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terça-feira, 1 de junho de 2010

A coisa foi tensa em Puerto Obaldia! Quase vendi um Note.

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Desencatei mas a coisa não foi tão simples assim não. Explico:
Saí de Turbo, ontem, segunda-feira, 31/05, pela manhã por volta das 9 horas com um atraso de meia hora no horário previsto, chegando a Carpuganá, 85 kms, depois, quase ao meio dia.

A 'panga', nada mais era que uma lancha pequena, pequena mesmo, de não mais que 14 pés, cerca de 4.,2 mts, com 12 pessoas à bordo. Sorte que o trecho é todo, praticamente feito dentro do Golfo de Urabá, porque se fosse em mar aberto a coisa complicava.
Em Carpuganá, depois de desembarcar e passar pela 'identificção dos militares' no cais, me informei e segui até a Officina do DAS, para fazer minha saída do País, que não levou muitio tempo, creio nem quinze minutos.

Na volta, de novo na ponte, já fui abordada de cara logo por um rapaz me oferencendo outra 'panga' para Puerto Obaldia, já porta de entrada para o Panamá, à 'módicos', 25 mil pesos, cerca de 12,50 USD. Reclamei do preço, claro, mas não tive escolha uma vez que não tinha 'viva-alma' que estivesse fazendo o mesmo percurso e, lá fui eu, sozinho, desta feita, numa 'panga' bem maior, mas antes disse ao rapaz que precisava tomar um 'tinto' e vestir-me, já que saí de Turbo de chinelo e bermuda, mas o tempo estava nublado e encaramos bem que 45 minutos embaixo de chuva.
Tudo pronto, embarquei e fui pra Puerto Obaldia, achando, até então, que ao contrário de Carpuganá, que é um pequeníssimo povoado, Obaldia fosse 'maiorzinho' e mais estruturado. Lêdo engano.

Desembarquei no povoado e segui pela ponte até a entrada da cidade que tem uma base do Exército.
Ali me identifiquei, mostrei meu passaporte, abri minha bagagem, ( uma mochila que comprei em Turbo para levar umas coisas pessoais, e, o Alforje de Tanque da moto). Depois de tudo concluid o Militar então me indicou o caminho para eu seguir até o Posto de Imigração para cumprir os trâmites normais de ingresso ao Panamá.
Já de cara, comecei a ficar preocupado com relação a dinheiro e, ao fato da 'tal carreteira', uma vez que não via, nem de longe nenhum movimento de veículos, salvo umas 2 ou três motos que vi estacionadas e veículos militares.
Cheguei no Posto de Imigração e o funcionário me disse que estavam em horário de almoço, para eu retornar as 2 horas da tarde. Perguntei então a ele onde eu poderia almoçar, e ele me indicou uma pensãozinha mais adiante onde se serviam comidas. Eu estava preocupado. Não vi nenhum banco, caixa eletrônico, nada que idnicasse que ali eu poderia sacar dinheiro e, havia saído de Turbo, apenas com 130 mil Pesos, cerca de 65 Dólares, mas já havia pago a panga de Carpuganá para Obaldia, e agora ia comer e, não sabia nem se aceitavam 'Pesos'.

Cheguei na tal pensão e a senhora, com cara de poucos amigos me atedeu. Perguntei quanto era 'lo almuerzo' e ela me disse que custava 4 Dólares. Disse-lhe então que não tinha dólares se aceitava pesos?
Muito a contra-gosto ela aceitou e eu então pedi um prato. Carne moída, umas parcas fatias de tomate e cebola bem finos, fazendo 'papel' de salada e uma xícara de arroz. Esta 'fatura' aqui em Obaldia, custa 4 doletas.
Comi e sai para fazer hora e procurar saber então como iria fazer para me locomover para Colón.
Mais adiante na esquina, numa outra pensão, encontrei um raaz e uma moça sentados e perguntei sobre a 'existência' de caixas eletrônicos, (esperança), sendo dito que não havia. Indaguei se havia ônibus para Colón, ou algu outro tipo de transporte, sendo informado que, de Puerto Obaldia, para Colón, ou qualquer outra cidade próxima os únicos meios de se ir são de barco, assim mesmo, 'pueblo' com mais rescursos e caixa eletrônico, só Candi, dois dias, ou avião para Ciudad Panamá, à 1 hora de viagem e, (agora que fudeu tudo), a um custo de 81,00 USD pagos no ato! Os barcos não tem data prevista de saída, só quando um proprietário precisa ir a um lugar como Carti, que aproveita e faz o transporte de passageiros, ao preço de 50/60 Dólares.

