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domingo, 14 de junho de 2009

João Pessoa-PB x Martins-RN x Fortaleza-CE

Finalmente consegui sair da Paraíba. - Sexta-feira, dia 5, coloquei-me na estrada novamente, desta feita, rumo à cidade de Martins, no Rio Grande do Norte, onde aconteceria um encontro motociclísrtico, intitulado, 5º SerrAção Moto Fest, e, depois de eu ter mantido contato com a organização do evento, garantindo pelo menos uma colocação, na área de camping, “meti o pé” e rumei para lá.
Chovia um pouco quando eu deixei o Hotel, mas ao chegar no Trevo da BR-101, com a BR-230, a chuva já tinha passado e o sol já começava a dar seus primeiros sinais e assim foi por quase todo o percurso.
Parei algumas vezes para esticar as pernas e tomar meu café básico e, a princípio, eu não esperava chegar a Martins naquele dia, mas, a viagem rendeu bem e ainda eram meio-dia e eu já estava no Trevo do Município de Junco do Seridó, onde eu deveria pegar a rodovia local com destino a Martins.
Vale ressaltar que todas as rodovias pelas quais passei, estão em excelentes condições de tráfego, salvo apenas, umas poucas vicinais no trecho que mesmo assim, não se tornam nenhum empecilho ou dor de cabeça, isso, até a ciddae de Patu, quase divisa com a Paraíba, já que por este caminho, saímos e voltamos ao Rio Grande do Norte, 2 vezes.
O problema maior em Patu, não é a estradinha de terra, que reduz seu tempo de viagem em mais de 2 horas, um atalho muito bom, apesar de ser de barro, mas sim, conforme fui alertada logo que aprei no Posto de Gasolina para reabastecer, os assaltos que acontecem ali.
Dando uma de durona, não demosntrei nenhum receio, mas no fundo, fiquei apavorada, até mesmo porque, já tinha passado um sufoco terrível entre Caicó e Piranhas, onde peguei um verdadeiro dilúvio, por 12 kms. Era tanta chuva, que eu já vinha ‘monitorando’ a tempestade há muito tempo, rezando sempre que olhava para a tela do GPS, que a seta não indicasse aquele rumo, mas, infelizmente eu caí direto dentro dela e, com isso, passei o meu maior sufoco até o momento em relação a pilotagem. Minha sorte, e primeiramente agradeço a Deus, toda a proteção, é minha experiência em pilotar na chuva e depois a força da motocicleta que encarou a tempestade de forma excepcional. Parase ter noção do que foi esta chuva, quem viu o filme ‘TWISTER’ lembra das tempestades que eram avistadas pelos grupos de metereologistas que seguiam de encontro a eleas. Foi exatamente uma dessas que enfrentei, a única diferença é que não havia nenhum furacão, mas o volume de chuva foi espantoso. Era tanta água, que mesmo eu estando com a jaqueta de couro, por sob a roupa de chuva, ainda assim infiltrava água. Uma coisa de louco.
Voltando, depois do aviso dado pelo ‘morador’ de Patu com relação a estradinha, saí do posto e, para não dar mole pro azar, deis umas voltas por algumas ruas da cidadezinha, que diga-se de passagem é uma cidade de ‘primeira’, ou seja, quando se passa a segunda marcha na moto, você já atravessou ela, e, depois rumei para a fatídica estrada de terra, me entregando nas mãos de Deus e virando a mão no acelerador.
Abri o ‘gás’. Atravessei os 14 kms de barro, a uma média de 80kms/h e, com isso, - fui descobrir em Martins no dia seguinte -, meu notebook foi para o espaço, além de, no buraco que eu acho, foi o causador da quebra do LCD, perder ainda, meu par de chinelos que estava preso no extensor, sobre os pneus para areia que levo e a ‘ponteira’ da manete do punho esquerdo.
Cheguei a Martins a noite já havia caído. Eram cerca de 18:30 h, uma vez que aqui no Norte/Nordeste, o sol se põe por volta das 17 hr e, quando se é já 18:30, a noite já é completa.
Foi uma surpresa para Jodi, uma das organizadoras do evento e com a qual eu havia mantido contato sobre minha ida, porém, estava tudo programado para manhã do dia seguinte, sábado, dia 6, mas devido ao rendimento da moto e qualiddade das estradas, acabei me adiantando.
Depois dos cumprimentos e apresentações, o locutor do evento anunciou minha chegada na cidade e a partir de então não faltaram pessoas curiosas e a fim de perpetuarem o momento, fotografando não só a moto como eu mesma. Me senti uma celebridade.

