e, quando acontecesse, na véspera eu ligaria avisando da minha partida.
A ‘buceta’, acreditem, estava ao lado do “ex”, Beto, que havia chegado de ‘Sampa’ e que falou comigo ao telefone, me cobrando, - lógico -, um “boquete básico”, coisa que eu, é claro ‘jamais faria’... (rs), enfim... uma brincadeira só, e, que me deixou muito feliz já que apesar se sermos ‘amigas’ do Second Life, sempre tivemos, desde que fomos apresentadas pelo Mega, uma empatia muito grande e não será agora que estou aqui pertinho dela que deixarei passar a oportunidade e a honra de conhecê-la pessoalmente, assim como a seus amigos.
Por enquanto é isso. Logo, daqui a pouco, vou pegar a ‘guerreira’ e dar um ‘pulinho’ em Propriá, na Lan que, com a Graça de Deus, consegui acessar com meu note e atualizar o Blog, com este desabafo de hoje.
Espero que entendam o que eu escrevi mas de fato, há coisas e pessoas nesse mundo que precisam se ‘reciclar’ e parar para rever suas posições, metas e conceitos. O que é bom para um pode ser que não seja para outro, por isso somos todos chamados ‘indivíduos’ e é isto que nos diferentes. Respeitar mesmo sem aceitar ou concordar é o mínimo que esperamos das pessoas.

Um comentário:

  1. po nem entendi muito esse post
    primeiro falou la em cima que "tem muita coisa boa acontecendo aqui" e depois vem com esse stress todo da familia
    bom mas boa viagem
    e estou esperando mais relatos dessa aventura

    ResponderExcluir

Ajude a diuvulgar o Blog e esta Viagem. Contribuições são bem vindas:

Agora você pode DOAR pelo PAYPAL, para - dressa.gasparelli@gmail.com - É fácil e rápido! - Vale também Cartão de Débito no Pay-Pal, ele aceita as duas modalidades.

Se for Correntista do BRADESCO, Tranferência entre Contas de Titularidade Diferente, para:

Agência: 886-Mangaratiba - Conta Poupança: 1000072-6 - José Luíz da Rocha Melo

PS. Há casos em que, dependendo da forma do depósito, é necessária a colocação completa da Agência, com dígito, sendo assim a forma correta é: 0886-9

Conto com todos. Obrigada!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.