Excelência também na moto!

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Até então, eu tenho falado e dito muitas coisas a respeito da Kansas, mas, tudo, baseado apenas no seu desempenho e resistência de, até aqui, não ter dado nenhum problema, nenhuma pane, enfim, mas, a partir de hoje, a coisa muda de figura.

Com a chegada do Manual de Serviços, que me foi mui gentil e cordialmente cedido, pela Dafra-Amazônia, através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor, (SAC), num prazo, 'escandalosamente' curto, (72 horas), hoje, eu fui até um mecânico, aqui no Ecuador, que me foi apresentado pelo Ricardo Rocco Paz , da, Andes Moto Expeditions / AEMoto Asociacion Ecuatoriana de Motociclistas / Comission of Enduro - Rally, Ecuadorian Motorcycle Federation F.E.M., (www.aemoto.com - www.motorocco.blogspot.com ), Quito - Ecuador, de nome David, um jovem de vinte e poucos anos, filho de um também motociclista e apaixonado mor motos, enfim, uma 'fera', que também é o mecânico da Escuela de Motos, de propriedade do Ricardo, enfim, pus literalmente, com ele, a mão na graxa e, para minha surpresa, depois de tudo desmontado, a constatação de que nada, havia para ser feito ou mechido, senão, a limpeza do carburador e substituição da Vela de Ignição, já que desde Trancoso, BA, eu vinha rodando e trocando pela DP8EA-9, original da FAN, quando a da Kansas é D8EA, e que eu achava ser uma porcaria, pois, por ser uma vela mais fria, para o nível do mar, claro que não renderia o mesmo que uma mais quente, enfim...

Depois de aberta a tampa do comando de válvulas, e feita a aferição, a surpresa: - Depois de rodar, 20 mil kms, nas mais diversas situações, estradas e extremos, as folgas estavam exatamente as mesmas de fábrica, ou seja, 0,08 / 0,09, cada.

No carburador, o giglê, creio tenha sido substituído pelo antigo proprietário e era o 109, quando o original é 105, que foi trocado, mas o 'certo' mesmo se eu fosse ficar em Quito, seria colocar um 95, que passa menos combustível, evitando assim o problema de enriquecimento da mistura, que nessa altitude tem de ser, pouco ar e pouco combustível, senão origina queima excessiva e por ventura enegrecimento da vela bem como engasgos.

Pastilhas de freio, disco e fluído, 'zero-bala' ainda. Oléo das bengalas, ainda bons, mas dentro de uns 4 / 5 meses terei de trocar pois completa 2 anos, tempo limite. O recomendável é trocar a cada 1 ano.

Suspensão, transmissão e freio traseiro, 'zero bala', bem como o filtro de ar, que é ainda o original de fábrica.

Parte elétrica toda inspecionada e 'zerada', enfim... - Agora mais do que nunca afirmo que, os 'pela-sacos', habituées, da Comunidade Kansas 150cc, do ORKUT, são uns MERDAS, Cupins de Aço, FODIDOS, que vendem o almoço pra pagar as infinitas prestações da moto que compraram, sem ao menos ter idéia do que compraram ou teem em mãos.

Claro que a Kansas 150, é uma moto pequena e por isso, óbvio, frágil, sob determinados aspectos e condições de uso, mas, se seu proprietário tiver consciência disso e respeitar seus limites e recomendações terá por um bom tempo, senão a vida toda, uma MOTOCICLETA DE EXCELENTE QUALIDADE. Eu digo, afirmo e assino embaixo de cada palavra, uma vez que não faço 'passeios' como os 'pela-sacos' e sim viagens, e a minha Kansas, já me levou por todo o Brasil e 4 Países, sem nenhum problema, a não ser de ter de parar a cada 400/500 kms para reabastecer e pagar. Sorte que por aqui o preço do combustível, é brincadeira...