FUDEU! - Sem caixa eletrônico, sem grana, sem possibilidade de ir dali para lugar algum. Nem voltar a Turbo eu podia, porque agora me restavam apenas 90 mil, cerca de 45, Dólares.
Minha sorte é que eu tenho uma capacidade de nas piores situações raciocinar com muita rapidez e logo me lembrei dos computadores que poderia ser um deles, garantia para o piloto do pagamento da passagem quando chegassemos ao aeroporto no Panamá, mas os dois já me desiludiram dizendo que a pessoa responsável pelas vendas dos 'bilhetes' não aceitaria este tipo de negociação, haja visto que antes até se fazia desse modo, mas quee de uns meses para cá só embarca que paga sua passagem antecipada.
Pensei então: - Vendo! Vendo o note ASUS, de 7.5 polegadas por 200 Dólares. É o jeito ou meu celular, (estes povos adoram aparelhos de celular), por 50 Dólares, intero a passagem e foda-se, depois compro outro.
Começou a aparecer gente querendo ver os dois aparelhos. Muito disse-me-disse, muita especulação mas nada de ninguém fechar negócio, nisso, deu duas horas da tarde e lá fui eu para a 'Imigração'.
Passaporte, Cópias, prova de Solvência Ecônomica, e a pergunta, quanto você tem no bolso? - FUDEU! - Não tenho nada. Só o 'equivalente' a 45 Dólares em Pesos Colombianos, e o resto no banco no meu Traveller Debit.
O 'cara' então pediu para ver o Cartão e se eu tinha um extrato recente para comprovar que tinha condições de entrar e me manter no Panamá, ou, se não se podia tirar um na Internet.
Ufa, pelo menos havia Internet. Respondi que sim e ele me indicou onde ir para acessar, que por acaso era no mesmo lugar da pessoa que vendia as passagens de avião.
Enquanto esperava uma máquina, eis que aparece a Sra. Primitiva, isso mesmo, o nome da 'mona' é Primitiva, e fui então falar com ela do meu problema para comprar a passagem de avião.
Quando me viu, de colete de motoqueiro e com o capacete pendurado na mochila, D. Primitiva, já foi dizendo logo que moto eles não transportavam. Acalmei ela e disse que a moto era o menor dos problemas que eu tinha, esta já estava chegando a Colón, meu problema era 'grana' para pagar a passagem do avião, já que aqui não havia caixas eletrônicos e segundo me disseram também não teria como eu pagar no Panamá quando chegasse, porém eu tinha um notebook, que deixaria com o piloto de garantia, e quando chegasse ao Panamá, faria o pagamento e pegaria no note de volta.
Primitiva disse então que não era possível, que isso de agar depois no Panamá não estava mais sendo aceito pela empresa aérea e que também não poderia fazer dessa maneira com o notebook de garantia. Perguntou então se eu tinha Cartão de Crédito, eu disse que sim, mas que era Travel Money, que não tem função crédito, apenas saques e débitos, e que eu estava ali justamente para imprimir um extrato do saldo para imigração. Ela disse então, para minha alegria que sendo assim não havia problema, que logo ela iria na Imigração e confirmria tudo e que eu poderia viajar e pagar no Panamá, porém, para o voo do dia seguinte não havia vagas, certo mesmo somente na quinta-feira, porém, se houvesse alguma desistência no dia seguinte que eu embarcaria.
Fiquei mais aliviado. Imprimi o extrato, voltei na Imigração, comprovei a minha situação para manter-me no Panamá e pronto. Tudo pronto finalmente.
Voltei a casa de Primitiva para saber se eu teria que dar os 45 Dólares que eu tinha e completar no Panamá ou se pagaria tudo integral lá. Ela disse que lá.
Desta forma meu note ou meu telefone foram salvos. Eu poderia procurar pelo menos um hotelzinho para ficar, comer, enfim, não ia precisar 'pernoitar' na rua, nem passar fome.
Primitiva parece que comanda os negócios de Obaldia. O hotel também é de sua propriedade e consegui um quarto por 6 Dólares, a pensão onde eu comi também é dela, o Cyber... (rs), enfim. Mas o pior estava por vir.


Depois de ter sanado esta penka de problemas e de estar instalado descobri que: - Em Puerto Obaldia não há energia elétrica. Tudo é na base de gerador e, por conseguinte, este está parado, precisando e aguardando reparo. Os proprietários de negócios que tem condições tem seus geradores, mas estes não alimentam geladeiras ou freezers, logo não há nada 'gelado' em toda Obaldia.
Não bastasse, o gerador do Hotel e da Pensão, de Primitiva está também parado aguardando reparo, logo não tenho energia elétrica nem para carregar o celular. Uma garrafa de água-quente, para eu fazer café custa 1 Dólar.
Estou agora de manhã, são sete horas, digitando com a bateria do note e já pensando onde eu vou achar um lugar para recarregá-lo e também já aguardando a chegada de Primitiva à agência de viagens para saber se vou conseguir embarcar hoje, em alguma desistência, que estou torcendo haja.

Vou postando as Fotos conforme for parando, eu estou pregrada hoje, pois o dia foi tenso.

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