Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoaa feliz, de bem com a VIDA, curtindo cada momento como se fosse o último. UM DIA EU ACERTO!
Se não pode DOAR por Pay-Pal ou BankLINE, clique no BANNER acima, FAÇA um REGISTRO e já estará colaborando com USD 0,02. Cada centavo é benvindo. Conto com Vocês!

Tradução / Tradución / Translate - Ouvir Tema da Página

♪ Músicas online grátis! Acesse: www.powermusics.com

sábado, 18 de julho de 2009

ALERTA!!! Belém TERRA DE PILANTRAS E PICARETAS!

Cheguei em Ananindeua-PA, eram mais ou menos umas quatro horas da tarde. Depois de uma pausa breve no posto de Patrulha Rodoviária, na entrada da cidade, segui para o centro de Belém em busca de um ‘caixa eletrônico’ para pegar algum dinheiro, para alguma necessidade. Por incrível que pareça todos os ‘caixas 24 horas’ às margens da rodovia estavam inoperantes e eu só fui conseguir, já no centro, direto numa agência próximo a um shopping.
Saí então para dar uma olhada na cidade para ver ser encontrava uma concessionária da DAFRA para fazer a revisão da “Guerreira”, na segunda-feira, pela manhã, já que havia ‘estourado’ os 9 mil quilômetros e para seguir tranquilo para Manaus, eu preferi fazer logo, ali mesmo em Belém a revisão, porém naquele dia eu não consegui encontrrar nenhuma concessionária, e, à noite, num hotel, à beira da ‘316, onde me hospedei, localizei através do ‘Google’ duas lojas Dafra, sendo uma ali mesmo em Ananindeua, no KM 8, e outra mais no centro de Belém a “B-11”, onde segunda-feira bem cedo, oito da manhã eu já estava, para dar entrada na moto.
Descobri que o paraense, é um povo bem hospitaleiro, apesar de haver, claro, como há em todo local, alguns ‘espertinhos’, como dois que, chegaram à DAFRA, alguns minutos após minha chegada e que na hora da disribuição das senhas para os atendimentos na mecânica, acabaram pegando o número “1” e eu o “2”, mas que no final não fez diefrença alguma para mim, já que o gerente da loja, logo depois que me apresentei, colocou uma equipe de 3 mecânicos, dentre eles o próprio chefe da oficina para fazerem a revisão da “Guerreira”, para aquele mesmo dia.
Ao contrário de que se lê em muitas páginas de relacionamento do ORKUT, até agora, - posso falar por mim -, fui bem recebida e tratada em todas as revendas e oficinas da DAFRA pelas quais passei e, Belém, a B-11, não foi excessão à regra, pois todos foram bastante solícitos, atenciosos e cuidadosos, ao extremo, chegando até, independente da revisão a fazerem um ‘chek-up’ preventivo de todas as peças e elementos da moto, lubrificando e prevenindo qualquer coisa ou problema que por ventura pudesse ou possa vir a ocorrer, haja visto que no meu caso a ‘manutenção preventiva’ é peça chave para se evitar surpresas.
Meus agradecimentos a todos os funcioonários da B-11, Belém, pelo atendimento e boa vontade no trato para comigo e minha moto.
Voltando, a “Guerreira” ficou pronta já eram quase cinco horas da tarde e com isso, fatalmente eu não saíria de Belém naquele dia e por isso, aproveitei que já estava ali no Centro e resolvi ir logo a Estação da Docas para procurar saber como seria feita a ida para Manaus, já que Belém, é o ‘ponto final’ de rodovias no País, sendo que a partir dali, para qualquer lugar que se vá, o meio de transporte passa a ser, aéreo ou hidroviário.
No portão principal do Porto, fui informado por um funcionário que navios para Manaus, só teriam no dia seguinte, terça-feira, ou dois dias depois, quarta-feira. Este mesmo funcionário me indicou uma pessoa, chamada Lindivan, que segundo ele, seria operador de passagens para esta rota e logo assim que este chegou, tive a notícia que, para embarcar a mim e a moto, o preço não saíria por menos de R$ 750,00, sendo R$ 500,00 pela moto e R$ 250,00 para mim, em ‘rede’.
