Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoaa feliz, de bem com a VIDA, curtindo cada momento como se fosse o último. UM DIA EU ACERTO!
Se não pode DOAR por Pay-Pal ou BankLINE, clique no BANNER acima, FAÇA um REGISTRO e já estará colaborando com USD 0,02. Cada centavo é benvindo. Conto com Vocês!

Tradução / Tradución / Translate - Ouvir Tema da Página

♪ Músicas online grátis! Acesse: www.powermusics.com

quarta-feira, 18 de março de 2009

Estou em Família. SERGIPE - Propriá!

Muito louco, este trecho de Guaibim, para Salvador, aliás, muito show, esta é a palavra que mais se aplica, uma vez que é comum, por todo o trajeto, se encontrar pelo caminho, espalhado no asfalto, sementes de cacau, colocadas ali, por moradores e residentes locais, que colhem o fruto para uso próprio e, na falta de uma estrutura mais formal para este tipo de beneficiamenro aproveitam o excesso de sol e quentura do asfalto para a secagem dos grãos.

Sai de Guaibim já eram pouco mais das sete da manhã e segui rumo a Salvador, pela estrada litorânea, que leva a estação do ‘Ferry-Boat’, que, minimiza e reduz a distância em dezenas de quilômetros, aém de ser, um trecho lindo, apesar de que não muito conservado, mas que vale a pena e compensa o sacrifício de se desviar de alguns buracos e crateras espalhadas ao lon do da Rodovia, BA-001.
Continuando, parei para abastecer e, mais uma vez encontrei gasolina na ordem dos R$ 2,90, coisa que parece incrível mas é verdade, principalmente quando a cidade é de uma forma ou de outra um pólo turístico, aí mesmo que o pessoal aproveita para majorar e colocar os preços nas alturas.
Andei cerca de 100 quilômetros e resolvi, quando estava em Itaparica, parar para ver se meu NEXTEL havia ‘voltado’ e, “voilá”! Já estava eu de volta à civilização. Aproveitei para contactar ‘todo mundo’ que me interssava e, pelo tempo em que passei pela Bahia, mantive contato com minha prima Edite, relatando e contando a ela as coisas lindas que eu estava vendo e passando.
Mais quinze minutos e eu já estava na estação do Ferry.

Depois de pagar R$ 16, para embarcar a moto para a travessia, me posicionei sentada no convés ao lado da ‘guerreira’ e, levantei apenas para fazer umas fotos, registrando assim a travessia, bem como a chegada a Savador, que como pode ser visto, não é lá essas coisas, do ponto de vista, ‘visual’ mas que , logo que se desembarca acaba, já que o sentido obrigatório leva você direto ao Elevador Lacerda e, só esta visão já compensa tudo.


Depois de fazer umas fotos, tando do Elevador, quanto da Igreja, que eu não sei ‘qualé’ e, que fica ao lado, subi na moto e comecei o caminho para o Pelourinho. Quem vem à Bahia e não vai no ‘Pelô’ não pode dizer que visitou a Bahia.

Realmente é um lugar ímpar. Uma concentração de turistas por metro quadrado enorme, o que faz com que tudo ali seja ultra, hiper valorizado. Parei para tirar uma foto da Igreja e logo uma ambulante se aproximou me dando ‘fitinhas’ do Senhor do Bonfim para amarar nos pulsos e logo a seguir, olhando para mim disse que me ‘daria’ um cordão, - papo que é usado com todos, é claro -, promessa sua ao seu orixá e, pegando um, no meio de tantos que carregava em suas mãos, puxou um e disse que seria aquele, que era para ‘agradar’ minha ‘mãe de cabeça` OXUM.
Isso de fato, ela acertou, sou mesmo D’Oxum e, por isso ela acabou me convencendo a comprar outtros dois cordões, um para jogar no mar e outro para presentear alguém. O preço desta ‘brincadeira’, R$ 16,!

Emquanto barganhavámos, - a vendedora queria que eu ficasse com 3 cordões -, pedi a ela que fizesse uma foto minha ali e, logo que ela se possicionou e tirou a foto, uma ‘baiana’, devidamente paramentada, se aproximou e se ofereceu para ser fotografada também, mas eu claro, - malandra que sou, afinal, sou puta de pista e sei que uma ‘fotinha’ dessa custa o que você achar que é justo pela sua imagem, meu cu -, dispensei e agradeci e esta ficou ali conversando sobre minha viagem enquanto eu discutia valor com a vendedora.

Liberada e, devidamente ‘acordada’ com a ambulante, me pus novamente a conhecer e fotografar o Pelourinho e, depois de confirmar que as pousadas ali estavam com um preço bastante ‘salagado’, desisti de ficar em Salvador e resolvi seguir viagem, já que ainda eram meio-dia e eu poderia adiantar a viagem bastante se partisse logo.