Todos ficavam espantados, primeiramente, pela minha ousadia em me propôr a fazer uma viagem dessa e depois, pela motocicleta, que é de baixa cilindrada e, que até agora, tem correspondido e, superado, todas as expectaticvas.

Terminadas as fotos, Jodi, (a terceira depois de mim), pediu a um rapaz que me conduzzisse até o ginásio onde estava designada a área de camping, para os participantes do evento e, seguindo sua moto, lá fui eu para finalmente poder dar uma relaxada e descansada da viagem. Logo que entrei no ginásio, conheci o Bode, membro dos Shadows Maníacos que já foi me recepcionando com uma foto, e logo depois me deu uma força para descarregar a moto e armar minha barraca.


Sábado – DIA 06/06

Depois de descansar a noite e, de ver o espetáculo, de ter todo o ginásio impregnado e coberto de serração, nas primeiras horas da manhã, - Martins, mal comparando e como Petrópolis, no Rio de Janeiro, cidade serrana -, fui, depois de tomar um bom café com bolo, comprado numa lachonete perto, ligar o notebook, para descarregar as fotos da viagem e.... “SURPRESA!!!” a tela de LCD havia sido destruída com algum impacto. Presumi que tenha sido no ‘tal’ buraco da estrada de terra em Patu/RN. Frustração completa.


Eu olhava para a tela do Note, trincada, toda preta com apenas ‘três dedos’ de imagem no canto superior esquerdo e não acreditava.
Passada a decepção e, já conformada com meu prejuízo, ‘chutei o balde’ e fui para a praça, do evento onde numa escola próxima estava sendo servido o café da manhã, 0800. Chegamos eu e ‘Bode’ edepois de nos servirmos começamos a interagir com o pessoal, e eu, logo que terminei, pedi licensa e sai a procura de alguma loja de informática na, ‘esperança’, tola, de achar um LCD,em sucata que pudesse me salvar. Bobagem!
Nesse inteirim, chegou o restante do pessoal do grupo do Bode bem como os integrantes do Tartarugas Moto Club/RN e, o ginásio que até então, só estava ocupado por eu, Bode e mais 2 motociclistas de Mossoró-RN, logo ficou repleto de gente e motocicletas e, todos se confraternizando num só objetivo. Sua paixão pelas motocicletas e motociclismo.


Onze horas da manhã, teve o passeio pela cidade de Martins e, no final, hora do almoço, servido a todos no Mirante do Canto, um lugar fantástico e que eu mesma me emocionei com a paisagem lá de cima, que de onde, a noite, é possível se ver 21 cidades Muito show!


O restante do dia foi normal e, muitos dos que estavam acampados no ginásio, depois do almoço, foram para um local onde há um restaurante, tipo fazenda, onde há peixes e verdras que saum retirados na hora para serem servidos.
De surpresa, levaram para mim um prato, com feijão, arroz branco com coentro e um peixe frito, (pacu), que claro eu matei na hora, muito agradecida pela lembrança de todos com relação a mim.


A noitinha, fui até a praça, para dar um ‘close’ básico e voltei pra descansar, pois havia a previsão de eu sair juntamente com todos no domingo, logo pela manhãzinha após o café.

Domingo – DIA 07/06

Acordamos todos bem cedo. Não eram ainda seis horas e o movimento já havia começado no ginásio, com todos desmontando suas barracas ou redes, e arrumando suas motocicletas para a viagem de volta. Eu finalmente me decidi a também descer a Serra e rapidamente desfiz tudo e arrumei a ‘guerreira’ pra dar continuidade ao meu percurso.