Foi um balde de água fria em mim. Setecentos e Cinquenta Reais, para seguir para Manaus, era uma ‘ porrada’ que eu não esperava e, nem de longe, estava preparada para receber. Começou a bater o ‘pânico’, mas eu não podia deixar transparecer e continuei conversando com Lindivan, argumentando com ele que por este valor seria mais viável a qualquer pessoa, retornar pro Brasília e ir rodando pela Transamazônica ou, ir de avião, já que uma passagem custa não mais de R$ 350, nesse trecho.
Vendo que de fato comigo ele não ia arrumar ‘grande coisa’, o operador então disse que tentaria uma outra ‘empresa’, que teria um navio partindo no dia seguinte, o ‘Nélio Corrêa’ e, que talvez ali, com eles, ele conseguiria um preço mais acessível, mas que certamente não saíria por menos de R$ 500,00 e, - foi aí o seu “grande erro” com o ‘carioca’, filho do berço da malandragem -, que se conseguisse que eu lhe desse pelo menos R$ 10,00 para o café.
Com ‘essa’ dele, eu tive a certeza de que a coisa era ‘malandragem’ de ‘zangão’. Deixei tudo ‘amarrado’ para a terça-feira, pela manhã, bem cedo, com ele, ali mesmo no terminal de desembarque e, fui embora, desta feita, já com a certeza de que, eu gastaria, não menos de R$ 400,00 para ir para Manaus e, por conta disso, já comecei a me programar para ecnomizar cada centavo.
Voltei a BR-316, onde vi quando cheguei à Belém, vários postos de gasolina, com apoio a caminhoneiros e foi no KM 8, que acabei ficando num da Petrobras, onde também abasteci a “Guerreira”. Vale dizer que como comenta o ‘Jô Soares’ sempre que pode com relação a Belém, na cidade realmente chove, impreterívelmete, todo dia, pelo menos uma vez e nesta segunda-feira, a chuva caiu justamente no momento em que eu voltava em busca do local onde eu passaraia aquela noite.
Já com a moto estacionada e já instalada na base de troca de óleo das carretas, um local coberto e protegido e, onde também fica uma sala de TV com ar-condicionado, tudo para dar mais conforto aos viajantes,fui tomar um banho e aproveitei para lavar algumas peças de roupas que estavam sujas.
Tudo feito fui até a loja de conveniência e comprei um café e comi salgado, me deitando a seguir para me ‘recarregar’ para o dia seguinte, quando começaria minha ‘maratona’ em busca de ‘preço’ para seguir viagem, isso depois de conversar com alguns caminhoneiros, que estavam ali e mais acostumados com esta rota. Todos foram unânimes em afirmar que eu deveria seguir pelo Rio Aamazonas, já que as estradas por Brasília, estavam todas em péssimo estado, sem contar a Transamozônica, que possuem trechos em que a lama, atinge cerca de 40 cms, e no caso, minha moto por ser ‘baixa’ não conseguiria passar.
Acordei eram cinco e meia e depois de arrumar a moto segui para a localidade, conhecida como ‘Passarão’, onde os caminhoneiros me disseram ficam as transportadoras e cais de embarques das carretas e, onde eu teria a chance de embarcar a motocicleta em alguma que estivesse indo para Manaus, dando ao ‘dono’ uma quantia em torno de R$ 300,00, o que, para mim estaria dentro da minha programação inicial, sem saber o que me esperava em Belém.
Depois de rodar uns 30 kms, cheguei ao lugar, mas não consegui nenhum caminhoneiro que estivesse indo para Manaus e, numa das transportadoras que embarcam estas carretas, a ‘menina’ da expedição me informou que não haveria problema em embarcar a moto, porém, eu não poderia ir junto uma vez que a Marinha proibiu o embarque de passageiros em Balsas de Transporte, sendo que nesse caso iria apenas a moto, num valor de em média R$ 600, e eu, teria de embarcar em algum navio de passageiros nas Docas.
