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sábado, 16 de outubro de 2010

Dúvida Cruel.

Estou agora num impasse terrível. Não sei se fico por mais duas semanas aqui em Mahahual, a espera do meu pagamento para seguir com dinheiro, tranquilo, sem necessidade de estar economizando cada centavo, ou, se parto logo na segunda-feira, com calama e tranquilidade e chego, acredito na fronteira, a tempo de passar o halloween nos Estados Unidos. Não sei mesmo.
Tenho contado os dias para ir-me de uma vez. Não que o México seja um País ruim, nada disso, muito pelo contrário. Até agora, pelo menos, só tenho elogios, tirando é claro o 'funcionário kakura', (velho), da Aduana, que levou o dele, claro, e Sierra Madre, um perigo potencial a qualquer viajante, mas que tenho tido explicações de diversos 'locais', que tudo foi por conta desta última temporada de furacões que foram muito pessadas e terríveis. Até mesmo aqui em Mahahual, passou um que arrancou as cabanas da areia da praia.
Falando em temporada de furacões, deixei um comentário no Blog do Adriano, um companheiro 'motonliner' que em meados do ano que vem, vai fazer esta rota, mas pelo visto ele não 'captou bem' a minha mensagem, de alerta, uma vez que vai passar por aqui, justamente no 'pico' da temporada e como o México, (isso nem eu sabia), é um país entremeado e basicamente situado em serras e montanhas, seja no litoral do Pacífico, no Centro, onde está DF, ou, no Litoral do Caribe, ele não terá a 'alternativa' que argumentou de buscar 'rodovias e rotas' mais diretas ou seguras. Todas, sem excessão, estão em serras e com propenção a 'derrumbres', (deslizamentos), e soterramentos, isso, sem falar na questão das quedas de pontes que são uma constante também nessas épocas.
Mesmo sendo um país que conta com uma malha viária bem extensa e diversificada, a  topografia não ajuda e com isso todas as regiões estão propensas a ter desastres naturais como estes, enfim, espero que dê tudo certo para ele, "eu" pelo menos fiz a minha parte de avisá-lo, já que tenho a certeza que como eu e outros tantos, imaginamos que apenas na região do golfo o bicho pega, mas não, é em TODO O PAÏS!

Voltando, com relação ao meu 'ex' parceiro de estrada, vi que de fato a coisa é mesmo complexa para quem como ele, se aventura numa jornada dessa sem estar 100% decidido a mudar de vida.
A estrada é mesmo algo extenuante. É sim, por um lado, contagiante, empolgante. Quem nunca se imaginou um 'rider'. Andando pelas estrada mundo à fora sem rumo certo, sem destino. Sem compromissos, horários, obrigações, uma vida autônoma. Mas esta 'vida' tem seu preço. Regras e rotinas que tem de ser levadas em consideração e isso, pelo que disse Jaime quando justificou sua desistência é o que pesa.
Para ele, a obrigação, o zêlo e o cuidado com a moto que tem de ter, foi o que pesou na sua decisão de voltar a Guatemala e de lá empreender sua 'nova vida', não como motociclista e sim como mochileiro.
Querendo ou não, quando se opta por viajar de moto, esta se torna parte de você. Os mesmos cuidados que se toma com relação a sua saúde, você passa a ter que tomar também com a moto e, como ela não fala, não pode expressar o que sente por ela mesma, cabe a você ter atenção a cada detalhe, cada coisa que não esteja dentro do que se pode considerar normal.
Um vazametozinho, um barulho diferente, um estalar, tudo é motivo para se averiguar. É necessário atenção e dedicação constante e isso foi o que fez, (agora percebi isso, repassando alguns epsódios), Jaime mudar sua idéia e intenção de se tornar um viajante como eu.
Para mim, a coisa voltou ao que era antes, até para melhor, no sentido de que só, eu consigo me organizar melhor, (agora eu percebo e confirmo isso). Consigo estar mais 'antenado' as minhas regras, coisa que na semana em que passamos juntos eu não consegui.
Uma coisa simples que era atualizar o Blog, organizar minhas coisas na rede, eu comecei a deixar para trás tudo por quê, eu tinha com quem dividir e repartir em tempo real o que acontecia e com isso acabei relaxando com a NET.
Outro ponto é que eu aprendi, ou melhor, eu sempre fui só. Não me habituo mais a ter ninguém comigo. Me tonei uma 'Eremita do Século XXI', ou seja, me basta meu Note e uma conexão com a Internet. Isso para mim é fundamental.
Prefiro falar e me expressar através de palavras e textos escritos que por meio de voz. Estranho, mas é minha realidade hoje. Nada de diálogo 'in-locco', tudo na base da escrita. Estou ficando louco... será???

Vou continuar matutando aqui sobre ir ou não ir logo para os EUA. Até terça-feira, (meu limite), eu decido isso. Por enquanto vou 'levando', do jeito que der, enrolando os dias, (que estão entediantes), empurrando com a barriga e tentando de todo o meio modo ocupar meu tempo aqui na minha base invadida do Bien Raices.

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