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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Costa Rica. Finalmente!

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Parece brincadeira, mas dois dias sem postar, acarretam uma série de fatos que só então eu percebo como a minha vida hoje em dia está 'abarrotada' de novidades.

Saí de Ciudad Panamá na quarta-feira, bem cedo e como eu havia programado e estou habituado e segui até a cidade de Aquadulce, num total de mais ou menos, (não me lembro bem), uns 300 quilômetros, quando cheguei a um Posto Shell, que funciona 24 horas.

Por estar a tanto tempo parado, resolvi então, ficar por ali, apesar de que ainda passava poucos minutos do meio-dia, mas, para não forçar uma barra logo de cara e já que ali me parecia bastante movimentado e seguro, resolvi me 'jogar' até mesmo porque, por conta dessa minha fase de economizar, guardaria a grana do hotel para fins mais importantes e proveitosos.


Um ambulante que vende CDs, se chegou e me disse para eu aguardar a chegada do 'dono' de tdo ali pois, ele apesar de Panamenho, estudou vários anos no Brasil e por isso, sempre que passavam brasileiros ali, ele dava um apoio legal.

Disse então que não tinha pressa, que ficaria ali por pelo menos uma noite e que quando então o dono chegasse que ele me apresentasse.
Nesse interirim, um outro cara que estava parado ali próximo me chamou e me deu um adesivo para por na moto, (que acabou se soltando), e assim começamos a conversar.

Ivan, esse era o se nome me disse que morava numa cidade adiante, em Santiago, bem maior que Aquadulce e que se eu quisesse poderia ir para lá e até se fosse o caso, me 'jogar' em sua residência, mas eu agradeci sua boa vontade já que para mim é bem melhor eu ficar em postos que em residências e, nesse caso então Ivan deixou seu número de telefone para que eu o chamasse no dia seguinte quando passasse por Santiago.
Não demorou muito e apareceu Jorge. Uma pessoa fantástica e logo nos primeiros bate-papos, fiquei sabendo que ele foi estudante de Veterinária na Universidade Rural, em Seropédica, bem perto de onde eu morava e assim nosso entrosamento foi maior.

Jorge me perguntou seu eu conhecia o lendário personagem 'Amigo-da-Onça', e claro, eu lhe respondi que sim e que inclusive, havia visto impresso nos copos de café dali do posto sua figura. Jorge então foi em seu escritório e voltou trazendo uma 'raridade'. Uma estatueta em porcelana do 'Amigo', que ele guarda com muito carinho e paixão já que é um grande fã de suas histórias.

Coversamos ainda bastante e Jorge pôs ao meu dispor toda e qualquer coisa que eu necessitasse, até mesmo um lugar mais reservado e protegido para eu dormir, enfim, foi uma pessoa sensacional em todos os sentidos e, por todo o resto daquele dia e noite, não foram poucas as pessoas que eu conheci em conversei enquanto estive parada ali, sendo inclusive presenteada por 'todos' que vinha conversar com 'cafés', lanches, enfim...
.
Nem bem o dia amanhecia e lá estava eu de volta a estrada. Quando cheguei a Santiago, chamei Ivan, que veio me encontrar e pagou meu café-da-manhã, um delicioso sandwíche de Lombo de Porco, enfim. Batemos um papo, trocamos e-mails e voltei a pista.
Rodei até mais ou menos as às dez horas da manhã, quando parei numa 'ferreteria' para comprar os refis de gás que eu, na pressa de sair de Colón acabei esquecendo e, já quase ao meio-dia, parei num mercadinho para comprar arroz, uma carne para fritar e macarrão.

Fiz a comida, ali mesmo, na porta do mercadinho, bem rápido e quando estava lavando as coisas, eis que um cara começa a me zoar porque eu estava fumando próximo a 'bomba' de combustível.

Era um 'brasileiro' de Curitiba, também viajando, sendo que ele em busca de trabalho, à caminho do México, na boléia de um caminhão, desde Ciudad Panamá, onde disse 'foi roubado' e por isso não tinha dinheiro para nada. Ofereci-lhe um café, já que a comida eu fiz na quantidade exata para mim, trocamos mais uma 'figurinhas' me despedi e meti o pé na estrada novamente já que o tempo começava a fechar na direção que eu ia e eu não queria pegar chuva em um trecho onde não houvesse postos de gasolina para me abrigar.
Passei por 'Boquete', cidade que estava sendo construída com dinheiro dos 'americanos' mas que por conta da recessão teve seus projetos todos parados ou suspensos e cheguei a David, penúltima cidade do Panamá quando já começavam a cair os primeiros pingos chuva.

Parei em outro posto Shell e ali fiquei pelo resto do dia e toda a noite, aproveitando para dar uma buscada em óleo para moto, já que meu último litro de Motul eu usei a caminho dali.
Cheguei numa pequena loja onde, o proprietário e seus amigos, todos, eram torcedores fanáticos do Brasil, tanto que estavam vestidos e caracterizados com camisa e adornos da seleção.

Logo eles correram para buscar uma câmara e registrar tudo, antes mesmo de me atenderem ou tentar saber o que eu queria.

Depois das rasgações de sedas, disse que estava procurando óleo Motul e o dono me informou que ali em David eu não comseguiria, mas que não me preocupasse que na fronteira eu acharia com facilidade, foi quando eu vi então um mata-cachorros, extatamente do tipo e tamanho que estava procurando para por na 'Guerreira'.

