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sexta-feira, 27 de março de 2009

Detalhamento do trecho entre Aracajú e Joao Pessoa

Ufa. Finalmente eu consegui dar uma parada, depois da minha saída de Aracaju onde nos três dias em que fiquei na casa de minha amiga Silvia, leia-se, “Celly Sewell”, do Second Life, coisas maravilhosas aconteceram, dentre elas, o niver, de 17 anos, de sua ‘filhota’, “Nani”, uma menina fantástica.
Tudo começou depois que ‘outro’ amigaço em comum, “Megagay Beck”, também do Second Life, encontrou meu Blog de Viagem na rede e, avisou a Silvia, que eu estava em Propriá, distante 120 kms da Capital Aracaju, no Estado de Sergipe.
Logo, a “mona” passou o cel para Mega e pediu a ele que fizesse uma ‘ponte’ entre nós e que ‘eu’ ligasse para ela, a fim de combinar uma passada minha por lá, para nos conhecermos pessoalmente, uma vez que nossa amizade e relacionamento, até então, só havia se dado no ambiente virtual.
Feito isso, mantivemos contato, onde ainda, por telefone eu conheci seu ex-marido, Beto, que bastante brincalhão e simpático, - conforme depois eu pude constatar pessoalmente -, tratou de descontrair, reforçando o convite de minha amiga para que eu antes de seguir viagem fosse até Aracaju para ficar uns dias por lá.
Cheguei na casa deles no sábado, depois de voltar, para a capital, uma vez que, Propriá, é o último município do Estado de Sergipe, fazen do divisa com Alagoas, separados apenas pelo ‘imponente’ Rio São Francisco’.
Ninguém havia me avisado, mas naquele dia, Nani, filha caçula do casal, estava completando dezessete anos e, por conta disso, à noitinha, haveria uma reuniãozinha, de alguns parentes e colegas da menina.
Não foi difícil chegar até a casa deles. Aracaju é de fato, uma cidade belissíma. Muitissímo bem organizada, um povo super-hospitaleiro, muito bem sinalizada e, com um litoral fantástico de praias maravilhosas e entrecortada pelo Rio Sergipe, que deságua no mar de Atalaia.
Depois das ‘rasgações de seda’ de praxe, combinamos todos de irmos até a praia para além de conhecer, é claro, comermos e bebermos algo em comemoração ao nosso encontro depois de dois anos de amizade virtual.
Nani, a aniversariante, não queria nos acompanhar, querendo ficar em casa para contactar seus amigos, mas depois de muita insistência nossa, acabou cedendo e nos acompanhando à praia.
Mesmo não bebendo, neste dia, abri uma excessão e acompanhei Silvia e Beto na cerveja. Ressalte-se que fomos de táxi, apesar de que eles moram na Praia de Atalaia, mas o trecho de praia que ficàmos é conhecida, como Praia do Sarney, logo, todos estávamos liberados para beber.
Fiquei maravilhada com a estrutura dos quiosques e barzinhos da orla. Todos colocam nas areias cadeiras e mesas. Próximo, bem ao lado, chuveiros de água doce para os clientes e banhistas se banharem, principalmente aqueles que como eu não querem dar uma caída no mar, enfim, uma coisa que poderia muito bem ser copiada no Rio de Janeiro e, que sem sombra de dúvidas, diminuíria bastante a bagunça na orla.
Entre papos e muita brincadeira, Beto e Silvia, depois de verem um rapaz tatuando as pessoas na praia com desenhos feitos em ‘henna’, fez uma surpresa a filjha, dando a ela um desenho ‘provisório’ e a liberação para ela fazer uma ‘tatoo’ definitiva, um sonho que, segundo Nani, era de muito tempo.
Ficamos na praia até quase cinco horas da tarde quando, depois de beber, uma dúzia de cervejas, saborear uma deliciosa carne-de-sol com macacheira, (aipim), e, umas ostras que me deixaram perplexa por conta do tamanho, (faltava pouco para ser como um Coquile de Sain’t Jacques), retornamos para casa para preparar o churrasco da meninada.
A festa começou por volta das 21 horas e, por conta de uma pequena indisposição de Silvia, esta preferiu ficar no quarto enquanto Beto e Wendel, o filho mais velho, preparavam a carne em meio a brincadeiras e muita animação de todos na casa.
Eu, por minha vez, cansada do trecho de cento e vinte nquilômetros percorridos e, da praia, também preferi ficar no quarto, com Silvia, navegando um pouco na Internet, onde encontramos o ‘Mega’.
Fiquei até terça-feira, de manhã, quando então voltei a por meus pés na estrada, ou melhor, a ‘guerreira’ seguindo meu caminho de volta, sendo que desta feita, um pouco antes de chegar a Propriá, peguei a SE-304, que leva ao Município de Neópolis, onde se faz a travessia do limite entre os estados de balsa.

