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segunda-feira, 28 de junho de 2010

14 dias Acampado em Playa Hermosa!

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Bem, conforme eu havia pevisto, saí da pousada na segunda-feira bem cedo e me pus a caminho das mais de 'trocentas' praias que há por toda a Costa Rica..
Ainda emPalmar Norte, no trevo, o mesmo em que eu havia parado quando cheguei para lanchar, novamente parei, para tomar uma boa caneca de café para então, criar mais disposição para encarar a estrada.
Já pronto e de café tomado, pus a 'Guerreira' onde ela mais gosta de estar, na pista. Andei cerca de 30 quilômetros e já surgiu outra cidade, Uvita, também repleta de prais por toda a sua extensão.
Este trech de rodovia que eu fiz, me lembrou muito Alagoas, haja visto que assim como a a AL-01, a Panamericana aqui, está a uma distância, quando muito grande de 150 metros da areia da praia.
Aproveitei para dar uma reabastecida na moto, já que o odômetro marcava 120 kms rodados e, logo aque saí do posto, rodei apenas cinco quilômetros chegando a Playa Hermosa, que faz jus ao nome pois é uma pequena faixa de areia que vai quase que no asfalto da Panamericana e, quando você entra se espanta com a beleza do lugar.

Cercada de árvores, a maioria amandoeiras, a praia é um convite a todo e qualquer viajante duro como eu e que necessite de um lugar para ficar. Depois de um breve e rápido reconhecimento da área, resolvi que era ali 'meu lugar'. Estacionei a 'Guerreira', depois de procurar um solo mais firme, pois, areia é complicado, peguei a barraca e montei, rapidamente, descarregando apenas o que era necessário para eu ficar por uma noite, haja visto que, dependendo, eu seguiria no dia seguinte para uma outra praia ou local.
Como já estava perto do horário de almoço, peguei as coisas e pus mãos-à-obra, com o macarrão de conchinhas que havia sobrado do hotel, mais arroz, massa de tomate, (catchup), e a carne ensopada, enlatada, e, em menos de umaa hora, estava pronto meu 'primeiro banquete no paraíso de Playa Hermosa'.
Enquanto cozinhava, aproveitava para ir fotografando e registrando tudo daquele paraíso pelo menos para garantir 'a prova'.
Depois de comer, peguei a rede na moto, estiquei naas árvores e fiz uma merecida siesta, só sendo despertado por uma família de norte-americanos que havia acabado de chegar. Aproveitando a 'gringa', pedi para que ela me fotografasse junto ao acampamento.
Pode parecer incrível, mas a Costa Rica é o 'quintal' dos Estados Unidos, na América Central. É surpreendente o número e a quantidade de americanos aqui, tanto que o idioma se mistura entre espanhol e inlgês, pois, normalmente, 'eles' não falam o idioma latino.
Esta família, depois em conversa, meio complicada, vim a saber, era do Estado do Texas e teem uma casa numa cidade próxima, para onde sempre veem quando da vontade e passam em média, três, quatro meses, até que retornam aos EUA, mas por pouquíssimo tempo.
Votando, o dia passou rápido. Já eram quase quatro horas da tarde e comecei a ver as nuvens se formarem e, para não passar o sufoco que passei no pedágio na Colombia, com a chuva forte, dei uma 'fugida' até Uvita para comprar um plástico preto, desses de obra, para colocar sobre a barraca, já que o que eu havia comprado em Cartagena, ficou pequeno e não resolveria nada.

Voltei e, 'em cima do laço' terminei de preparar tudo, quando os primeiros pingos da chuva fore começavam a cair.
Calcei melhor a moto e fui para baixo do toldo que fiz na frente para me abrigar, quando apareceu 'Bonito', um vira-latas, que pelo visto era o 'dono-do-pedaço' ali e já foi também se abrigando debaixo do plástico dos pingos da chuva.
Pode desacreditar quem quiser, mas a verdade é que sempre que eu acampo ou me 'jogo' em algum lugar na rua, surge sempre um cão para estar comigo. Eu credito isso ao fato de eu ser 'filho de Obaluaê', (São Roque), na religião católica que é o protetor dos cães, e sempre que eu estou só, aparece um para me fazer companhia e me 'proteger'.

Continuando, o dia seguinte foi cheio de surpresas. Logo de manhãzinha, estiquei a rede entre duas árvores mais próximas da areia, me deitei e não demorou dez minutos aparaceu outraa companhia, que no dia anterior eu havia visto, mas confundido, ou melhor, pensado se tratasse de micos, mas na verdade, eram esquilos.
Por 'azar' eu estava sem a câmera e ele, parece, para me provocar, desceu um tronco de amandoeira, bem próximo, mais oumenos uns três metros de onde eu estava e fiou me olhando.
Há também na mata aqui ao redor, clãs de macacos. Pelo som alto que emitem, confundindo-see as vezes, com latidos de cães, eu imaginava serem macacos pelo menos grandes, com um metro, um metro e vinte, mas minha surpresa, foi descobrir em conversa com dois policiais de turismo aqui, que não passam de 50 centímetros de tamanho.
Consegui, na cidade de Uvita, distante cinco quilômetros daqui de Playa Hermosa, um contato com uma Pousada que tem Wi-Fi, e me oferecendo claro, para pagar pelo uso do sinal, este me foi cedido pelos donos e com isso, ás vezes, para não abusar, vou até lá para dar uma verificada nos meus e-mails esite de bancos. A pousada chama-se 'Cabanas Gato', e fica bem no centro da cidade de Uvita, quem esstiver por aqui e quisr defrutar, não se avexe!
Dia sim dia não pelo menos eu dou uma chegada até o comércio para comprar alguma coisa que falte.
Confirmando o que está ecrito no 'folder' distribuído pela polícia daqui aos viajantes, a Costa Rica é excelência em segurança, tanto que vou até Uvita, deixando as coisas na praia e na barraca, tranquilamente, pois, apesar de bastante movimentada, ninguém meche em coisa nenhuma de ninguém. É até estranho para nós brasileiros pensarmos em algo assim, pois aí, nem mesmo com a gente perto, podemos facilitar.
To cozinhando minha comida e com isso acho que estou economizando bastante não só da diária de hotel, por estar na praia, como também em comidas, que aqui, custam na base de 12 reais um prato 'mirrado'.