Quarenta Dólares, me informou o proprietário e eu disse então que este era o preço para os Panamenhos. Quanto saíria para 'brazucas', duros, viajantes, como eles dizem, 'trota-mondo''???

- Trinta! - Fechei. Ae veio o problema: - Os encaixes não igualavam com os da 'Guerreira', foi quando o Saldanha, (o gordinho de bigodes, um cliente), disse que sabia de um lugar onde faziam boas soldas e que se eu quisesse ele me levaria até lá para eu tratar o serviço. Aceitei, claro!

Fomos e no 'tailler' solda o cara, também 'biker', sendo que no sentido real da palavra, bicicletas, combinou para o dia seguinte o serviço, já que passava das cinco da tarde e eles ali estavam às voltas com a colocação de um tambor de aço em cima da carroceria de um caminhão.

Indaguei quanto ficaria o serviço e ele me disse que nada. Era um 'regalo' a um 'trota-mondo brasileño'.

No dia seguinte sete e meia eu já estava na porta da oficina e ele chegou passava da 9 da manhã. Imediatamente pegou o mata-cachorros, mandou eu estacionar a 'Guerreira' melhor e mandou ver na serra e na solda e em cerca de uma hora a 'Guerreira' estava de mata-cachorros novo.

Agradeci, me despedi e saí dali direto para a estrada, seguindo por uns 20 quilômetros até um posto onde parei para tomar um café, e, o dono logo que me viu já veio me cumprimentar, me oferecer 'baño' com uma ducha, e, como não tinha café, me presenteou com dois copos grande de suco de 'piña', (abacaxi), bem gelado.

Batemos um pequeno papo, e logo me despedi voltando a minha rota e ao meu destino, que era a cidade de Paso Canoas, na fronteira e que estava agora distante apenas 40 quilômetros.

Cheguei a Paso Canoas, exatamente ao meio-dia. Depois de fazer um 'reconhecimento' básico do local, afinal, fronteiras são sempre zonas de perigo iminente, parei num pequeno restaurantezinho e perguntei o preço do 'menu'. - Dois dólares! - Perfeito fui então até onde estavam os 'richeaux' com as variedades e para minha surpresa, havia feijão preto. Claro que pedi feijão, com arroz, carne picada e platano, (bananas cozidas). Tudo, com uma coca-cola, 2,50 USD. Valeu.

Segui então para a Aduana e depois de dar saída na 'Guerreira', coisa imediata e rápida, fui a imigração para também rapidamente fazer a minha saída do País.

Entrei então na Costa Rica. Parei mais uma vez na Aduana e, ali, logo já fui rodeado pelos 'malandros locais', oferecendo-se para ajudar nos trâmites, mas eu dispensei, porém mesmo assim, eles ficaram em cima perturbando todo o tempo.

Fui na imigração, peguei um pequeno formulário de pedido de ingresso ao País preenchi e entreguei ao funcionário que depois de checar com meu passaporte, pediu-me o certificado de vacina da febre-amarela. Tudo pronto, ele carimbou o passaporte com os 30 dias que eu pedi, e dali eu segui para a Aduana, para os trâmites da 'Guerreira'.

De cara a 'facada'. - 15 Dólares de seguro! - Depois de pago e entregue o recibo, fui no guichê responsável e lá me foi pedido 'cópia de TODO o PASSAPORTE', inclusive as folhas em branco e cópia, frente e verso, dos documentos da 'Guerreira'.

Feito tudo, não levou mais que 15 minutos para que eu e a moto estivéssemos liberados para seguir viagem.

O que me surpreende sempre, em cada uma das fronteiras pelas quais eu já passei, é que em NENHUMA DELAS, minha moto é ou foi verificada. Meu baú, alforjes , mochilas, etc, nada revistado, enfim, isso sem falar que habilitação, NUNCA, nenhuma vez me foi pedida ou anexada, a excessão da Venezuela, quando deixei o Brasil. Muito louco isso.
Segui viagem então, já que o fuso horário aqui diminui em uma hora em relação ao Panamá, ou, seja, ainda eram 'meio-dia' e meia aqui.

Segui mais ou menos por duas horas e a chuva começou a despencar, me obrigando, para não ter o trabalho de pegar e vestir roupa de chuva, cobrir o baú, etc, a parar debaixo de uma marquize de ponto de ônibus na estrada até que a chuva passasse.

Aproveitei, para encher o meu galão de 5 litros, de água, esorada na calha das telhas, claro depois de um tempo sendo lavada, enfim, e, enquanto esperava, estiquei a rede, e fiz um café.

A chuva parou eram umas 3 e meia da tarde e eu novamente segui viagem até a cidade de Neyli, onde fui num caixa eletrônico pegar uns Colones, e, descobri que é uma moeda terrível. O câmbio em relação ao dólar é na ordem de 516 mil Colones para cada 1 Dólar.

Voltei a pista e quase cinco horas estava em Palmar Norte, onde parei num posto de gasolina, já me preparando pra 'acampar', mas quando fui na cidade para encontrar uma Lan, acabei ficando num Hostal, de 6 mil Colones, coisa de 11 Dólares, com Wi-Fi, assim eu dou uma descansada legal.

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