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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Finalmente estou em CASA!

Bom, finalmente acabou minha estada no Brasil. Não que tenha sido de todo ruim, nada disso, mas num balanço entre ‘perdas e ganhos’, foram mais perdas que vantagens propriamente ditas, salvo apenas eu ter conhecido e me tornado irmão, amigo e companheiro de Pedro Pereira, uma pessoa que é impossível se listar todas as suas qualidades.
O Brasil não tem mais jeito. Aquele País acabou. Cada dia mais eu me surpreendia com a índole das pessoas, com os governantes, com a política, com a vida em si. Tudo ali é um absurdo. Não tenho mais estrutura para encarar isso não, por isso agora eu afirmo categoricamente que para mim o Brasil acabou. Nem mesmo de visita quero voltar a por meus pés. Quando quiser e sentir falta de praias, vou para Cartagena, Cancún, Mahahual, Play Hermosa, enfim, não será por isso que voltarei a pôr meus pés naquele País.
Voltando, cheguei de volta na quarta-feira, passada, dia 7, cheio de expectativas de como eu iria encontrar minhas coisas depois de 10 meses fora, (uma gestação de cavalo).
Minha idéia inicial era a de desembarcar em Atlanta, apesar de que meu vôo era para Orlando, mas como Atlanta é bem próximo de Milton, onde estou, pretendia desembarcar ali, procurar uma moto barata, comprar e seguir os 500 kms até Milton pilotando mas, apesar de Atlanta ser uma conexão onde obrigatoriamente sua bagagem é desembarcada e depois reembarcada para o destino, (isto só acontece em dois aeroportos americanos: Memphis e Atlanta), eu não pude desembarcar tendo que cumprir o trecho todo até Orlando, que fica distante de Milton, 600 milhas, para depois de lá pegar outro vôo até Pensacola, e um táxi até Milton, 23 milhas distante.
Feita esta maratona toda, cheguei finalmente em Cedar Pines. Desnecessário dizer a festa e a alegria, além da surpresa de todos em me ver de volta. Fiquei sabendo depois que já estavam achando que eu não retornaria mais.
Peguei as chaves da moto e do motorhome e lá fui a caminho de onde estavam estacionados os dois.
Dei uma checada geral, estava tudo em ordem, fui onde estava a Guerreira e, tadinha, estava em petição de miséria. Toda suja, ferrugem por todo lado, abandonada, tristinha, enfim, me preparei para o que viria pela frente.

Na quinta-feira, levantei cedo, como sempre e Larry chegou logo em seguida para começarmos a mexer no motor.
Depois de comprar uma bateria nova, 90 Dólares, este não ligou e o Starter da Ignição, parou de funcionar. Larry pegou um novo, substitui-o, mas como já era fim de tarde deixamos para voltar a mexer na sexta-feira e logo pela manhã, depois de muita insistência e trabalho o motor funcionou sendo então possível estacionar no local definitivo.
Depois de desligar o motor, tentamos novamente ligar mas a bateria nova estava arriada, sinal de que o alternador não estava carregando, menos mal, deve ser zinabre ou mesmo as escovas já gastas, mas isso eu verei mais para frente já que pelos meus planos até fevereiro eu não me movo daqui para lugar nenhum.

