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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

De volta a Estrada... Medellín... 08:39 min Pilotando.

Com 3 horas de paradas, sendo que destas, 1 h e meia, foi forçada logo após os primeiros 30 kms, motivo: Pela primeira vez, desde a minha saída do Rio de Janeiro, em 18/02/2009, tive meu primeiro pneu furado, aliás, furado não, esvaziado, por conta de uma, pancada, em algum buraco ou pedra do trecho da estrada, que, por eu estar com o pneu descalibrado, (relaxamento meu, que deveria logo que saí da Pousada ter parado num borracheiro para calibrar), acabou furando, algo do tipo, um buraco de agulha de costurar roupas, mas o suficiente para me aporrinhar, e, idiota que eu fui, por estar num trecho de 'guerrilha', rodei mais ou menos, 1,5 kms, sentada literalmente, quase no guidão da moto, por conta, claro, imaginei que a câmara tivesse virado um queijo suiço pois não dei 'mole pro azar' de parar para achar o possível, prego, (eu fui o prego), e com isso já desmontei a porra toda, numa casa da beira da estrada, onde um rapaz parou e me levou até um borracheiro, cerca de dois quilômetros para consertar.
Se eu soubesse que não tinha 'porra nenhuma' de prego ou outra coisa enterrada, eu teria pura e simplesmente usado o reparador instântaneo, "linda" e me poupado um trabalhão, enfim...
Depois de remontada a roda no seu devido lugar, pausa para as fotos e registro da família que me ajudou, e onde eu deixei a moto, meti o pé novamente, para completar o trecho nefasto, sob, ameaças das FARCs, porém, graças a esta bendita, pré suposta guerra, toda a Rodovia está militarizada, com Blindados, tipo o "caveirão", e alguns tanques, ao longo do caminho o que querendo ou não, nos dá uma sensação maior de segurança.
Segui direto até Mutatá, onde parei para almoçar e mais uma vez, fui cercada de curiosos e alguns militares encantados com a moto e a minha viagem.
Uma menininha linda, chamada Turga, logo se chegou, e, acabou dividindo comigo meu almoço, que diga-se de passagem foi maravilhoso: Arroz, com Pollo, (frango), uma fatia de abacate, batatas fritas em rodelas, com casca, um escândalo, salada de cebola e tomates, frescos e banana frita, com melado, (há uma técnica aí, pois, eles cortam uma banana na metade, fritas as metades todas, depois, conforme vai tirando da frigideira, usa uma espécie de 'socaralho' para amassá-las), o resultado é um bife de banana levemente caramelada... é babado.
Voltei a estrada e segui meu rumo, agora, subindo em direção a Medellín, que está encravada a 2.100 metros de altitude.
Confirmei agora que, de fato motores carburados não se dão bem em grandes altitudes, pois quando passa dos 600 /800 mts, acima do nível do mar, começa o festival de engasgos, isso se dá a baixa qualidade da mistura ar/combustível, mas como isso tem acontecido comigo, somente em trechos perigosos aqui da Colômbia, eu não paro para regular e com isso, nunca consigo acabar com esta merda, enfim...
Apesar de 60% da estrada estar em boas condições, os 40% que não estão são os responsáveis pelo martírio. Não bastasse a falta de asfalto e buracos, há ainda os 'pedregulhos', muitos pontiagudos, e, que até se prendem aos sulcos dos pneu, e, como eu já estava escaldada como início da viagem, 'meu cu' não passava uma agulha nesses pedaços.
A grande cena, foi logo depois da cidade de Cañagorda, (lê-se Canhagorda), foi uma cobra enorme, preta e branca, da cabeça a metade, depois disso toda preta, com mais ou menos uns 4 metros de comprimento, no acostamento do lado esquerdo, onde eu, tive de ir por conta dos buracos e acabei me assustando um pouco, além de maravilhar-me, ao ver aquele monstro de repente erguer-se, cerca de um metro e meio de altura, vira-se para a mata, (por sorte, porque se fosse para meu lado, fatalmente ela se jogaria no meu colo ou em cima do tanque), subir o 'bota-fora' da estrada e escalar o barranco. FOI SHOW!
Parei quatro e meia da tarde novamente, já bem próximo a Medellín, cerca de 140 kms, para lanchar e comer um churrasco de ovejas, (ovelha), a um custo que me surpreendeu de 8 Reias, um pedaço de mais ou menos, meio-quilo de carne supermacia, assada ao ponto, uma salada de repolho com cebolas, tomates, salsinha e maionese, batata, tipo calabresa, cozida com casca, e banana. Comprei também um pacote de barras carameladas de tamarindo, ou melhor, tipo uma bananada, sendo que de tamarindo e outro do fruto puro, como se fosse um puxa-puxa.
Parei no caminho para registrar a altitude que marcava no GPS e também para fazer umas imagens da região que é belíssima, com alguns 'urais' e numa delas a estrada abaixo, por onde eu estava seguindo que se dá uma nocão da altitude.
Cheguei a Medellín, já era noite. O visual da cidade iluminada impressiona, pena a câmera não ter recursos para registrar, mas mesmo assim, eu teimosa que sou mandei ver.
Perdida, só com a localização do Hostal onde eu já havia ligado e marcado, pedi a uns patrulheiros que ligasse e procurassem se informar para me explicar como chegar. mesmo com esta força, só fui encontrar o bendito 'Hostal Palm Tree', já eram quase sete e meia da noite, e, mais um susto, não havia 'parqueadero' para a moto, (estacionamento), mas eles contactaram outro, o Hostal Medellín, este sim com estrutura para guardar a Guerreira, onde também já haviam hospedados um Suíco, Adrian, numa KTM 600cc, e, Oliver, Inglês, numa BMW 1150, vindo cada um de seu País, se encontrando e unindo-se no caminho, também fazendo a mesma rota que eu atualmente, ou seja, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.
De resto, entre "mortos e feridos", todos se salvaram. Graças a Deus esta primeira etapa foi concluída com êxito, e, devido as maravilhas de Medellín, resonvi ficar aqui até quarta-feira, para dar umas voltas e conhecer mais a cidade que de fato faz jus ao dito de que é a mais linda da Colômbia. Mesmo a noite, eu pude confirmar, vamos ver amanhã de manhã.

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