Realmente a Bahia é uma beleza. Praias por todo o canto. Cada uma mais linda que a outra. Os monumentos, todos, estão quase que lado a lado, então se você pega o caminho da orla, vai registrar cada um com calma. Cheguei a Aamaralina, uma praia belíssima e já dali podia se avistar Itapoã, também um escândalo de praia.

Enquanto eu seguia rumo a Linha Verde, - rodovia litorânea, que liga Salvador a Aracaju, onde também é conhecida como Costa do Sauípe -, fiquei em busca de um lugar onde se vendesse refeição, de preferência “PF”, uma vez que os Self-Service, todos tinham preços altíssimos e eu não posso ficar me estendendo com as despesas.
Em Itapoã, encontrei um barzinho onde também havia Self-Service, porém, este era sem balança, com um preço fixo de R$ 5, e o acompanhamento, - carne -, a seu gosto com cinco opções, dentre elas Carneiro ensopado, que é claro eu, optei.
Enquanto almoçava, chamei Edite no rádio, e ‘ofereci’ um pouquinho a ela. – Eu sou má neh...(rs)
Terminei a refeição e novamente pus o ‘pé na estrada’, pegando então a Linha Verde e seguindo viagem, até o Município de Conde, entre a Praia do Forte e Mangue Seco, um lugar também muito lindo, mas que eu nem pude fotografar ou registrar pois, ali, eu só ‘pousei’mesmo, já que cheguei já era noite e, com muita fome, depois de não en contrar lugar nenhum onde se vendesse refeição, tive de me contentar com uma \’pizza calabresa’.
Estômago forrado fui à cata de um lugar para dormir e fui orientada a seguir mais seis quilômetros, até a localidade de Sitio do Conde, onde há uma concentração grande de pousadas algumas com preços excelentes para dormida e de fato eu encontrei logo de primeira uma por R$ 15, o pernoite.

Como tem acontecido, me levantei bem cedo, eram seis horas da manhã e, depois de arrumar a moto e pagar o pernoite me despedi da ‘menina’ responsável pela pousada, que ainda me disse que eu estava a cento e cinquenta quilômetros de Aracaju.
Parei no centro, para tomar um café da manhã e, me pus a caminho chegando em Propriá, uma hora da tarde.
Como eu havia previsto, ninguém da família me reconheceu de imediato. Fátima esposa de meu primo Messias, é quem estava na sala, como filho Michel, no momento em que parei a ‘guerreira’. Perguntei se ali, na casa morava ‘meu bichin’, forma com a qual eu chamo a todos dadqui, meus primos e primas, uma vez que o sotaque é fortíssimo.
Fátima, aproximou-se e sem entender muito o que estava acontecendo indagou a quem eu estava procurando e novamente eu perguntei se ‘ali, morava ou não o “meu bichin “, foi aí que a ficha dela caiu e, daí para frente foi aquela festa.
Minha tia, irmã de meu pai, continua bem, com a saúde não muto boa, mas, para este povo do interior a coisa é mais tranquila, afinal a vida que levam é saudável e por isso mais fácil de se controlar qualquer doença.
Michel saiu correndo e foi logo na casa das minhas primas avisar que eu havia chegado e foi a festa com todos perplexos pela minha coragem e atrevimento de sair do Rio de Janeiro em cima de uma moto e vir parar aqui, sem avisar nada.
Segundo Mira, minha prima mais velha, todos aqui pensavam que eu estava morta, pois a última vez que estive e mantive contato, foi há seis anos atrás quando eu vim também na cara e na coragem buscar meu falecido pai.
Depois de muita bronca e cobrança por eu não ter pelo menos ligado para dizer se estava viva ou não, fomos todos almoçar, a comida deliciosa daqui e, depois de por os assuntos em dia começou a batalha, para eu armar minha barraca, uma vez que ‘eles’ não se conformaram de que eu trocasse o conforto de uma cama, pelo aperto de uma barraca.
Bem, vou ficando por aqui. Não tenho previsão de saída, uma vez que vou aproveitar este período para me recuperar do cansaço e claro me capitalizar. Um beijão no coração de todos e até a próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ajude a diuvulgar o Blog e esta Viagem. Contribuições são bem vindas:

Agora você pode DOAR pelo PAYPAL, para - dressa.gasparelli@gmail.com - É fácil e rápido! - Vale também Cartão de Débito no Pay-Pal, ele aceita as duas modalidades.

Se for Correntista do BRADESCO, Tranferência entre Contas de Titularidade Diferente, para:

Agência: 886-Mangaratiba - Conta Poupança: 1000072-6 - José Luíz da Rocha Melo

PS. Há casos em que, dependendo da forma do depósito, é necessária a colocação completa da Agência, com dígito, sendo assim a forma correta é: 0886-9

Conto com todos. Obrigada!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.