Sábado de manhã, despertei e já preocupado em fazer a Guerreira andar pois estava sem comida, meu fogareiro à gasolina não estava pegando pressão quando bombeava, talvez pelo longo tempo parado, sem uso, então, tinha de fazer a moto ligar.
Pensei e comparei com o MH. Se para fazê-lo ligar foi todo aquele trabalhão, imagina a ‘Guerreira’ depois de todo este tempo largada... ia sofrer.
Tirei as tampas laterais, pedi ao Larry o carregador de baterias e pluguei, a gasolina eu havia secado  toda do tanque na véspera remanejando ela para o tanque do  MH e, aproveitado para injetar pela mangueira, uma boa quantidade de WD-40 no carburador para limpar e desemgripar a bóia, giglês, etc, bem como esvaziado o reservatório do carburador.
Enquanto carregava a bateria, tirei a vela, que estava na moto desde o ano passado e que eu havia trocado na Colômbia, peguei uma nova e coloquei, tirei o filtro de ar, que estava nela, uma gambiarra feita na Guatemala, com um filtro de uma outra marca, já que o da Kansas é próprio e como eu trouxe dois filtros novos do Brasil, aproveitei para trocá-lo. Dei uma olhada geral e ‘por cima’ da parte elétrica, dos rel6es, CDI, tudo aparentemente estava OK, então fui olhar o nível da carga que já havia na bateria e nada... o ponteiro nem mexeu, ou seja, a bateria secou!

Fui no posto de gasolina, quase aqui defronte, comprei dois galões de gasolina nova, voltei e coloquei no tanque. Era a hora da verdade.
Com o carregador plugado na bateria, jogando 20 ampéres para ela, eu arrisquei o primeiro ‘belisco’ no start... O motor de arranque rodou, rodou e ela não pegou. Peguei meu ‘martelinho’, dei duas batidinhas na base do carburador para descolar a bóia se fosse este o caso e voltei a ‘beliscar’ o start... mais uma vez o motor girou mas não fez pegar. Mais duas tentativas e..., na quinta BELEZA, a “Guerreira” ressuscitou! Roncou bonita, gostosa, como só ela sabe fazer.
Deixei o motor ligado por cerca de meia hora para ver se carregava a bateria mas esta definitivamente foi pro saco. Subi nela e fui dar uma volta para ver como estava. Nem mesmo engraxei a corrente ou calibrei os pneus, fui assim mesmo até o Walmart mais ou menos, 12 milhas, voltei e a “menina” estava linda. Foi aí que tive a certeza de que quem faz a moto é seu dono.
Canso de ler relatos nas comunidades na Internet de pela-sacos e zé-roelas que deixam a moto para uma semana, um mês e quando vão pegar precisam de levar para um mecânico ou para a autorizada já que não conseguem fazê-la funcionar.
Partem então para a ‘rede’ falando mal da marca, dos componentes de tudo, quando na verdade é incompetência deles próprios, de falta de conhecimento e de lógica pois, quando se trata de motor, existe toda uma linha de procedimentos para se fazer, como acima eu descrevi.

Mais esta etapa concluída, aí foi a hora de pensar em mim. Precisava urgente comprar comida, utensílios, etc... Como já era tarde, fui na conveniência do posto mesmo, comprei uns ‘básicos’ e na volta encontrando Carol pedi  a ela que quando fosse ao Walmart me avisasse para eu ir junto que precisava comprar dentre outras coisas um Microondas, pois aqui é muito mais útil que fogão já que tudo é industrializado e feito para este tipo de aparelho.
Ontem, pela manhã me levantei na expectativa de Carol me chamar mas, somente à tardinha ela veio até meu MH para me dizer que ela não havia ido ao mercado mas que sua companheira foi e trouxe para mim um Microondas de presente que eu fosse até seu trailler para buscar.

Cara, este povo aqui é demais. São muito solidários, amigos e, como eu sempre digo, totalmente às avessas do que dizem e acham no Brasil, uma vez que eles não tem nada de prepotentes , de arrogantes, muito pelo contrário. São extremamente gentis, atenciosos, amigos, porém, não são como os brasileiros que vivem com um sorriso estampado na cara, rindo até da própria merda que vivem, não são invasivos, vivem cada um a sua vida, não batem na porta uns dos outros para ficar falando da vida alheia, nada disso, mas sabem ser  amigos com cerimônia e respeito a individualidade de cada um.
Bem, é isso por enquanto. Hoje, está chuvoso, uma garoa fraca, bom para escrever, ler, ficar deitado vendo televisão, já que a temperatura está na casa de oito graus.
Um beijo no coração de todos. Fiquem  com DEUS e Roda pra Frente!

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