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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Coisa de Louco isso aqui!

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Pois é. Saí da mesmice, da comodidade e ontem pus ‘mãos à massa’ e comecei a procurar um veleiro para transportar a mim e a moto ao Panamá.
Fui num hostal daqui de Cartagena, que é tradicional nesse tipo de agenciamento entre barcos e motociclistas viajantes, mas não tive sucesso, pois, segundo a pessoa que me atendeu, hoje, poucas embarcações estão transportando moto, mas mesmo assim, me deu a direção de uma outra pessoa, também de um hostal, próximo ao meu que poderia ser que tivesse ou conhecesse algum que fizesse. Lá fui eu.
Antes, respondendo ao amigo Renato Menezes, meu problema, não é falta do que fazer, ou de, mesmo que pois mais remota que fosse, desistir desta minha nova vida, nada disso. O que está me sufocando e me causando esta angústia é a incerteza. O descrédito que as pessoas aqui tem com as outras. Aqui, e em qualquer País de fora, as pessoas não são como os brasileiros que, diante de uma necessidade de alguém, ou mesmo quando se trata da busca de algum tipo de bem ou serviço, se empenham, ‘correm atrás’, para resolver.
Aqui fora a coisa funciona da seguinte forma: Você precisa de um barco, como nesse meu caso, aí chega um indivíduo e diz a você para não se preocupar que ele conhece uma pessoa que tem, ou presta o serviço que você necessita. Depois ele vem a você e diz que falou com a pessoa, que tal dia e hora a pessoa vem falar com você pessoalmente e, daí, a isso acontecer é outra história.
Quando a coisa é mais acertada, ou seja, um contato telefônico, uma conversa e tal, o prestador diz que sim, tudo certo e quando você o procura para confirmar e concretizar tudo ele simplesmente diz que não é mais possível, porque não tem mais ‘cupo’, (vaga), ou seja, seu contato prévio, não adiantou de nada. De porra nenhuma, porque ele não deixou suspenso seu lugar, nada disso, FODA-SE você e qualquer outro.
Não é falta de trabalho ou uma ocupação que me está fazendo falta. O que me faz falta é esta incerteza de tudo. É o meu tempo se esgotando. Meu Visa vence dia 15 de maio. Tenho que impreterivelmente sair da Colombia, ou, pagar USD 35,00, e pedir uma ‘Prorroga’ de 30 dias. Mais fácil e melhor nesse caso, já que estou à 600 quilômetros da fronteira, é sair, e voltar, pois assim ganho novamente 90 dias, sem ter que pagar nada.
Voltando, fui ao encontro de Robert, no Hostal Holliday. Encontrei-o, expliquei-lhe minha situação e ele me acalmou dizendo que tinha vários comandantes que faziam este percurso e transporte e, imediatamente, já ligou para um combinando para dentro de uma hora ele vir ao hotel.
Não demorou muito e Robert veio a mim dizendo que o encontro ficaria para hoje, pela manhã, as 09:00 hs, já que surgiu um imprevisto e o capitão não poderia vir naquela hora, tudo bem, acertamos que então ele, quando o ‘cara’ chegasse, me avisaria no hostal, que é praticamente defronte ao Holliday.
Como eu disse e previ, esta para mim seria a pior semana, como está sendo. Não tenho conseguido dormir,e esta madrugada não foi diferente. ‘Fritei’ a noite inteira. Tive a ‘visita’ de um ‘não convidado’ ilustre ao meu quarto. Uma ratazana de quase meio-quilo, atraída provavelmente pelo cheiro do pote de requeijão que eu erroneamente havia dispensado na lixeira do quarto.
Menos mal, pois aqui até estes ‘seres’ são bem diferentes dos nossos aí. Sua aparência não causa tanto nojo e repulsa, tem uma pelagem caramelo, sua cara não é tão odiosamente nojenta como as do ratos brasileiros, se não fosse o rabo, poderia facilmente se confundir um ‘preá’. Mas é RATO mesmo! Com pedigree, enfim, expulsei o ‘penetra’ e isolei a base da porta que não vai até rente ao chão com uma tábua do estrado da cama. Não teria mais ‘companhia’ indesejada pelo resto da noite.
Acabei dormindo mais do que devia, isso, bem depois das 3, quando eu preguei o olho. Acordei, eram sete e vinte, como, ficou acertado que Robert me avisaria quando o Capitão chegasse, voltei a dormir e assim, fiz sucessivamente toda vez que me despertava, porém ele nem ninguém me avisou PORRA NENHUMA.
Meio-Dia, quando levantei e fui buscar minha garrafa térmica de café, passei no Holliday e perguntei a pessoa na recepção por ele, sendo informado que Robert, só trabalhará à tarde e depois de eu explicar o motivo da minha procura, esta me disse que o Capitão havias estado as nove da manhã e que retornará as cinco.
Mesmo sabendo que eu estava no La Muralla, quase defronte, a infeliz foi incapaz de mandar me chamar ou de dizer ao Capitão que este me procurasse no hotel, bem ‘a cara’ destes infelizes, que não tem o menor senso de iniciativa e/ou associação.
Pelo menos, (creio eu), entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Vou esperar dar cinco horas e voltar ao Holliday para ver se converso com o tal Capitão e resolvo de uma vez por todas esta encrenca que me está tirando o sossego e o sono. Não vai ser fácil de se levar esta merda até o dia quatro. Peço a Deus forças e controle pois já estou no meu limite!
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Um comentário:

  1. infelizmente Andressa, tenho que concordar com voce, nos brasileiros somos muito diferentes de outros, nos preocupamos com o proximo, procuramos sempre ajudar da melhor forma.vou ditar um exemplo um colega que é espirita kardecista estava fazendo a "campanha o quilo" todos os domingos eles saiem as casas das pessoas pedindo algo para doaçao.Ele bateu numa casa e uma senhora em uma casa simples,disse-lhe ; eu estou desempregada , meu rapaz, mas posso dividir com os que menos tem. ficou surpreso com atitude desta senhora. em resumo. so nos temos a preocupaçao com outros, mesmo que nao demonstre mas por dentro estará sentido. e espero que nao tenha se ofendido ou chateado pelo havia dito antes, so queria te ajudar, vendo como voce estava, as vezes a gente esquece que existe outros caminhos, outras solucões para as coisas. e de fora consegue com cabeça fria pensar melhor em uma solução. continue assim fé que voce vai conseguir. algo aparecera para voce. ok! um motoabraços

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