Resolvi seguir direto para Fortaleza, ao invés de voltar para Natal, já que a rota que programei no GPS, me levaria à cidade de Mossoró, extamente n o meio do caminho entre Natal e Fortaleza, na BR-101, voltar para Natal, seria besteira pois, se fizesse isso, teria de retornar tudo novamente quando fosse seguir viagem, apenas pelo prazer de ver e conhecer a capital.
Graças ao GPS, não cometi a bobagem de voltar pela mesma ‘nefasta’ estrada de terra em Patu. Sai do rumo pois, havia uma bifurcação na estrada e como esta é uma vicinal, naum é mapeada e se não fosse a seta do aparelho eu teria retornado a mesma estrada que me fez danificar meu notebook.
Em Mossoró, novamente o GPS me foi super útil pois, é complicado se achar haja visto que as ruas são todas muito parecidas e não há placas sinalizando o caminho para a BR. Foi uma sucessão de indas e vindas até eu retomar meu trajeto.


A viagem pela BR-101, é tranquila até a Divisa entre os estados do RN / CE. Exatamente na placa que anuncia a divisa, começa o martírio dos motoristas. São cerca de 40 quilômetros, até Canoa Quebrada, de buracos e crateras. Um maior que o outro o que torna o trânsito ‘impraticável’, (fica aqui o registro para que as autoridades vejam o estado em que se encontra este trecho e que se deixe de lado a ‘politicagem’ e que façam urgentemente o recapeamento e recuperação da via), mesmo para ‘eu’ que estou de moto e tive de transitar a uma velocidade média de 20 kms/h.
Tão desgastada e cansada que fiquei que, parei no Posto da Patrulha Rodoviária, entre Canoa Quebrada e Aracati para dar uma descansada e repor minhas energias e, aproveitar para me informar de um lugar para passar a noite.
Fui informada pelo Patrulheiro Lopes, que 3 kms à frente já veria o Trevo de acesso a cidade de Aracati e ali eu poderia enfim parar e passar a noite em algum hotelzinho e foi o que eu fiz. Encontrei bem no centro a Pousada Girassol, um lugar aprazível e bem em conta para quem está viajando como eu e depois de me registrar, pedi um lanche, tomei um banho e cai na cama depois de me alimentar, só acordando na manhã de segunda-feira, cinco e meia, quando comecei novamente a arrumar a moto para seguir pra fortaleza, já que faltavam apenas, cerca de 140 kms.
Segunda-Feira – DIA 08/06

Fui orientada pelo pessoal da pousada a esquecer a BR-101 e traçar uma nova rota pela CE-040, que de fato é uma excelente opção e te ‘joga’ no Centro de Fortaleza. Cheguei rápido a cidade de Cascavel, pouco antes de Beberibe e almoçei. Aproveitei para ligar para minha amiga Paula, uma travesti conhecida das salas de chat do UOL e peguei o endereço dela para seguir até sua casa onde estou desde então.


Logo que contei a ela o ocorrido com meu notebook a ‘beesha’ que chegou da Itália no meado do mês passado, me deu seu outro notebook, um Acer Aspire 3000, também com tela de 15,4 polegadas mas, depois do ocorrido, não quero mais arriscar e preferi comprar outro, menor, uma ASUS Eeep PC Series, de 7,5 polegadas, pouco menor que um caderno universitário, que pesa apenas 600 gr, tem processador Intel 900mhz, SSD 4 gb, 1Gb de Ram e autonomia na bateria de 3 / 4 horas de uso contínuo.

Saímos na quinta-feira, feriado para dar um passeio pela orla, ocasião em que fiz várias fotos e que já estão disponíveis no meu Orkut em http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=4279326557935101581&aid=1244493126 quem quiser ver e acessar fique à vontade.

Eu vou ficando por aqui. Já escrevi demais para o meu tamanho. - Acredito seguir viagem para Sobral-CE na próxima sexta-feira e tão logo chegue por lá mais uma vez atualizarei o blog.
Um beijão em todos e fiquem com Deus.

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