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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

(Sexta-Feira, 01/10) – De Tapachula a Cuauhtemoc, viagem boa, sem chuva.

Bem, seguindo meus padrões, saímos de Tapachula, no dia e hora previstos e acertados de acordo com o pessoal de onde estavam sendo feitos os adesivos para o tanque da ‘Guerreira’.
Por ter o costume, de levantar-me sempre muito cedo, ou seja, logo que o sol nasce, estávamos muito adiantados, para as ‘10’ hrs, horário marcado para irmos a loja e por isso então, depois do café da manhã que, diga-se de passagem, eu quase nunca tomo, nos despedimos e, também aproveitamos para acertar nossos relógios, já que não sabíamos, o México está em horário de verão. Estávamos ‘atrasados’ em uma hora.
Nos despedimos de todos, Beatrice e Júlio e fomos ao Centro de Tapachula para comprar a ‘olla’, (panela), que estávamos precisando.
Saímos e fomos então buscar os adesivos da moto e também colocá-los, coisa que nos pôs enfim na estrada somente as 10 horas da manhã, quando então deixamos o distrito.

De fato as rodovias no México são muito boas. Asfalto impecável tranquilíssimo pilotar nas auto-estradas daqui. Mas como tudo que é bom dura pouco, logo estávamos ao ‘pé’ de Sierra Madre’ e subimos até a altitude de 1.900 mts, o que fez a ‘Guerreira’ sentir bastante.
Passamos pelo primeiro deslizamento. Eu que já fiquei traumatizada pelo que vi e passei em Los Chorros, me assustei. Paramos ao meio-dia para fazermos a comida, logo após este deslizamento, numa área segura, já que por toda extensão de onde passamos haviam ‘derrumbres’. Estávamos a 1.600 metros. Comemos e voltamos a pista, já informados por dois outros motoristas que também estavam onde paramos, que haveria ainda mais ‘dois’ derrumbres pela frente.
Exatamente no ‘pico’ de Sierra Madre, a coisa ficou ‘preta’. Muito frio, coisa de 5, 6 Graus. Neblina e um deslizamento que soterrou cerca de 100 metros de pista e onde uma carreta, transportando uma ‘pá-mecânica’ de esteira, atolou-se no barro, sendo necessário que a máquina descesse da carreta e empurrasse o caminhão, ‘cravado’ na lama.
Imaginem a minha situação vendo tudo isso, e, já tendo passado algo parecido em Los Chorros. Comecei a ficar preocupada.
Quando a máquina desatolou e levou o caminhão até o asfalto, logo uma Van, (novamente uma ‘van'), saiu e seguiu e ‘eu’ quase sem pensar também acelerei e saí atrás para aproveitar seu rastro, porém, esta começou a ‘patinar’, saindo de lado e eu não ia seguir seu rastro quando milagrosamente vi o centro, entre as marcas das rodas da ‘van’ onde aparecia ‘asfalto’, jogando a moto ali em cima e saindo com mais tração do imenso atoleiro, sem também forçar muito nem queimar embreagem.
Foram momentos de muita, mas, muita tensão mesmo. Os minutos parados olhando o apuro do caminhão e da máquina sendo descarregada para empurrá-lo. Depois a saída da Van quase que imediatamente ao caminhão desatolar e, ‘eu’ partindo atrás quase que mecânica e instintivamente, a 1.900 metros de altitude, com um frio, me disse Jaime de doer e nem mesmo senti devido, creio, a adrenalina que fluía em minhas veias.
Começamos a descer, ‘graças a Deus’. Mais adiante, poucos kms, outro ‘derrumbre’, sendo que este menos pior que o último. Passamos bem. Mais um pouco, outro. Este com solo seco, sem lama.
Vale ressaltar que, nas entrelinhas, ou seja, entre um ‘grande derrumbre’ e outro, haviam dezenas de outros menores, (dezenas mesmo), coisa de 10, 15 deslizamentos pequenos em um trecho de 1 Km, coisa de louco.
Chegamos a uma cidade, aí a coisa me impressionou. Passamos por um ‘derrumbre’ que atingiu boa parte da cidade e ‘soterrou completamente’ um posto de gasolina. Fiquei me imaginando ali, dormindo numa noite e isso acontece. Este foi o último grande, dali para diante, muitos outros mas nada demasiadamente significante ou que fechasse a pista como estes ‘seis brabos’, (2 na subida e 4 na descida).
Muitas curvas a frente, chegamos a Cuauhtemoc, no trevo, onde havia um posto de gasolina, em ‘local plano’, onde decidimos passar a noite.

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