Foi pior a ‘emenda que o soneto’. Agora o valor já passava a ordem dos R$ 800,00 e, cada vez mais meu receio de não conseguir seguir viagem me dominava.
Voltei ao Centro de Belém, para tentar encontrar Lindivan, já que havia ficado em ‘suspenso’ um valor de R$ 500,00, mínimo para eu viajar. Logo que cheguei a estação de desembarque, uma enxurrada de ‘zangões’, logo que viram a moto cheia de bagagem começaram a me cercar e, tão tonto que fiquei que, quando tentei subir o meio-fio para parar a moto na calçada, acaei me diistraindo e deixando-a tombar, graça s Deus, sem problemas maiores já que eu estava parada e foi apenas um tombamento.
Com a ajuda de algumas pessoas que estavam ali naquele aglomerado de gente chegando, coloquei a moto de pé novamente e, nesse momento se aproximou uma vendedora de passagens me oferecendo bilhetes, foi quando eu disse a ela que não havia necessidade pois eu já estava acertada com Lindivan e que apenas o tentava localizar ali.
Insistente a vendedora, se ofereceu para tirar o bilhete, mas eu disse que iria aguardar o Lindivan, uma vez que o preço que ele havia me dado era muito bom e ‘ela’ com certeza não cobriria.
A vendedora então, indagou qual o valor e, aí, a minha ‘carioquice’ aflorou e, diante das circustâncias, vendo que o negócio ali era, fazer ‘negócios’ eu disse que Lindivan, havia feito para mim e a moto no navio daquele dia ou do dia seguinte, quarta-feira, R$ 400,00 e, ela disse que faria.
Acertou-se então a passagem para mim, na rede, o valor de R$ 180,00 e a moto, R$ 220,00, para aquele dia mesmo, e, a saída prevista para as 18:00 hs. Dei o OK e depois de pagar a passagem a vendedora me deu as coordenadas do cais de embraque, onde estaria o navio Nélio Corrêa, o mesmo que Lindivan havia falado e, que depois vim a descobrir, foi o mesmo mostrado numa matéria do Globo Repórter à cerca de 3 anos, sobre a aventura de se viajar de Belém a Manaus nestes navios.
Como eu só teria de pagar a passagem a ela e, o frete da moto no cais, fiz com que ela escrevesse no verso da passagem o valor acertado e que eu deveria pagar a pessoa chamada ‘Cristiano’ me garantindo assim, não ter nenhuma surpresa no momento em que chegasse ao cais.
Mas não foi isso que aconteceu. Depois de rodar mais uns 6 kms, até o local onde ficava o Cais Martins Pinto, no escritório, a atendene surpresa com o valor dado pela ‘agente’, disse que o valor mínimo cobrado para motocicletas era o de R$ 300,00, no trecho entre Belém e Manaus e, que o valor dado era no caso de transporte até Santarém.
Depois de muita barganha chegamos ao concenso de R$ 250,00, pelo embarque da moto e, com o valor que eu já havia pago pela passagem, R$ 180, meu “prejuízo” foi na ordem de R$ 430,00, uma economia de R$ 320,00 do preço inicialmente cobrado pro Lindivan.
Tudo acertado subi à bordo e, por não ter uma rede comigo, me instalei no passadiço do segundo andar do navio, no local destinado as malas e bagagens do pessoal que vai deitado nas redes em cima.
Sorte eu ter comigo um saco de dormir que me serviu de colchão sobre o estrado de madeira onde se colocam as malas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ajude a diuvulgar o Blog e esta Viagem. Contribuições são bem vindas:

Agora você pode DOAR pelo PAYPAL, para - dressa.gasparelli@gmail.com - É fácil e rápido! - Vale também Cartão de Débito no Pay-Pal, ele aceita as duas modalidades.

Se for Correntista do BRADESCO, Tranferência entre Contas de Titularidade Diferente, para:

Agência: 886-Mangaratiba - Conta Poupança: 1000072-6 - José Luíz da Rocha Melo

PS. Há casos em que, dependendo da forma do depósito, é necessária a colocação completa da Agência, com dígito, sendo assim a forma correta é: 0886-9

Conto com todos. Obrigada!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.