A gasolina, pude ver com calma, custa uma base de 600 mil Colones, coisa de 1,20 USD, o litro, não é tão cara como eu pensei.
Na segunda-feira, passada, dia 21, aniversário de minha mãe se esta estivesse viva, fui até Doinical, uma cidade mais distante, cerca de 20 quilômetros, atrás de uma prancha de 'more-boogie', já que ficar aqui nesse paraíso sem aproveitar o mar é sacanagem.
Achei uma loja com equipamentos para surf e para não fugir a regra, 'caríssima', e, a prancha de 'more' custando oitenta dólares. Chora daqui, pechincha dali, e acabei conseguindo convencer a 'mona' a fazer por sessenta e assim, acabei somando mais 'tralha' a carga da 'Guerreira'.
Mesmo com minha experiência em surf, caça-submarina, etc, o mar do Pacífico em nada se compara ao do Atlântico e não é s'a temperatura não. As ondas, são em sequência, quase que initerruptas, uma atrás da outra ee para você pegar uma única onda, é uma dificuldade, ainda mais no meu caso que por pura falta de grana, não comprei pés-de-pato, logo, fazer 'more' sem nadadeiras é bem difícil, mas tá valendo.
Outro problema, mas este eu resolvi na boa é que os biquínis aqui, parecem ceroulas. As mulheres não usam estes 'tapa-sexos' que nós aí da 'terra-brasílis' estamos habituados e como meu biquini é bem, ou melhor, extremamente cavado, não havia a menos chance ou condição de eu usá-lo aqui. A solução: - usei a cueca slip que eu havia comprado no Ecuador como short, e assim passei a fazer parte do 'clã' das pessoas comportadas da Costa Rica.
A madrugada de segunda para terça, choveu a noite inteira, ou melhor, não foi apenas na madrugada. Começou, eu acho, por volta das 20 horas e foi até as 'cinco e tal' da manhã, direto, sem tréguas, horas, como uma verdadeira tempestade que nem mesmo as árvores impediam os pingos de atravessarem com toda a violência.
Um galho se partiu e cai sobre a 'Guerreira', fazendo um estrondo horrível, mas sem nenhum dano a moto. O 'bonito' coitado, encolhido, se protegendo da chuva sob o teto de plástico da barraca, mas este, por eu ter feito às pressas logo que cheguei, estava com um lao maior que o outro e com isso não oferecia muita proteção para ele, coisa que na terça mesmo, logo que amanheceu eu contornei e agora está perfeito.
Estou entrando na linha de artesã. Comprei uns fios, catei umas conchas, corais, etc, e estou entalhando umas pranchas em restos de madeira que encontro em abundância aqui, para fazer algumas pulseiras, brincos, cordões e assim entrar na 'onda hippie' de vez, e também claro, ajudar nas minhas despesas e combutível para a moto.
É iss. Acho que deu para fazer um apanhado geral do que está sendo estes dias aqui na Costa Rica, que reitero, apesar de um País caro, oferece algumas possibilidades, como esta de se ficar acampado o que ajuda bastante a reduzir os gastos.
Seu 'povo', sua gente, extremamente cordiais com os turistas. Estão sempre com um sorriso no rosto para atendê-lo ou ajudar no que for preciso.
A Polícia, um modelo, se comparada a de outros países pelos quais eu já passei. Estou aqui 'jogada' faz uma semana e todos os dias pelo menos duas vezes, uma moto com dois policiais, vem a praia, verificam tudo, e se vão. Nenhuma das vezes me abordaram, para pedir passaporte, importacão da moto, nada disso, apenas curiosos para saber de onde eu venho e para onde vou, quanto tempo eu estou viajando, marca e cilindrada da moto essas coisas, e, logo no segundo dia, um que me trouxe um 'folder' distribuído aos visitantes com dicas e regras para uma boa permanência em segurança na Costa Rica bem como o telefone de emergência que é o mesmo que o americano, ou seja "911", (eu sempre quis ter este número em caso de necessidade, acho um "charme" chamar nove, um, um...).
Sigo aqui na praia até dia dois de julho quando então começo minha ida para a Nicarágua, que eu acho chego em três dias.
Até lá, um beijo no coração de todos e me desculpem todo este tempo sem dar notícias mas é que por conta de eu estar em um 'acampamento selvagem', não tenho as 'facilidades' que vinha tendo me hospedando em 'hostels, pousadas e afins'!

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