Cheguei, eram quase dez horas e tive de esperar cerca de vinte minutos até a próxima balsa que me levaria até Alagoas, no Município de Penedo, uma cidade também bastante conhecida e movimentada, com um forte comércio popular.
Segui pela AL-101, uma rodovia estadual que margeia, praticamente, todo o litoral alagoano e, - se vale alguma coisa -, eu recomendo a todos pois é uma viagem maravilhosa. O primeiro lugar que me chamou a atenção foi uma vila de pescadores, entre Feliz Deserto e Coruripe. Um lugar pacato, bem humilde e com uma praia linda, quase selvagem e onde se pode acampar tranquilamente. Eu só não fiquei ali, pois ainda era muito cedo e, se ficasse acabaria perdendo quase todo o dia, por isso resolvi seguir viagem, não sem antes, passar numa lojinha local, coisa bem familiar, e comprar uma pequena escultura/maquete de embarcação, pesqueira de arrasto, por, - pasme -, R$ 20,.

Voltando, segui em frente, passando e apreciando o belíssimo visual das praias e coqueirais por todo o percurso.
Em Coruripe, já tive o meu primeiro contato visual com a Capital Maceió, onde, por conta de algumas ‘explosões’ da descarga da moto, resolvi dar uma chegada até uma concessionária, mesmo depois desta já ter sido regulada em Aracaju.
Cheguei na revenda, quase quatro horas da tarde e, muito bem atendida e recebida, logo depois de relatar o problema a moça responsável pelo setor de mecânica, esta por sua vez, na companhia de um profissional encaminhou a motocicleta para o setor, onde depois de uma avaliação, constatou-se, tratar de um defeito na ‘bomba de ar’, que funciona, dosando a entrada de ar para a mistura no pistão, também como uma espécie de catalisador, reduzindo a emissão de gases, - ( isso me explicaram à grosso modo ).
Por não ter a peça em estoque, o pessoal da revenda, isolou, - (neutralizou) -, a bomba, me orientando para que logo que houvesse oportunidade numa próxima parada, em Pernambuco, possivelmente, eu fizesse a substituição da peça.
Notei também uma quantidade de óleo, espirrada na roda traseira e isso me causou uma certa preocupação pois poderia ser que algum retentor de óleo, dentro do motor pudesse ter ‘estourado’, mas, depois de uma verificação o mecânico disse se tratar de lubrificante da corrente, posto em ‘excesso’ em Aracaju e que com o aquecimento do pinhão e quentura do motor, acabou diluindo-se e espirrando, ou melhor, respingando na roda, nada demais, Graças a Deus.
Até o momento, e olha que eu já rodei cinco mil quilômetros, a moto tem se comportado muito bem, confesso, até me surpreendendo bastante quanto ao seu desempenho, torque e robustez. Tirando alguns parafusos e porcas dos piscas e, a plaqueta com o fabricante da moto, logo abaixo do farol, que quando afrouxa o parafuso, provoca um ruído incômodo, por conta da vibração, nada demais ocorreu. O consumo na estrada também é outra coisa que deve ser ressaltada uma vez que está em torno de 38 / 40 kms por litro, tanto faz, comum ou aditivada, enfim, para um modelo de 150 cc, está muito além do que se espera de uma moto da sua categoria.

Por conta desta parada, acabei sendo pega pelo cair da noite e, como não está previsto em meu programa de viagem, pilotar a noite, fiquei preocupada, mas mesmo assim, principalmente por conta dos altos preços praticados pelos hotéis e pousadas da orla de Maceió, resolvi me aventurar um pouco pela noite e segui meu caminho, sempre de olho em alguma ‘possibilidade’ de pouso, apesar de estar a pouquíssimos metros da praia, a escuridão da noite não me dava chance alguma de poder escolher um lugar onde armar minha barraca e passar a noite.
Depois de rodar cerca de sessenta quilômetros, encontrei um posto de polícia rodoviária estadual e, após me informar se haveria próximo alguma cidade, fiquei sabendo que mais tres quilômetros eu teria uma pousada bem ‘baratinha’ no Município de Paripueira. Rumei para lá.
De fato havia a pousada. Bem humilde, mas providencial e, muito barata para eu passar a noite. Depois de conversar com o gerente e de acertar meu pernoite ali, indaguei onde eu poderia, aquela hora, - já eram quase 21 hrs -, jantar ou comer alguma coisa, me sendo indicado um restaurante logo à frente no trevo de acesso a cidade, onde enfim jantei e voltei para o hotel para me banhar, descansar e dormir, para já no dia seguinte bem cedo eu poder seguir viagem.

