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sábado, 18 de julho de 2009

RESERVA INDÍGENA WAIMIRI ATROARI - A VERDADE SOBRE A TRIBO E A RESERVA!

Cheguei há 10 kms da entrada da reserva, eram onze e meia da manhã. Parei num posto de gasolina, completei o tanque, pedi informações ao frentista sobre o que vinha pela frente e, assim como todos este também me alertou para os perigos de lá.
Segui mais 3 kms e novamente parei. Desta feita, numa pequena birosca e depois de pegar uma Coca-Cola, coisa que raramente eu faça, que é beber refrigerante, perguntei a Sra.que estava no caixa, qual era a extensão do trecho e esta me disse que eram 130 kms de reserva. Novamente inisti para saber dos perigos e a Sra., me disse que eu poderia ir tranquila, desde que a moto não quebrasse lá dentro... – Nossa, era tudo o que eu precisava. Foi uma injeção de “ânimo”.
Resolvi não ‘dar mole’ pro azar. Saí dali decidido a quando entrasse na reserva, manter uma velocidade de no mínimo 80 kms/h, aferido no GPS pois, assim em no máximo 1:10 h eu teria atravessado a reserva.
Nos primeiros 30 kms a estrada até que estava boa. A cada 500 mts, placas sinalizam que você está dentro da Reserva Waimiri Atroari e, que não deve parar, tocar ou fotografar nada, menos ainda os índios, se por ventura, cruzar com alguns deles.
Logo apareceu os primeiros indícios da fauna selvagem na reserva. Um casal de ‘Bugios’, atravessou a pista bem à minha frente e, lógico, respeitando os avisos nem me atrevi ou pensei em parar. Diminui a velocidade e segui.
Não demorou a estrada se transformou num imenso ‘buraco’ com pequeníssimos trechos pavimentados. Fudeu! Tive de reduzir bastante a velocidade e, agora trafegava numa média de 30 / 40kms por hora.
Alguns quilômetros cruzei com o primeiro veículo da FUNAI que periodicamente fiscaliza o trecho. O motorista da TOYOTA, não sei se índio ou branco, sinalizou com faróis me cumprimentando, o que ajudou para diminuir meu estresse e angústia, afinal, havia ‘civilização’ alidentro.
Bem no meio da reserva, cerca de 80 kms, cruzei com um índio, cerca de 40 anos, com sua prole de 4 ‘índiozinhos’, tudo em éscadinha’ sendo que ele, o Pai e, o mais velho dos garotos, - calculo uns 11 anos -, estavam com uma espingarda de caça em ‘bandoleira’ e, quando todos me avistaram as crianças ficaram fascinadas, sorrindo e eu, com o ‘cu’ que não passava uma agulha, em baixíssima velocidade, uns 15 kms, pois o trecho era caótico, acenei com a cabeça para o pai sendo respondido por ele que ensaiou um leve sorriso.
Vi então, que a ‘coisa’ não era assim tão terrível quanto pintaram.O restante do trechofoi a mesma coisa comigo seguindo em baixa velocidade por causa dos buracos até que finalmente, cheguei ao final da reserva e logo que se sai, há um posto de fiscalização fazendária do Estado de Roraima, pois, a divisa de estados entre Amazonas e Roraima está exatamente no ‘meio’ da reserva.
Passei o posto e 500 mts à frente, um Posto de Gasolina, onde, finalmente pude parar depois de estar pilotando cerca de sete horas e meia direto.
Visivelmente ‘acabado’ parei no balcão e uma Sra. me atendeu. Pedi uma água, e um maço de cigarros, - também com preço fora da tabela, R$ 5,00 o maço de HOLLYWOOD e, desabafando comentei meu alívio em ter cruzado a reserva sem quaisquer probelmas, quando esta me disse que, eu estava no LUGAR MAIS SEGURO de TODA RORAIMA.
Contrariando, tudo o que me havia sido dito e passado pelo ‘povo’ de Belém e de Manaus, a Reserva Indígena Waimiri Atroari, é um dos trechos mais seguros de estrada tanto que se, seu carro, moto ou caminhão, quebrarem ali dentro, estes podem ficar parados por semanas ali que nada é roubado ou quebrado. Se, por algum motivo o motorista se sentire cansado e precisar parar para descansar’ou dormir um pouco, ou mesmo, ‘se aliviar’, desde que não suje o local, nem depedre ou fotografe índios ou animais, tudo bem. No máximo um dos veículos da FUNAI irá interceptá-lo para saber o motivo da sua parada, já que TODA a RESERVA é MONITORADA VIA SATÉLITE, - qualquer veículo que passe ou pare em qualquer ponto é logo identificado -, e, estes lhe orientaram sobre como proceder ali dentro e ainda lhe darão sacos de lixo para que você não suje nenhum trecho dos 128 kms, exatamente.Em resumo. Mais um prova dequanto o ‘povo’ de Belém e de Manaus, são filhos-da-puta, em se tratando de turismo e turista em seus Estados.

Um comentário:

  1. Vixe! Coragem! Eu teria me borrado todo de passar no meio da reserva! KKKKK!!!!

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