Acordei já eram umas nove horas da manhã, coisa rara de acontecer, mas acho que isso se deu pelo fato de estar bastante cansada por ter pilotado até bem depois do que estou habituada n ormalmente. Arrumei a moto e segui para a sede do município para tentar encontrar uma LAN onde eu pudesse manter contato com o pessoal da empresa fabricante da motocicleta, que, ao que me pareceu num primeiro contato telefônico, se mostrou bastante interessado em formar uma parceria nesta minha aventura.

Segui em frente. Passando por locais, cada um mais lindo que o outro, mas na altura de Barra de Santo Antônio, por falta de sinalização adequada, acabei me confundindo e peguei a rodovia AL-413, saindo da AL-101, que segue pelo interior e não ‘costeando’, só percebendo isso, quando depois de rodar 18 quilômetros, sem ver o mar, resolvi para num posto de gasolina, sendo informada pelos frentistas que eu estava na rota errada, perto, ou melhor, ‘já’ no município de “Matriz de Camaragibe” ao invés do Passo de Camaragibe.
Depois de voltar, acabei encontrando a entrada certa, sinalizada por uma pequena placa na ‘usina de alcóol’ local e seguindo em frente, cheguei a Passo do Camaragibe, atravessando uma ponte ‘antiga’ acredito que do tempo do império, e descendo em direção a Barra do Camaragibe, onde então novamente voltei seguir beirando a costa.
Em São Miguel dos Milagres, para não acontecer o que ocorreu na véspera, eu já parei na vila e comprei mantimentos e uma pequena panela para pelo menos passar um café a noitinha, já que minha intenção era a de acampar numa das praias.
Depois de achar um local e, de preparar tudo para passar aquela noite, acabei encontrando um casal do Sul, que assim como eu também estava viajando rumo ao norte, sem destino e que chegaram ali, seguindo algumas placas indicativas de ‘camping’.
Depois das apresentações de praxe e troca de algumas informações, fomos em busca da tal área de camping e, depois de encontrar, não conseguimos chegar a um consenso sobre preço e eles novamente voltaram a estrada enquanto que eu, momentos depois, também fiz o mesmo, já que ainda estava bem cedo, em busca de um local melhor e mais tranquilo.
Rodei mais uns trinta quilômetros e, acabei chegando a Porto das Pedras, onde, mais uma vez embarquei numa balsa, que me atravessou para Japaratinga e, onde acabei acampando e passando a noite.
Nem bem terminava de amanhecer e eu já estava pronta e a caminho novamente. Em Barra do Boquerão, parei e fiz uma foto linda do amanhecer e segui até Maragogi, onde parei na Agência dos Correios, para enviar à casa de Laís, o barco comprado na Vila dos Pescadores e depois fui para LAN tentar atualizar o Blog, mas infelizmente, aqui no nordeste, este tipo de serviço ainda deixa muito a desejar, tanto que fiz algo bem improvisado, - vou tirar do Blog tão logo eu coloque este -, apenas para não passar mais um dia em branco.
Cruzei a divisa de Estados, AL / PE, pouco a frente e, até então minha vontade e idéia, era a de ficar e ‘pousar’ em Recife, mas, depois de dar um giro pela cidade, acabei não ‘me identificando’ muito e resolvi seguir até João Pessoa, no Estado da Paraíba.
Sem querer parecer chata e/ou falar mal, mas Pernambuco, não é um estado com nenhum atrativo e, até seu “povo”, - isso é impressão / opinião pessoal -, uma ‘gente esquisita’, sei lá, não me senti bem, nem vi nada em Recife que justificasse minha permanência ali, muito pelo contrário, nem mesmo a troca da peça da moto, justificava a parada naquele lugar por uma noite que fosse.

Cheguei antes das 5 da tarde em João Pessoa. A Paraíba é um lugar aprazível, bem ao contrário do seu Estado vizinho. Logo encontrei a concessionária e depois de conversar com o ‘menino’ do setor, já deixei reservada para a próxima quarta-feira, ocasião para qual eu aproveitei e agendei a revisão dos 6.000 kms.
Pelo que podem perceber, eu ficarei aqui na Paraíba até o dia primeiro, saindo acredito no dia 2, novamente, para seguir viagem até o Rio Grande do Norte. Até lá, não devo escrever muito, ou atualizar nada. Vou fazer assim daqui para diante, ou seja, só atualizar e escrever quando estiver em lugar onde haja condições reais para fazê-lo. Beijão à todos.

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